La Doña escrita por Débora Silva


Capítulo 33
#LaDoña - capítulo 32


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura ♥



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− Frederico... – ela falou rindo ao mesmo tempo que chorava.

Ele a olhou com a boca cheia daquele gel horroroso e Ângelo só gargalhava do amigo e quando conseguiu deu papel para que ele limpasse sua boca e os três riram deixando aquele momento ainda mais perfeito para eles que eram sim pais de primeira viagem. Quando saíram do consultório Frederico ria feito um bobo era tão bom saber que a mulher que ele mais amava estava esperando um filho dele que era quase impossível de se controlar e ele a puxou para ele colando seus corpos e suas testas uma na outra.

− Você esta me dando o melhor presente de minha vida, você e nossas filhas são tudo que eu tenho e agora nosso herdeiro esta aqui. – tocou a barriga dela. – A continuação de nosso amor está aqui! – ela sorriu abraçando ele pelo pescoço e deu um monte de selinho em seus lábios.

− Eu revivi naquele dia em que você me fez mulher, eu nunca tinha estado nos braços de um homem e você me mostrou me provou que eu podia ser feliz com um homem novamente e você foi o escolhido por meus olhos e por meu coração, você, as meninas e agora nosso bebê assim como meu pai são tudo que eu tenho e amo! – ela sorriu e ele a tomou para si em um beijo tão delicioso que ela ficou na ponta dos pés sorvendo daquele amor que para ela era o mais puro e perfeito de se viver.

− Eu te amo!

− Eu te amo muito mais! – beijo mais os lábios dela e eles foram para o carro, mas antes de entrar ouviram a voz de Fábia. – O que quer?

Cristina também a encarou.

− Sabia que essa mulher mandou me matar? – apontou para Cristina que riu dela.

− Fábia, nos deixe em paz! – suspirou cansado dela. – Volta de onde veio e nos deixe em paz, minha filha não te quer por perto e ninguém de minha família. – abriu a porta para Cristina entrar no carro.

− No dia que eu sai da sua casa eu recebi uma chuva de tiros e tive que caminhar do meio da estrada ate aqui a cidade! – olhava para ele que já tinha fechado a porta do carro. – Você não sabe com quem está vivendo.

Frederico se aproximou dela e a olhou bem dentro dos olhos.

− Ela pode ser ainda pior! – afirmou e ela arregalou os olhos. – Se de por satisfeita que esta viva porque ela não costuma errar o tiro! – e naquele momento ele mostrou o peito que tinha a cicatriz do tiro. – amostra grátis dela! – ele sorriu e piscou indo para o carro deixando Fábia horrorizada com ele.

Frederico ligou o carro e saiu dali, nada disse a Cristina e ela também não perguntou e nem explicou aquela acusação dela, mas ele sabia que era verdade ele sabia que ela resolvia tudo no tiro e não seria a primeira vez que ela espantava uma mulher assim e ele sorriu porque não era pra machucar e sim para assustar quem tivesse no caminho dela ou dele que era seu e tudo que era dela era dela porque com Cristina não tinha meio termo não mais.

Mais a frente Frederico parou o carro e desceu a deixando ali mesmo no carro e correu em três lojas comprando o que queria e logo voltou, ela estava curiosa mais não disse nada apenas retribuiu o beijo que ele deu em seus lábios ele estava tão acelerado que dirigiu rápido até em casa e quando ele parou o carro e desceu indo até ela os dois puderam ver Flor aos beijos com Nico e ele fechou a cara no mesmo momento.

− O que é aquilo? – falou morto de ciúmes da filha e Cristina riu.

− Aquilo é beijo! É assim que se dá... – ela o puxou e beijou na boca com gosto.

− Eu vou acabar com a raça dele! – se soltou dela e saiu quase que correndo para as escadas.

Flor ao ver o pai se aproximar colocou Nico atrás dela como se fosse evitar o embate dos dois que se encararam como dois búfalos.

− O que pensa que está fazendo com minha filha?

− Papai... – Flor falou com medo.

− Eu e ela somos namorados e espero que aceite porque eu a amo! – falou logo de uma vez.

Frederico riu nervoso e Cristina chegou mais perto.

− Eu não sou de posses mais o que tenho da pra me manter junto a ela, eu já comprei um pedaço de chão e já esta em obra e em seis meses eu caso com ela e vamos viver juntos! – Nico não era de rodeios e ali naquele momento não iria fazer o "rogado" queria que ele aceitasse que agora ela era a sua Flor.

− Acha que é só chegar e levar minha filha embora? – bufou mais uma vez.

− Com todo respeito que eu tenho pelo senhor e por minha Doña ai do seu lado... – apontou Cristina. – O senhor não fez muito diferente com ela! – não estava reclamando como homem, pois ele sempre teve muito respeito por Cristina e nunca a olharia como mulher era quase que uma mãe para ele e ele a cuidava com sua própria vida.

