La Doña escrita por Débora Silva
Notas iniciais do capítulo
♥ ♥ Desfrutem
Foram segundo em que ela ficou ali perdida em seus pensamentos apenas observando como Frederico segurava Cristina e quando por fim ela falou.
− Como vai senhora? – estendeu a mão para ela.
Cristina sentiu seu coração bater mais forte que o normal e ela se soltou de Frederico se aproximando mais dela e segurou em sua mão com as duas mãos e com um grito preso em sua garganta ela pediu.
− Eu posso te dar um abraço? – os olhos firam presos um no outro e ela respondeu...
− Sim... – Acácia falou logo de uma vez sabia que se não dissesse que sim ela teria que aguentar as consequências.
Cristina sentiu o coração disparar e se aproximou com calma de Acácia e segurou as duas mãos dela, sentiu as mãos dela quentinhas e sorriu de leve e a puxou para seus braços agarrando seu corpo. Para Acácia foi uma surpresa mais ela a segurou em seus braços também e por algum motivo que era desconhecido para ela sentiu algo tão especial que ela não aguentou e seus olhos choraram assim como uma lagrima escorreu no rosto de Cristina.
Cristina a abraçou tão forte que podia sentir o coração dela bater no mesmo ritmo que o seu mais era sentimentos distintos e ela podia perceber mais ela não ligava naquele momento e somente queria sentir a sua filha e queria que ela sentisse naquele abraço que era diferente que Cristina queria estar ali pra cuidar dela. Com Acácia não era diferente eram sentimentos desencontrados e por mais que ela não firmasse o abraço ela podia sentir que era diferente de tudo que ela já tinha sentido em sua vida e ela quis logo sair daquele abraço mais Cristina a mantinha ali e ela sentia muito medo de que seu pai a agredisse depois e se manteve ali sentindo o cheiro do perfume dela e o principal de amor que era isso que Cristina sentia no momento.
Foram alguns poucos segundos ali, dois no máximo mais que para Cristina pareceu anos e era, eram anos de saudades de um bebê que ela não queria e que agora era uma linda menina uma mulher feita que ela não teve nem a chance de querer quando tudo aconteceu, mas seus olhos bateram em Diego que não entendia aquelas lagrimas e ela sentiu vontade de arrancar o outro olho dele para que ele nunca mais pudesse ver nada dela e muito menos de sua filha e Acácia a soltou.
− Você esta bem? – Diego perguntou sem entender as lagrimas de Cristina. – Ela te machucou? – puxou Acácia com brutalidade para seu lado.
Cristina em seu instinto de proteger sua filha e vendo que ela sentia dor pelo modo como ele a segurava avançou nele e o empurrou quase o jogando no chão.
− Não a pegue assim! – segurou Acácia pelo rosto. – Você esta bem? – ela apenas confirmou com a cabeça. – Não o deixe te machucar, eu estou aqui para te ajudar seja o que for. – beijou o rosto dela.
Acácia ficou sem entender mais nada disse naquele momento por medo mais viu nos olhos dela algo que a deixou um tanto atordoada e o sentimento de repulsa que tinha quase que se dissipou.
− Vamos embora, Acácia! – Diego falou bufando por ser empurrado por uma mulher.
E sem se quer se despedir eles se foram e Cristina os olhou ir parecia ate que deixava mais uma vez seu pedaço ir sem que ela tivesse força para defender novamente e ela quase se quebrou ali se não fosse os braços de Frederico a segura.
− Vamos para casa! – ele disse apenas segurando ela de leve que o repeliu e o soltou de imediato.
− Nos deixe em paz! – ela saiu andando na frente o deixando sem entender e ele olhou Flor.
− Tenha paciência a madrinha não é fácil! – ela segurou a mão dele com carinho apenas em demonstração de força pra ele não desistir e saiu.
Frederico olhou as duas irem e suspirou passando as mãos no cabelo e depois de colocar seu chapéu ele também foi embora.
[...]
MAIS TARDE...
Flor tomava solzinho com a pequena Leticia no jardim da casa perto da piscina, contava uma pequena historia a ela de um livro que tinha ganhado de Cristina assim que ela se mudou de verdade para aquela casa e ela contava a história para a neném todas as tardes no mesmo horário. Nico que sempre ficava de olho nela desde que chegou ali para ser a "protegida" de Cristina ele se encantou e queria que as coisas fossem diferentes e ele pudesse ter um outro destino apenas para que pudesse amar aquela mulher.
