Elements : Apocalypse battles escrita por Aguerosan


Capítulo 23
Capítulo 23 : Preparativos para se enfrentar o inferno.


Notas iniciais do capítulo

Não tenho muito o que falar hoje, só desejar uma boa leitura a todos

Boa leitura, amo vocês. E esperem pelo capítulo 24, onde tudo vai se desenrolar.



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Kaito, depois de sua árdua batalha contra os gêmeos hospedeiros de espaço e tempo, com a ajuda de seu recém encontrado irmão Keima, foi para a casa do mesmo para conversar sobre sua estranha perda de memória a qual não deixava Keima lembrar do ruivo. Após muita conversa com Ichiro, o sogro e também acolhedor de Keima, Kaito descobriu que Keima havia perdido a memória por causa de um trauma sofrido pela perda de Naomi, esposa de Ichiro. Agora, já de volta às sala do hospital, com Hirako e Keima em sua companhia, o ruivo se encontra surpreso pela pessoa que o derrubou.

 Mizuno – E aí, Kaito. – Falou a garota de cabelos azuis, em cima do ruivo.

 Kaito - M-mizuno? – perguntou, surpreso, fazendo seus olhos brilharem, se ajoelhando rapidamente com uma grande feição de felicidade, abraçando-a. – Espera, se você está bem... Isso significa que... – falou, fitando mais a fundo no quarto, onde viu mais 3 figuras.

 Kouma – Yo, Kaito

 Kaito – Pai! – exclamou, explodindo de alegria

 Kiyomi – Ei, ei, não se esqueça da gente. – reclamou a menina loira que também estava no quarto, sentada na cama de Mizuno.

 Keiji – Isso aí. – protestou o garoto, com um pedaço de torrada na boca.

 Kaito – Galera... – Falava, quase chorando, quando de repente, wyles o chamou a atenção.

 Wyles – Cara... Curar esses dois não foi nada fácil, tive que ficar em cirurgia por 3 horas com cada um. – Falou o médico, que estava sentado na poltrona da sala, retirando um par de luvas brancas que tinha na mão, com Azuka em uma extremidade da poltrona e Nina escorada no encosto do sofá.

 Azuka – Não esqueça do suporte que eu e sua mãe te demos, Wyles.

 Nina – Exatamente, filho. Não leve todo o mérito pra você, mesmo que você tenha feito 90% do trabalho.

 Wyles – Ok, ok. – resmungou, revirando os olhos, quando de repente Kaito pulou no homem de cabelos marrons

Kaito – Valeu mesmo, Wyles, te devo duas. – falou, com o rosto entre o sorriso e as lágrimas, abraçado no hospedeiro da luz. – Então foi por isso que ele não foi pra lá com você, Hirako?

 Hirako – Certamente. – Confirmou, saindo da porta, onde estava escorado e entrando no quarto, sentando-se no chão, ao lado de Kouma.

 Kaito – Cara, vocês são demais.

 Hirako – Kaito, não vai apresentar nosso novo aliado pra galera?

 Kaito – Ah, verdade. Ei, onde ele foi? – Perguntou, olhando para a porta, vendo que não havia mais ninguém. 

 Mizuno – Ué, tinha mais alguém com vocês, Hirako? – Falou, olhando no corredor, vendo que estava vazio.

 Hirako – Bom, sim, ele é-

 Kaito – Ssssshhhhh. – falou o ruivo, interrompendo o loiro, que fez cara de tédio. - Ele deve estar tímido.

 Keima – Se acalme, eu estou aqui, Kaito. – Falou o hospedeiro, aparecendo na porta. – Eu me perdi de você.

 Kouma – Espera... Você me é familiar... Me lembra alguém. – Falou o homem, ficando desconfiado.

 Kaito – Não era de se esperar menos, pai. – sorriu o ruivo.

 Keima – Nossa, mas já está desconfiado? Eu não devo ter mudado tanto.

 Mizuno – Esse cabelo... Você...

 Kaito – Vamos, vocês conseguem. – falou o ruivo, enquanto Keima ficava de braços abertos para Kouma e Mizuno adivinharem.

  Kouma – Espera... Você... Esses olhos... KEIMA? – Perguntou o homem entrando em prantos.

 Keima – É bom te ver de novo, pai.

 Mizuno - K-K-KEIMA? – Perguntou a garota, surpresa, se afastando um pouco da porta e do garoto.

 Kouma e Mizuno. – KEIMAAAAAA. – Gritaram os dois, correndo até o garoto, o abraçando.

 Keima – Haha, ei, ei se acalmem.

 Kouma – Keima, desculpe tudo que eu fiz você passar. – falou, ainda em prantos

 Keima – Nãos esquenta, isso está no passado, certo? – sorriu o garoto, devolvendo o abraço de seu pai e de sua prima, que não havia falado nada, só conseguindo chorar.

 Kouma – Keima, onde você esteve por esses 10 anos?

 Keima – Em Greenforest. Cidade que o Kaito visitou.

 Mizuno – Então você também é um hospedeiro? Qual elemento você controla?

 Keima – Eu sou o hospedeiro do som.

 Mizuno – Som, hã? Elemento poderoso.

 Keima – Sim.

 Kaito – Mas e ai, Kiyomi, Keiji, o que vocês fazem aqui? – perguntou Kaito, interrompendo a conversa dos 3 que estavam na porta, dirigindo a atenção para si.

 Kiyomi – Fala sério né, Kaito. Você está completamente sumido por quase todo o período de férias, você nunca ficou tanto tempo assim longe da gente. Obviamente estávamos preocupados e com saudade de você. – Falou a garota loira, olhando pro lado enquanto falava e ficava corada. A menina vestia um short branco, um camiseta roxa com um babado da mesma cor na parte do peito, e utilizava um par de sandálias de couro nos pés, que pareciam bem confortáveis.

 Keiji – Isso mesmo que ela falou. Você fugiu da gente, cara? – Perguntou o garoto, após dar uma última mordida em seu lanche. Ele vestia uma camisa branca acompanhada de uma gravata listrada, calças jeans e sapatos marrons, junto com um relógio prateado que reluzia.

 Kaito – Eu ainda me pergunto todo dia como você é tão magro, Keiji. Vive comendo essas torradas.

 Keiji – Ah, não posso evitar, elas são tão boas.

 Kaito – Que seja. Mas voltando às suas falas, não, Keiji, muito pelo contrário. Eu queria muito passar um tempo com vocês dois, afinal, vocês são meus melhores amigos, mas infelizmente, depois que eu descobri que eu sou um hospedeiro, minha vida está uma correria. Me desculpem. – Falou o uivo, chateado, curvando-se para seus dois amigos, que sorriram.

 Keiji – Imagina, cara. Não estamos bravos, entendemos que essa coisa de poderes é bem sinistra.

 Kiyomi – Isso, é como o Keiji diz. Mas como não aguentávamos mais só falar com você por telefone, resolvemos vir até o hospital pessoalmente só pra te ver.

Kaito – Cara, vocês são os melhores. – falou, saindo de lado de Wyles e abraçando os dois, que ficaram envergonhados, porém retribuíram o abraço. – Mas tem uma coisa... Não lembro de ter falado em que hospital eu estava, como me encontraram?

 Kiyomi – Kaito, você é retardado? Foi só achar onde seu pai estaria internado que você provavelmente estaria lá.

 Kouma – Verdade. Foi um bom plano.

 Kiyomi – Só estranhamos que quando entramos, haviam tantas pessoas feridas, além de Mizuno e seu pai. Nós trocamos umas palavrinhas com o Wyles e a Nina, que estavam cuidando de tudo, e eles nos deixaram ficar aqui esperando.

 Kaito – Valeu, Wyles. – Falou, sorrindo para o médico, que sorriu de volta e mandou um sinal de aprovação com sua mão.

 Wyles – Sem problemas, Kaito. Não podia deixar amigos seus do lado de fora.

 Nina e Azuka – Foi um prazer ajudar. – sorriram, bagunçando o cabelo de Wyles, que ficou com o rosto confuso, o que gerou riso em todos na sala.

 Hirako – Kaito, além de te fazer essas surpresas da Mizuno, Kouma e seus amigos, também tem outra coisa que me fez te buscar.

 Kaito – E o que foi? Pensei que você estivesse preocupado com a minha demora.

 Hirako – Bom, eu não posso negar essa parte, mas tem algo muito sério que fez eu te buscar. Vem ver. – Falou o loiro, levantando do chão, indo para uma outra parte da sala do hospital.

 Kaito – Estou indo. O que foi, Hirako? – Perguntou, vendo que Hirako estava com o controle da televisão da sala em suas mãos.

 Keima – O que está havendo? – Curioso, Keima saiu da porta e seguiu Kaito e Hirako, e atrás dele foram todos os outros.

 Hirako – Veja isso, está em todos os noticiários. – falou, com uma feição preocupada, enfim ligando a TV, onde uma repórter falava.

 Repórter – E voltamos a falar sobre um assunto que está viralizando por todos os lugares. Passageiros de um avião gravaram um possível TIRANOSSAURO-REX em carne e osso enquanto sobrevivem a floresta denominada “Floresta dos esquecidos”, que se localiza na cidade de Greenforest.

 Kaito - Eita...

 Keima – Ah, droga...

 Hirako – Calem a boca, tem mais.