− O que? – ele quase grito.

− Não em entenda mal, assim como eu não escolhi esse caminho ela também não escolheu e olha onde estamos agora... – mostrou a fazenda. – Eu e minha Doña tínhamos um único caminho e veja onde estamos então eu quero sim que o senhor me aceite em sua família porque eu a amo e ela me ama!

Frederico olhou para sua filha que o olhava amedrontada.

− Não me impeça de ficar com ele, papai. – falou num fio de voz.

Cristina se aproximou dele e segurou em sua mão.

− Ele não vai impedir meu amor! – Cris sorriu para ela. – Ele só está assustado! – olhou seu amor e depois olhou Nico. – Venha almoçar com a gente!

− Obrigada! – ele sorriu para ela e pegou Flor pela cintura era a sua mulher e não ia ficar sem ela.

Frederico o olhou e suspirou sabia que aquele "cavalo" já tinha estado com sua menina e agora ele não podia mais fazer nada.

− Se magoar a minha filha eu acabo com sua raça! – Nico sorriu para ele.

− Eu sou homem! – rebateu não era de ficar com palavra na boca.

− Ótimo! Agora vamos comer que eu estou cheia de fome. – tomou a frente e puxou Frederico para entrar junto a ela deixando os dois para trás.

Flor olhou para Nico e sorriu e ele a retribuiu.

− Acho que ele não gostou! – ela falou cheia de medo.

Nico a puxou para ele e beijou seus lábios.

− Ele não tem querer... até porque eu não te largo nunca mais! – eles riram e entraram para dentro de casa.

Quando Cristina entrou encontrou Acácia sentada no sofá e ela sorriu para sua filha e foi até ela com o coração acelerado e nem pensou ou pediu permissão apenas a agarrou beijando, abraçando e fazendo o que sempre quis desde que a encontrou. Acácia se sentiu estranha mais não repeliu pela primeira vez se deixando abraçar.

− Tudo bem com você, minha filha? – Cristina sorriu segurando o rosto dela depois de soltá-la. – Depois do almoço vamos nadar? – sorriu mais acariciando o rosto lindo dela.

− Vamos todos! – Frederico sentenciou. – Mesmo que ela não queira ,ela vai ter uma família!

Olhou para Flor e Nico estranhado era tão difícil ter filhas mulheres.

− Então eu vou! – Acácia respondeu e Cristina a agarrou em meio a seus braços beijando mais e mais.

− Ótimo então vamos comer que to cheia de fome!

Cristina se levantou puxando sua filha e passando por Frederico o puxou também e eles todos sentaram-se à mesa para almoçar, conversaram algumas coisas do dia a dia, Nico os fez rir e em alguns momentos Cristina deu comida para seu amor nos lábios era o momento mais feliz daquela família, pois ate Acácia riu junto a eles.Quando o almoço terminou todos foram se arrumar e minutos depois estavam no carro com uma cesta para o piquenique da tarde.

Frederico sorria e Cristina não tinha esquecido os presentes e só esperava a melhor hora para perguntar a ele o que era já que ele não tinha dado a ela e nem a ninguém, chegaram e todos desceram se ajeitando cada um em sua função e logo todos começaram a brincar na água rindo sendo feliz e mesmo que Acácia estivesse "sobrando" ali ela sorriu como era para ser toda a sua vida. Cristina há observava todo tempo queria que sua menina fosse feliz e faria de tudo para que ela assim fosse.

Depois de um tempo ali na água Frederico ouviu um barulho de carro e todos pararam ficando de sobreaviso já que estavam desarmados e qualquer distração poderia ser fatal a eles, mas ao ver o belo rapaz que se aproximou Frederico deu um largo sorriso e saiu da água indo até ele e sem pestanejar os dois se abraçaram.

− Não acredito que você está aqui! – falou orgulhoso.

− Eu quero saber o porquê de não me convidar para essa festa toda! – riu e eles se soltaram.

− Quando chegou?

− Agora e me avisaram que estava aqui e não resisti precisava aplacar esse calor todo! – Frederico deu uma gargalhada.

− Não podia ter vindo ao melhor lugar! – abraçou mais uma vez. – Vem eu vou te apresentar a minha família.

Os dois caminharam até perto da água e todos observavam os dois.

− Amor, esse é um dos meus afilhados, Ulisses, aquela é minha esposa Cristina e as duas ali são minhas filhas Acácia, Flor e Nícolas que é o namorado de Flor. – ela sorriu por perceber que o pai começava a aceitar aquela relação.

Ulisses acenou a todos e seus olhos pararam em Acácia e os dela pararam nele e ali seria o começo de mais uma bela historia ou não...


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