La Doña escrita por Débora Silva


Capítulo 16
#LaDoña - Capítulo 15




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LONGE DALI...

Depois do encontro com Cristina, Acácia não mais falou foi todo o restante do caminho em silencio pensando na no que tinha sentido ao ter seu coração de encontro com o daquela mulher que ela não gostava mais que ao tê-la ali agarrada ao seu corpo trouxe sensações desconhecidas que a deixou fora do ar. Diego a olhava e a posição em que ela estava mostrava um pouco mais sua perna e sentiu vontade de tocar ela era tão parecida com a mãe que despertava o desejo dele.

Quando chegaram a fazenda ela desceu primeiro e entrou indo direto para seu quarto e ele ficou na sala recebendo os cumprimentos dos empregados e logo foi para seu escritório com seu capanga, ele foi informado da situação que se encontrava e que se não arrumassem um modo como pagar a divida a fazenda iria a leilão. Diego se revoltou e o enxotou dali e começou a beber.

Acácia estava em seu quarto e escrevia em seu diário sobre o que tinha se passado naquele dia seus medos, inseguranças e ali ela contava o que estava se passando com seu pai e o modo como ele a olhava e a tocava, tinha medo mais não tinha com quem conversar. Quando seu celular tocou ela tomou um susto e fechou seu diário sentando para atender sua tia.

− Oi tia! – falou sem empolgação.

− Oi meu amor, que voz é essa? – a mulher se preocupou. – O que seu pai tem feito com você?

Acácia sentiu seu coração acelerar naquele momento e sentiu vontade de contar mais o medo foi maior que ela e se a tia não acreditasse nela? Não, ela não poderia contar.

− Nada, tia, eu estou com saudade quando vem? – se arrumou melhor na cama.

− Justamente para isso que liguei, eu chego ai em dois dias! – Acácia sorriu.

− Aí tia sério? Essa é a melhor noticia que eu recebi! – as duas começaram a conversar e Acácia relaxou um pouco se esquecendo de seus próprios pensamentos e sentimentos, a tia era sempre uma boa companhia e ela estar ali deixaria o pai longe.

[...]

DE VOLTA A CACHOEIRA...

− Eu vou te matar Frederico, eu vou! – e ele arregalou os olhos sem sair do lugar.

Cristina pegou sua arma que estava ali e deu dois tiros para cima e ele saiu de imediato com as mãos para cima em forma de rendição.

− Calma... – Cristina apontou a arma para ele. – Sereia... eu só estava brincando!

Ela deu um tiro bem perto no pé dele e ele riu de nervoso e caminhou até a arvore pegando a roupa dela e começou a andar para próximo dela estendendo a mão.

− Eu deveria te dar uns tiros! Atrevido! – ela abaixou a arma e pegou a roupa.

Ele gargalhou.

− Meu amor, eu já te disse que vou amar ser cuidado por você! – ela ia se vestir mais ele a segurou em seus braços a deixando colado nele. Cristina sentiu todo seu corpo retesar de medo. – Não precisa colocar sua roupa, vamos nadar um pouco e eu não vou fazer nada que você não queira meu amor! – ele sorriu e a soltou.

Frederico se afastou e começou a tirar sua roupa ficando apenas de cueca e ela olhou para o lado envergonhada nunca tinha ficado assim tão exposta na frente de um homem e muito menos um homem tinha ficado apenas de cueca em sua frente. Ele sorriu e disse provocando:

− Eu gosto de tomar banho pelado, você se importa? – colocou a mão na cueca mais era pura provocação.

− Indecente! – ele gargalhou e parou frente a ela que olhou o peito com poucos pelos e sentiu algo diferente ali o olhando, talvez desejo de tocar.

− Sereia, eu não vou fazer isso não! – riu mais. – Essa tarefa eu vou deixar para você quando estiver pronta! – foi direto e ela se preparou novamente para se vestir mais ele arrancou tudo das mãos dela e se jogou na água com ela a soltando.

− Seu filho da... – bateu a mão na água.

− Olha a malcriação! – ele nadou e se exibindo para ele e mergulhou na parte mais funda sumindo por dois minutos debaixo d'água e ela olhou para os lados e se preocupou.

− Frederico... Frederico... – ela nadou mais para o fundo procurando por ele. – Frederico não brinca assim...

Cristina não teve tempo de dizer mais nada e o pé dela foi puxado a fazendo engolir um monte de água e quando ela voltou a superfície tossiu buscando ar e o corpo dele apareceu de costa com o a cabeça ainda dentro da e ela se assustou indo até ele de imediato e o virou em seus braços o vendo desacordado.

− Pelo amor de Deus, Frederico, não brinca assim! – ela viu sangue. – Que merda você fez? INFERNO FREDERICO! – ela nadou como pode e o tirou da água olhando a cabeça deixando ele entre suas pernas e a cabeça perto de seu peito. – Acorda Frederico...

Cristina alisou o rosto dele sabia que o corte não era fundo e que respirava e ela o analisou com cuidado aquele homem tão próximo a seu corpo e tão grande e ela sentiu curiosidade por saber de onde vinha tanta felicidade em uma única pessoa e ela levou seus dedos até os lábios dele e os contornou. Ela era uma mulher fechada para o mundo mais com ele todos os seus sentidos e suas defesas se alertavam e ela queria sempre mais dele.

Frederico foi despertando com cuidado e sentiu os dedos dela em seu rosto e lentamente abriu os olhos e pousou seus olhos nos dela e viu que ela estava com medo, segurou a mão dela e levou a seus lábios e beijou e ali sua mente viajou para longe...

[...]

Eram ouvidos pelos quatro quantos daquele lugar a risada dos dois, Frederico estava deitado de costas no peito dela enquanto ela acariciava o rosto dele enquanto eles se olhavam nos olhos e ele pegou a mão dela e beijou.

− Você é o melhor piadista desse lugar Frederico!

− E você é o meu amor, Fábia! – ele sorriu lindamente para ela. – Dentre todos você escolheu o meu sorriso.

− Te escolhi porque eu te amo! – e ele se perdeu nos olhos dela que sorriu e aproximou seu rosto do dele e o beijou nos lábios...

[...]

− Você está bem? – Frederico despertou de seus pensamentos com a voz dela.

Ele piscou algumas vezes e sentiu que ela o segurava com carinho mais algo dele se enfureceu e ele saiu dos braços dela e sentiu a cabeça rodar e a dor vir, ele não ligou apenas pegou suas roupas vestindo.

− Frederico... – ele a olhou com raiva a cortando.

− Cala a boca, eu não quero ouvir sua voz! – Cristina arregalou os olhos com o que ele disse e se sentiu murchar e nada entendeu e se calou o vendo vestir suas roupas e sumir do mesmo modo que apareceu.

Cristina sentiu um gosto amargo descer por sua garganta e abaixou a cabeça e fungou o homem tinha ido de príncipe a monstro em segundos e ela levantou chateada e sem entender, ela se vestiu e montou em seu cavalo indo para casa. Quando minutos depois ela entrou em sua casa seu coração disparou no mesmo instante a fazendo parar sem saber como agir.

− Você?


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