 Repórter – Além dessa criatura ancestral ter sido vista, outros fenômenos tem abalado nosso conforto e preocupação, como por exemplo a grande explosão que causou aquela imensa cratera nas montanhas próximas a white street city. Até agora, não foram encontrados nenhum indício de explosivos, nem de meteoritos, como alguns internautas sugeriram. A causa da explosão continua um mistério, e todos os cientistas do mundo estão em choque com o ocorrido, pois nunca houve algo desse tipo antes. Outro caso que podemos relatar é o imenso muro de terra que foi erguido próximo à West city. Ele simplesmente apareceu do nada, juntamente ao terremoto que devastou a cidade há alguns dias atrás, terremoto este que aconteceu da noite para o dia, não estando previsto pelos profissionais desse ramo.

 Hirako - ... – o garoto apenas abaixou o chapéu em seu rosto e cerrou os punhos, escutando o que a mulher relatava.

 Repórter – Outra coisa estranha ocorrendo foi que aqui mesmo, em central city, há aproximadamente duas semanas atrás, uma caixa d'água explodiu e causou um incêndio de grande tamanho. Sim, pode ser irônico, mas foi o ocorrido. Por causa dos fios de alta tensão que encostaram na água e se alastraram pelo prédio, o incêndio começou em vários pontos diferentes, mas a questão aqui não é o incêndio em si, e sim o jeito que ele foi apagado. Foi relatado que um adolescente de aproximadamente 20 anos parou as chamas absorvendo-as para si mesmo. Mas a questão que fica é? Quem explodiu aquela caixa? Quem é esse garoto misterioso? Ninguém sabe ainda.

 

 Kaito e Mizuno se olharam e ficaram um pouco desajeitados ao lembrar da luta que tiveram, onde Mizuno ainda estava sobre o controle de Kuro e era a hospedeira da água.

 Repórter – Continuando com nossos relatos de coisas estranhas que aconteceram há pouco tempo, temos também a dupla de homens que travaram uma luta de espadas no telhado do hospital da cidade, abrindo um grande buraco, deixando vários destroços e um morto. O homem que venceu a luta não foi encontrado, mas um espectador relatou o momento em que ele lançou uma espécie de rajada de energia super poderosa de sua espada.

 Kouma – Droga, até depois de morto você é um pé no meu saco, Varl.

 Kaito – Espera pra reclamar depois, tá interessante. – repreendeu Kaito, prestando atenção na repórter.

 Repórter – Para terminar, nós descobrimos que em uma cidade fantasma não muito longe de central city, a cidade de Yggnil, um grande castelo negro se ergueu há mais ou menos 2 meses. Alguns estão achando que todos esse ocorridos estranhos, indo da aparição do dinossauro ao terremoto, tem alguma ligação com aquele castelo, pois todos ocorreram depois que ele se formou, mas ninguém conseguiu nenhuma prova legítima disso, então por enquanto são só especulações.

 Kaito – Castelo...?

 Repórter – Logo mais voltamos com mais informações sobre a explosão e os outros ocorridos, fiquem no aguardo-. – Quando a mulher ia terminar de falar, Hirako desligou a TV.

 

 Hirako – Viu? Nossas lutas geraram consequências às quais pessoas normais não entendem. Era isso que eu estava preocupado. Se não terminarmos esse rolo com o Kuro logo, talvez nossos poderes acabem vazando. As pessoas já estão desconfiadas, e você sabe que uma multidão curiosa é a pior coisa que existe.

 Kaito – Entendo sua preocupação, mas nós não temos culpa.

 Hirako – Sim, não temos, mas você pode me explicar como diabos UM DINOSSAURO APARECEU NA FLORESTA QUE VOCÊ E O KEIMA ESTAVAM, KAITO?

 Keima – Isso foi obra do nosso inimigo, que controlava o tempo. Ele, como sua última cartada, usou uma técnica nomeada de “máquina do tempo”, e invocou o dinossauro para o campo de batalha para nos derrotar, mas mesmo assim ele não teve sorte.

 Hirako – Isso é preocupante... Nós temos que ser mais cuidadosos, as pessoas já estão tentando associar todos os eventos, e se continuarem assim, talvez achem algo sobre nós.

 Kouma – Me desculpem por ter feito aquilo no hospital mas eu estava fora de mim, com raiva da Mizuno ter sido atacada.

 Kaito – Está tudo bem, pai, eu teria feito o mesmo.

 Hirako – A partir de agora vamos tentar ser mais cautelosos, ok? Não quero pessoas desconhecidas na minha cidade só por causa do muro que aquele desgraçado do Grant ergueu por conta própria.

 Kaito – Você tem razão. Ei, aquela mulher falou algo sobre castelo, o que isso significa?

 Mizuno – Eu não lembro se te contei naquela conversa que tivemos antes do Varl me atacar, mas o Kuro mora em um castelo, e é esse que a repórter falou. Ele o construiu sozinho, e tem um enorme orgulho disso.

 Kaito – Espera, a repórter falou onde fica... Pessoal, vocês estão pensando do o mesmo que eu?

 Wyles – Kaito, você não está sugerindo para irmos até o castelo, está?

 Kaito – Na mosc- Assim que Kaito ia terminar a frase, simplesmente desmaiou no chão da sala.

 Todos – KAITO. – Falaram, ficando em volta do garoto.

 Wyles – SE ACALMEM. Eu estava estranhando que ele ainda estava tão disposto quando chegou.

 Mizuno – Do que você está falando, Wyles?

 Wyles – Na nossa última batalha com o Kuro, todos nós ficamos extremamente debilitados, e o Kaito fez parte disso, porém, ao contrário da gente, ele não descansou adequadamente, mas sim partiu para outra batalha, que o desgastou mais ainda. É completamente entendível ele ter desmaiado.

 Azuka – Mas você não o curou?

 Wyles – Eu apenas retirei a maioria de seus ferimentos e aumentei sua energia para ele poder lutar, mas a única forma de se curar exaustão é dormindo.

 Azuka – É uma boa lógica.

 Hirako – Entendo. Então vamos colocá-lo na cama para ele descansar. – sugeriu o xerife, agachando-se e pegando Kaito pelos braços.

 Wyles – De acordo. – Assentiu, pegando o ruivo pelas pernas e o levando até a cama.

 Kiyomi – Ele vai demorar pra acordar?

 Wyles – Considerando que ele teve no mínimo 3 batalhas que exigiram muito do corpo dele, eu estimularia um período de 14 horas para ele se recuperar totalmente.

 Kiyomi – 14 horas? Isso não é um pouco demais?

 Wyles – 9 horas seriam suficientes se ele tivesse feito atividades normais, mas com toda essa extremidade das batalhas, o corpo acaba se cansando mais que o esperado.

 Kiyomi – Entendo...

 Wyles – Ei, Keima, certo? – perguntou, virando-se para o hospedeiro do som.

 Keima – Isso.

 Wyles – Conte-nos mais sobre você. Já que seremos uma equipe, temos que nos dar bem, não é? E também, se ficarmos rondando o Kaito, isso pode prejudicar sua recuperação, então, todos, vamos para o outro canto da sala.

 Kiyomi e Keiji – Eu vou ficar.

 Wyles – Como é? Por que?

 Kiyomi – Queremos ficar ao lado de nosso amigo por um tempo.

 Keiji – Isso.

 Wyles – Bom, fazer o que? Só não o incomodem. – comentou, indo para o outro lado com os outros, enquanto Keima começava a falar para todos sobre os 10 anos que estava desaparecido.

Kiyomi – Não iremos. – Concordou a garota, sorrindo e com brilho nos olhos.

 Wyles então se juntou aos outros e os dois amigos ficaram ao redor de Kaito conversando, enquanto o garoto dormia profundamente.

 Agora indo para o castelo de Kuro, o mesmo enfim estava acordando.

 Kuro – Hã? Mas o que? – perguntou, abrindo os olhos confuso, enquanto bocejava.

 Kizuro – Enfim acordado, Kuro? – perguntou o homem de cabelos acinzentados, que estava escorado na parede.

 Kuro – O que faz aqui, Kizuro?

 Kizuro – Estava esperando você acordar.

 Kuro – Você é estranho. Espera, você deve estar querendo lutar.

 Kizuro – Dessa vez, não. A verdade é que eu queria mesmo saber se os fugitivos são tão poderosos, porque para você ter que dormir todo esse tempo, você realmente se esgotou.

 Kuro – Aqueles 4 malditos... Maldita Azuka, traidora... Eu não esperava ter que usar todo o meu poder.

 Kizuro – Eles são realmente fortes, não é? – perguntou, cruzando os braços e abrindo um grande sorriso maligno, onde seus dentes afiados ficavam ainda mais assustadores. – Mal posso esperar para enfrentá-los.

 Kuro - Enfrentá-los? Do que está falando?

 Kizuro – Ah, sim. Olhe esses dois aqui. – falou, retirando dois parasitas negros do cabelo.

 Kuro – Ei, esses parasitas não são de Ryota e Masato?

 Kizuro – Veja você mesmo. – falou, jogando os dois para Kuro.

 Kuro – Não me diga que... – apreensivo, Kuro pegou os dois parasitas, e ao encostar neles, várias cenas da luta entre os gêmeos e os irmãos Ryuuma apareceram, incluindo as cenas de derrota de ambos. – DROGA... – Gritou, esmagando os parasitas em suas mãos. – Eram meus últimos soldados...

 Kizuro – Agora seus únicos homens são os generais. Acho que chegou a hora, não é?

 Kuro – Ei, Kizuro, por que os parasitas foram até você?

 Kizuro – Eles estavam em seu ombro quando eu cheguei aqui, então os peguei para ver o que havia acontecido, e eles me revelaram a derrota daqueles dois idiotas.

