La Doña escrita por Débora Silva


Capítulo 14
#LaDoña - Capítulo 13




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− O que eu tenho que fazer para você sumir da minha vida? – pegou o copo para brindar.

− É simples... – brindou no copinho dela e depois no de Flor que estava sobre a mesa. – Faz amor comigo que eu te deixo em paz! – tomou de seu copo sem perder o contato com os olhos dela e Cristina ficou branca como papel e bebeu de seu copo para disfarçar a tensão. – É só isso que precisa fazer e aí se topa?

Flor abriu a boca com o pedido dele e não soube como reagir, tomou um gole de seu suco olhando os dois que se encaravam sem nem ao menos piscar e ela disse:

− Eu vou levar a Leticia para trocar! – nenhum dos dois se moveu e ela apenas levantou e saiu deixando os dois sozinhos.

Cristina nem piscava para ele tentando absorver o que era aquelas palavras e engoliu sua saliva e molhou os lábios buscando uma resposta.

− E então? – quebrou o silencio e ela por fim piscou.

Cristina chamou o garçom e pediu que ele trouxesse uma garrafa de tequila e serviu os dois assim que chegou.

− Porque quer dormir comigo? – ele sorriu

− Porque você é perfeita! Linda e eu gosto de você não a um porque valido se eu vejo em você tudo que eu não encontro em mulher alguma a muito tempo, você nasceu para mim "Sereia". – ele tomou de seu copo. – Porque não diz seu nome para mim?

− Eu não te conheço e não dou meu nome a estranhos! – bebeu de seu copo sem tirar os olhos dele.

− Não me conhece mais me beija? Isso é meio contraditório. – sorriu largamente. – Estou vendo que vou almoçar gostosamente aqui na sua presença e saiba que não será nenhum sacrifício.

− Você... – ela não sabia o que responder se disse que sim faria amor com ele estaria mentindo e se respondesse o não que era o certo ele almoçaria ali com ela o que não seria má ideia ele era com certeza a pessoa mais feliz que ela já conhecerá e não imaginava que uma pessoa poderia ser assim tão feliz. – Você vai almoçar aqui porque eu não vou para a cama com você mais é nunca!

Ele riu gostosamente para ela e bebeu mais uma dose de seu copo e o almoço chegou.

− Nunca diga nunca minha deusa! Nunca diga dessa água não beberei que pode se afogar e ainda sorri! – ele se aproximou bem dela e deu vários beijinhos em seus lábios. – Você é tão perfeita! – acariciou o rosto dela e se afastou para começar a comer. – Seu Frederico lindo aqui está faminto. – gargalhou e ela sorriu de lado e Flor voltou.

O almoço seguiu tranquilo e ele conversou bastante com Flor e Cristina apenas os observava se fosse em outra vida ela queria que sua família fosse assim, plena e cheia de amor ela percebia que ele não tinha maldade nos olhos e muito menos em suas palavras, vez ou outra ele segurava a mão de Cristina e beijava quem os visse poderia dizer que eles eram sim uma família e uma família feliz. Quando o almoço terminou Flor não deixou que eles levantassem e disse rapidinho com medo da resposta.

− Eu queria que vocês dois fossem os padrinhos de Leticia! – falou de uma vez e esperou ansiosa pela resposta deles.

− Meu Deus que pedido mais lindo. – ele pegou a neném no colo e levantou no alto. – Mais é claro que eu aceito uma xuxuzinha linda dessas... – a neném riu. – Padrinho, Rivero lindo. – falou para provocar Cristina que riu alto dessa vez o que fez os dois se encantarem.

− Você é muito idiota Frederico! – ele a olhou com indignação.

− Não fale assim perto de minha afilhada porque ela reconhece que eu sou lindo. – olhou a neném. – Não é meu amor o padrinho mais lindo do mundo. – e a neném danou a rir pra ele.

− Um palhaço como você qualquer um ri! – ele sorriu para ela.

− Até a mulher mais dura que eu já conheci em toda minha vida! – ele piscou para ela e Flor a olhou vendo que as bochechas dela coraram com aquela constatação.

− Você não quer ser madrinha dela? – Cristina a olhou de imediato.

− Mais é claro que sim mesmo tendo como par um homem tão presunçoso! – ele riu mais ainda e cheirou a neném.

− Você me ama só não sabe ainda! – Cristina revirou os olhos e levantou cansada de ouvir tanta lorota e saiu do restaurante.

Frederico e Flor saíram atrás dela, ele com a neném no colo todo encantado por ter ganhado tamanho presente. Um bebê era sempre uma benção na vida de alguém.

[...]

LONGE DALI...

Diego estava revoltado com aquela coroa de flores em suas mãos, amaldiçoava a pessoa e xingava até a quinta geração do maldito que estava fazendo aquele tipo de brincadeira, ele levantou de sua casa e tacou no chão depois de destruir ela por completo. Acácia que estava ali junto a ele o olhava com profundo medo em seus olhos, ela o via e se lembrava da maldita noite em que ele quis toca-la e isso fez com que ela se arrepiasse, Diego a olhou e suspirou.

− Vem aqui minha filha! – estendeu a mão a ela que levantou temerosa e foi até ele que a abraçou cheirando seu pescoço e a apertando em seus braços.

Acácia sentiu profundo medo com aquele ato e disse para se livrar dele.

− Vamos para casa pai... – ele a soltou.

− Sim! – ele levantou e os dois saíram do quarto, passaram na recepção assinaram alguns papeis e eles foram para o carro.

Acácia sentou bem longe do pai mais ele sempre a olhava de um modo que ela tinha medo mais não sabia o que fazer, não sabia com quem compartilhar aquele medo e a única pessoa que veio em sua cabeça era Frederico, mas imaginou que ele também a julgaria ou coisa do tipo. Quando o carro parou ela saiu de seus pensamentos e percebeu que eles estavam na praça da cidade e olhou sem entender e Diego quase pulou do carro.

− Vamos Acácia desce! – ela só fez obedecer pelo simples tom de sua voz.

Diego caminhou apressado até a praça quase tropeçando por não ver uma pedra, tinha pressa em estar frente a Cristina e ao parar de frente a eles, Frederico se armou e quase puxou Cristina para junto dele.

− Olá Cristina! – sorriu e ela sentiu nojo de cara. – Esperei sua visita ansiosamente mais não aconteceu! – era mais uma cobrança.

− Eu te mandei flores. – um sorriso quase se formou em seus lábios mais ela controlou.

− Foi você que me mandou aquela coroa de flores? – questionou já que era o único arranjo que tinha recebido.

Cristina cruzou os braços e sentiu a mão de Frederico em sua cintura marcando seu território.

− Me desculpe mais deve estar confundido, eu mandei lindas orquídeas... – e seus olhos foram direto para Acácia que parecia um bichinho acuado ao lado daquele homem e seu instinto de mãe no mesmo momento percebeu que ali tinha algo de errado. – Você está bem, Acácia? – Acácia não tinha a mínima vontade de responde-la ainda mais vendo como Frederico a segurava mais se lembrou da surra que tomou apenas em sentir o olhar do pai.

Foram segundo em que ela ficou ali perdida em seus pensamentos apenas observando como Frederico segurava Cristina e quando por fim ela falou.

− Como vai senhora? – estendeu a mão para ela.

Cristina sentiu seu coração bater mais forte que o normal e ela se soltou de Frederico se aproximando mais dela e segurou em sua mão com as duas mãos e com um grito preso em sua garganta ela pediu.

− Eu posso te dar um abraço? – os olhos firam presos um no outro e ela respondeu...


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