Idris - Agência Secreta escrita por Merissa


Capítulo 6
Capítulo VI


Notas iniciais do capítulo

Hey!
Estou de volta, depois de MUITO tempo



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Levou cerca de meia hora após Clary ter enviado a mensagem a Magnus para ele responder, “Estou bem! Não me esperem para o jantar! ” era única coisa que dizia na mensagem. Como dito os cinco jovens não o esperaram para jantar. Como Alec e Clary tinham feito o jantar, Izzy e Jace se voluntariaram para ajudar Simon a organizar a cozinha. Neste momento eles estavam na sala conversando.

— Ele nunca faz isso. – Clary comentou uma hora.

— Quem? – Jace perguntou fitando a ruiva.

— Magnus! – Clary respondeu – Nós não somos completamente proibidos de sair da Ilha, mas para sairmos temos que ligar para o continente, ou seja, alguém autorizou o Magnus a sair daqui. – Clary bufou prendendo o cabelo em um coque – Mas quando ele precisar ir para lá, normalmente ele avisa pra onde e porquê vai.

— Sabe! – Alec começou analisando minuciosamente o rosto de Clary – Você não está somente preocupada com ele!

— Como?! – Clary pareceu estupefata ao responder – Ele é meu irmão, é óbvio que eu estou preocupada, Lightwood!

— Não estou dizendo que não esteja. – Alec falou novamente com a voz branda – Estou falando que não é só isso.

— E o que mais seria? – Simon perguntou curioso.

— Você está frustrada, pois seu irmão saiu e não te avisou o que ele foi fazer! – Alec piscou um só olho sorrindo.

— E como você pode afirmar isso? – Simon perguntou.

— Alec é ótimo em ler as feições das pessoas! – Izzy falou.

— Não é exatamente por isso, mas sim pelo fato que você age igualzinho, Iz! – Alec comentou olhando para irmã e ouvindo Jace gargalhar.

— Mas você realmente é bom em ler as pessoas, Alec. – Jace comentou após a crise de riso.

— Sério? – Simon olhou para Alec em descrença.

— Mais ou menos, não consigo falar como a pessoa é só olhando, mas hoje de manhã o irmão de vocês estava com uma feição preocupada, provavelmente algum problema, e é mais fácil você tratar as pessoas mal para evitar que elas façam perguntas. – Alec respondeu sorrindo.

— Conseguiu perceber isso sem nem falar com ele? – Clary perguntou surpresa.

— Ele estava inquieto e apressado, saiu logo depois do Luke e não está na ilha, obviamente é algo urgente.

— Faz sentido! – Simon analisou ajeitando os óculos.

— São oito horas já! – Jace exclamou após olhar o celular – Já vou dormir. Boa noite meus fãs! – e dizendo isso ele subiu as escadas.

— Ele é sempre assim? – Clary perguntou.

— Sim. – Izzy que respondeu – Jace tem o ego muito grande. – riu leve – Também vou dormir, não tenho dormido direito.

— Você também não vai? – Simon perguntou a Alec.

— Agora não. – Alec respondeu coçando a cabeça – Posso até está cansado, mas não vou conseguir dormir tão cedo.

— Eu vou pro meu quarto, tenho que responder o formulário ainda. – Clary falou, olhando para Simon – Já respondeu o seu?

— Ainda não! – Simon respondeu olhando a irmã subir as escadas.

— Formulário? – Alec olhou-o confuso.

— Como nós paramos de frequentar a escola nossa mãe decidiu que era bom que nós tivéssemos aulas online. – Simon explicou – Que tal uma partida de vídeo game?

— Qual?

— Que tal Overwatch?

— Vamos lá! – Simon respondeu já procurando o jogo, iriam ficar na sala mesmo.

♦•♦

Ele conferiu novamente a tela do celular constatou que o relógio já marcava 3:13, mas ele não estava preocupado com a hora, sua preocupação era com a bateria que estava extremamente baixa. Se seu celular descarregasse ele iria enfrentar sérios problemas, já que sem a lanterna do aparelho ele não conseguiria enxergar a trilha à sua frente.

Normalmente durante o dia aquele caminho levava em torno de dez minutos, contudo os dez minutos havia passado certo tempo já que ele andava devagar, não queria correr o risco de encostar-se em alguma aranha ou cobra, muito menos pisar em falso em algum buraco no meio do caminho que poderia, facilmente,  fazê-lo torcer o tornozelo.

Sentiu o celular vibrar em suas mãos, era mais uma notificação de bateria baixa, dessa vez marcava 5%.

— Ah vamos lá. – revirou os olhos - Já estamos pertos, por favor, celularzinho querido colabore comigo e fique ligado até a casa, caso contrário você vai deixar de ser querido com toda a certeza.

Ele desviou de alguns galhos no caminho direcionando a luz da lanterna pro chão.

— Céus olhem para mim! Além de está falando sozinho, comecei também a falar com um celular. Ok... É melhor eu aceitar que estou ficando louco e seguir o caminho.

Ele já estava na frente da casa quando a bateria do celular enfim acabou fazendo-o agradecer a qualquer coisa que tenham intercedido em seu favor. Adiantou-se para a porta e abaixou a maçaneta, confirmando que a porta estava trancada, vasculhou seus bolsos atrás das chaves, elas tinham que estar ali. As achou e levou certo tempo para conseguir pô-las na fechadura.

Entrou na sala e observou, a casa toda estava escura, todos deviam estar dormindo já. Subiu as escadas tentando fazer o máximo de silêncio possível, foi direto para o quarto, tirando as roupas antes de mesmo de entrar no banheiro. Tomou uma ducha rápida, desejando mais que tudo que tivesse algo para comer na geladeira.

Enquanto vestia o pijama lembrou-se do telefonema que recebera no dia anterior, logo pela manhã.

— Se quer que algo sai bom, faça você mesmo! – Falou consigo mesmo enquanto sai do quarto.

Desceu as escadas em silêncio, o que menos queria agora era acordar alguém, não queria ser alvo de perguntas tão cedo. Sua cabeça latejava pelo estresse do dia, somente desejava comer algo e dormir, talvez até meio dia ou até mais.

Entrou na cozinha e foi direto para a geladeira, seus olhos passaram por tudo até visualizar uma panela já no final. Pegou o objeto e o abriu, o sorriso preencheu seu rosto ao notar que era lasanha. Esquentou rapidamente a comida no micro-ondas e jantou. Estava prestes a sair do cômodo quando notou algo, a porta do deck estava aberta.

Caminhou lentamente até a porta e a abriu. Colocou sua cabeça e olhou, seus olhos tentando acostumar-se com o escuro, todo o deck. Viu perto da piscina uma figura, estava sentada em uma das espreguiçadeiras e estava completamente encolhida. Ele se aproximou em passos cautelosos para fazer silêncio, não queria assustar quem quer que estivesse lá, estando já perto ele pôde ouvir os soluços.

— Oi! – ele chamou cauteloso.

A pessoa virou em sua direção, era uma menina. As lágrimas refletiam ao luar e os cabelos negros da menina estavam grudados em seu rosto. Ele adiantou-se para a jovem sentando-se ao seu lado.


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Notas finais do capítulo

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