Elements : Apocalypse battles escrita por Aguerosan


Capítulo 24
Capítulo 24 : A invasão se inicia: Os 4 generais do apocalipse.


Notas iniciais do capítulo

E finalmente chegamos à tão esperada invasão. Obrigado mesmo por todos que leem elements, se não fosse por vocês eu já teria desistido há muito tempo. Mas whatever, boa leitura a todos
Até a próxima.



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Kaito, algumas horas depois de voltar para a sala do hospital e desmaiar devido à sua exaustão, foi plenamente derrotado juntamente de seus amigos por um dos generais de Kuro, Sora, que levou todos os seus amigos como reféns, incluindo Azuka, a hospedeira do veneno. Depois desses ocorridos, os 4 hospedeiros restantes decidiram ir treinar no Nulo, por ser um local mais apropriado. Após passados 5 dias, e agora com os 4 já na frente do castelo, grandes muralhas os aguardam.

 Kaito – Kuro... Então você já sabe... Que estamos aqui. – Sorriu Kaito, com uma feição nervosa, enquanto cerrava os punhos em frente à entrada do castelo.

 Hirako – Vocês sentiram essa pressão que começou a emanar desse castelo? É esmagadora.

 Wyles – Sim, você tem razão, Hirako.

 Keima – Chega a ser estonteante, não é?

 Kaito ouvindo as palavras de seus amigos, liberou suas mãos, respirou fundo, olhou para a porta do castelo que estava aberta e falou:

 Kaito – Pessoal, nós já chegamos muito longe pra morrer na praia, vamos invadir esse maldito castelo e recuperar nossos preciosos amigos e familiares.

 Hirako – Estou com você.

 Wyles – Sim, vamos lá.

 Keima – Vamos.

 O ruivo então, olhou para o topo do castelo, o 5° andar, onde a pressão era a maior que ele podia sentir, deduzindo que Kuro estaria lá. Ele ficou encarando aquele local por alguns segundos, e logo começou a andar junto de seus 3 amigos para dentro do castelo, abrindo a porta com um chute.

 Kaito – OK, DEVOLVAM NOSSOS AMIGOS. – Gritou, enquanto a porta voava até o outro lado da sala, mas então, olhou em volta e viu que a sala estava vazia em questão de móveis, tendo só alguns projetos de montanhas por toda a parte. – O que? Que sala de castelo estranha, parece que estamos em um tipo de terreno.

 Wyles – É estranho... Porque além dessa sala ser enorme, ela só tem uma saída, que é lá no fundo. O que isso significa? – pensou alto o médico, colocando o dedo indicador no queixo.

 Keima – Mas o que é isso? Onde eles estão? – Ao perguntar isso, a porta atrás dos garotos fechou-se bruscamente, trancando-os. – Ei, a porta.

 Kaito – Deixe, Keima, isso deve fazer parte da estratégia deles para tentar nos meter algum medo. Deveríamos saber que isso aconteceria. Não se preocupe. – Ao profanar tal frase, Kaito sentiu uma grande pressão na sala além da de seus amigos, ficando atento imediatamente e já colocando sua mão em sua bainha, que estava ao lado direito de sua cintura. – Pessoal, cuidado, tem alguém aqui.

 Hirako – Alguém? – Ao se perguntar isso, uma voz conhecida pulou de cima do lustre que havia mais em cima na sala, ao qual os 4 hospedeiros nem haviam notado estar lá, caindo sentado em cima de uma das pequenas montanhas que haviam na sala.

 Sora – Oopa, se não são os 4 patetas. Então realmente vieram?

 Todos – SORA?!

 Sora – Olá. Finalmente vocês apareceram. Ficar esperando vocês entrarem estava um saco.

 Kaito – Então sabia que estávamos lá fora?

 Sora – Eu posso sentir suas pressões, lembram? Afinal, sou um hospedeiro também.

 Wyles – Se sentiu nossa pressão, já deve saber que não somos os mesmos fracos de antes. Poupe-nos o trabalho de acabar com você e devolva a Azuka e os outros para nós.

 Sora – AHAHAHAHAH, que boa piada, moleque. – Até parece que eu entregaria eles de mão beijada para vocês. Se os querem tanto, que tal vocês me mostrarem o que sabem fazer? Bom, de qualquer modo, eu ainda ganho de vocês 4 com um braço nas costas.

 Hirako – Explique o que diabos está acontecendo nesse castelo. Que Droga é essa sala, cheia de mini montanhas por todos os lados?

 Sora – Bom, o Kuro me pediu para explicar, de qualquer modo. Vocês lembram que além de mim, temos mais 3 generais, certo? Pois então. Em cada andar desse castelo, que foi remodelado só pra chegada de vocês, existindo apenas uma sala em cada andar, que é essa de batalha, sendo que as outras foram ocultadas com paredes, existem generais à postos. Então, mesmo se vocês me vençam, não passarão por todos nós. Suas chances de vitória são nulas, seus desgraçados. Aproveitem que já estão aqui para se tornarem nossos soldados.

 Keima – Isso nunca. Nunca me submeterei à tamanha humilhação de ser um mero servo.

 Sora – Você gosta de encher meu saco, não é, hospedeiro? O único golpe que eu recebi na luta anterior que tive com vocês, foi você que me deu.

 Keima – Eu ainda estou furioso por você ter mexido com minha esposa, meu mentor é minha preciosa filha. Eu não vou perdoá-lo por isso.

 Sora – Você é do tipo falante, então? Pois não importa. Você é hospedeiro do que, tagarela?

 Kaito – Keima, não precisa revelar isso para ele.

 Keima – Ele vai acabar descobrindo de qualquer forma. Eu sou o hospedeiro do som. – Ao ouvir isso, a pressão que Sora emitia aumentou bruscamente, deixando o ar da sala extremamente pesado.

 Sora – Então é você o homem que fugiu do Kuro e derrotou os gêmeos, não é? Que interessante. Nessa palhaçada toda, era você mesmo que eu queria enfrentar.

 Keima – E por que exatamente eu? – Perguntou-me dando um passo à frente, ficando lado a lado com Kaito, que estava na frente.

 Sora – Uma coisa que o Kuro disse uma vez sobre você... Ainda não saiu da minha cabeça.

 Keima – E o que ele disse sobre mim?

 Sora – (“Se ele virasse nosso aliado, provavelmente se tornaria um general, e pegaria o seu lugar”.) – pensou o general para si mesmo, lembrando da frase e cerrando o punho. – Eu não tenho a obrigação de te falar.

 Hirako – Agora fiquei curioso. – falou o loiro, cruzando os braços.

Sora – Isso já não é problema meu. Desde então, quando ouvi isso dele, eu estou muito bravo com isso. Demorei muito tempo para chegar ao posto de general, E NÃO É UM SIMPLES MOLLEQUE QUE VAI ROUBÁ-LO DE MIM. – Gritou, elevando a pressão que emitia ainda mais e pegando sua wakizashi, fazendo a sala tremer.

Keima – Roubá-lo? Acho que tenho uma ideia do que ele pode ter dito. – comentou, dando uma risadinha. – Kaito, amigos... Acho que vou ter que me separar de vocês aqui mesmo.

 Kaito – Mas Keima, o plano não era irmos todos juntos?

 Keima – O Sora não está com cara de quem vai deixar alguém passar por aquela porta.

 Sora – Na verdade, eu não me importo nem um pouco. Aqueles 3 idiotas podem passar, mas você vai ficar. Eu vou mostrar ao Kuro que mereço ser chamado de general.

 Keima – E eu vou recuperar minha família.

 Wyles – Keima, não vamos te deixar.

 Sora – O meu problema é com ele, hospedeiro da luz. Se tentarem interferir, vou mata-los.

 Keima – Não se preocupem comigo. Sigam adiante.

 Kaito – Droga, não temos escolha. Estamos perdendo tempo. Vamos indo, Hirako, Wyles. – falou, chamando os outros dois, indo na direção da saída.

 Hirako – Droga, tudo bem, vamos lá. Keima, nem pé se em perder, seu maldito, senão eu te espanco. – Falou Hirako, correndo até Kaito.

 Keima – Não se preocupe.

 Sora – Você fala como se já estivesse com a luta ganha. Vamos ver se você é tudo isso.

 Wyles – Antes de ir, Sora, tenho uma última pergunta. – Falou o médico, com sua mão em sua flauta.

 Kaito – Wyles?

 Sora – Desembucha.

 Wyles – Por acaso... Seu sobrenome é “Yominori”? – Perguntou, com um olhar mortal para Sora.

 Sora – Yominori? Não, meu nome é Toritaka Sora.

 Wyles – Ok então. Vamos, Kaito, Hirako.

 Kaito e Hirako - C-certo. – falaram, esperando Wyles chegar até ele e enfim saindo da Sala.

 Sora – Finalmente parece que somos só nós 2, Keima. EU VOU TE DESTRUIR.

 Keima – Você sequestrou minha família e meus amigos. Isso é imperdoável. Vou te dar uma lição por isso.

 Sora – Então... Para não termos mais nenhuma interrupção... – Falou, fazendo 3 pequenos tornados bloquearem a porta da sala.

 Keima – Tornados? Então você é o hospedeiro do vento? Isso explica como subiu até o 10° andar do hospital.

 Sora – Exatamente. – Falou, deixando uma alça de sua roupa de Karatê cair propositalmente, mostrando uma tatuagem de águia em seu ombro direito.

 Keima – Mas de qualquer forma, então, nos trancou aqui.

 Sora – Sim, prendendo você aqui, tenho a certeza que você virará nosso aliado depois que eu te derrotar, seu verme.

 Keima – Prefiro ser um verme livre do que um falcão controlado.

 Sora – O que foi que você disse? Maldito.

 Os dois, que estavam afastados, começaram a exalar poder, se encarando, causando uma grande pressão. Continuaram se encarando por alguns segundos, e avançaram, gritando.

 Keima – CANTE, DOOMED RESONANCE. – Ao gritar tais palavras, sua espada bifurcada em formato de diapasão enfim apareceu em sua mão e ele partiu para cima de Sora.

 Sora – GIRE, WILD EAGLE. – Ao gritar isso, puxou sua wakizashi de sua bainha, correndo até Keima, o atacando.

 Keima e Sora – HAAAAA.

 Logo após Sora ter mandado Kaito, Hirako e Wyles para fora de sua sala, eles se encontravam em frente à uma escada que ficava após a saída, que levava ao próximo andar. Enquanto olhavam a escada, conseguiram ouvir o grito dos 2 hospedeiros.

 Kaito – Parece que eles já começaram a lutar. O Sora se assegurou de colocar essa barreira de tornados para ter certeza que não voltaríamos para interferir.

