La Doña escrita por Débora Silva


Capítulo 12
#LaDoña - Capítulo 11




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Não precisaram caminhar muito ate que viram um corpo estirado no chão se retorcendo enquanto gritava de dor, Cristina o reconheceu de imediato era Diego e tinha o rosto cheio de sangue. Frederico correu ate ele e abaixou ao lado dele sem acreditar no que seus olhos viam Cristina o olhou enquanto ele gritava...

‒ Meu olho... aaaaaa meu olho.... – Frederico olhou para ela que não tinha expressão alguma enquanto ele estava horrorizado por ver que Diego tinha um galho no olho...

‒ Fique calmo que eu vou chamar ajuda! – Frederico levantou e foi ate Cristina que nem piscava e a tomou com as mãos no rosto e a fez olhar para ele. – Você esta bem? – ela piscou umas quantas vezes.

‒ Ele precisa de ajuda! – foi o único que ela disse.

‒ Sim, eu vou ligar para uma ambulância! – acarinhou o rosto dela com o dedão. – Se não quiser ficar aqui olhando essa cena vá pra casa! – sem resistir ele deu uns quantos selinhos nela que segurou a mão dele.

Diego com o olho que lhe restava olhou aquela cena e sentiu um ódio sem tamanho mais naquele momento não podia fazer nada e apenas gritou para dispersar os dois e mostrar que estava ali sofrendo por seu olho. Frederico o olhou e depois olhou Cristina.

‒ Vai ajudar ele ali que eu vou ligar pra fazenda e pedir que um de meus homens traga o carro e o levamos para o hospital. – Frederico suspirou a vontade que tinha era de ficar ali agarrado a ela. – A ambulância vai demorar muito! – ela se afastou dele e ligou para Nico e informou o que estava acontecendo e ao ouvir o nome de Diego, ele sabia o que fazer.

Foram exatos trinta minutos ate que Nico apareceu com o carro e ajudou Frederico a colocar Diego no banco de trás e eles seguiram para o hospital. Quando chegaram minutos depois ao hospital Frederico foi com ele ate a entrada deixando Cristina e Nico ao lado de fora e os dois se olharam enquanto ele acendia seu cigarro.

‒ Foi à senhora que fez isso? – ela o olhou e riu.

‒ Queria eu mesma arrancar os olhos dele, mas não esse acidente ai foi obra do divino. – apontou para o céu. – Ele vai comer o pão que o diabo amassou e esse olho ai se ele não perder, eu mesma arranco! – pegou o cigarro e tragou mais logo devolveu ao ver a imagem de Frederico vindo. – E então?

‒ O levaram para cirurgia, parece que não vão conseguir salvar o olho dele! – Cristina mordeu o lábio para controlar o riso.

‒ Eu vou embora! – o olhou e Nico se afastou. – Você vai comigo ou vai ficar aqui?

Frederico estranhou a frieza dela mais naquele momento não era hora para questioná-la e apenas suspirou a olhando nos olhos.

‒ Eu preciso avisar acácia, você poderia me dar uma carona ate a fazenda dos Hernandez? – ela assentiu que sim e eles entraram no carro.

O caminho foi silencioso e como os dois estavam no banco de trás do carro Frederico não perdeu a chance e discretamente levou a mão a perna dela e acariciou, Cristina o olhou estranhada e naquele momento se afastou tirando a mão dele e ficando mais perto da porta, ele suspirou precisava domar aquela fera e principalmente precisava fazer com que Cristina o amasse. O carro parou na porteira dos Hernandez e os dois se olharam por um breve momento e ele beijou o rosto dela e desceu agradecendo a carona e eles seguiram o caminho ate em casa.

[...]

A noite chegou e com ela a noticia de que Diego tinha mesmo ficado cego de um olho e Cristina quis ficar feliz mais algo a impedia, ela não era má e por mais que ele tivesse sido um monstro com ela, ela não se sentiu bem naquele primeiro momento, mas depois que imagens dele sobre ela invadiram sua cabeça ela pegou uma garrafa de tequila e começou a comemorar, bebeu meia garrafa e mesmo com Flor tentando fazê-la parar sem sucesso ela continuou bebendo e mandou Flor dormir ou gritaria com ela e Cristina ficou ali na sala jogada bebendo sozinha.