 Kuro – Então, realmente, a pior possibilidade possível aconteceu de fato... Todos os meus soldados foram derrotados por aqueles 4 fugitivos.

 Kizuro – E não só derrotados, como também mudaram de lado.

 Kuro – Sim, é isso é pior ainda. Acho que realmente está na hora de pôr aquele plano que eu comentei em reunião com vocês em prática.

 Kizuro – Isso será divertido.

 Kuro – Kizuro, me acompanhe para a sala de reuniões.

 Kizuro – Claro.

 Os dois então seguiram andando e conversando até a sala de reuniões que ficava em uma sala no térreo.

 Kuro – Agora que estamos aqui... – falou, indo até a mesa e abrindo um compartimento que abria um local onde havia um botão. – REUNIÃOOOO. – Gritou, dando um murro no botão, que acionou um alarme ensurdecedor pelo castelo, e em dois segundos, todos os outros 3 generais apareceram na sala. – Gosto de seus tempos de resposta.

 Koda – Por que a reunião repentina, Kuro?

 Sora – Eu estava dormindo, cara, me assustei de verdade.

 Yummi - ... A garota apenas cruzou os braços, esperando a explicação de Kuro.

 Kuro – Chamei os 4 aqui para trazer o relatório da busca de Ryota e Masato.

 Sora – Ah, eles venceram aquele cara que fugiu de você outro dia?

 Kuro – Não, os dois foram humilhantemente derrotados.

 Sora – O que? Mas eles estavam em dupla, contra um cara só. Esse cara deve ser muito poderoso.

 Kuro – Deixe eu terminar de falar antes de sair tirando conclusões precipitadas, brisinha.

 Sora – De novo esse apelido?

 Kuro – Como eu dizia, os dois foram derrotados, mas o hospedeiro da espada bifurcada não estava sozinho, aquele maldito ruivo o ajudou.

 Koda – Aquele maldito interferindo nas capturas novamente? Que incômodo.

 Kuro – Sim... Eu estou cansado dele arruinar meus planos. Agora todos os fugitivos estão com ele e todos os hospedeiros que eu mandei para abatê-los foram derrotados, então...

 Sora – Você está falando sobre aquele plano esquisito de último recurso que mencionou outro dia?

 Kuro – Sim, a pior das hipóteses se tornou realidade, e eu só fiquei com vocês em meu arsenal, então, temos que colocar nosso plano em prática o quanto antes.

 Sora – Então, acho que já vou ind-

 Kuro – Espere, Sora, ainda não. – Interrompeu, parando o garoto, que estava prestes à abrir um portal.

 Sora – Hã? O que foi?

 Kuro – Imagino que vocês estejam treinando diariamente, mas treinos e lutas são coisas diferentes, então que tal vocês 4 lutarem? Vocês raramente fazem isso, então agora seria a oportunidade perfeita.

 Ao ouvir isso, todos exceto Kizuro fizeram uma expressão depressiva, a qual Kuro estranhou.

 Kuro – Hã? O que deu em vocês?

 Kizuro – Não queremos lutar, Kuro.

 Kuro – Que estranho, normalmente vocês se animariam com essa ideia.

 Koda – Acho que todos estão em plena forma, nãos se preocupe. - intrometeu-se Koda. – (Se ele descobre que lutamos faz algumas horas, ele vai nos espancar.) – pensou, abrindo um sorrisinho disfarçado, enquanto coçava a barba com o dedo indicador e uma gota de suor caía pelo seu rosto.

 Kuro – Pois bem então. Sora, você sabe o que fazer.

 Sora – É pra já, chefia. – falou, abrindo um portal e sumindo dali em um instante.

Kuro – Ei, Kizuro, e você, também não quer lutar?

Kizuro – Pode ser, se for com você. Eu já sei o resultado contra os dois aqui. – Falou, apontando para Koda, que suspirou, e Yummi, que fechou a cara e olhou para outro lado.

 Kuro – Ah, então quer dizer que não sabe o resultado dessa? Que piada.

 Kizuro – Claro que sei, mas eu posso tentar mudar, não é?

 Kuro – Você é mesmo imprudente. Koda, Yummi, abram espaço para nós lutarmos.

 Yummi - ... – A garota, quieta como sempre, apenas recuou alguns passos para trás, escorando-se na parede, assim como Koda, que fez o mesmo procedimento.

 Kuro – Você esteve esperando muito por isso, não é?

 Kizuro – Nem me fala. Adoro lutas onde posso lutar sem me segurar.

 Kuro – Gosto do seu espírito.

 Kizuro – Ei, Kuro, que tal ao longo da luta, você ir falando mais sobre esse ruivo maldito que fez todas as nossas capturas falharem? O jeito que você fala dele com ódio me deixou interessado.

 Kuro – Você, interessado em um oponente? Que coisa rara. Ele deve ter te chamado muita atenção mesmo.

 Kizuro – Você nem imagina. CRUSH CLAWS. – Gritou, fazendo suas garras ficarem extremamente pontudas e afiadas.

 Kuro – Waning moon.

  Os dois se encararam, sorriram, e se afastaram indo cada um para uma extremidade da sala. Após isso, viraram-se ao mesmo tempo e entraram em posição de batalha. Os dois trocaram olhares determinados novamente, e então Kizuro começou a avançar.

 Kuro – Venha.

 Kizuro chegou em Kuro rapidamente, desferindo um golpe frontal com suas garras, onde deixava os dedos retos, fazendo um ataque em linha, porém, como previsto, não funcionou, e Kuro segurou o golpe com sua espada. Após isso, Kizuro atacou com sua outra mão, e o hospedeiro das trevas somente desviou o rosto e depois conseguiu encaixar uma joelhada no estômago do homem de cabelos acinzentados, que foi pego de surpresa, e então, Kuro deu alguns saltos para trás, voltando a sua posição de origem.

 Kizuro – Incrível... Por isso gosto das lutas que tenho com você... Vamos continuar desse jeito, só com golpes, eu prefiro assim.

 Kuro – Você que manda.

 Kizuro – Hora de levar um pouco a sério. Falou, mudando as posições de suas mãos.

 Kuro – Agora é minha vez. – falou, atacando com sua espada.

 Kizuro, ao ver o golpe, segurou a espada de seu adversário prendendo-a no meio de suas mãos, e então retirou a espada da mão de Kuro, conseguindo encaixar um chute em seu queixo, que o fez voar. Ao se levantar, limpando o queixo, Kuro sorriu e mexeu os dedos, fazendo sua espada reaparecer em sua mão.

 Kuro – Sobre o Kaito, eu não sei muito. Pelo menos nada relevante. As únicas coisas que eu sei é que ele é um maldito que fica estragando meus planos.

 Kizuro – Se não vai falar nada útil, então nem precisa continuar.

 Kuro – Ok, você é quem sabe.

  Os dois então voltaram a lutar, e assim começou uma grande trocação de golpes para os dois lados, com Kizuro atacando e defendendo com suas garras e Kuro fazendo o mesmo com sua espada. Em um momento, depois de mais ou menos 3 horas de luta, os dois, já Arfantes, sorriram um para o outro.

 Kizuro – Vamos terminar isso no próximo golpe, ok? Podemos estar lutando a pouco tempo, mas eu realmente não estou com vontade de continuar.

 Kuro – Elemento liberado?

 Kizuro – Claro.

 Kuro – Depois não venha choramingar. SABRE DAS TREVAS. – gritou Kuro, fazendo sua waning moon se envolver com uma aura negra.

 Kizuro – Tudo bem. Venha.

 Kuro então saiu correndo até a direção de Kizuro, e atacou de cima após dar um salto e cair em mergulho. Kizuro vendo Kuro, apenas sorriu com seus dentes afiados, coçou seu braço e quando Kuro estava relativamente perto dele, Kizuro apenas colocou o mesmo braço para bloquear o ataque, e assim, um estrondoso som de impacto um tanto estranho saiu do cruzar de golpes dos dois hospedeiros, som esse que parecia duas espadas se chocando.

 Kuro – Eu nunca vou me acostumar com esse som, sabendo que você usa o braço para reproduzi-lo.

 Kizuro – Sim... De qualquer modo, a luta está acabada. Estamos lutando fazem 3 horas.

 Kuro – Sim, mas vamos lá, você nem se cansou direito ainda.

 Kizuro – Quero poupar energias.

 Kuro – Entendo você. Tudo bem, vou deixar vocês livres por enquanto, mas quando Sora voltar, quero os 3 aqui. – falou, olhando para Kizuro e em seguida para os outros dois que assistiam.

 Kizuro e Koda – Entendido.

 Yummi - ... – A garota simplesmente assentiu com a cabeça.

  Agora voltando novamente à Kaito, 8 horas depois que ele havia desmaiado, o garoto abriu os olhos, confuso, e então, ao enxergar bem, viu que Kiyomi dormia usando uma de suas pernas de travesseiro enquanto estava sentada em um banco perto da cama e Keiji dormia ao lado da cama de Kaito, em uma cadeira.

 Kaito – Ei... Kiyomi, acorda. – falou, cutucando a garota, que começou a abrir os olhos.

 Kiyomi – Kaito? O que é? – Perguntou, ainda sonolenta, deitada na perna do ruivo.

 Kaito – Bom, você está deitada em cima da minha perna e eu queria levantar da cama.

 Kiyomi – Ah, desculpa. – falou, tirando sua cabeça e braços da perna do garoto, o deixando livre, arrumando seu cabelo nesse processo, que estava um pouco bagunçado.

 Kaito – Assim é bem melhor.