 Hirako – Sim, de qualquer forma, nós só temos uma escada em nossa frente, então acho que não temos muita escolha, não é mesmo?

 Wyles – Sim, vamos subir.

 Kaito – De acordo – falou Kaito, começando a subir as escadas, junto de Wyles e Hirako. – Wyles, o que foi aquilo lá com o Sora, qual o interesse no sobrenome Yominori?

 Wyles – É o sobrenome que me assombra até o dia de hoje. Um homem com esse mesmo sobrenome foi o responsável por matar meu pai e o pai da Azuka. E ela me contou recentemente, antes de ser sequestrada, que um dos 4 generais é filho do homem que matou meu pai, é isso eu não posso deixar barato.

 Kaito – Entendo. Bom, se esse for o cara que acharemos no próximo andar, deixaremos ele pra você, ok?

 Wyles – Obrigado, Kaito. Isso significa muito para mim.

 {Coloque essa música: https://youtu.be/llWr4tVQ8PM}

 Hirako – Ei, gente... – Falou Hirako, que estava mais à frente nas escadas.

 Kaito – O que foi?

 Hirako – Vocês não acham que a pressão está aumentando cada vez mais a cada degrau que subimos?

 Wyles – O Hirako está certo, agora que estou prestando atenção, parece mesmo que a cada degrau que subimos, uma força que nos puxar cada vez mais para baixo.

 Kaito – Sim, verdade. Quem será o próximo monstro que teremos que enfrentar?

 Wyles – Eu estou tremendo. Que pressão gigantesca. – Falou, parando em um degrau.

 Hirako – Sim. Parece que quanto mais eu avanço, mais parece que um animal selvagem vai aparecer para me devorar, que sensação horrível. – Falou, parando em um degrau mais à frente.

 Kaito – Vamos continuar. – Falou Kaito, passando Hirako, seguindo firme escadaria acima.

 Hirako – Kaito, você não está com medo?

 Kaito – Claro que estou, mas minha vontade de recuperar meus amigos está mais forte do que qualquer sensação de medo. Só o medo não vai me parar. Suas convicções estão tão fracas assim que vocês estão parando só por causa de uma sensação de ameaça?

 Hirako – Você tem razão, não podemos parar só com isso.

 Wyles – Sim, desculpe, vamos lá.

 Os 3 continuaram a subir escadas por cerca de 20 segundos, até que encontraram outra porta.

 Kaito – Chegamos. Vocês estão bem? Eu estou quase sufocando com essa pressão.

 Hirako - S-sim, eu tô legal.

 Wyles – D-Digo o mesmo. – falou, com a mão nos joelhos.

 Kaito – Droga... Bom, essa pressão toda vem de trás dessa porta. Vamos descobrir quem está causando isso. – Falou, abrindo a porta vagarosamente, entrando na sala, seguido por seus amigos.

{Tire a música anterior e coloque esta: https://youtu.be/LjQFqpLM-YE}

 Ao momento em que os 3 entraram na porta, viram que a sala estava toda bagunçada, cheia de destroços para todos os lados, como também, várias barras de ferro e troncos de madeira pelo chão, deixando tudo um caos. No fim da sala, ao se esforçarem para ver o fim da mesma, que era enorme, notaram um homem que estava sentado sobre seus próprios calcanhares, com os braços por cima de seus joelhos, com cabelos grandes e cinzentos, um colete cinza na parte de cima de seu corpo, e uma bermuda branca, recostado na parede ao lado da saída, olhando para uma pilha de destroços. Ao ver isso, Kaito lembrou-se de uma frase a qual sua prima Mizuno havia lhe falado outro dia.

 Kaito – (“Kizuro... Ele é o general mais poderoso, perdendo somente para o Kuro. Ele é um homem extremamente forte e só usa um colete cinza e uma bermuda para se vestir.”) – Ao lembrar da frase dita por sua prima, Kaito sentiu um calafrio percorrer sua espinha e abaixou a cabeça. – Pessoal, acho que temos problemas.

 Hirako – Problemas? Quem é aquele cara?

 Wyles – É dele que está vindo essa pressão toda?

 De repente, enquanto os 3 olhavam para Kizuro, a porta atrás dos hospedeiros se fechou, causando um grande estrondo, que chamou a atenção do general.

 Kizuro – Nossa, já? – Perguntou-se, fazendo a pressão cessar e balançando o braço direito, criando uma grande onda de pressão, ao qual percorreu o caminho todo dos 3 amigos até o general, deixando-o sem nenhum dos destroços. - Ora, mas vejam só... Então vocês já chegaram? Devo admitir que derrotaram o Sora muito rápido.

 Hirako - O-O-O QUE? E-Ele abriu caminho só deslocando o braço?

 Kaito – Sim. E ele nem fez força.

 Hirako – Agora eu entendo porque aquela pressão estava tão forte.

 Kizuro – O que vocês estão cochichando aí? Não consigo ouvir. – Falou, levantando-se vagarosamente de sua posição. – Ei, espere... 1, 2, 3... Vocês não estavam em 4?

 Kaito – Nosso aliado ficou enfrentando o Sora e então seguimos em frente.

 Wyles - K-Kaito... Por que está falando? Hã? Ei... – perguntou, quando de repente, viu as mãos trêmulas de seu amigo.

 Kaito – Wyles, acredite, é melhor cooperamos por enquanto. – Falou Kaito, colocando a mão na frente de Wyles, que estava tentando dar um passo à frente.

 Kizuro – Entendi. Ei, essa estratégia pode ter funcionado com o Sora, mas não funcionará comigo. Vou enfrentar vocês 3. – Falou, abrindo um longo sorriso e entrando em posição de batalha.

 {Troque a música anterior e coloque esta: https://youtu.be/7drlz9kR1qU}

 Hirako – Ei... Ele está blefando, não é? Não é?

 Kaito – Infelizmente não, Hirako. Nós podemos estar em maior número aqui, mas ele tem completamente a vantagem. Mas mesmo assim temos que enfrentá-lo. Essa batalha vai ser difícil, mas temos que dar um jeito de seguir adiante. Não podemos perder tempo aqui.

 Hirako – Sim, você tem razão.

 Kizuro – Ei, vocês vão ficar parados aí por muito tempo? Eu estou vendo que estão meio inquietos, mas podem vir. Não fiquem tímidos, eu não mordo. Se bem que essa é a única coisa que eu não faço mesmo. – falou, pensativo.

 Kaito – AAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHH. – Gritou Kaito, invocando sua DragonBorn para sua mão.

 Wyles – Kaito?

 Kaito – NÃO VAMOS CONSEGUIR NADA AQUI PARADOS. VAMOS ATACAR. – Gritou, começando a correr na direção de Kizuro, que sorriu novamente.

 Kaito correu rapidamente até o general, e quando foi acertá-lo com sua espada, Kizuro ameaçou se mexer, o que fez Kaito parar na mesma hora e recuar.

 Kizuro – Ei, ei. Eu só ia me alongar. Pelo jeito que você está agindo, já deve saber quem eu sou, não é, Kaito?

 Kaito – Sim... Kizuro.

 Hirako – KIZURO?

 Wyles – O GENERAL MAIS PODEROSO, LOGO DE SEGUNDA?

 Kizuro – Ah, vamos lá, parem com isso, eu fico envergonhado. – Falou, com um tom irônico.

 Kaito – Eu recuei por impulso. NÃO POSSO ME RENDER AO MEDO. – Falou, avançando vagarosamente, expelindo chamas da lâmina de sua espada.

 Hirako – Wyles, vamos ajudá-lo.

 Wyles – Certo.

   Enquanto Kaito avançava, passo a passo na direção de Kizuro, Hirako e Wyles passaram por ele correndo, indo na direção do general.

 Hirako – VAMOS, WYLES.

 Wyles – ESTOU ATRÁS DE VOCÊ.

 Kaito – EI, ESPEREM.

 {Pare a música}

 Os dois, então, finalmente chegaram no general, e quando foram atacar, em um piscar de olhos, se encontraram recebendo socos em seus estômagos.

 Hirako – GWAAAGH. – gritou, sendo jogado de volta, perto de Kaito.

 Wyles – UGHHH – Gritou o médico, também sendo arremessado.

 Kizuro – Desculpem, me empolguei. – Falou, passando a mão no cabelo.

 Hirako – Agh... – Hirako, gemendo, começou a tossir – Esse... Foi o soco mais forte que eu já recebi... Que Droga...

 Wyles - M-maldito...

 Kaito – SEU DESGRAÇADO. – Furioso, Kaito avançou sem pensar em consequências.

 Kizuro – Opa, acho que agora vale a pena. CRUSH CLAWS. – Gritou Kizuro, invocando suas 10 garras e entrando em posição de batalha.

 Kaito, ainda avançando, revestiu sua DragonBorn com chamas, e começou finalmente a trocar golpes com o general. Ele atacou com sua espada com um corte lateral, porém Kizuro, com suas garras, conseguiu desviar o ataque facilmente, e assim, com sua outra mão livre, tentou enfiar as garras no pescoço do ruivo, que desviou por pouco, colocando sua outra mão no chão com um giro e tentando atacar com um chute, ao qual, em uma mudança de postura, Kizuro conseguiu defender facilmente também. Após se defender do ataque, aproveitou e pegou a perna do garoto de fogo, jogando-o no chão brutalmente, o que o fez cuspir sangue. Após isso, Kizuro desferiu um soco no estômago do ruivo que abriu uma cratera no chão, fazendo-o cuspir mais sangue ainda, então para finalizar, pegou-o pela cabeça e o jogou nos seus amigos, acertando-os e jogando os 3 na parede, após passarem por várias pilhas de destroços com a potência do golpe.

Kaito, Hirako e Wyles - GWAAAAH

 Kizuro – STRIKE.

 Kaito – Esse desgraçado... Está brincando conosco...

 Hirako – E ele só invocou a arma dele até agora... que são aquelas garras... Nada do elemento.

 Kaito - S-sim, Agh... O soco dele realmente é potente, nem parece um soco, e sim um tiro de bazuca... Mizuno disse que ele era forte, mas não imaginei que fosse tão absurdo a esse ponto. Isso chega a ser insano.

 Wyles – Acho que para termos alguma chance, teremos que atacar em conjunto, os 3 ao mesmo tempo. – sugeriu, ficando sentado no chão.  

 Kaito – Isso pode funcionar. Vamos tentar.

  Os 3 levantaram-se simultaneamente, olhando para Kizuro, e sem falar nada, só trocando olhares entre si, Kaito partiu para cima de Kizuro, seguido pelos outros 2. Kaito começou a atacar com sua DragonBorn sem pausas pela frente, enquanto Kizuro defendia com apenas um braço. De repente, Hirako e Wyles vieram pelos lados em um ataque cruzado e começaram a atacar Kizuro ao mesmo tempo, Hirako na esquerda e Wyles na direita. O general, então, pressionado com todos aqueles ataques, começou a mexer seus 2 braços descontroladamente.

