La Doña escrita por Débora Silva


Capítulo 36
#LaDoña - Capítulo 35


Notas iniciais do capítulo

Reta final ♥



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− Ele está de volta! Ele voltou.

Cristina sentiu dor nas costas no mesmo momento e a agarrou mais sem saber o que fazer.

− Ele quem, minha filha?

Flor se soltou dela desesperada.

− Diego, o pai da minha filha!

E tudo ficou escuro naquele segundo para Cristina que desmaiou nos braços de Acácia no mesmo momento em que Frederico subia as escadas com Nico e ele correu até Cristina quase que desesperado e Flor correu para Nico e o agarrou chorando e Frederico levou Cristina para dentro.

− O que foi meu amor? – Nico perguntou a vendo tremer.

Flor chorou por alguns minutos ali grudada no corpo dele e depois o olhou nos olhos secando as lágrimas para poder vê-lo melhor.

− Ele está de volta! – soluçou com os olhos inchados.

Nico sentiu o corpo ferver.

− Quem? O cara que... – ele nem conseguiu terminar de falar e passou as mãos no cabelo ficando vermelho de ódio.

Flor tocou o rosto dele.

− O nome dele é Diego... – falou sentindo nojo e Nico arregalou os olhos.

− Aquele filho da puta! – gritou. – Onde ele está? – sentiu o ódio preencher suas veias.

− Você o conhece? Eu só o vi uma vez na fazenda de madrinha em uma fez e eu me escondi... – apertava as mãos. – Ele me estuprou com mais três amigos dele, mas eu não contei a madrinha tudo da historia eu nem a conhecia só disse que não sabia quem ele era... – passou a mão no rosto.

− Eu vou matar esse desgraçado com minhas próprias mãos! – caminhou de um lado a outro e ela o segurou. – Me conta isso direito que depois que me disser tudo ele vai morrer!

− Nico, por favor, não faça nada ele é perigoso um maldito! – ele tocou o rosto dela.

− Me conta e eu decido se ele é perigoso ou não! – foi firme e ela suspirou e começou a contar.

− Eu tinha acabado de chegar e procurava o meu pai e ele foi a primeira pessoa que eu encontrei e ele prometeu me ajudar, mas eu fui burra em confiar e quando me dei conta já estava arruinada... – sentiu dor só de lembrar. – Ele me usou junto aos amigos dele e ele é o pai de minha filha... – abaixou o olhar sentindo que o julgamento pesaria sobre seus ombros.

Frederico apareceu ali naquele momento e disse.

− Quem é o pai da minha neta? – estava com os olhos frios.

− Papai...

− É aquele maldito! – Nico tomou a frente. – Eu vou caçar ele agora e vou matá-lo. – e sem mais ele saiu dali descendo as escadas e Flor avançou para ir atrás dele, mas Frederico a segurou.

− Vá ver Cristina, ela quer falar com você! – ela assentiu, pois a forma como ele falou sabia que não iria mandar duas vezes e ela entrou.

Frederico correu até Nico que o esperava sabia que ele viria e os dois apenas se olharam.

− Por onde vamos começar? – Frederico pegou sua arma da cintura e checou suas balas.

− Vamos falar com alguns homens primeiro. – e eles caminharam para falar com alguns homens.

Nico sabia que iria mostrar seu pior lado a Frederico e que isso o faria repensar seu noivado com Flor, mas ele não iria titubear em meter uma bala na cabeça de Diego ou coisa pior...

[...]

Flor entrou em casa e Cristina a agarrou beijando seus cabelos agarrando e sentindo o mesmo que ela Acácia estava ali ao lado sem saber o que fazer ou dizer ela tinha uma irmã que era filha de Flor.

− Eles vão caçá-los! – ela falou com medo.

− Porque não me disse? Por quê? – a olhou.

− Eu tive medo, madrinha, eu tive muito medo! – a agarrou chorando novamente. – Eles foram atrás dele...

− Não se preocupe eles sabem o que fazem e a gente vai trancar tudo e esperar por eles! – aparentava calma, mas estava com os nervos a flor da pele ainda mais sabendo que ele viria atrás dela.

As meninas começaram a fechar a casa e Cristina foi até a cozinha e entrou na dispensa pecando cindo de suas melhores armas e levou para sala levando para pontos estratégicos e colocou uma faca em sua bota sabia que Diego viria e que Nico e Frederico tinham um plano e foi pensando nisso que ela se apegou e trancou toda a casa.

[...]

NOITE...

A noite chegou tão rápido que Cristina sentiu o corpo arrepiar estava tudo tão escuro que nem a lua apareceu para agraciar e ela sabia que o confronto com Diego estava ali na sua porta e ela não se amedrontou sabia que sua paz só chegaria quando ele de fato estivesse morto de verdade só assim ele não faria mal a mais ninguém a quem ela amava. Avisou o pai para que não saísse de casa, mas Severiano era teimoso e estava por perto.

Acácia pela primeira vez apoiou a mãe e a Flor, ficou todo tempo junto a ela e até nos momentos de choro de Flor ela até arriscou um abraço que foi totalmente correspondido por Flor agora tinham um laço de sangue que as uniam e queria começar a fazer a diferença naquela família estava cansada de sofrer e amargar a vida de todos ao seu redor queria ser mais que aquilo e seria. Cristina estava na escuridão de sua sala olhando pela janela quando seu celular tocou a assustando.

Cristina levou a mão ao peito e olhou o numero e atendeu de imediato, suspirou e apenas ouviu a voz do outro lado da linha e tentou olhar ao redor, mas nada conseguia ver já que sua casa e a fazenda estavam no escuro, ouviu tudo que era dito a ela e desligou. No segundo seguinte ela viu seu estábulo levantar fumaça e ela sabia que tinha que sair e ela caminhou para a porta com cuido e a abriu saindo e logo trancando atrás de si não queria que suas filhas corressem perigo e apenas se preocupou com o bebê de sua barriga e caminhou tomando ar e sentindo a noite fria em seu rosto.

Foi para a escada e começou a descer vendo alguns poucos empregados correr para controlar o fogo desesperado e ela continuou a andar e foi até o jardim e parou frente as lindas roseiras brancas que ali tinha e ao pegar em uma furou o dedo, olhou o dedo escorrer o sangue e ela levou aos lábios no mesmo momento em que sentiu-se observada e ela levantou a cabeça e esperou a voz soar.

− Me esperando amor? – a voz saiu cheia de desdém.

− Sim! – ela sorriu e se virou para ele que admirou todo o corpo dela tinha loucura por ela.

− Um bastardo que não vai chegar a nascer! – falou logo e se aproximou mostrando a arma para ela.

Cristina sorriu e o encarou.

− Hoje é um belo dia para se morrer meu amor! – falou com sarcasmo e naquele momento tiros foram ouvidos para todos os lados.


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