 Kiyomi – Ei, gente, o Kaito acordou. – falou a menina, levantando-se e indo até os outros que conversavam em uma roda, sentados no chão.

 Wyles – Mas já? Pelos meus cálculos, faltam cerca de 6 horas para ele se recuperar totalmente.

 Kaito – Relaxa, Wyles. Eu estou bem. – Falou, aparecendo ao lado de Kiyomi, abraçado de Keiji, que aparentava estar sonolento.

 Kouma – Não se esforce muito, filho. – quando Kouma terminou de falar, a janela do quarto abriu sozinha por conta do vento lateral que havia.

 Mizuno – (Que estranho... Bom, enfim...) – pensou a garota, olhando para as janela.

 Kaito – Gente... Eu só queria ressaltar o quanto é bom ter todos vocês aqui, sério, isso é demais. Obrigado a todos, de verdade. Obrigado Wyles, Nina, Hirako, Keima, Kiyomi, Mizuno, Azuka, cara sinistro sentado na janela que eu nunca vi na minha vida, Keiji, pai... Obrigado. – falou, quando de repente se ligou no que havia dito. – ESPERA, CARA SINISTRO NA JANELA? – Se perguntou e então, o garoto, que estava sentado naquele local, apenas entrou no quarto exibindo um longo sorriso.

Mizuno – SORA?

Sora – Então é aqui que vocês se escondem? Que patético.

 Keima – Ei, ei, ei... Quem diabos é você? Acha que pode ir entrando assim sem mais nem menos? – Falou keima, indo até o garoto e segurando em seu ombro.

Mizuno – KEIMA, CUIDADO.

 Sora – Cale a boca. – Falou, pegando a mão de Keima em uma fração de segundos e o imobilizando no chão sem dificuldades.

 Keima – EI, O QU- - falava, quando bateu o rosto no chão.

 Kaito – Você deve ser um dos generais do Kuro, certo?

 Sora – Na mosca. Como adivinhou?

 Kaito – UM CARA NORMAL NÃO FARIA ISSO COM O KEIMA. – Gritou invocando sua espada e partindo para cima do garoto de cabelos brancos e roupa de Karatê. – E ALÉM DO MAIS, ESTAMOS NO 10° ANDAR.

 Sora – Isso é inútil. – Falou, pegando o ataque de Kaito com a ponta dos dedos.

 Kaito – O que? Mas como?

 Sora - Ponha-se no seu lugar. – falou, com olhar enfurecido, dando um murro na barriga de Kaito, que o fez se ajoelhar. Após Kaito estar joelhada e sem ar por causa do golpe, Sora pulou e deu um chute diretamente na cabeça de Kaito, que bateu bruscamente na parede.

Kaito - Q-que poder... Incrível... - falou, perdendo a consciência.

Hirako – Pessoal, PRA TRÁS DA GENTE. – Gritou Hirako, alertando Kiyomi e Keiji, que correram imediatamente.

 Sora – Eu poderia matar os dois agora enquanto correm, mas vou poupá-los. O Kuro disse que quanto mais, melhor.

 Hirako – Mais? Do que você está falando, Maldito?

 Sora – Ah, perdoe-me, eu esqueci de mostrar. Por favor, vejam esse vídeo. – Falou Sora, pegando um celular que havia no bolso e abrindo um vídeo calmamente.

 Wyles – BAIXOU A GUARD- - Gritou Wyles, tentando desferir um chute contra o estômago de Sora, que apenas segurou o pé de Wyles com facilidade e o jogou no chão e após o jogou em Hirako

Hirako e Wyles – AGHH.

 Sora – Eu mandei assistirem ao vídeo.

 Azuka - S-Sora...

 Sora – Ah, Olá Azuka... Ou melhor ainda, traidora. – falou o garoto, olhando para a mulher de cabelos coloridos.

 Azuka – Cale a boca, eu não me arrependo de nada.

 Hirako – O que você quer aqui, seu desgraçado? Somos 3 e você é só 1, podemos muito bem vencê-lo

 Sora – O que eu quero? Quero que vocês vejam isto. – falou, abrindo o vídeo, e no vídeo estavam algumas figuras conhecidas.

 {

 Kuro – Olha só que belo trabalho você já fez, Sora, capturou todos estes. – Falou Kuro dentro do vídeo, mostrando 5 pessoas.

 

 Âmber – Seu monstro, quem é você? Por que me raptou?

 

 Clint – Se acalme, Âmber.

 

 Zoey – Droga... Baixei a guarda.

 

 Ichiro – Como chegamos aqui tão rápido?

 

 Sayuri – Mamãe, que lugar horrendo é esse?

 }

 Sora – E então, gostaram do que viram?

 Hirako – MÃE, CLINT. DESGRAÇADO, POR QUE OS RAPTOU? – Perguntou Hirako, furioso, quando de repente, Sora ganhou um corte no ombro vindo de trás.

 Sora – O que?

 Keima – Então você pegou minha família de refém? ESSA VAI SER O PIOR ERRO QUE VOCÊ COMETEU NA SUA VIDA. – Gritou Keima, partindo para cima do general.

 Sora – Então você vai tentar de novo? Que ótimo.

 Mizuno – Keima, acaba com ele.

 Sora – CALE A BOCA, MIZUNO. VOCÊ FOI A PRIMEIRA A SER DERROTADA. – Gritou Sora com a garota, que se escondeu atrás de Kouma, chorando. – SE ALGUÉM QUE NÃO FOE UM HOSPEDEIRO FALAR ALGUMA COISA, VAI SER A ULTIMA COISA QUE VAI FALAR NA VIDA. – Ameaçou o garoto, e então, todos caíram no chão tremendo de medo, abismados com a grande pressão que Sora emitia.

 Keima – HAAAAA

 Sora – Patético. – falou, pegando o golpe com uma mão e então aparecendo atrás de Keima, o derrubando-o por completo. – Quem é o próximo?

 Hirako – Droga...

 Keima – Uma coisa que você deve aprender sobre mim... É que eu sou teimoso. – Falou Keima, levantando-se.

 Sora – Mas que grandessíssimo pé no saco você é.

 Keima – CALE A BOCAAAAAA. – Gritou, tentando Atacá-lo, mas quando desferiu um golpe com sua espada, um corte um de seu ombro o impediu de prosseguir. – GAAAAAHH.

 Sora – Você não me incomoda mais. E então, mais alguém vai se opor às mim?

 Wyles – DROGA, O QUE DIABOS VOCÊ QUER AQUI, GENERAL DO NÃO-SEI-O-QUE?

 Sora – Eu vim até aqui para capturá-los, é óbvio.

 Hirako – ENTÃO O QUE MINHA FAMÍLIA ESTÁ FAZENDO JUNTO AO KURO? NÃO SÓ A MINHA, MAS A DO KEIMA TAMBÉM.

 Sora – Simples. Eu fui até todos os locais onde haviam resquícios de luta, e consequentemente achei suas famílias, então, como garantia de que vocês vão se juntar a nós, peguei eles de refém.

 Hirako – Droga... Seu maldito... isso foi sujo... Eu estou sem saída...

 Sora – Não é? Claro que está. – falou, começando a rir psicoticamente, quando de repente, duas grandes pressões surgiram atrás do garoto de Cabelos brancos. – O que?

 Kaito – Hirako... Não ouse cair nesse truque barato. – Falou Kaito, que estava com seus olhos vermelhos em seu rosto novamente, expelindo poder.

 Keima – Seu maldito... Eu vou te matar. – falou, emanando uma aura furiosa.

 Os irmãos, lado a lado, exalando grande quantidade de energia, fizeram Sora sorrir.

 Sora – Olhos vermelhos? Interessante...

 Hirako – Kaito, ele raptou minha mãe, eu não sei o que fazer.

 Sora - Junte-se a mim.

 Hirako – Nem Ferrando.

 Sora – ENTÃO DURMA UM POUCO. – Gritou, erguendo sua espada contra o garoto, e quando ele ia acertá-lo, Keima e Kaito apareceram na frente do loiro, colocando suas espadas na frente, impedindo o avanço de Sora. – Miseráveis.

 Keima, após parar a espada de Sora, jogou a sua para cima bruscamente, para fazer Sora recuar.

 Sora – Parem de encher meu saco, droga.

 Kaito – Você não vai nos levar.

 Keima – Eu vou te destruir.

 Wyles – Pessoal, acho que essa Será uma luta bem interessante.

 Azuka – Apenas nós 4 empatamos com o Kuro, mas agora somos 5, deve ser o suficiente para derrotar um general.

 Keima – Pegar minha família foi o pior erro que você cometeu.

 Sora – Vocês podem até estar em maior número... MAS EU TENHO OS REFÉNS. – gritou, sumindo e aparecendo em frente à Kouma e os outros que assistiam tudo sentados no chão, assustados.

 Kaito – O QUE? MALDITO.

 Sora – Nem pense em se mexer, hospedeiro do fogo, ou eu mato a todos aqui. – falou, olhando com desprezo para os 5 que estavam no chão.

 Kaito – Você não ousaria.

 Sora – Será? Perguntou em tom sarcástico desferindo um corte no ombro de Keiji, que se segurou para não gritar, devido ao medo da última ameaça que Sora havia feito à eles.

 Kaito – KEIJI. DROGA, SEU MALDITO. – Gritou, com medo, e ao sentir o perigo, seus olhos se esverdearam.

 Sora – Essas expressões de medo me alegram muito. Eu acho que minha tarefa aqui está concluída.

 Wyles – Concluída? O que quer dizer com isso?