 Kizuro – FRENESI DEFENSIVA. – Ao gritar isso, fechou o olho esquerdo e começou a mexer os braços rapidamente, defendendo os 3 hospedeiros ao mesmo tempo, com grande maestria. Enquanto Kaito atacava pela frente, ele colocava uma de suas mãos para interceptá-lo, fazendo-o recuar a espada, o que dava tempo para ele se defender dos outros dois, usando o mesmo processo. De repente, quando os 3 iam atacar ao mesmo, abriu o olho esquerdo e fechou o direito, e assim, conseguiu pegar a DragonBorn de Kaito em sua mão, usando-a para se defender da White Core de Wyles, e quando Hirako foi atacar novamente com suas adagas, Kizuro cruzou suas garras com as adagas do loiro, prendendo-o, e assim, conseguiu agarrar o braço do mesmo, lançando-o brutalmente contra seus 2 amigos, fazendo-os cairem no chão, machucados, enquanto dava uma cambalhota para trás.

 Hirako – Agh... Desgraçado, em um piscar de olhos ele virou o jogo... – falou, arfando.

 Kizuro – Qualquer deslize, por mínimo que seja, pode trazer a desgraça para um guerreiro em batalha, lembrem-se disso.

 Wyles – Nghh... – Com dores por todo o corpo, Wyles levantou-se bravamente diante de seus amigos caídos.

 Kizuro – Pelo visto você quer apanhar mais um pouco.

 Wyles - N-não... Só quero te fazer uma...

 Kizuro – Uma o que? Para de gaguejar.

 Wyles – Agh... Uma pergunta.

 Kizuro – Ah, o que foi? Quer saber como eu estou conseguindo vencer os 3 sem estar nem me esforçando?

 Wyles – N-não, na verdade eu estou me lixando pra isso.

 Kizuro – Oh, não esperava por essa resposta. Mas e então, o que é? – Ao perguntar isso, Hirako levantou-se ao lado de Wyles, porém Kaito ainda estava caído.

 Hirako – Vai com calma, Wyles.

 Wyles – Seu sobre... Nghh... – antes de continuar a frase, cuspiu sangue. – Seu sobrenome é Yominori?

 Kizuro – E se for? – perguntou, sorrindo.

 Wyles - V-VOCÊ É O YOMINORI? – Gritou, ainda com dificuldade, cambaleando.

 Kizuro – Repito minha pergunta. E se for?

 Wyles – Se você for, é m-melhor rezar, POIS EU VOU TE DESTRUIR.

 Kizuro – Você? Me destruir? Nesse estado deplorável? É cada lixo que eu tenho que ouvir

 Wyles – M-minhas convicções... Pra você não passam de lixo? SEU DESGRAÇADO. – Wyles, caindo na provocação de Kizuro, revestiu sua perna com energia luminosa e partiu pra cima do general, que sorriu.

 Kizuro – Então você luta com as pernas? Que interessante.

  Wyles avançou mais um pouco até Kizuro, até que de repente sumiu em sua frente, e ele que estava com um pequeno sorriso no rosto, transformou-o em um grande sorriso, e então, de repente, o médico apareceu atrás da nuca de Kizuro, desferindo um chute em alta velocidade, porém, quando percebeu, Kizuro estava segurando seu pé como se não fosse nada, o jogando de volta para onde estava antes.

 Wyles – Maldito. Droga, mesmo usando minha velocidade e meus truques com chute, não consegui nem encostar nele.

 Hirako – Vamos atacar em dupla, Wyles.

 Wyles – Tudo bem. Onde está o Kaito?

 Kaito – A...aqui. – falou, levantando-se.

 Hirako – Kaito. – Hirako lançou um olhar para Kaito como se estivesse mandando uma mensagem, e então kaito acenou com a cabeça e assentiu. – Vamos, Wyles.

 Wyles – Sim.

 Os dois começaram a correr na direção do general, que estava alongando um de seus braços. Os dois começaram a correr, fazendo um caminho cruzado em formato de DNA, então os dois, que estavam em lados opostos, pularam ao mesmo tempo e Hirako atacou na direita com suas adagas revestidas de raios e Wyles atacou com seus chutes luminosos pela esquerda. Os dois atacaram simultaneamente, mas Kizuro, vendo o ataque dos dois, começou a defender os dois, um com cada mão, sendo que defendia os chutes com os punhos e as adagas com as garras. Em um desses momentos onde os dois atacavam sem descanso, Kizuro pegou a perna de Wyles e o braço de Hirako, chocando os dois hospedeiros entre si, e após isso, jogou os dois no chão brutalmente. No pequeno momento onde olhou para baixo para jogar os dois hospedeiros no chão, Kaito, que fingia estar com dores antes, apareceu diante de Kizuro, o acertando um golpe em cheio no estômago com sua espada, que estava completamente revestida com chamas, o que deixou o golpe muito mais poderoso e fez Kizuro voar alguns metros para longe, parando perto da saída da sala.

 Kaito – ISSO. Devo tê-lo cortado. – Comemorou o garoto, ficando junto dos outros 2.

 Kizuro – GAAAAAAGH. – Gritou, com a mão na barriga, enquanto Kaito ajudava seus amigos. – SEU DESGRAÇADO, VAI PAGAR POR ISSO. – ainda com a mão no estômago, Kizuro levantou-se, tossindo e olhando para Kaito, e então, retirou a mão, e revelou que havia apenas um pequeno arranhão naquele local, e o general sorriu. – Você é bom, jamais imaginei que iria me acertar um golpe de surpresa.

 Kaito – Como você mesmo disse... Qualquer deslize, por mínimo que seja, pode trazer a desgraça para um guerreiro em batalha. (Como esse desgraçado não foi cortado?) – Falou e pensou o ruivo, levantando Hirako e Wyles.

 Kizuro – EU VOU ACABAR COM VOCÊS. – Kizuro, enfurecido, começou a correr na direção de Kaito, e então, Hirako e Wyles se meteram na frente, começando a atacá-lo em sequência.

 Os dois atacavam em uma sincronia perfeita, um de cada lado, com Hirako ainda utilizando suas adagas, só que dessas vez com mais potência, no lado direito e Wyles com sua White Core além de suas pernas do lado esquerdo. Os dois atacavam sem descanso, enquanto Kizuro só mexia seus braços rapidamente para defender-se, então, novamente, gritou:

 Kizuro – FRENESI DEFENSIVA. – Ao falar isso, fechou o olho esquerdo novamente, começando a se defender com extrema facilidade do mar de golpes que recebia, sem ser acertado por nenhum, até que abriu o olho esquerdo e fechou o direito, e então, pegou novamente a perna de Wyles e o braço de Hirako, que ficaram confusos por terem sido pegos no mesmo truque novamente, e dessa vez, ao invés de Kizuro chocar os dois garotos, pegou e girou os dois no ar, dando um murro em cada um,  jogando-os em 2 montes de escombros, completamente tontos. Após isso, seguiu ferozmente até Kaito, começando a desferir vários golpes com suas garras no garoto, que por sua sorte, reflexo e habilidades combinadas, estava conseguindo se defender, mesmo que dificilmente. Em um dos golpes do general, Kaito tentou achar uma brecha para contra-atacar e recebeu um imenso soco no queixo, que o fez sair dando várias cambalhotas pela sala.

  Kizuro – Ninguém me acerta um golpe e fica impune. – Ao falar isso, Wyles apareceu atrás do general, de surpresa, e quase conseguiu acertá-lo um chute nas costas

 Wyles – MALDITO YOMINORI. - Gritou, porém, Kizuro percebeu sua presença e jogou-se no chão, e no mesmo instante impulsionou seus braços para trás, pra desferir um chute duplo no estômago do médico, que foi jogado no teto da sala e caiu no chão, então Kizuro, em um movimento de impulso, jogou seu corpo para trás e se impulsionou para frente, ficando de pé novamente.

 Kizuro – Eu não sou esse tal Yominori, seu retardado.

 Hirako – WYLES. – Gritou Hirako, indo ajudar seu amigo.

 Kizuro – Em todo o decorrer dessa luta, vocês só conseguiram me acertar uma única vez, vocês são realmente fracos e desprezíveis.

 Kaito - F-fracos? – perguntou Kaito, levantando-se enquanto se apoiava em sua espada para ficar de pé e lembrava-se de Servant e todos os outros. – Não, Kizuro, nós não somos fracos. Muitos nos ajudaram para chegarmos até aqui, não desistiremos tão fácil de recuperá-los. – Falou, enfurecido, e então, Hirako e Wyles levantaram-se, indo para o lado do ruivo.

 Kizuro – Se não vão desistir, venham me enfrentar, eu entendo meus oponentes por meio de golpes, e não de palavras.

 Kaito – Droga... Hirako, Wyles, venham aqui. FIQUE AÍ, SEU DESGRAÇADO.  – Kaito, olhando para Kizuro, chamou seus 2 amigos para um outro canto da sala, começando a conversar com seus amigos, enquanto Kizuro bocejava e olhava para o teto.

 Kizuro – Ah, eles vão tentar fazer alguma estratégia idiota para me derrotar. Bom, de qualquer forma não vai funcionar, então não tenho porque impedi-los, afinal, quem estará perdendo tempo serão eles.

 Alguns minutos depois, os 3 terminaram de conversar e voltaram ao campo visível de Kizuro, voltando pra batalha.

 Kaito – Estamos prontos.

 Kizuro – Ah, então já encontraram uma maneira de me derrotar? Pois que seja, venham. – Falou, entrando em posição de batalha, quando de repente, um ataque triplo à distância o acertou em cheio, causando uma pequena explosão que o fez dar 3 cambalhotas para trás. – O que?

 Kaito – Devastação Flamejante.

 Hirako – Rajada trovão.

 Wyles – Rajada luminosa.

 Kizuro – Ah, seus desgraçados, vão partir pro ataque à distância agora? POIS VAMOS VER SE VOCÊS CONSEGUEM LANÇAR ISSO SE ESTIVEREM COM A CABEÇA ENTERRADA NO CHÃO. – Gritou, partindo pra cima dos 3.

 Kizuro chegou rapidamente nos 3 garotos, começando a ataca-los rapidamente com suas garras, enquanto os 3 se defendiam com dificuldades. De repente, Hirako deixou sua guarda aberta, e quando Kizuro foi aproveitar a chance, o loiro agarrou-se em seu braço e o colocou em suas costas rapidamente, e quando foi tentar dar atenção pra isso, Wyles fez a mesma coisa com o outro braço, e então os dois ficaram segurando Kizuro, que lutava desesperadamente para fugir dos braços dos hospedeiros, quando de repente Kaito deu um murro no rosto de Kizuro e se afastou.

