Atro Cataclisma escrita por EvellySouza, NatyKatarynna


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Desculpa pela demora.



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permaneço com a arma apontada pra cabeça da mulher que me olhava atônita.

— sargento se ele não for atendido vai morrer, ele está ardendo em febre o cunvulsionando.

penso por algum tempo e olho os outros.

— Vão procurar algo pra fazer, vamos vazem daqui, e se eu ver a cara de algum de vocês por perto vai levar tiro.

todos concordam com a cabeça e se afastam, assim que não escuto mais os passos me viro pra ela ainda com a arma empunhada.

— você vai cuidar dele e se comentar algo com algum deles eu juro que não vou pensar duas vezes pra enfiar uma bala no meio da sua cabeça ou te jogar prós ressuscitados.

ela apenas concorda com a cabeça e começa o atendimento, me sento ao seu lado com a arma apontada pro seu rosto pronta pra atirar ao menor movimento dela, lhe entrego tudo que estávamos aplicando nele incluindo as vitaminas a havíamos pegado na farmácia.

depois de algum tempo ela consegue estabilizar meu esposo e se senta, no rosto dela se passava várias perguntas e eu sabia a principal então me levanto e coloco a arma na cabeça dela.

— repita comigo - ela concorda com a cabeça e assim que começo a falar ela começa também - ele está apenas com uma infeção generalizada e que você entende perfeitamente a minha reação e que você faria o mesmo afinal esses são sintomas muito parecidos com os da mordida mas que você analisou todo o corpo dele e que não encontrou um mísero arranhão - assim que ela fala tudo que eu disse me abaixo ao seu lado - eu não tenho nada, nadinha contra você mas é;é é tudo que me sobrou nesse mundo de merda então se você sonhar em fazer algo contra ele eu juro pela sua irmãzinha que eu msm vou fazer você virar uma ressuscitada e vou dar ela pra você comer - sabia que estava sendo radical demais mas eu o protegeria com literalmente todas as minhas forças, e com todas as minhas armas.

— ótimo agora vá chamar nossos colegas e aí de você se disser uma única palavra.

ela logo se levanta e se afasta o mais rápido que podia arrumo minha barraca ao lado do meu marido e o coloco dentro da mesma com certa dificuldade pelo fato dele estar desacordado o cubro melhor e assim que escuto vozes pego minha arma e volto a sair da tenda me sentando na entrada da mesma com a arma escondida, eles se aproximam timidamente mas logo voltam a fazer suas atividades, todos tão desconfiados como eu mas era melhor assim.

Passo a noite em claro esperando um ataque de qualquer lugar mas o ataque não vem de direção alguma, lá pelas 5 da manhã ajudo a todos arrumarem tudo, Milena vem até mim e eu permito que ela olhe ele, sua temperatura estava normal desde que ele foi mordido e isso me aliviava imensamente, ela da mais uma dose da mistura de remédios a ele e até um pouco de cor havia voltado a sua pele, então ela me ajuda a colocar ele no jipe de forma mais confortável, eu iria do lado de fora com ele assim ele poderia ficar deitado sem problemas, desfazemos o acampamento e logo partimos com o sol já dando o ar de sua graça.

Durante todo o dia rodamos ordeno que parem no momento em que vejo um viado comendo despreocupado a nossa presença ainda era desconhecida pra ele, então miro da melhor forma possível dando apenas um tiro, logo vendo o animal cair.

— cuidem de limpar e preparar vamos almoçar

assim que todos se afastam desço e pego um pouco de água logo bebendo e me encosto no jipe quando escuto a voz tão baixa e rouca que nem parecia dele mas eu reconheceria aquela voz em qualquer lugar não importava onde o quando. Me dirijo imediatamente até ele e subo no jipe o ajudando a se sentar e dou o resto da água que estava em meu colo pra ele.

— que belo susto o senhor me deu em - sorrio acariciando sua testa

— me desculpe minha dama, só que quando eu vi já estava tudo escuro e não me lembro de mais nada.

— não se desculpe, você está bem agora e isso que importa pra mim - dou um beijo na cabeça dele - a Milena sabe - falo tão baixo que parecia até ser uma pecado pronunciar tais palavras

— me conte tudo - ele me abraça forte como que pra me confortar.

conto a ele toda a história e ele apenas sorri solidário me dando um selinho

— nos vamos resolver tudo isso amor, vamos encontrar esse cara e eu prometo que nossa menininha vai crescer em um mundo normal com a mãe mais linda desse mundo

— o pai também, lembre-se que você está proibido de me deixar sozinha criando nosso filho.

— não seja teimosa eu já disse que vai ser uma menina linda como você.

passamos algum tempo ali apenas falando bobeiras sobre um futuro que eu tinha plena consciência de que poderia não existir e isso me assustava ao extremo, eu não sabia se seria uma boa mãe.

mas logo somos arrancados desse nosso mundo quando escutamos tiros e  os outros voltando correndo eles logo entram no jipe rapidamente, é dado partida saindo dali, logo Lauren sai do mesmo com certa dificuldade vindo até mim.

— é uma orda, estávamos limpando o veado quando os primeiros apareceram e logo fomos praticamente cercados, eles parecem diferentes de todos os outros, eles estavam mais rápidos e a julgar pela cor de suas peles já faz muito tempo desde que morreram mas não tinha uma única parte de pele em decomposição. bom não tivemos tempo de analisar bem, precisamos encontrar um lugar pra nós esconder eles estão vindo em um tipo de círculo

Joseph pega o mapa e começa a estudar

— a última cidade que passamos foi a da farmácia?

concordo com a cabeça não entendendo muito

— tem uma cidade a frente um pouco maior, nós podemos usar a rede de esgoto desativada como esconderijo até eles passarem

— claro, com todo esse tempo eles já devem ter sido lavados com as inundações de rios ou te mesmo com as chuvas, diga a quem está dirigindo que vamos pra essa cidade.


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Notas finais do capítulo

Espero que estejam gostando.



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