 Sora – O plano original era capturar vocês 5, mas ao ver essas suas caras amedrontadas, eu tomei uma decisão. VOU LEVAR ESSES 5 COMO REFÉNS TAMBÉM, AHAHAHAHAH. – Rindo insanamente, Sora apontou sua espada para os 5, que começaram a tremer.

 Azuka – PARE DE FALAR BESTEIRA. WAVING SNAKE. – Gritou Azuka, irritando-se, tentando acertar Sora com sua espada maleável, porém Sora desviou-se facilmente, e então pegou a lâmina da espada e puxou Azuka para junto dos outros 5, desferindo vários cortes por seu corpo.

 Azuka – WAAAAAH. M-miserável. – falou, com sangue em várias partes do corpo.

 Wyles – AZUKA – Gritou, colocando a mão na flauta em seu pescoço, mas de repente parou, quando Sora ameaçou colocar sua lâmina no pescoço de Azuka. – Desgraçado.

 Sora – Ora, ora. Parece que levarei mais uma convidada. POIS BEM, PORTAL CONTACT. – Gritou, engolindo todos à sua volta em um portal.

 Kaito – NÃO, MALDIT- Gritou, tentando alcançar o braço de Sora, o que foi em vão. – CRÁPULA IMUNDOOOOO. – Gritou, dando um soco no chão da sala, ao qual se trincou.

 Os 4 hospedeiros, completamente instáveis após o ataque do general, sentaram no chão da sala do hospital, trêmulos.

 Keima – Droga... Eu odeio admitir, mas ele era muito poderoso.

 Kaito – Ele me apagou com um só golpe... Qual é a desse cara? Se todos os generais forem assim, nós estamos com problemas... E além do mais, comparando o Sora com o Ryota ou o Masato, o nível de diferença entre um soldado normal é um general é gritante.

 Wyles – Isso é porque os generais treinam direto com o Kuro. – Comentou Wyles, coçando a cabeça, enquanto todos os outros o encararam.

 Hirako – E como você sabe disso?

 Wyles – A azuka me contou. – falou, olhando para o teto e cerrando o punho. – Azuka...

 Hirako – Droga, Kaito, o que faremos? Eles tem as pessoas que mais importante pra nós sob sua custódia. Ele os raptou para nós deixar sem escolhas.

 Kaito – Sim, eles querem definitivamente que nós ataquemos a eles, e não o contrário ocorra, como sempre. Eu ainda não sei o que faremos, mas definitivamente ir lá agora em nossas condições é impossível. O Sora sozinho derrotou todos nós, e mesmo se o derrotássemos, ainda tem mais 3 generais ao quais desconhecemos os poderes, e entre eles está o tal Kizuro...

 Keima – Kizuro?

 Kaito – Sim... De acordo com Mizuno, ele é o hospedeiro elemental mais poderoso após o Kuro. É o mais poderoso dos 4 generais. Então, isso significa que ele é mais poderoso que o Sora.

 Wyles – M-minhas mãos ainda tremem... Diante daquela presença incrível que Sora mostrou. – comentou Wyles, cerrando o punho.

 Kaito – Droga... Pessoal, ficar sentado aqui não vai trazer nossos parentes de volta. Precisamos resolver isso de uma vez por todas. Eu não juntei vocês à toa, TEMOS QUE AGIR. – Gritou Kaito, ficando de pé com um pulo.

 Hirako – Você tem razão, Kaito. - levantou-se Hirako, seguido de Keima e Wyles.

 Keima – Certo.

 Wyles – Vamos agir.

Kaito – Além dos nossos amigos e familiares, todos temos motivos para lutar contra essa ameaça, certo?

Keima – Sim, certamente. Eu quero acabar com isso para poder voltar à minha vidinha pacata em Greenforest junto de Zoey, Sayuri e Ichiro.

 Hirako – Com a vitória caindo para nosso lado, posso dizer que finalmente protegi minha cidade do Mal, e não só ela, como também o mundo todo.

 Wyles – Sim, eu tenho minhas ambições, é hora de parar de tremer. Além do mais, eu fiz uma promessa à Azuka que derrotaria o descendente da pessoa que matou nossos pais, e eu preciso cumprir essa promessa.

 Kaito – Eu simplesmente quero evitar que o mal se alastre e meus amigos sejam prejudicados, porém o que eu quero já foi tomando de mim agora à pouco, mas isso não vai me derrubar, vou tentar novamente.

 Enquanto os 4 jovens falavam suas ambições para si mesmos para encontrar motivação, de repente, o radar que Kaito havia no bolso começou a piscar em uma luz negra. O ruivo pegou o objeto, e então ao ligá-lo, o radar começou a exibir um vídeo.

 {

 Kuro – Isso está gravando? Ei... Ah, está. Bom, Olá de novo, hospedeiros fugitivos. Vocês devem estar chocados pelo o que ocorreu anteriormente, não é? Meu plano original era simplesmente mandar Sora para capturá-los de uma vez só usando a chantagem de sedução familiares, mas essa ideia que ele me deu agora é realmente muito interessante.

 

 Sora – Sim, isso mesmo. Basicamente, fugitivos, vocês tem 1 semana para aparecerem aqui no castelo e se entregarem, ou mataremos seus familiares um por um, vagarosamente, para que vocês sintam suas agonias em seus ouvidos e em sua alma.

 

 Kuro – Isso foi realmente bom, Sora. Agora, vejam só seus amigos, como estão. – Falou saindo da frente da câmera e mostrando todos os sequestrados com as mãos amarradas para trás, sentados em um canto.

 

 Mizuno – KAITO, NÃO-

 

 Kuro – CALE A BOCA, MIZUNO. VOCÊ DEVIA ME AGRADECER POR AINDA ESTAR VIVA. Ah, ainda está gravando? Bom, tchauzinho. – falou, desligando a câmera.

}

Kaito – O que? Acabou? É isso? Temos uma semana para aparecermos ou todos morrem, não é? - perguntou-se, olhando para um sofá que havia na sala.

 Hirako – Esse olhar afiado... kaito, o que pretende?

 Kaito – Vou recorrer à uma velha ajuda. – Falou Kaito, indo até o sofá e pegando o dispositivo de comunicação que estava em sua borda e colocando-o na orelha.

 Wyles – Ajuda? Do que ele está falando?

 Kaito – Koji, você está aí?

 Keima – (Koji? Esse nome não me é estranho...)  – pensou o garoto, surpreso ao ouvir o nome.

 Koji – Kaito? Que milagre você me ligar. Por que não tem usado a droga do aparelho?

 Kaito – Eu te disse que deixaria de usá-lo porque ter você no meu ouvido é um saco, não disse?

 Koji – Ah, é? Então por que está ligando?

 Kaito – Agora é diferente. Um dos generais de Kuro levou meus amigos.

 Koji – Ah, não, que droga... Desculpe, do que você precisa?

 Kaito – A chave e mais 3 daquelas pulseiras.

 Koji – A c-c-chave? Para que quer a chave?

 Kaito – Não é óbvio?

 Koji – Mas isso é proibido.

 Kaito – VOCÊ ACHA QUE EU ME IMPORTO COM O QUE É OU NÃO É PROBIDO? NUMA SITUAÇÃO DESSAS?

Koji – Você tem razão. Tudo bem, passe aqui imediatamente, mas espera, por que os 3 bracele- Enquanto Koji falava, Kaito desligou o transmissor, e em um piscar de olhos apareceu no laboratório, acompanhado dos outros 3 sujeitos. – Ah, agora entendi.

Wyles - Que incrível... Um laboratório. Mas quem é Koji?

 Koji – Eu. – falou Koji, dentro de seu recipiente, enquanto controlava alguns fios soltos telepaticamente.

 Keima – Aquilo... é um frasco?

 Kaito – Não se preocupem, ele está do nosso lado.

 Koji – Tudo bem, 3 pulseiras, não é? Olhem dentro daquela gaveta à esquerda. – Indicou o velho, e então Kaito abriu a gavetas e lá estavam, 3 braceletes personalizados. Um era da cor branca, outra amarela e outro era um azul.

 Wyles – Q-que braceletes lindos. Pra que eles servem, Kaito?

 Kaito – Para extrair o elemento de seu oponente após derrotá-lo. Não podemos deixar os generais com seus elementos após a batalha, pois eles podem vir a à voltar pro lado do Kuro durante a luta, e isso não vai ser nada agradável.

 Wyles – Você fala como se tivéssemos alguma chance. Afinal, o que estamos fazendo aqui?

 Kaito – Vocês logo vão descobrir. Por hora, apenas peguem um bracelete para vocês. Koji, onde está a chave?

 Koji – Está aqui, abaixo do meu frasco, em um compartimento.

 Kaito – Ok. – falou, pegando a chave após apertar alguns botões. – E então? Já escolheram? – Perguntou, e sorriu logo após, por ver que todos já estavam com seus braceletes colocados. Hirako estava com o amarelo, Wyles com o branco e Keima com o Azul.

 Hirako, Keima e Wyles – Estamos prontos.

 Kaito – Tudo bem. Agora, podemos ir indo. Koji, Obrigado pela ajuda.

 Koji – Estou às ordens.

 Os 4 saíram do laboratório, passando por alguns corredores, até chegarem na sala do dojo de Koji.

 Kaito – PORTAL CONTACT. – Gritou, abrindo um portal.

 Keima – Onde vamos agora?

 Kaito – Ele disse que temos uma semana, não é? Então, nos próximos 5 dias, começando agora, nós vamos treinar.