 Kizuro – ME SOLTEM, MALDITOS.

 Kaito – Eu não sei como você não sentiu nada naquele corte que eu te dei há alguns minutos. Eu te acertei em cheio com a minha lâmina, e só causou um arranhão. Isso realmente está me incomodando.

 Kizuro – E o que pretende, desgraçado?

 Kaito – Foi bom que perguntou. Pretendo fazer isso. – falou, revestindo sua espada com chamas. – SABRE FLAMEJANTE. – Gritou, fazendo as chamas ficarem ainda mais poderosas. - PREPARE-SE, KIZURO. – Gritou, enquanto a lâmina ficava mais poderosa.

 Kizuro – ESPEREM. O QUE-

 Hirako e Wyles – CALE ESSA MALDITA BOCA. – Gritaram os dois, torcendo ainda mais os braços de Kizuro que gritou de dor.

 Kaito – PREPARE-SE... – Gritou kaito, com sua espada em mãos, partindo para cima de Kizuro.

 Hirako e Wyles – VAI, KAITO.

 Kaito – LÂMINA SOLAR DO DRAGÃO CARMESIM – Gritou Kaito, com todas as suas forças, atingindo em cheio o abdômen de Kizuro com sua espada a qual mostrou a forma de um dragão ao atacar, ataque este que fez o general cuspir sangue, e no exato momento em que Kaito o atingiu, Hirako e Wyles pularam pro lado, voltando para o seu lado e deixando só o general tomar todo o dano e ser jogado violentamente na parede, envolvo por um manto de chamas, porém, quando Kaito terminou seu ataque, ficou apoiado no chão com um joelho, e então, quando foi usar sua espada para se levantar, viu que algo estava errado. – O QUE?

 Hirako – Kaito, o que foi?

 Kaito – A DragonBorn... Quebrou. – Falou Kaito, mostrando sua espada para o loiro, sendo que nela só havia a bainhas metade da lâmina, estando a outra parte cravada alguns metros ao lado de onde o ruivo estava.

 Hirako – O que? Mas como? Isso não traz consequências?

 Kaito – Uma vez, enquanto eu treinava no Nulo, o Koji mencionou pra mim que se minha arma quebrasse em batalha, ou em qualquer cenário, ela se restauraria em um pequeno período de no máximo 5 horas, dependendo do dano. Mas, nesse momento eu não tenho 5 horas sobrando, então vou ter que lutar com ela pela metade mesmo.

 Hirako – Entendo...

 Kaito – Eu estava achando estranho essa resistência toda dele. A pele desse cara... – Falava Kaito, quando de repente, Kizuro desceu da parede e se livrou das chamas que o cercavam, expelindo uma grande pressão à sua volta e revelando uma pele acinzentada, com uma grande marca no abdômen.

 Wyles – O QUE É AQUILO?

 Kaito – A pele desse cara... é de aço. – falou Kaito, enfim levantando-se com sua meia-lâmina em mãos.

 Kizuro – Então, você descobriu meu segredo, hospedeiro do fogo. Mas você está equivocado, minha pele não é de aço, eu apenas faço uma armadura ao redor dela, o que a deixa mais resistente. E isso que vê aqui, é minha armadura corporal de verdade. Eu tive que ativá-la, pois com certeza esse seu ataque causaria um grande estrago.

 Kaito – Entendo... Então você é mesmo o hospedeiro do aço?

  Kizuro – Exatamente. Devo admitir que foi um ótimo trabalho em equipe tentar me derrotar com aquele ataque, mas agora que meu poder foi revelado, não vejo porque me segurar. Vou lutar a sério.

 Kaito – Venha. – Falou, empunhando sua DragonBorn.

 Wyles – Kaito, a luta vai ficar ainda mais intensa. – falou Wyles, baixinho.

 Kaito – Nós não podemos mais perder tempo com o Kizuro. Eu tenho um plano. – falou Kaito, olhando para seus amigos.

 Hirako – E que plano seria esse?

  Quando Kaito ia falar seu plano para seus companheiros, Kizuro deu um salto extremamente alto, aterrissando no meio dos 3 hospedeiros, com sua armadura ainda ativa, então, desferiu um soco no queixo de Wyles, um chute no estômago de Hirako e quando foi atacar Kaito com suas garras, o ruivo usou o que restava de sua espada para defender-se. Com esses ataques, os 3 amigos foram jogados para direções opostas, e Kizuro permaneceu parado em seu local de aterrissagem, olhando para os 3.

 Wyles – AAAGH.

 Hirako – Desgraçado.

 Kaito – Pessoal, eu vou executar meu plano. – falou, mostrando seu rosto, que estava escondido por sua espada.

 Kizuro – Ah, então você conseguiu contar seu plano?

 Kaito – Não. Mas assim tornará as coisas mais interessantes.

 Kizuro – Entendi. ENTÃO AGORA, QUE TAL EU MOSTRAR MEU VERDADEIRO PODER? – Gritou, lançando uma grande onda de pressão.

 Kaito – O vento Que esse cara cria é incrível.

 O general então, começou a correr na direção de Kaito, com suas garras à postos, começando então a atacá-lo sem descanso.

 Kizuro – FRENESI DILACERANTE. – Gritou, começando a ultrapassar a defesa de Kaito com suas garras, o enchendo de cortes pelo corpo.

 Kaito – Agh, maldito, essas garras são muito... Rápidas. – falava, enquanto tentava se defender com sua espada, porém sendo em vão, e sendo jogado na parede com um último impacto. – GWAAAH.

 Kizuro – VOCÊ É O PRÓXIMO, LOIRINHO. – Gritou, começando a correr igual a uma fera na direção de Hirako, que rapidamente puxou suas adagas.

 Hirako – BALAS RELÂMPAGO. – Falou, segurando suas adagas como se fossem pistolas, disparando vários projéteis em formato de raio da ponta de sua adagas, porém foi inútil, pois Kizuro enfrentou as balas sem nenhuma preocupação, passando por elas sem dificuldade. – O QUE?

 Kizuro – IMPACTO METÁLICO – Gritou, fazendo uma pequena esfera cinzenta aparecer em sua mão e acertando-a em cheio no estômago do xerife, e logo depois do impacto, a esfera explodiu, o que fez Hirako sair girando pelo chão. Antes de se virar para o lado de Wyles para atacá-lo, recebeu um chute luminoso no rosto, vindo diretamente do mesmo, porém, como sua armadura estava ativa, Kizuro apenas sorriu e pegou a perna de Wyles, e quando jogou-o longe, Wyles gritou:

 Wyles – KAITOOOOO. – como sinal de ação, ainda no ar, Wyles deu um sorriso, e então Kizuro, confuso, olhou para o lado de Kaito.

 Kizuro – Hã? – Quando olhou, foi recebido com uma grande quantidade de chamas, que o acertaram diretamente.

 Kaito – ERUPÇÃO SOLAR. – Gritou kaito, lançando o ataque de grandes proporções com as próprias mãos.

 Kizuro – GWAAAAHHHH. – Gritou Kizuro, sendo consumido pelo ataque, causando uma grande explosão, que jogou o general há alguns metros de distância, arrastando os pés no chão. – Droga.

 Kaito – Agh... (Droga, esse ataque devia ter dado mais dano. Que tipo de monstro ele é?)

  Kizuro – Droga, você me pegou de surpresa, isso não vai funcionar novamente. – Falou, enquanto sua armadura derretia. – Tenho que admitir que esse ataque foi realmente poderoso, mas... ARMADURA CORPORAL. – Gritou, fazendo uma nova camada de aço revestir seu corpo, após toda a antiga ter derretido.

 Hirako – ENTÃO TOMA ISSO. DESCARGA TOTAL. – Gritou Hirako, aparecendo por cima de Kizuro, fazendo uma nuvem negra disparar uma descarga elétrica extremamente forte no general.

 Kizuro – GAAAAAAGH. – Gritou, ajoelhando-se. Após o ataque cessar, Kizuro levantou-se, um pouco tonto, olhando para Hirako, e com um breve impulso para trás, chegou junto ao loiro em um piscar de olhos, e quando ia lhe dar um soco com sua mão metálica, Wyles interceptou o ataque com sua perna luminosa, causando um grande impacto, que fez os 3 voarem para lados opostos, sendo que Kizuro voou para perto da entrada da sala e os outros 2 voaram para perto de Kaito, assim, reunindo os 3 novamente.

 Wyles – Agh... Minha perna... Droga... Kaito, Precisamos de um plano, e urgente.

 Kaito – Eu tenho um perfeito. Eu venho percebendo algumas coisas no estilo de luta dele... Por enquanto só me sigam.

 Wyles – Certo... Esse cara... Por que ele é tão forte? Parece que ele é até mais forte que o Kuro, quando lutamos naquela montanha.

 Hirako – Sim, você tem razão... Mal conseguimos tocar nele.

 Kaito – Vocês estão esquecendo um pequeno detalhe.

 Hirako e Wyles. – Qual?

 {Insira essa seguinte música: https://youtu.be/3EJuROjO48Q }

 Kaito – Nós também... estamos mais fortes. Está na hora de mostrarmos os frutos do nosso treinamento. – levantando-se, o ruivo encarou os dois amigos com um sorriso. – FLAMEJAR. – Gritou, fazendo uma grande aura flamejante envolver seu corpo, aumentando seu poder consideravelmente.

 Hirako – Sim, você tem razão. Eles podem ser fortes, mas nós também não ficamos parados esses 5 dias. – ELETRIZAR. – Gritou o loiro, fazendo uma grande camada de raios o cercar, aumentando seu poder.

 Wyles – Exatamente. – ILUMINAR. – Gritou, emanando um enorme brilho, que realizou pela sala, fazendo sua aura branca o cercar, ficando mais poderoso.

 Kaito – AVANÇAR. – Ao gritar isso, os 3 partiram para cima do general, que já os esperava.

 Os 3, chegando em Kizuro, começaram a atacá-lo ferozmente, Kaito com sua DragonBorn quebrada, Wyles com sua White Core e suas pernas e Hirako com suas adagas. Kizuro defendia-se, dessa vez com mais dificuldades, devido ao aumento de poder dos 3, e isso ficou evidente quando, em um ataque ao qual Kaito desferiu no general, acertou seu rosto de raspão, porém, logo após isso, Kizuro fechou seu olho esquerdo, gritando, enquanto Kaito pensava:

 Kaito – (Lá vem...)

