La Doña escrita por Débora Silva


Capítulo 13
#LaDoña - Capítulo 12




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Depois do café da manhã Cristina tomou um belo banho e depois de pronta desceu em busca de Flor tinha um sorriso discreto nos lábios mais era nítido que em seus olhos havia um brilho tão lindo que todos que a vissem iriam notar. Flor que estava na sala com sua pequena sorriu ao ver ela e a beijou, Cristina pegou a neném e a cheirou era tão linda e lembrava tanto alguém que ela não conseguiu identificar naquele momento.

− Dormiu bem madrinha? E a cabeça não dói? – perguntou sem querer ser evasiva e Cristina a olhou.

− Não dói meu bem! – sorriu e sentou. – Você já comeu? – ela negou com a cabeça.

− Só no café, ainda não almocei estava esperando a senhora!

− Hum... – pensou por um momento. – Então vamos almoçar na cidade que tal? – a neném se espreguiçou nos braços dela.

− Eu vou adorar, faz tanto tempo que não saiu pra nada divertido! – falou toda empolgada.

− Ótimo! Vá se vestir que eu e minha princesa te esperamos aqui! – Flor assentiu e saiu deixando Cristina e a pequena Leticia a espera dela.

Cristina olhou a pequena em seus braços que tinha sono e começou a caminhar com ela para fora da casa e desceu para o jardim e ia caminhando enquanto falava com a bebê que tinha os olhos presos nela e segurava em sua blusa com medo de cair. Cristina sorria lindamente em meio as rosas vermelhas de seu lindo jardim.

− Um dia será uma linda amazona e vai cavalgar por todo esse pasto! – sorriu caminhando com ela e Nico logo apareceu.

− La Doña está desviando dos propósitos! – ela o olhou.

− Eu não estou desviando de nada, Nico! – virou o corpo todo para ele. – Só não vou descontar a minha ira em cima de pessoas que não merecem e que já sofreram tanto quanto eu! – ele suspirou.

− Indo para a cama com aquele homem não vai te ajudar muito! – estava sendo realista com ela. – Acha que ele vai te querer quando descobrir que você vai matar um homem ou no caso se ele descobrir lá na frente que foi você a mandante desse crime? Acha que ele vai ficar com você? – ela engoliu em seco.

− Isso não é assunto teu! – bufou pela petulância dele mesmo dizendo a verdade. – Eu faço o que eu quiser com ele ou com qualquer outro! – Nico a olhou e tirou o palito da boca.

− A senhora deveria tomar cuidado porque se ele amolecer o seu coração nós é que estamos perdidos e aquele verme vai seguir aí fazendo mal para mulheres como a senhora e outra que já descobrimos que passou pela vida dele!

− Eu sei o que estou fazendo e não precisa se preocupar! – avisou Flor vindo. – Eu vou a cidade almoçar, você me leva? – ele assentiu e saiu para pegar o carro e ao passar por Flor a olhou sorrindo e saiu.

Flor veio até Cristina com uma pequena bolsa nas mãos com coisa para a neném e um lindo vestido no corpo que Cristina tinha dado a ela.

− Está tudo bem madrinha? – Cristina assentiu.

− Sim, vamos! – ela caminhou com a neném no colo e as duas foram em silencio até o carro.

Cristina colocou a neném na cadeirinha e as duas entraram no carro e Nico dirigiu para elas ate a cidade apenas ouvindo o que Flor dizia, naquele momento era a coisa mais interessante de se ouvir e ele a olhava pelo retrovisor encantado com seu sorriso. O caminho não era longo e quando elas desceram, Cristina se aproximou dele e pediu somente para que ele ouvisse.

− Encomende uma coroa de flores e mande para Hernandez com a mensagem bem brilhosa... – espalmou as mãos no ar. – "A morte chega para todos". – Nico sorriu.

− Com todo prazer! – voltou a entrar no carro depois de se despedir de Flor e saiu com o carro.

Cristina caminhou ao lado de Flor até uma praça onde tinha várias crianças brincando no balanço e ela se perdeu por um momento nelas enquanto caminhava e quando as duas pararam ela paralisou quase sem piscar enquanto as crianças riam brincando. Flor percebeu e achou melhor nada mais falar e sentou vendo que um certo "Galã" chega para deixar o dia delas ainda mais colorido.