 Keima – Treinar? Treinar aonde Kaito?

 Wyles – Sim, se vamos treinar, precisamos de um local adequado.

 Hirako – Sim.

 Kaito – Então vamos, entrem. – falou, empurrando os 3 jovens para dentro do portal e assim, os 4 chegaram ao nulo.

 Keima – Ei, que lugar é esse?

 Wyles – É tudo tão.... Branco...

 Hirako – E vazio...

Kaito – Não se admirem com a beleza desse local. SERVANT. – Gritou kaito, e então, num piscar de olhos, em formato de pequenas placas retangulares brancas, Servant e Krydel se formaram na frente dos 4 hospedeiros.

 Servant – Boa noite, Senhor Kaito. O que faz aqui tão tarde?

Hirako – Ei, ei, ei, que troço esbranquiçado falando é esse aí?

 Servant – Ah, me desculpem, cavalheiros. Mil perdões por ignorá-los, mas é que o senhor Kaito geralmente vem aqui sozinho, então não costumo o ver acompanhado. Eu sou Servant, é um prazer conhece-los.

Hirako – R-Relaxa. (Que bizarro). – falou, e logo em seguida pensou o loiro, que observou Krydel.

 Krydel – Ah, olá também, não gosto de me apresentar, mas de todo modo, eu me chamo Krydel. Bem vindos ao nulo.

Wyles – Nulo?

 Krydel – Isso mesmo, um local no espaço-tempo que não pode ser acessado... Ah, estou com preguiça de explicar.

 Wyles – Tudo bem. – falou, dando um sorriso desajeitado.

 Kaito – Servant, nós 4 precisamos treinar. Precisamos ir ao nível 100, imediatamente.

 Wyles – Nível 100? O que? Kaito, você está louco?

  Kaito – Confiem em mim, os outros 98 níveis, tirando o 100 e o do Krydel, são inúteis.

 Krydel – Acho bom.

 Keima – Que nível você administra, Krydel?

 Krydel – O nível ao qual seu irmão parou, o nível 50.

 Keima – Entendo. Você foi bem longe hein, Kaito.

  Kaito – Eu fiz o que foi preciso. Mas voltando, Servant, por favor, precisamos ir até o nível 100.

 Servant – Sinto muito, Senhor Kaito, mas receio que isso seja impossível. Você sabe que só tem acesso direto a um nível, se você já o completou.

 Kaito – Tudo bem. Você não me deixa escolha. Chame o elevador.

 Servant – É pra já. – Falou, estalando os dedos, e então um grande elevador apareceu atrás do homem branco com vestes de mordomo.

 Kaito – Eu trouxe a chave. Saia da frente, Servant.

 Servant – A chave de controle?

 Kaito – Isso. Com ela, eu posso quebrar essa regra estúpida de acesso. CHAVE DE CONTROLE, ATIVAR. – Gritou kaito, girando a chave em um compartimento do lado de fora do elevador e então, vários números começaram a surgir no contador do elevador rapidamente, até que Kaito gritou – NÍVEL 100. – Ao gritar isso, o contador do elevador parou no mesmo número dito por Kaito, e então, o elevador se dividiu em 4 partes.

 Keima – Hã? Por que ele se dividiu?

 Kaito – Bom, já que estamos em 4, nada melhor que 4 elevadores que levam para 4 níveis 100 iguais, onde lutaremos sozinhos, certo?

 Wyles – Ah, entendi, vamos fortalecer nossas condições físicas e poderes individualmente, não é?

 Kaito – Exatamente isso, meu caro amigo medicinal. Agora, Servant, Se você puder....

 Servant – Ah, claro. – Ao falar isso, Servant estralou os dedos, e então se dividiu em 4 servants iguais

 Hirako – Hã? Por que ele se dividiu?

 Kaito – Simples, o Servant é o mestre do nível 100.

 Hirako, Keima e Wyles – O QUE?

 Kaito – Estão surpresos por que? Se o Krydel que está aqui faz parte do nível 50, o Servant faria parte do nível 100, não é?

 Hirako – Não, na verdade isso nem passou pela minha cabeça.

 Keima – Digo o mesmo.

 Wyles – Estou com eles.

 Kaito – AAAAAH, TUDO BEM. – Gritou, aceitando sua derrota no debate. - De qualquer forma, tem certeza que vocês 4 tem o mesmo poder de um único original, certo?

 Servants – Sim, nós temos o mesmo poder, senhor Kaito.

 Kaito – Muito bem.

Servants – Você sabe, meus clones são perfeitos, completamente iguais aos originais, quase, por assim dizer, cópias perfeitas.

 Kaito – Você é o máximo, Servant. Ah, gente, geralmente, quando chegássemos lá passando os níveis, o Servant lutaria a sério com todos nós, mas como essa é uma situação de emergência, ele vai lutar a sério, porém mostrando nossos erros e nos ajudando com nossos poderes, entendido?

 Wyles – Entendi. Ele vai ser nosso mestre, então?

 Kaito – Basicamente, sim.

 Keima -  Ei, Kaito, se o Servant é mestre do nível 100, ele deve ser poderoso, não é?

 Hirako – Também pensei nisso.

 Kaito – Sim, ele é extremamente forte, mas onde querem chegar com isso?

 Wyles – Por que não fazemos dele nosso aliado na luta contra os generais? – Perguntou, empolgado, enquanto Kaito suspirou.

 Servant - Permita-me explicar a situação, senhor Wyles. Eu não posso me juntar a vocês, mesmo se quisesse.

 Wyles – E por que não?

 Servant – Criaturas não-humanas que saem do Nulo... Morrem. – falou, encarando Wyles com um olhar desolador.

 Wyles – Ah... Entendo... Desculpe, eu não sabia. – falou cerrando os punhos, envergonhado.

 Servant – Não se preocupe, você não tinha como saber.

 Hirako – Kaito, você nos trouxe até aqui e tal, mas ainda não falou o que é esse local.

 Kaito – O nulo é um local de treinamento para antigos monges, mas como a linhagem de monges foi “extinta”, o Koji à concedeu para eu usar. Mas nesse momento, eu não sou o único que precisa ficar mais forte, não é?

 Hirako – Entendi.

 Kaito – Então, preparados ou não, vamos ao elevador.

 Servants – Por favor, senhor, me acompanhe. – falavam os servants, dirigindo cada hospedeiro a um elevador.

 Kaito – Galera, uma última coisa. Para se fortalecerem ainda mais, falem com seu guardião. – falou Kaito, antes de entrar no elevador.

 Wyles e Hirako – Guardião? O que é isso?

 Kaito – Como imaginei. Vocês logo saberão.

 Keima – Vou revê-lo então, Bathon.

 Kaito – Bom, vejo vocês em 5 dias. – Falou, mandando um aceno de despedida onde colocava dois dedos na cabeça e os jogava ao ar, como se quisesse dizer: “Até mais”, e nisso os elevadores se fecharam e os 4 elevadores sumiram.

 Enquanto isso, em outra parte do Nulo, Grant, Ryota e Masato dormiam em uma cela, até que KKKKKKKKKK Krydel se materializou na frente da cela, atacando as grades com sua espada.

 Grant – O que? Krydel? – perguntou, sonolento.

 Krydel – Hora da soneca acabou. Hora de acordar, vamos lutar um pouco.

 Ryota – Mas só dormimos por 3 horas.

 Krydel – Eu não me importo. Vamos logo.

 Masato – Você é um pé no saco.

 Krydel – Eu sei. Agora levantem essas bundas preguiçosas daí.

 Voltando à Kaito, ele em poucos segundos apareceu no tão esperado nível 100, se deparando com uma sala vazia e enorme, completamente branca.

 Kaito – Devia ter imaginado. Ela é igual a todas as outras, não é?

 Servant – Sim, senhor Kaito, a única diferença... É que aqui eu posso lutar a sério. – Falou, materializando uma bengala do chão e retirando sua parte de suporte, revelando uma lâmina.

 Kaito – Então já vamos começar? Eu poderia pedir algo antes de começarmos?

 Servant – O que seria?

 Kaito – Eu vou me transformar, e então você me acerta bem forte para eu desmaiar, ok?

 Servant – Hã? Por qual motivo eu faria isso?

 Kaito – Só faça.

 Servant – Não entendi muito bem o que quer dizer com isso, mas tudo bem.

 Kaito – DragonBorn. -Disse, invocando sua espada e sentando-se no chão em posição meditativa, enquanto colocava sua espada no colo. – AGORA.

 Servant – LÁ VAI, SENHOR KAITO. – Gritou o mordomo, erguendo pela primeira vez em muito tempo sua voz suave e relaxada, desferindo um golpe com grande força em Kaito, que continuou sentado. – Ué, será que não funcionou? - Perguntou-se, indo olhar o rosto de Kaito, ao qual estava de olhos fechados. – Bom, se não tiver funcionado eu dou outro golpe quando ele pedir.

 Enquanto isso, Kaito abriu os olhos, estando numa sala quase completamente escura, iluminada por algumas poucas velas, com superfície úmida.

 Kaito – Legal, funcionou. – Comemorou, quando de repente, sentiu uma grande presença atrás de si, seguido de uma baforada em sua nuca. – Ei, mas já?

 Pyronious – Kaito, o que faz aqui? – Perguntou o grande dragão vermelho com olhos amarelados.

 Kaito – Pyronious, que bom que você apareceu assim de cara, era você mesmo que eu estava procurando.

 Pyronious – Percebi. Quem mais você iria procurar dentro do seu subconsciente?

 Kaito – Faz sentido.