 Kizuro – FRENESI DEFENSIVA. – No exato momento em que gritou isso, Kaito jogou sua DragonBorn no chão, usando-a de impulso para pular por cima de Kizuro, e então, quando fez isso, fez um sinal para seus amigos se afastarem, e assim, Kaito gritou:

 Kaito – DEVASTAÇÃO FLAMEJANTE. – Após gritar isso, o ruivo disparou seu ataque à queima-roupa por cima do general, que foi pego em cheio, sendo arrastado por alguns metros. - CONSEGUIMOS.

 Kizuro – MALDITOS. – Gritou, tentando começar a correr, mas assim que tentou aumentar a velocidade, Wyles apareceu por baixo e desferiu um chute com a sola do pé no queixo de Kizuro, que foi jogado para trás bruscamente, e então, em seguida, Hirako passou rapidamente por Kizuro com suas duas adagas envoltas de eletricidade, destruindo sua armadura e abrindo dois cortes em seus ombros, fazendo-o gritar.

 Kizuro – GAAAAAAGH, MALDITO. – Quando gritou isso, tentou virar-se para ir atrás do xerife, porém, com esse deslize, Kaito apareceu em sua frente, com seu punho envolto em chamas, desferindo um grande soco em seu estômago, que o fez voar alguns metros, finalmente cuspindo algumas gotas de sangue depois daquele último ataque.  Para terminar, quando o general tentou reerguer-se, já chegando ao chão, foi recebido com um ataque triplo dos 3 amigos, ao qual acertou-o em cheio, causando uma pequena explosão.

 Kaito – Não foi você mesmo que disse que ataques à distância não iam funcionar? – perguntou Kaito, com sua espada em mãos novamente.

{ Pare a música }

 Kizuro – Usando minhas palavras contra mim? Que desprezível você é. – O general, que havia acabado de parar, após o ataque, sorriu e respondeu Kaito, usando tom sarcástico.

 Kaito – DEVASTAÇÃO FLAMEJANTE. – Gritou novamente, porém dessa vez, Kizuro só colocou o braço direito em frente ao seu corpo, ao qual defendeu o ataque facilmente, o que fez Kaito dar um passo pra trás, com uma gota de suor caindo por seu rosto. – Droga...

 Kizuro – Eu falei que era inútil, Kaito. – Falou, calmamente.

 Hirako – RAJADA TROVÃO.

 WYLES – RAJADA LUMINOSA.

 Kizuro – É INÚTIL. – Gritou, pegando o ataque de Hirako com a mão esquerda e o de Wyles com a direita, sem esforços. – ATÉ AGORA VOCÊS SÓ FIZERAM GOLPES DE SORTE.

 Kaito – Vendo quase todos os nosso ataques falharem, eu cheguei em uma conclusão...  HIRAKO, WYLES, SIGAM EM FRENTE SEM MIM. – Gritou Kaito, fazendo uma grande quantidade de chamas em volta de seu corpo, e então correndo para cima de Kizuro.

 Hirako – Do que está falando, Kaito?

 Wyles – O que isso significa?

 Kaito – EU CUIDO DELE, VÃO PRA SAÍDA. – Falou, tentando desferir vários golpes em Kizuro, que desviava facilmente.

 Hirako – SAÍDA? VOCÊ ESTÁ MALUCO? QUER QUE TE DEIXEMOS AÍ SOZINHO?

 Wyles – ISSO É RIDÍCULO, KAITO.

 Kaito – RIDÍCULO É ESTARMOS PERDENDO TANTO TEMPO COM APENAS UM GENERAL. – Respondeu, finalmente acertando um soco no rosto de Kizuro, que deu um passo para trás em resposta, mas começou a contra-atacar em seguida, dando vários golpes no abdômen de Kaito, que o fez cuspir sangue, caindo no chão. –S-SAIAM.

 Kizuro – Ah, vocês não vão não. – Falou kizuro, indo em direção dos 2, quando de repente Kaito pulou em suas costas, e o jogando para trás em um movimento no qual fez Kizuro bater a cabeça no chão e trincar sua armadura.

 Kaito – VÃO LOGO.

 Hirako – Droga... VAMOS, WYLES, O KAITO TEM RAZÃO.

 Wyles – Tudo bem, vamos.

 Os dois começaram a correr rapidamente até a saída, mas então, Kizuro pegou Kaito pela cabeça com sua mão e o jogou para outra parte da sala, e então gritou:

 Kizuro – MURO DE METAL. – Ao dizer isso, colocou suas mãos no chão, erguendo uma grande parede metálica na frente dos 2 hospedeiros, que tiveram que parar.

 Hirako – AH NÃO, QUE MERDA. – Gritou Hirako, dando um murro na parede.

 Wyles – Sabre de luz. – falou, ativando sua White core. – Vamos tentar destruir essa parede, rápido.

 Kizuro – AH, NÃO VÃO NÃO. RAJADA DE GARRAS. – Gritou Kizuro, lançando várias garras feitas de metal de suas mãos, as quais costuraram Hirako e Wyles ao muro, sem eles conseguirem se mexer.

 Wyles – AAAAHHHH QUE DROGA, ME SOLTA.

 Hirako – Malditas garras... – Reclamou, tentando se contorcer preso ao muro.

 Kizuro – Vocês não passarão daqui, seus vermes.

 Kaito – AH NÃO? ENTÃO TOMA ISSO. – Gritou o ruivo, vindo de cima, tentando atacar com sua espada, porém Kizuro apenas botou seu braço encouraçado na frente e defendeu o ataque.

 Kizuro – Previsível.

 Kaito – Sim, eu sei, mas e isso aqui, É PREVISÍVEL? SABRE FLAMEJANTE. – Gritou, incendiando sua DragonBorn e queimando a armadura de Kizuro, fazendo-o tirar o braço para um lado no reflexo, sendo atingido em cheio pela espada e jogado a vários metros, com um corte na região do abdômen em sua armadura.

 Kizuro – Seu desgraçado... SEUS MALDITOS TRUQUES ME IRRITAM. EU VOU ACABAR COM VOCÊ PRIMEIRO. – Furioso, Kizuro avançou contra Kaito rapidamente.

 Kaito – VENHA. – Gritou, enquanto mantinha fogo em suas mãos. – (Vamos, se aproxime mais.)

 Kizuro – MALDITOOOOO

 Kaito – (Espere... Espere... AGORA). ÓTIMO, VAMOS KIZURO, RECEBA UM DOS MEUS MAIS NOVOS GOLPES... TORNADO FLAMEJANTE. – Pensou e Gritou Kaito, lançando uma rajada de fogo giratória extremamente poderosa em Kizuro, que defendeu-se cruzando os braços em formato de X.

 Kizuro – SEUS TRUQUES NÃO FUNCIONAM MAIS. – Gritou, avançando por dentro do ataque.

 Kaito – DROGAAAAA.... – Gritou, aumentando a potência, o que fez Kizuro vacilar um pouco, mas voltar a avançar, mais vagarosamente. – Agh.... Estou perdendo poder.

 Kizuro – ESTOU SENTINDO SEU ATAQUE FICAR MAIS FRACO, HOSPEDEIRO DO FOGO. PENSEI QUE ESSA ERA UMA DE SUAS PODEROSAS TÉCNICAS. – Gritou, avançando rapidamente novamente, desferindo um Lariat no pescoço de Kaito, fazendo-o voar junto de seus amigos, na parede.

 Hirako e Wyles – KAITO.

 Kaito – N-Não se preocupem comigo.

  Kizuro então, começou a avançar rapidamente contra os 3, e então o ruivo levantou-se com um sorriso no rosto.

 Kizuro – DO QUE ESTÁ RINDO, DESGRAÇADO? – Perguntou, começando a atacar Kaito, que começou a desviar e defender-se com dificuldades.

 Kaito – VOCÊ CAIU NA MINHA ARMADILHA, IDIOTA. – Gritou Kaito, achando uma pequena brecha entre os ataques de Kizuro para acertar-lhe um soco com suas mãos revestidas de fogo em seu queixo com toda a sua força, fazendo o general sair voando. – MEU PLANO DESDE O INÍCIO ERA FAZER VOCÊ ME JOGAR NOS MEUS AMIGOS, PARA EU PODER JOGÁ-LOS PRA FORA DA SALA, EXATAMENTE ASSIM. – gritou, arrancando Wyles e Hirako da parede de metal, escalando-a ao derreter o metal com seus pés que estavam revestidos também com fogo e jogando-os com toda a sua força para fora da sala.

 Hirako – KAAAAITOOOOO, SEU MALDITO, ISSO VAI TER VOLTA – Gritou o xerife, enquanto era arremessado.

 Wyles – EEEEEEIIII.

 Kizuro – NÃO, NÃO POSSO DEIXAR ELES ESCAPAREM. – Gritou Kizuro, chegando ao chão, com sua armadura trincada na parte onde havia levado o soco. – MURO METÁLICO. Gritou, começando a erguer um muro no local onde estava a saída.

 Kaito – (Droga, esse cara é um pé no saco, na velocidade que eles estão indo, não chegarão a tempo.) – ME DESCULPEM POR ISSO, PESSOAL, MAS...

Hirako – O QUE VOCÊ ESTÁ TRAMANDO, KAITO? – Falou, enquanto voava pra saída.

 Kaito -  TORNADO FLAMEJANTE. – Gritou, acertando os dois hospedeiros que estavam sendo arremessados, fazendo assim os dois passarem pela saída um segundo antes da mesma ser bloqueada.

 Hirako e Wyles – AAAAAAAAHHHHH – Gritaram, passando pela porta.

 Kaito – ISSO, CONSE- De repente, enquanto comemorava, Kaito caiu do topo do muro de metal, diretamente no chão, onde ficou sentado. – Agh... Usei muito poder. – falou, com uma mão tapando o olho esquerdo, devido à tontura.

 Kizuro – SEU MALDITO, VAI PAGAR POR ISSO. – Gritou o general, extremamente furioso.

 Kaito – Agh... Hahaha, parece que você está um pouco bravo, não é? – perguntou, em tom piadista, levantando um pouco cambaleante.

 Kizuro – AGORA VOCÊ CONSEGUIU ME TIRAR DO SÉRIO, MALDITO.

 Kaito – (Eu provavelmente fiz a pior escolha da minha vida ficando aqui com esse cara, mas eu não podia deixar todos esperando. Tinha que mandar aqueles dois pra fora.) – pensou, enquanto encarava .

 Kizuro – VOCÊ VAI ME PAGAAAAAARR. – Gritou Kizuro, com todo o seu poder, fazendo uma gigantesca onda de pressão ir contra Kaito, que estava sendo arrastado aos poucos, estando se defendendo do vento causado com seus braços, que estavam em frente à seu rosto.

 Kaito – Gaagh... Droga... Então essa é uma pressão expelida por um general... Quando ele está com raiva... Que intenso... – Falava com dificuldades, enquanto era arrastado pela sala, quando de repente Kizuro parou e ficou imóvel. – O que?