Frederico que estava nunca venda ao ver elas não conseguiu não ir até elas e quando percebeu que Cristina estava um tanto distraída, ele caminhou devagar sabia que ela era uma raposa e que o derrubaria fácil ou poderia fazer coisa pior do que deixa-lo entrevado em um sofá. Ele se aproximou lentamente dela ele a puxou para ele e ela gritou virando alvo de todos os olhares ali e sua mão foi direitinho a arma que estava em sua cintura.

− Ei calma! – sentiu o cheiro dela.

Ela o olhou com ódio. Odiava aquele tipo de abordagem ele fazia questão de fazer de proposito.

− Eu ainda vou te dar um tiro Rivero! – ele gargalhou e a soltou fazendo ela se virar pra ele.

− Se for para ser cuidado por você, eu quero! – sorriu largamente e a puxou para seus braços laçando a cintura dela. – Dormiu bem? Acordou chamando por seu Frederico lindo aqui? – ela queria rir, pois em suas poucas memorias da noite anterior o chamava assim.

− Não seja convencido Rivero! – ele beijou o rosto dela que tentou se soltar. – Me solte! – Flor apenas os olhava sorrindo com a imagem de um casal perfeito.

− Estou somente repetindo o que você disse por várias vezes ontem! – riu roubando um selinho dela. – Quer almoçar comigo? – olhou Flor. – As três na verdade! – sorriu olhando a bebê adormecida nos braços da mãe.

− Não! – se afastou por completo.

− Porque? – ele a olhou.

− Porque eu não quero e agora me dá licença que temos que ir! – Flor levantou apenas com uma olhada dela e as duas saíram caminhando para o pequeno restaurante que ali tinha e ele ficou olhando as duas.

Cristina pediu uma mesa e as duas sentaram e o metre entregou o cardápio a elas e logo se retirou, Frederico que não se dava por vencido entrou no restaurante dizendo ao moço que tinha gente o esperando e adentrou o pequeno estabelecimento e foi até a mesa dela e Cristina revirou os olhos quando ele sentou e pegou o cardápio que foi entregue a ele.

− Obrigada! Eu quero duas doses de tequila e um suco de morango para ela. – pediu tomando a frente e Cristina o encarou seriamente enquanto Flor riu do jeito dele. – Para ela pode ser uma salada com arroz branco e peixe, precisa de dieta está um pouco gordinha. – era pura provocação da parte dele e ela pisou no pé dele com força e ele engasgou com a própria saliva. – E você pode escolher o que quiser! – olhava para Flor.

− Pode ser o mesmo para mim! – ele assentiu.

− Ótimo! Para mim o senhor traz aquele contra filé mal passado com arroz e feijão. – o homem assentiu ele saiu.

Cristina o encarou e ele retribuiu com um sorriso.

− Você é muito abusado mesmo! – bufou. – Vá para outra mesa e nunca mais me chame de gorda! – ele se aproximou bem dela.

− Eu só vou se você me der um beijo bem gostoso como os de ontem! – encarava os olhos dela que ficava ainda mais lindo quando ela estava assim com raiva. – Flor, fecha os olhos que agora vai ter um beijão. – Flor caiu na risada e abaixou a cabeça olhando a filha.

− Vá embora Frederico! – ele sentiu a pele arrepiar.

− Mulher de Deus... – suspirou. – Você me deixa doido! – sorriu e se afastou dela com a chegada do suco e das tequilas que ele deu uma para ela.

Frederico sabia que a deixava doida de raiva sempre que era assim e ele gostava, sabia que não era raiva e sim um modo de defesa que ela criou para se defender de qualquer pessoa que chegasse perto dela. Ele levantou o copo e queria que elas brindassem com ele.

− O que eu tenho que fazer para você sumir da minha vida? – pegou o copo para brindar.

− É simples... – brindou no copinho dela e depois no de Flor que estava sobre a mesa. – Faz amor comigo que eu te deixo em paz! – tomou de seu copo sem perder o contato com os olhos dela e Cristina ficou branca como papel e bebeu de seu copo para disfarçar a tensão. – É só isso que precisa fazer e aí se topa?


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