 Pyronious – Vamos, fale logo o que quer.

 Kaito – Tudo bem, vou ir direto ao ponto. Eu quero ficar mais forte.

 Pyronious – E você quer minha ajuda com seu treinamento, mesmo já tendo o Servant?

 Kaito – Na verdade, com você, eu quero aperfeiçoar meus poderes. Eu sinto que tenho muito mais poder dentro de mim, mas não consigo liberá-lo.

 Pyronious – Como assim? Do que você está falando?

 Kaito – Recentemente meus olhos têm ficado de uma cor avermelhada com frequência. De primeira eu ignorei, mas ao ver os olhos, eles me lembraram os seus olhos. Você tem algo a ver com isso?

 Pyronious – Você é mais esperto que aparenta, ruivinho. Sim, eu estou por trás desses olhos e esse aumento súbito de seu poder.

 Kaito – E o que diabos é isso?

 Pyronious – Eu simplesmente doei um pouco do meu próprio poder para você. Na luta contra aqueles gêmeos, onde você utilizou esse poder pela primeira vez, eu só te ajudei porque você estava insanamente louco. Estava os atacando com tudo, mesmo sabendo da derrota iminente. Seu poder estava quase no fim devdo ao seu cansaço, eu tive que intervir ou você morreria.

 Kaito – Então esses olhos aparecem quando você me empresta seu poder?

 Pyronious – Basicamente. E sua resposta é incrível, eu te emprestei só uma pequena orbe, e você conseguiu não só derrotar aquele tal Masato, mas também absorver os poderes solares que ele usava.

 Kaito – Entendi. Então, que tal se nós aprofundarmos isso?

 Pyronious – Estava com medo dessa frase. Com medo, porém ansioso. Você teve o trabalho de vir até aqui falar comigo, então acho que vou te contar e ensainar algumas coisas. – Falou, fechando os olhos e sorrindo.

 Kaito – Coisas? Que coisas?

 Pyronious - Sente-se. – Falou, fazendo uma pequena cadeira surgir do chão.

 Kaito – Hã? Com-

 Pyronious – Magia. – Falou, lançando uma pequena labareda de fogo, a qual ele transformou em um cachimbo.

 Kaito – Ok, Pyronious, estou ouvindo.

 Pyronious – Bom...

 Já do lado de fora, onde Kaito estava meditando, sua aura começou a emanar para fora de seu corpo, aura essa que estava muito quente, e Servant que assistia Kaito de perto, teve que se afastar.

 Servant – Incrível... O que será que está acontecendo dentro de sua cabeça?

  Enquanto isso, em outra sala, Hirako lutava bravamente com o segundo Servant, utilizando suas adagas para tentar se defender de sua espada, que tinha bainha em formato de bengala, mas em um pequeno deslize, Servant retirou as duas adagas de Hirako com um só golpe, fazendo-a deslizar pelo chão da sala.

 Servant – Ora, Senhor Hirako, não me diga que essa é toda sua força? Se continuar assim, teremos um trabalho muito árduo pela frente.

 Hirako - Droga... (O Kaito falou que esse mordomo era poderoso...mas eu não imaginei que fosse tanto.)

 Servant – Vamos, pegue suas armas, não luto com um oponente desarmado. Até porque se eu o fizesse, o mataria, mas eu não fui convocado para mata-lo.

 Hirako – Voltem, Double Volts. – Falou, fazendo suas adagas voltarem voando para suas mãos, e entrando em posição de batalha.

 Servant – Já vi alguns problemas, Senhor Hirako. Você depende demais de suas armas, faz sua posição de batalha extremamente desleixada só para dar destaque a elas. Eu poderia dizer que, se você fosse enfrentar um inimigo do nível do Kuro ou até mesmo dos generais e estivesse sozinho, você provavelmente perderia em sua primeira investida.

 Hirako – Como sabe tanto?

 Servant – Eu já vi diversos guerreiros além de você, senhor Kaito e os outros 2. Eu estou no nulo há quase 2 séculos, já vi as habilidades de vários monges em ação, então acabei aprendendo bastante.

 Hirako – Você tem 200 anos?

 Servant – Eu nasci junto com esse local, como uma espécie de protetor, mas ao longo dos anos fui descobrindo que ninguém mal pode entrar aqui, então acabei colocando essa roupa de mordomo e comecei a ajudar os monges. É isso se estende até hoje, onde estou auxiliando vocês 4.

 Hirako – Vou escutar seus conselhos.

 Servant – Eu com certeza te deixarei mais forte, senhor Hirako. E também farei você despertar algumas técnicas. O que me diz?

 Hirako – VEM. – Falou, animado, tentando fazer outra posição de luta.

 Servant – Então vamos lá. – falou calmamente, começando a correr na direção de Hirako e o desferindo um golpe, ao qual o loiro defendeu cruzando suas duas adagas em forma de X. – Entendi, você aprende rápido. – comentou, ajeitando seu chapéu e sorrindo.

 Hirako – Você já deveria saber... EU SOU RÁPIDO COMO UM RAIO. – gritou Hirako, sumindo da frente de Servant, deixando sua espada estática.

 Servant – Ora.

 Hirako – AQUI. – falou, de cima, tentando desferir um golpe no mordomo, que defendeu-se facilmente, e abaixo de si se criou uma pequena cratera. – O que?

 Servant – Vamos trabalhar seus ataques surpresas também. Serão 5 dias divertidos. – falou, jogando Hirako longe com a pressão que causou com sua espada.

 Hirako – Estou pronto. HAAAAA – Gritou, indo para cima de Servant correndo.

 Servant – ENTÃO VENHA. – gritou, exibindo um sorriso de canto.

  Ao mesmo tempo que isso acontecia, Wyles também lutava com seu respectivo Servant, desferindo um incrível combo de chutes no mordomo, que defendia fielmente os chutes, mesmo que eles viessem em altas velocidades.

 Wyles – Droga, droga, droga, por que não consigo te acertar?

 Servant – Wyles, você só sabe usar os pés? Onde está sua espada?

 Wyles – Eu não gosto de lutar usando espadas. Sinto que minhas mãos são apenas para curar os pacientes, e não machucar mais pessoas.

 Servant – Você tem uma honra louvável, mas deixe eu te perguntar.

 Wyles – O que foi?

 Servant – Você acha mesmo que os generais vão respeitar essa sua honra? Eles vão é se aproveitar das suas fraquezas. Agora, deixe de usar os pés por hora e me ataque apenas com sua espada.

 Wyles – Mas...

 Servant – Você quer ou não ficar mais forte?

 Wyles – Sim, você tem razão. Um homem deve abandonar seu orgulho para coisas maiores.

 Servant – Algo o incomoda, posso sentir isso. O que houve?

 Wyles – Levaram a Azuka...

 Servant – Ah... Agora entendo tudo. Sua frustração se dá por causa da culpa que você colocou em si mesmo por não conseguir protegê-la, certo?

 Wyles – Sim...

 Servant – Então transforme essa frustração em poder, Senhor Wyles.

 Wyles – O que quer dizer?

 Servant – Assim como seu amigo xerife, você não controla 100% do seu poder ainda. Sua tatuagem ainda não apareceu, ao contrário de Keima e Kaito, que já as possuem.

 Wyles – Entendo...

 Servant – Use essa sua frustração para ficar no treinamento ao invés de se desviar dele. Aposto que isso o ajudará muito mais.

 Wyles – Entendi, obrigado Servant. Está na hora de deixar o orgulho, e ficar mais forte com todos os recursos que possuo. – falou, arrancando sua flauta de seu pescoço, fazendo seu sabre de luz aparecer logo em seguida. – Nasça, White core.

 Servant – Excelente. Agora, seus poder é a luz, não é? E você é um médico. Podemos juntar tudo isso em um estilo único de luta que será seu. VAMOS, TEMOS 5 DIAS.

 Wyles – Sim. Vamos lá, Servant. – Falou, começando a trocar golpes com Servant, com um sorriso no rosto.

Agora, por último, mas não menos importante, Keima lutava sistematicamente contra Servant, agarrando cada oportunidade de contra-ataque que achava.

 Servant – Acho que dos 4, você é o que alcançará os objetivos mais rápido. Sua destreza para batalha é impressionante.

 Keima – Obrigado. Eu só não costumo não lutar a sério.

 Servant – E é para isso mesmo que estão me enfrentando. Lutar com tudo que tem, para se fortalecer.

 Keima – Então continuemos o treinamento. – disse, tentando acertar Servant, que pulou e desviou dando um santo mortal para trás.

 Agora, indo à Kuro, ele se encontrava em seu quarto com todos os prisioneiros amarrados por cordas nas mãos, porém, Azuka estava crucificada na parede.

 Kuro – Espero que isso te sirva de lição por ter me traído.

 Azuka – Seu... Desgraçado... Espere para ver a surra que aqueles 4 vão te dar. Você vai esquecer até seu próprio nome.

Kuro – Eu estou esperando mesmo, mas pelo jeito, aqueles malditos moleques fugiram da luta.

 Kouma – Até parece que eles desistiriam, eles devem estar voltando alguma estratégia para te derrotar.

 Kuro – Cale a boca, ser humano desprezível. Sua cara me enoja, só de saber que foi você quem derrotou o Varl.

 Kouma – Sim, fui eu mesmo. E não me arrependo de nada.

 Kuro – Vocês devem estar cheios de esperança que aquele ruivo maldito vai vir, não é? Pois eu duvido muito.

 Kiyomi – O kaito nunca nos deixou na mão, e não é agora que vai deixar, não é?