 Kizuro - Prepare-se... Para morrer. – Calmamente, Kizuro olhou para o ruivo, com um semblante extremamente sério, e então disse: - Insanidade mortal. – Ao falar tais palavras, toda a sala começou a tremer.

 Kaito – Espera... o que.... O que está havendo?

 Kizuro – HAAAAAAAAAAAHHH. – De repente, Kizuro começou a tremer suas duas mãos, e assim, nasceram garras de aproximadamente 20cm em cada uma de suas mãos e seu poder aumentou consideravelmente.

 Kaito – Ei, ei, ei. O que significa isso?

 Kizuro – Significa... A SUA DECADÊNCIA. – Gritou, partindo para cima de Kaito, começando a dilacerá-lo com suas novas garras em um instante, fazendo o ruivo ser arrastado pela sala.

 Kaito – GWAAAAGH. – Gritava enquanto era arrastado. Ao parar, notou que seu corpo estava cheio de cortes abertos, como se sua pele fosse papel. Devido a um corte em sua perna, Kaito ajoelhou-se.

 Kizuro – Que pena... O Kuro disse para não matá-lo... Mas, sabe? Eu não tenho nenhum parasita em minha cabeça... ENTÃO EU NÃO COSTUMO SEGUIR ORDENS. – Gritou, chegando novamente ao ruivo em uma fração de segundo, desferindo uma joelhada em seu tórax, fazendo o garoto cuspir sangue e voar no muro metálico que havia criado anteriormente.

 Kaito – GGGAAAAHHHH. – Após receber o Golpe, Kaito, cambaleante, pôs-se de pé, apoiando-se no muro atrás de si, sorrindo. – Q-quer dizer que... Agh... você ficou mais... Agh... Forte? Ótimo, então, se eu te derrotar nessa forma, fico a um passo de derrotar o Kuro, não é mesmo?

 Kizuro – Você? Derrotar o Kuro? Ah, por favor... Olha o estado que eu te deixei, e você ainda acha que pode vencer? Que tipo de entorpecentes você usa? Eu sou visivelmente mais forte que você.

 Kaito – Eu... Agh... Não me importo nem um pouco... Agh. – ao Falar isso, Kaito puxou sua dragonBon, que ainda estava pela metade, para sua mão, colocando-se em posição de batalha.

 Kizuro – Tudo bem... Se você quer tanto morrer, EU TE AJUDAREI.

 Os dois então, encarando-se, franziram a tata e começaram a correr um na direção do outro.

 Kaito e Kizuro – HAAAAAAAAAA

 Enquanto isso, no outro lado da porta, Hirako batia no muro de metal com alguns socos fracos.

 Hirako – KAITO, DESGRAÇADO. – Gritava, chamando pelo amigo, batendo mais e mais no muro.

 Wyles – Desista, essa parede deve ser muito grossa para meros gritos atravessarem. – Comentou Wyles, que estava sentado na escada que levava ao 3° andar.

 Hirako – Eu estou extremamente frustrado. O Kaito nunca vai conseguir derrotar esse general maluco sozinho. Se nós 3 estávamos tendo dificuldades, imagina ele sozinho.

 Wyles – Eu acho que ele vai se sair bem, porque, se levarmos em consideração a luta toda, ele foi quem deu mais danos ao Kizuro, então, também é o que tem mais chances de vencê-lo.

 Hirako – Sim... Você tem razão, mas eu ainda fico frustrado.

 Wyles – Eu também estou, mas sei que o Kaito sabe o que está fazendo. E eu achei isso de nos tirar da sala sacrificando a si mesmo para ficar de isca daquela fera selvagem, muito nobre. Devemos reconhecer isso.

 Hirako – Sim, ele, mesmo no meio de uma luta intensa como essas, ainda conseguiu lembrar-se do nosso propósito nesse castelo, sendo que nós dois estávamos, aos poucos, sendo consumidos pelo desespero.

 Wyles – Sim... Mas de qualquer forma, descanse um pouco, perdemos muita energia nessa luta. Nos cansamos muito quando devíamos estar guardando energia.

 Hirako – Sim, mas se não tivéssemos usado nossa energia, provavelmente estaríamos em uma gaiola de aço feita Por aquele cara, depois da derrota horrível que sofreríamos.

 Wyles – Não posso deixar de concordar. Ei, sente-se na escada. – Convidou o médico, que estava com uma parte de seu jaleco queimada, Devido ao ataque que recebera de Kaito anteriormente, levantando-se e cedendo lugar à Hirako.

 Hirako – Ah, claro, mas pra que? – perguntou o loiro, sentando-se na escada, sendo que sua camiseta também estava com alguns vestígios de queimado.

 Wyles – Luz purificadora. – falou Wyles, calmamente, criando um raio de luz sobre Hirako, ao qual começou a curar seus ferimentos.

  Hirako – Ah, isso é extremamente bom, posso sentir meu vigor e poderes voltando aos poucos.

 Wyles – De nada.

  Alguns minutos mais tarde, Hirako estava completamente curado, estando pronto para novas batalhas, porém, em contra-parte, Wyles parecia muito mais cansado.

 Hirako – Cara, valeu mesmo por me curar. Mas me desculpe, eu não tenho nada que te ajude a se curar.

 Wyles – Não se preocupe tanto com isso, Hirako. Eu não consigo curar a mim mesmo, mas com alguns minutos de descanso, vou ficar novo em folha. – Falou, sentando-se novamente em um degrau da escada.

 Hirako – Você tem certeza disso?

 Wyles – Confia em mim, ainda está muito cedo para esse médico se aposentar.

 Hirako – Tudo bem então.

 Mais alguns minutos passados, Wyles levantou-se, dando um tapa no chapéu de Hirako.

 Wyles – Vamos lá. – convidou, aparentemente renovado.

 Hirako – Você parece novo em folha mesmo, o que você fez?

 Wyles – Segredo de médico. – Falou, apontando para Hirako com o dedo indicador, enquanto fechava o olho esquerdo e uma luzinha piscava ao seu lado.

 Hirako – Entendi. Bom, o 3° andar nos espera, vamos até ele.

 Wyles – De acordo.

  Os dois, então, prepararam-se e começaram a subir as escadas, mas, antes de irem, olharam para a parede de aço que impedia-os de voltar, cerraram os punhos, e finalmente começaram a correr para o próximo andar.

 Hirako – Não estou sentindo nenhuma pressão até agora, e você?

 Wyles – Também não. Mas mesmo assim não podemos baixar a guarda.

 Hirako – Sim.

 Os dois continuaram correndo por alguns minutos, até que finalmente ficaram frente à frente com a porta do 3° andar.

 Hirako – Bom, é isso. Vamos lá. – disse Hirako, enfim abrindo a porta, e ao abrir, uma grande onda de pressão reprimida no local jogou os dois para fora da sala, batendo suas costas na parede.

 Ambos – AAAAAGH. – Falaram os dois, enquanto caíam sentados no chão.

 Wyles – Droga, então ele não estava expelindo pressão pois estava a reprimindo para nos pegar de surpresa? Esperto.

 Os dois levantaram-se novamente e finalmente entraram na sala. Assim que entraram, viram que a mesma era um jardim esverdeado cheio de árvores lindas e desabrochando flores, que formavam uma floresta mais ao fundo da sala, com um exímio cheiro de vegetação.

 Hirako – Hã? Mas que raio de lugar é esse? Pensei que nós estivéssemos num dos andares do castelo do Kuro, e não numa excursão ao Jardim Botânico.

  Wyles – Sim, é realmente estranho, fique alerta.

 Hirako – Não precisa nem pedir. Odeio lugares com aparências felizes demais, porque sempre tem problema por trás.

 Wyles – Você tem razão.

 Hirako e Wyles encostaram suas costas um no outro, procurando pelo inimigo, porém nada apareceu. Os dois ficaram alertas por cerca de 3 minutos, procurando o general do andar em questão, olhando em volta daquele jardim paradisíaco.

 Hirako – Será que o general desse andar foi ao banheiro? Que estranho. – Falou o loiro, relaxando e desgrudando das costas de Wyles.

 Wyles – Eu duvido e muito disso, porque aquela pressão que nos jogou pra fora à pouco foi lançada de algum lugar.

  Os dois continuaram conversando, até que então resolveram seguir caminho pelo local. Os dois andaram quase metade da sala, até que pararam na frente da grande floresta.

 Wyles – Você tem certeza que quer entrar aí?

 Hirako – O máximo que pode acontecer é o general enfim aparecer. – Ao dizer essas palavras, os dois rumaram para dentro da pequena floresta que havia naquela sala, e então, quando andavam, escutaram um barulho até então desconhecido.

 Wyles – O que foi isso?

 Hirako – Não sei, mas está perto. Vamos seguir o som – Sugeriu.

 Wyles – Ok. Parece que está vindo de trás... Daquela moita? – perguntou, olhando para uma moita que havia perto de onde estavam

 Hirako – Sim, vamos até lá.

 Wyles – Eu vou na frente, estou com um mal pressentimento. – falou wyles, segurando Hirako pela gola da camiseta, quando o rapaz já estava indo verificar.

 Hirako – Você que manda.

 Os dois se aproximaram com cautela do arbusto, e quando olharam por cima dele, viram que havia um homem dormindo no chão. O homem tinha cabelos verdes e médios, barba por fazer, usava uma regata branca e uma bermuda preta, com um cordão do dente de algum animal em seu pescoço, nada mais nada menos que Koda.

 Wyles – Ei, Hirako, tem um cara aqui.

 Hirako – Hã? Como assim? – perguntou, enquanto espantava uma abelha que o rondava.  

 Wyles – Ele deve ser um dos generais que cansou de esperar e resolveu tirar um cochilo.

 Hirako – Se for isso mesmo, estamos com sorte. – Falou, dando um tapa em seu próprio nariz por causa da abelha, que havia pousado no local. – Maldita.

 Wyles – Hirako, para de bancar o retardado e vamos para a próxima sala. Vamos deixá-lo dormir.

 Hirako – Sim. – falou, começando a seguir Wyles, ainda brigando com a abelha.

  Os dois andaram por mais alguns metros, e de repente, enquanto Wyles caminhava, acidentalmente pisou em um fio no chão, que ativou uma armadilha, que fez um bastão negro cair em cima de sua cabeça, e ao mesmo tempo, a abelha driblou as mãos de Hirako e picou seu nariz.

 Wyles – Mas o q-

 Hirako – AAAAAAAAHHHHH. – Gritou o loiro, começando a rolar no chão, devido à dor. – MALDITAAAAA. – gritou, levantando-se, ficando ao lado de Wyles.