Cristina que estava ali por perto ficou a observar as duas e logo seus olhos avistaram Nico que se aproximou com uma pequena margarida nas mãos e parou frente a Flor que o olhou.
− Pra você! – estendeu a mão a ela com a pequena flor.
Flor fechou o livro e colocou sobre a mesa e pegou a flor.
− Obrigada, mas não deveria ter arrancado, ainda esta muito pequena! – sorriu.
Nico sentou no banco ao lado dela e olhou a bebê que já estava adormecida.
− Tem um monte delas lá e uma só não vai fazer falta e se você cuidar ela não vai morrer tão cedo! – eles se olharam e ela sentiu algo diferente.
− Obrigada é muito bonita e as minhas preferidas! – sorriu sem mostrar os dentes e toda tímida ainda com um pouco de medo.
− Eu sei você cuida delas todos os dias! – confessou.
− Você fica me vigiando? – ela quis levantar com medo e ele a segurou.
Cristina os observava como uma leoa que cuidava de sua cria e queria saber onde Nico chegaria.
− Não, calma, eu só te olho porque eu gosto do modo como você cuida e conversa com elas e acho ate que elas te ouvem porque florescem bem, eu não quero te assustar Flor. – dizia a verdade. – La Doña nos ensinou a tratar as mulheres e sei que se fizer errado ela me mata! – ela riu.
− Pode apostar que sim! – colocou o cabelo atrás da orelha.
− Você quer ser a minha namorada? – falou de uma vez para não perder a coragem mais sabia que Cristina o iria matar depois disso.
Flor se surpreendeu tanto que seu coração disparou nunca pensou que se quer um homem a pudesse olhar como ele a olhava, ou melhor, nunca pensou que arrumaria um homem que olhasse com tanto amor como Frederico olhava Cristina, ela não se achava digna daquele amor e ser uma mulher como ela que já tinha sido abusada por tantos homens a deixava "impura" assim ela pensava.
− Flor... – ela o cortou.
− Eu posso pensar? – e sem que ele respondesse ela levantou e saiu correndo com a filha o livro e a flor.
Nico não entendeu nada e Cristina que entendia perfeitamente o que ela sentia, pois tinha ouvido parcialmente a conversa se aproximou dele e o olhou de braços cruzados e quando ele ia se manifestar ela disse:
− Quem é que esta se desviando de seu caminho agora? – e sem que ele respondesse ela saiu rindo e batendo seu chapéu em sua perna e montou em seu cavalo saindo dali.
Cristina cavalgou com seu cavalo ate a cachoeira estava calor e ela achou um bom momento para andar e tinha a certeza que Frederico uma hora daquela não estaria rondando suas terras, ela amarrou seu cavalo e caminhou até próximo a água e sentou num pequeno tronco que ali tinha e tirou suas botas e a blusa ficando de pé tirando suas calças ela pulou na água e nadou apenas de lingerie preta. Frederico como sempre estava rondando aquelas terras e como não tinha acesso bloqueada andava por tudo ali como um "namorado" da dona e ele ria por isso, pois se sentia o tal.
Ele aproveitou que ela estava bem afastada e pegou toda a roupa dela e sua bota e saiu rindo para trás de uma arvore bem grande e dali observou o que ela iria fazer assim que percebesse que não tinha mais suas roupas ali. Cristina nadou e nadou deixando seus pensamentos fluírem e se lembrou de sua menina e mesmo que não quisesse suas lagrimas caíram e ela mergulhou mais uma vez para não sentir, ela não podia sentir nada por ninguém e depois que sua vingança estivesse completa ai sim ela correria atrás do perdão mais ali ela somente queria vingança e nem Frederico e muito menos Acácia poderiam para-la.
Foram minutos ali até que ela decidiu sair e ao estar fora com suas belas formas para o deleite de Frederico ela bufou de ódio ao perceber que suas roupas tinham sumido e ela gritou em alto e bom som.
− Eu vou te matar Frederico, eu vou! – e ele arregalou os olhos sem sair do lugar.
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