 Mizuno – Não só ele, mas também Keima, Hirako e Wyles. Eles virão nos salvar com toda a certeza.

 Kuro – Bom, então, que comece a contagem regressiva. Vocês tem 7 dias de vida restantes.

 Azuka – Cale essa droga de boca, Kuro. Saia daqui.

 Kuro – Moça educada você, não é mesmo?

 Azuka – Se isso foi educação você vai sentir na alma quando eu realmente te ofender.

 Kuro – Tudo bem, tudo bem, fica quietinha aí. – Falou, saindo do quarto e trancando a porta, deixando as vítimas no escuro.

 Azuka – Kuro... Seu miserável. Gente, nós não podemos ficar esperando sentados, temos que agir. E se eles realmente não vierem?

 Mizuno – Eles virão. Devem estar, como o tio Kouma disse, Armando uma estratégia.

 Azuka – Entendo... Se ao menos eu conseguisse mexer meus braços, que droga...

  Enquanto os segundos sequestrados conversavam, Kuro trouxe os outros que havia.

 Kuro – entrem aí. – ordenou, empurrando os 5 indivíduos.

 Zoey – Ei, não empurra.

 Clint – Monstro sombrio miserável, solte-nos.

 Âmber – Hirako... me salve...

 Ichiro – Droga...

 Sayuri – Aquele cara de cabelo escuro ali tem uma cara de malvado, mas ele é tão fofo.

 Kuro – O que? Eu? Fofo? O que você tem na cabeça, pirralha? – perguntou, encarando Sayuri cara a cara.

 Sayuri – Cabelo, bobinho. – Falou, apertando a bochecha de Kuro com a mão, por ser a única desamarrada.

 Kuro - A-ah, bem, bem, vocês fiquem aí. – Falou, meio atrapalhado. - Sem barulhos desnecessários, e se tentarem fugir eu mato vocês. – Avisou, trancando a porta, e então, todos ali começaram a conversar pacificamente como se tivessem esquecido da condição em que estavam. Enquanto isso, Kuro descia as escadas, indo para o 1° andar.

 Kuro – Se eles realmente vierem, eles terão uma pequena surpresa quanto à esse castelo. – Falava, enquanto caminhava até a frente do castelo e então, conjurou uma espécie de manto negro em suas mãos, começando a remodelar o castelo. Alguns minutos depois, o castelo, agora remodelado, estava com 5 andares. – Perfeito.

 Com todas essas coisas acontecendo, os 5 dias finalmente se passaram, e no nulo, os 4 elevadores voltaram à sala principal ao mesmo tempo, causando um grande estrondo.

 Servant – Meu trabalho está cumprido. – profanou, orgulhoso de si mesmo, enquanto pulava para fora do elevador. – Hora de reagrupar. – Ao estalar os dedos, os 4 servants voltaram a ser um só.

 Logo após isso, 4 mãos direitas, uma em cada elevador, pegaram na porta, seguida da esquerda, e assim, os 4 hospedeiros se catapultaram para fora do elevador, caindo no chão ao mesmo tempo. Os 4 estavam com suas roupas completamente rasgadas, e todos sujos, porém, com um sorriso no rosto e uma aura extremamente poderosa emanando de seus corpos.

 Hirako – E aí, Kaito? Keima? Wyles? Sentem-se mais fortes? PORQUE EU SIM – Gritou, expelindo vários raios de seu corpo, mesmo estando aparentemente cansado. Hirako estava apenas com seu chapéu, botas e seu pingente intactos, porém, sua camiseta e calça estavam completamente destruídas.

 Kaito – Sim... – a voz do garoto parecia mais forte. – Eu posso sentir que ficamos mais fortes. Obrigado pelos 2 dias, Servant. Kaito Estava literalmente só de calças, que estavam rasgadas também.

 Servant – Sem problemas. – Falou, curvando-se.

 Hirako – 2?

 Kaito – Eu explico mais tarde.

 Keima – Eu sinto também, nossos poderes estão completamente despertados, ME SINTO ÓTIMO. – Keima era o com a roupa mais inteira, tendo apenas pequenos rasgos em sua camiseta e alguns poucos em sua calça.

 Wyles – Digo o mesmo. – Wyles estava só com o ombro esquerdo de seu jaleco, com uma camiseta branca toda suja por baixo, e suas calças estavam quase completamente queimados até a parte do joelho, e ele estava com os pés descalços.

 Servant – Eu analisei as habilidades de cada um de vocês e resolvi cuidar de suas partes fracas, e ainda lhes ensinei algumas técnicas. Obrigado por ouvirem meus ensinamentos. Vocês estão definitivamente poderosos agora.

 Todos – Obrigado por nos ensinar, mestre Servant. – Falaram os garotos, curvando-se à Servant, ao qual deixou escapar uma lágrima de seu olho que possuía o monóculo.

 Servant – Seus... idiotas. – falou, limpando a lágrima.

 Kaito – Bom, pessoal, só temos 2 dias. VAMOS AO CASTELO.

 Servant – Esperem...

 Kaito – Servant, o que foi?

 Servant – Considerem isso um presente de despedida. – Servant estalou os dedos, e do chão, brotaram 4 pequenos pilares de terra, onde havia uma muda de roupa para cada um dos hospedeiros. – Vocês não podem aparecer lá com esses trapos, não é mesmo?

 Kaito – Servant, volto a dizer, você é demais.

 Alguns minutos mais tarde, todos os 4 já estavam vestindo suas roupas novas.

Kaito estava com uma camiseta vermelha com a estampa de um dragão, que era coberta por um casaco rubro de gola alta que ia até as coxas. Vestia também uma calça jeans preta, que estranhamente o dava total liberdade de movimentos, e calçava um sapato preto.

 Hirako continuou com seu chapéu, botas e pingente, mudando somente sua camiseta para uma amarela, onde seu pingente de relâmpago se destacava, por ser da cor preta e uma calça jeans azul.

 Wyles recebeu um novo jaleco branco, e também vestia outra camiseta branca por baixo, juntamente de uma calça marrom que combinava com seu cabelo, e por sua flauta ser da cor de sua camisa, ela ficava um tanto camuflada.

 Por fim, Keima vestia uma camiseta acinzentada, com alguns borrões pretos em volta na pintura de sua estampa, um casaco cinza na cintura, calças pretas e um sapato da mesma cor.

 Kaito – Muito bem, pessoal. HORA DE SALVAR NOSSOS AMIGOS. PORTAL CONTACT – Falou, abrindo um portal.

 Servant – Até mais, Senhor Kaito, volte para me visitar em breve.

 Kaito – Pode ter certeza quanto à isso.

 Os 4 companheiros então, saíram do Nulo, e Servant com um sorriso no rosto e seu chapéu na mão, se desintegrou em partículas, voltando ao chão.

 Kaito – Muito bem. O castelo fica na cidade abandonada de Yggnil, certo? – falou, saindo com seus companheiros em uma estrada de chão.

 Hirako – Exatamente. E onde estamos?

 {Coloque essa música : https://youtu.be/l482T0yNkeo }

Kaito – Nós estamos próximos à Drazol, ela é a única cidade próxima de Yggnil que eu já visitei.

 Keima – Nosso pai levava a gente a vários lugares legais, não é? – perguntou, sorrindo.

 Kaito – Sim, e eu o agradeço muito por isso hoje, pois agora nosso caminho foi drasticamente encurtado.

 Kaito – Bom, vamos andando.

 Hirako – Vamos correndo, é mais rápido.

 Kaito – Precisamos estar em boas condições para enfrentar os generais. Nós ficamos mais fortes de fato, mas ser descuidado à essa altura do jogo pode nos levar a uma derrota humilhante.

 Wyles – É isso aí. Vamos andar.

 Keima – Estou de acordo.

 Hirako – Tudo bem, tudo bem.

 Uma hora de caminhada depois, o grupo dos 4 finalmente chegaram ao portão da cidade fantasma, e já conseguiram ver o castelo de longe.

 Kaito – Muito bem. O castelo está lá, nosso objetivo principal é salvar nossos amigos.

 Hirako – Uau, aquele castelo é realmente enorme.

 Wyles – Essa cidade fantasma me dá arrepios.

 Kaito – Chega a ser metafórico. Nós realmente estamos caminhando pela estrada para o inferno, passando pelas trevas para ir encontrar o próprio demônio, e tudo isso de bom grado, não é mesmo? Mas depois de fazer sua escolha, não há mais volta. VAMOS LÁ. – Gritou, começando a correr, passando pela cidade, passando-a com facilidade, juntamente de seus companheiros, ficando frente-a-frente com o portão do castelo.

 Keima – Finalmente.

 Kaito – A estrada chega ao fim... E encontramos nosso destino final.

 {Pare a música}

  Enquanto os 4 olhavam para o castelo, Kuro, que dormia em uma cadeira, acordou surpreso, sentindo a pressão gigantesca dos 4 do lado de fora.

 Kuro – Então vocês realmente vieram... QUE IDIOTAS. FAREI VOCÊS SE ARREPENDEREM DE NÃO TEREM FUGIDO QUANDO TIVERAM CHANCE. GENERAIS, FORMAÇÃO. – Ao falar isso, os 4 generais que estavam pelo castelo, mobilizaram-se rapidamente, e o castelo começou a emanar uma aura negra, e Kaito sentiu o esmagador poder que o aguardava.

 Kaito – Kuro... Então você já sabe... que estamos aqui...

 


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Notas finais do capítulo

As imagens do capítulo se referem à Servant e sua espada.



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