 {Insira essa música https://youtu.be/FS1lKA2GNF0 }

  Ao mesmo tempo que isso acontecia, uma grande pressão surgiu atrás dos dois hospedeiros, e o bastão negro que havia caído na cabeça de Wyles começou a mover-se, até chegar nas mãos do general, que acordou com a ativação de sua armadilha junto ao grito de Hirako.

 Wyles – O que? Então finalmente acordou, bela adormecida? – Falou wyles, pegando sua flauta e ativando seu sabre de luz, enquanto defendia-se da grande pressão emanada pelo general.

 Koda – Ah, então são vocês. Eu pensei que vocês tivessem morrido com aquela pressão de início, então resolvi tirar um cochilo.

 Wyles – Ah é? Então por que armou essa armadilha? – perguntou, sorrindo.

 Koda – Estava só prevenindo.

 Hirako – E essa maldita abelha que me picou? Você tem algo a ver com isso? – perguntou o xerife, ainda tapando a mão com o nariz.

 Koda – Ah, certamente. Eu tenho grande facilidade em me comunicar com os animais, por menor que ele seja, então, eu falei praquela pequena abelhinha, que se ela visse alguém com cara de idiota, era para atacar. – Falou, jogando uma mecha de seu cabelo verde para trás da orelha.

 Hirako – COMO É?

 Koda – além de idiota é surdo. Eu mereço.

 Hirako – RETIRE ISSO SEU MISERÁV- Gritava Hirako, até que Wyles colocou seu braço em sua frente, impedindo sua passagem. – Não me impeça, Wyles, eu vou acabar com esse Zé barbudo aí.

 Wyles - Acalme-se, Hirako, ele está te testando.

 { Pare a música}

 Koda – De qualquer forma, quais seus nomes? Gosto de saber o nome de quem perde pra mim.

 Hirako – Você está todo convencido, não é? Meu nome é Yoguno Hirako, e eu não vou perder.

 Wyles – Shiroyomi Wyles. E quanto à você?

 Koda – Yominori... Koda. – ao falar isso, a sala ficou em completo silêncio.

 Hirako – Opa... – Falou Hirako, correndo e se afastando de Wyles.

 Wyles – Você poderia... Repetir?

 Koda – Claro, com prazer, mas vou falar alto agora, pois vocês 2 tem problemas de audição. – Falou, fechando os olhos e enchendo o pulmão. - MEU NOME É YOMINORI KODA. – Ao dizer isso, quando abriu os olhos, apenas viu a sola do sapato de Wyles atingir seu rosto em cheio, o jogando contra uma árvore. – AAAAAGH. MISERÁVEL, POR QUE FEZ ISSO?

 Wyles – Então seu nome é Yominori, não é? Hirako, siga adiante.

 Hirako – Entendido. – Falou Hirako, que saiu correndo pela floresta, em busca da saída.

 Koda – NÃO VOU DEIXAR VOCÊ FUGIR. – Assim que disse isso, vários galhos de árvores começaram a se mexer, tentando bloquear o caminho do xerife, que desviou de todos facilmente e continuou correndo. – Desgraçado, fugiu.

 Hirako – TROUXA, ERROU. – Gritou, sumindo por entre as árvores.

 Wyles – Seu oponente sou eu, Yominori Koda. – Falou o médico, emanando uma aura branca furiosa de seu corpo.

 Koda – E por que eu tenho que lutar só com você? Eu fiz algo pra você?

 Wyles – Você? Você não, mas seu pai fez.

 Koda – Meu pai? O que você sabe sobre meu pai, seu idiota?

 Wyles – Yominori Hitoyoshi. Executivo chefe de uma empresa de contabilidade. Morreu há 10 anos atrás, em um acidente de avião.

 Koda - O-o que? C-como sabe tudo isso?

 Wyles – Foi o seu pai... Que matou o meu.

 Koda – Matou? Mas isso é impossível. Ele não matava nem uma mosca.

 Wyles – CALE ESSA BOCA, NÃO TENTE DEFENDÊ-LO. ELE SEMPRE FOI UM TRASTE, PRINCIPALMENTE COM O MEU PAI.

 Koda – E você pode me dizer como ele matou o seu pai?

 Wyles – É simples. Meu pai estava no meio de suas merecidas férias, quando, no meio da noite, aquele imundo ligou, dizendo que haveria uma viagem de negócios e todos precisavam participar. E SABE QUE VIAGEM FOI ESSA, KODA? A VIAGEM ONDE AQUELE MALDITO AVIÃO BATEU EM UMA MONTANHA.

 Koda - ... – Koda cerrou os punhos. - E-eu sinto muito, não sabia que seu pai também havia morrido naquele acidente. -  disse, em tom triste.

 Wyles – Espera... Cadê o seu lado maligno? – perguntou, confuso.

 Koda – Do que está falando? – Perguntou novamente, ainda em tom triste.

 Wyles – Seu pai falava com tom maligno, era temido por todos, e de acordo com uma amiga minha, morreu humilhantemente naquele avião. Seu descendente direto não puxou sua personalidade? Eu pensei que quando te encontrasse, você fosse me esnobar.

 Koda – hahahaha. – Koda começou a rir, olhando para baixo.

 Wyles – O que? Eu disse algo engraçado?

 Koda – HAHAHAHAHAHHAHA. – Começou a rir insanamente, colocando uma mão no rosto e escondendo os olhos, enquanto continuava a rir. – É tão fácil ganhar o perdão das pessoas, não é? É só se fingir de desentendido e fazer cara de coitado, como se importasse com as reclamações das pessoas, que as atitudes dela perante a você mudam. Seres humanos são todos idiotas.

 Wyles – Espera, o que?

 Koda – Meu teatrinho foi tão barato e você conseguiu cair, que pateta. Você acha mesmo que eu me importava com meu pai? Aquele velho idiota era a única coisa que insistia em tentar me colocar limites, foi extremamente vantajoso para mim ele ter morrido. Quando ele morreu, toda a sua herança, riqueza, poder, tudo caiu sobre mim. Foi maravilhoso. Mas olha só você aqui, falando para mim o quanto ele era mal. Que piada. O verdadeiro mal estava sob o teto dele o tempo todo.

 Wyles – O que quer dizer? Espera, não me diga que... Você estava por trás daquela viagem? – Perguntou, cerrando o punho mais forte ainda.

 Koda – Sim, aquela viagem foi uma armação para matá-lo. E você deve estar se perguntando agora “Mas como, ele provavelmente era uma criança naquela época, como conseguiria falar com alguém e armar uma viagem?” E se estiver mesmo pensando nisso, primeiramente, não havia reunião alguma. Eu apenas negociei com um amigo do meu pai do exterior uma grande quantia em dinheiro se ele conseguisse chamar meu pai para uma viagem para fora do país, então ele inventou essa reunião de última hora. Sabe, conseguir ajuda para me livrar dele não foi tão difícil, por causa daquela personalidade áspera e arrogante que ele tinha. Aquilo me irritava profundamente.

 Wyles – Então... o causador da morte do meu pai... Não foi só o Hitoyoshi por obrigar meu pai a ir na viagem... MAS TAMBÉM VOCÊ, QUE ARMOU TUDO?

 Koda – Basicamente, sim. E tem mais. Aquele avião foi sabotado propositalmente por alguns de meus antigos subordinados, que se fingiram de funcionários do Aeroporto, só para sabotá-lo. Pode dizer, eu sou um gênio, não sou?

 Wyles – Um gênio, você diz? – Wyles fez sua mão sangrar de tanto apertá-la. – VOCÊ NÃO PASSA DE UM ASSASSINO. VOCÊ NÃO MATOU SÓ O MEU E O SEU PAI, VOCÊ MATOU MAIS DE 20 PESSOAS. COMO QUE ESSE SUPOSTO AMIGO DO SEU PAI ACEITOU ISSO?

 Koda – Como eu já disse, muito dinheiro. O dinheiro é o manipulador chave para grandes empresários. Se você colocar a quantidade certa na mão deles, até seus sapatos eles lambem. VIRAM CACHORRINHOS GUIADOS PELA GANÂNCIA.

 Wyles – Nenhum... – começou a falar Wyles, em tom baixo.

 Koda – O que? Não entendi. O que está balbuciando aí?

  Wyles – NENHUM DINHEIRO TRARÁ MEU PAI DE VOLTA, SEU DESGRAÇADO. VOCÊ ARRUINOU MAIS DE 20 FAMÍLIAS NESSE SEU JOGO EGOÍSTA. O QUE VOCÊ ACHA QUE HUMANOS SÃO?

 Koda – humanos? São só números que crescem ou diminuem, sempre em busca de riqueza, status, amor, amizades, sentimentos e todas essas coisas inúteis.

  Ao ouvir isso, Wyles lembrou de Azuka, seus amigos e tudo o que havia conquistado na vida.

 Wyles – Inúteis? – Perguntou, fazendo sua aura se intensificar.

 Koda – Sim, e pra você? O que humanos significam?

 Wyles – Eu não posso negar que todo o mal que ronda o nosso planeta é sim causado pelos humanos. Guerras, massacres, explorações, tudo que há de ruim, mas ainda assim, OS HUMANOS NÃO SÃO SÓ NÚMEROS NA SUA TABELA. HUMANOS SÃO PESSOAS COM VONTADES. TODOS TEM UM SONHO, E VOCÊ NÃO PODE TIRAR ISSO DELAS SÓ PARA SATISFAZER O SEU PRÓPRIO PRAZER.

 Koda – Ah, cala a boca, vai dar uma de defensor da vida agora? O que você pensa que é?

 Wyles – Um médico. Cuidar de pessoas é meu dever. E ver você com esse pensamento idiota de que tudo tem que ser do seu jeito, ISSO ME IRRITA.

 Koda – Ah, um médico. Que interessante. Mas eu realmente não me importo com essas baboseiras que você fala. – Falou, começando a rir novamente

 Wyles – Antes eu só queria te derrotar para fazer você pagar pelos atos de seu pai... Mas agora... EU FAREI VOCÊ PAGAR PELOS SEUS PRÓPRIOS ATOS. – gritou, apertando sua White Core em sua mão e correndo até o general, desferindo outro chute no rosto de Koda, que o arrastou para trás.

 Koda – Me chutou de novo? ACHO QUE ESTÁ NA HORA DE VOCÊ APRENDER O SEU LUGAR. DANÇA DA FLORESTA. – Gritou, mexendo seu bastão em sua mão, e assim, vários galhos de árvores começaram a atacar Wyles, que se desviava facilmente. – O que?

 Wyles – Então você é o hospedeiro que controla a natureza?

 Koda – Isso mesmo, mas ao meu alcance só está a Flora, ou seja, não consigo controlar animais, somente plantas.