Era oito da noite quando Frederico conseguiu passar pela segurança de Cristina e adentrou a casa dela, caminhou ate a escada e parou olhando para os lados para ver se alguém vinha mais de pronto ouviu a voz de Cristina vindo da sala.

‒ É um maldito! – esbravejou e Frederico caminhou ate ela. – Maldito! Maldito! Maldito! – e levantou arremessando o copo na parede e virou dando de cara com Frederico. – Apareceu a margalida. – tinha os olhos banhados em lágrimas.

Frederico se aproximou mais dela e tirou a garrafa de sua mão e ela ia protestar mais quase caiu e ele a segurou em seus braços e ela riu deixando o peso todo para ele segura.

‒ Porque bebeu assim? Hum? – ela o olhou nos olhos.

‒ Você é tão lindo! – começou a rir. – Lindo de mais Frederico! – ele riu do jeito dela e ela se firmou nas próprias pernas e tocou o rosto dele. – Eu posso chamar seu nome como gosta, Frederico! Frederico! Frederico! – beijou os lábios dele com gosto. – É o beijo mais gostoso da minha vida! – a voz saiu carregada e ele apenas a segurou em seus braços e riu do jeito dela.

‒ Acho melhor você ir pra cama! – ela riu mais.

‒ Você quer-me por na cama Frederico? – suspendeu uma perna roçando nele. – Nós podemos se unhar como dois selvagens a noite inteira... – ela o puxou e como estava bêbada para os dois não irem ao chão ele caiu sentado no sofá e ela riu mais se agarrando a ele e sentando em seu colo. – Maravilhoso lindo... – arranhou o peito dele rindo e voltou a beijar em seus lábios.

Frederico conteve as mãos ela estava bêbada e por mais que o provocasse como estava fazendo, ele não faria mais os beijos sim ele retribuía com gosto e quando ela desceu os beijos para o pescoço dele já um pouco mais lenta e agarrada com os braços no pescoço dele. Cristina simplesmente deitou a cabeça no ombro dele e dormiu de respirar alto.

Frederico riu dela ao ouvir ainda um "Frederico lindo" antes de ela capotar ali em seus braços e ele a abraçou por um momento cuidando dela que parecia tão dura mais que na verdade era apenas uma menina frágil que precisava apenas de amor e cuidado. Frederico levantou com ela em seus braços e caminhou com ela para as escadas precisava colocar ela na cama e ao chegar ao andar de cima deu de cara com Flor que indicou qual era a porta dela e agradeceu por ele ter ido atender o chamado dela, Frederico riu e entrou com ela no quarto.

Cristina reclamou em seus braços e ele a deitou na cama que o puxou segurando em sua camisa sem deixar que ele se movesse ela falou baixinho...

‒ Não me deixa! – Frederico beijou a testa dela e soltou a mão dela de sua camisa e tirou as botas dela. – Por favor... – choramingou e ele olhou para a porta e Flor não estava mais ali e ele deitou na cama com ela deixando os pés para fora e ela se agarrou a ele que a cobriu e ficou ali fazendo carinho em seus cabelos ate que ela entrou em um sono profundo.

[...]

MANHÃ SEGUINTE...

Cristina começou a despertar e sentiu uma forte dor na cabeça e um gosto horrível na boca, se moveu na cama e teve um breve flash dela beijando Frederico e a primeira coisa que fez foi olhar se estava vestida e suspirou ao ver que estava com a mesma roupa do dia anterior. Cristina sentou na cama com um pouco de dificuldade e ao olhar o quarto apenas viu uma mesa onde tinha tudo para um delicioso café da manhã e ela levantou.

Levantou com um pouco de dificuldade e caminhou ate a mesa, sorriu tinha um banquete junto a uma rosa e uma pequena caixa que ela deixou ali no mesmo lugar e foi ao banheiro, fez sua higiene e voltou olhando a hora que já passava das dez. Cristina sentou na cadeira estava com fome e aproveitou o banquete, tomou um soco e pegou a caixa e abriu sem acreditar no que seus olhos viam.

Cristina caiu na risada e retirou o porta retrato de dentro da caixa e olhou a foto de Frederico.

Junto ao porta retrato tinha um pequeno cartão, ela abriu e leu.

"Para que continue admirando seu Frederico lindo"

‒ Maluco de mais! – ela colocou o porta retrato em cima da mesa e continuou a comer enquanto o olhava sem conseguir para de rir da ousadia dele. E assim a manhã terminou...


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