 Wyles – VAMOS LEVAR ISSO A SÉRIO. – Aí falar isso, se aproximou rapidamente de Koda, tentando acertá-lo com a White Core, porém a tentativa foi em vão pelo fato do general ter colocado seu bastão na frente da espada, impedindo seu avanço.

 Koda – Se é isso mesmo que quer, esteja pronto para a derrota. FOREST HEART. – Falou, com seu bastão em mãos. – BASTÃO FLORESTAL.

 Wyles – SABRE DE LUZ.

  Os dois nem tiveram tempo para pensar, só começaram a se atacar bravamente, estando Wyles com sua espada e Koda com seu bastão, ao qual ele segurava pelo centro, para dar uma segunda ponta para sua arma, tendo assim um bastão duplo. Wyles atacava com tudo que tinha para tentar acertar Koda, mas o general defendia-se com um dos lados do bastão e tentava contra-atacar com o outro lado. Em um deslize, onde Koda atacou com seu bastão por baixo, Wyles aproveitou para usar o bastão de impulso para dar outro chute no rosto de Koda, se afastando em seguida com uma cambalhota.

Koda – GAAAAAHH. – Gritou, ao receber o terceiro chute. – ENTÃO VOCÊ GOSTA DE USAR AS PERNAS, NÃO É? VAMOS VER SE VOCÊ VAI CONTINUAR COM ISSO QUANDO EU ARRANCAR ELAS DE VOCÊ. – Gritou, correndo em direção de Wyles.

 Wyles – PODE VIR, MALDITO YOMINORI. – gritou em resposta, partindo pra cima do general, cruzando suas armas, causando grande impacto.

 Enquanto a luta ocorria, Hirako ainda corria no meio da floresta, até que parou e sentou-se no pé de uma árvore.

 Hirako – Cara, fiquei sozinho... Vou ter que enfrentar o último general por mim mesmo. Vou provar que as palavras que o Servant disse já não valem mais. – Falou para si mesmo, enquanto lembrava das palavras do velho mordomo. – (“Se você fosse enfrentar um inimigo do nível do Kuro, ou até mesmo dos generais, e estivesse sozinho, você provavelmente perderia na sua primeira investida.”).

  O garoto, então, depois de descansar por alguns minutos sentado no pé da árvore, levantou-se e impulsionou-se para cima com um pulo, indo além das copas das árvores, com uma mão tapando os olhos.

 Hirako – Droga, onde está a saída? – perguntou, girando enquanto descia de volta ao chão. – Ah, achei. – comentou, olhando a norte de onde estava. Ao chegar no chão, começou a correr em direção da localizada saída, passando por ela rapidamente, já começando a subir as escadas para o 4° andar.

O garoto subia as escadas igual a um raio, perdido em pensamentos, mas de repente, começou a diminuir a velocidade inconscientemente, e logo após isso soltou um espirro.

 Hirako – Cara, eu estou ficando louco ou está ficando frio aqui? – perguntou para si mesmo, enquanto subia as escadas, tentando aquecer seu corpo com seus braços e soltando vapor com a boca. – Bom, eu devo estar enlouquecendo, já estou falando sozinho. Não... espera, está mesmo esfriando...

{Coloque essa música: https://www.youtube.com/watch?annotation_id=annotation_1177298037&feature=iv&src_vid=TjEeB-ixHUw&v=SyoBQCzsYAM  }

 À medida que o garoto subia as escadas, o ar ficava mais e mais frio e o chão ficava cada vez mais congelado, até que em um momento, chegando perto da maçaneta da sala do 4°, o frio estava ridiculamente gritante então Hirako, que estava quase congelando por estar sem nenhum casaco, formou uma aura elétrica ao seu redor, o que o esquentou um pouco.

 Hirako – Cara... o que me espera aqui nessa porta? – Falou, descongelando a maçaneta, ao pegá-la com sua mão revestida por aura, e abrindo a porta, onde uma grande nevasca atravessou pelo xerife, obrigando-o a defender-se colocando os braços à frente do rosto, enquanto andava lentamente para dentro da sala. - E-ei, mas...

 Quando finalmente conseguiu entrar, viu que toda a sala estava congelada, indo das paredes ao teto, e o chão em si era como um ringue de patinação. Ao fundo da sala, em uma poltrona de gelo, se encontrava a última general do apocalipse, Yummi. A garota levantou-se lentamente de sua poltrona ao ver o loiro e começou a controlar a nevasca ao seu redor, formando a frase “Olá, me chamo Yummi, parece que você é o único a chegar ao último andar”.

 Hirako – Yummi? – Perguntou, olhando a garota, que estava com um casaco de inverno, um short preto e uma camiseta branca, que deixava sua barriga à mostra, utilizando também um cinto, onde haviam duas pequenas lâminas acopladas, como também um tênis branco que havia uma espécie de encaixe em baixo, e por fim, estava com suas armas enroladas em faixa em suas costas. – (Ela é minha inimiga, mas não posso deixar de notar sua beleza... Ela é muito linda) – Pensava Hirako, hipnotizado pela beleza da garota.

 De repente, enquanto Hirako a olhava, mudou sua mensagem para “E qualquer forma, como já vê, eu sou a hospedeira do gelo.” Vou começar minha performance, se não se importar”.

 Hirako – Performance? Do que ela está falando? – falou, começando a olhar fixamente para a garota. -  Ei, ela é minha inimiga, foco, Hirako. (Por que ela está escrevendo essas mensagens? Ela deveria falar comigo, normalmente...) _ falou e pensou para si mesmo, enquanto a general começava a retirar seu casaco. – Hã? O que ela está fazendo?

 A garota continuou retirando seu casaco, e então, com todo cuidado, dobrou-o e colocou-o em cima da poltrona de gelo, ficando somente com sua camiseta e shorts no meio daquela sala fria. Assim que ficou pronta para a batalha, retirou a s faixas de suas armas, revelando um enorme par de tonfas laminadas, feitas inteiramente de metal. A garota pegou as duas e acoplou em seus braços, fazendo-a ficar com elas nas laterais de seus antebraços. Após isso, a mulher retirou suas lâminas do cinto e acoplou nos encaixes de seu tênis, começando a usar de seus tênis para patinar pelo chão da sala, indo em direção de Hirako.

{ Pare a música}

 Hirako – Ah, então já vamos começar? Você quem sabe. DOUBLE VOLTS. – Gritou, puxando suas adagas e partindo para cima da garota.

  A garota continuou avançando até que de repente, mudou seu percurso, começando a patinar em volta do garoto, como se estivesse em uma performance no gelo.

 Hirako – Hã? – Perguntou, confuso, enquanto a garota o cercava, com um sorriso vazio no rosto. Ela continuou sua apresentação, girando, pulando e fazendo acrobacias aéreas, o que deixou Hirako maravilhado, pensando que estivesse assistindo uma verdadeira profissional.

 A garota e o gelo pareciam um só, e em um momento, a garota pulou por cima do ombro do garoto e parou frente à frente ao mesmo,  pegando seu rosto suavemente com a mão direita e acariciando-o, colocando seu dedo mindinho dentro da boca do garoto. Todos esses atos em sequência, fizeram o xerife ficar da mesma cor de um tomate, devido ao tanto que havia corado, e por consequência deu uma cambalhota para trás, voltando à razão.

 Hirako - S-sua m-maldita, está tentando me seduzir. – acusou o garoto, entrando em posição de batalha, enquanto a menina sorriu, dessa vez verdadeiramente.

 A garota, depois de Hirako se afastar, recomeçou sua performance, que estava mais bonita do que antes, com seus movimentos cada vez mais esbeltos, e assim continuou por alguns minutos, patinando no gelo, enquanto Hirako não a perdia de vista por nenhum minuto. Depois de mais ou menos uns 4 minutos patinando em frente à Hirako, Yummi finalmente deu seu giro final, caindo de pé graciosamente.

 Hirako – BRAVOOO, BRAVÍSSIMO, INCRÍVEL, FANTÁSTICO... – Gritou Hirako, se descontrolando por um momento. – Err... Digo, foi uma bela apresentação, meus parabéns. – Falou, colocando a mão na boca para disfarçar.

 Yummi, ao ouvir os elogios sinceros do loiro, sorriu, envergonhada e grata por ele ter assistido até o final. Ela, sorrindo, tentou se aproximar novamente do loiro, vagarosamente, mas o mesmo deu um salto por cima de sua cabeça, se afastando, o que deixou a jovem com uma feição triste.

 Hirako – Não se aproxime. Você é minha inimiga, por que está insistindo tanto em se aproximar? É óbvio que eu vou achar suspeito. Agora vamos começar essa luta de uma vez.

 { Coloque essa agora pra finalizar : https://www.youtube.com/watch?v=O9cxw3KM-Nw }

 Yummi - ... – A garota, ao ouvir a última frase dita pelo rapaz, mexeu o dedo indicador da mão direita, fazendo alguns momentos de neve rondar a garota. Dessa vez a neve ficou girando por uns segundos e finalmente formou a frase “Está luta já está acabada antes mesmo de começar :)”

 Hirako – O QUE? – se perguntou o garoto, agora assustado com o sorriso de Yummi.

 Yummi, vendo o desespero do garoto, pegou um floco de neve e soprou, e assim que ele caiu no chão, os membros de Hirako começaram a congelar.

 Hirako – GAAAAAAGH... M-MEUS BRAÇOS, D-DROGA, E-EU ESTOU CONGELANDO AAAAAGH. – Gritava, desesperadamente, até que seu corpo congelou por inteiro, deixando só a cabeça livre. – O QUE PRETENDE, MALDITA? – gritou, remexendo a cabeça, igual um louco.

 Yummi ao ver Hirako congelado, começou a andar em direção a ele vagarosamente, e parou há alguns metros dele, e com sua neve, escreveu “Obrigada por assistir”. E assim, o rosto de Hirako também congelou.

 Hirako – MALDIT-.

 A garota, com suas lâminas ainda em mãos, bocejou e voltou para sua poltrona de gelo, com um sorriso maligno, olhando para a estátua congelada do xerife.

{Pare a música}

 Ao mesmo tempo que isso acontecia, no 5° andar, Kuro assistia todas as lutas com 4 bolas de cristal que flutuavam em sua frente. Atrás dele estavam todos os reféns, amedrontados com a aura maligna do vilão.

 Kuro – ISSO, A DIVERSÃO FINALMENTE COMEÇOU. VAMOS, SEUS DESGRAÇADOS, PEREÇAM... PERANTE OS 4 GENERAIS DO APOCALIPSE.


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Notas finais do capítulo

A primeira imagem se refere à Wakizashi de Sora.

A segunda às garras de Kizuro ao utilizar o insanidade total.

A terceira ao Bastão de Koda.

A quarta às tonfas de Yummi.



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