O que eu mais desejo escrita por isa Chan


Capítulo 84
Capítulo 84 - Passos finais


Notas iniciais do capítulo

E ai pessoal como estão? Eu espero que bem tive que atrasar o capítulo mas finalmente consegui termina-lo então espero que gostem ^-^



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Dimensão 13, 04 da manhã — QG.
 Rubi tinha terminado de selar Soberano que parecia animado com a volta dela, a mesma acaricia a cabeça do cavalo.
— Também senti muito sua falta - diz ela olhando ele.
 Neste momento Liam, Branqueleone e Esmeralda chegam onde ela esta o vampiro se aproxima.
— Pronta para partir? - pergunta ele calmo.
— Com certeza - afirma ela animada.
— Vamos pela saída oeste - diz o elfo - Você sabe montar nê? - pergunta ele olhando Esmeralda que balança a cabeça positivamente.
 Quando eles menos perceberam já tinham saídos do castelo e estavam seguindo rumo de Ahist, todos com capuzes sobre suas cabeças, Esmeralda nota que os três estão calmos e concentrados em sua missão quem esta guiando eles é guardião de Rubi que esta atento a tudo.
 Não demorou para eles adentrarem na floresta, os cavalos seguiam a toda velocidade, até que eles param em uma clareira dentro da floresta, o elfo foi o primeiro a descer, em seguida Rubi e Liam por último Esmeralda que observa ao redor.
 Branqueleone recita um feitiço mandando os cavalos de volta, o que surpreendeu a princesa imaginando como eles sairiam dali agora, Rubi olha na direção dele e pede que a mesma se aproxime, ela olha curiosa com o pedido.
— Como vamos chegar em Allea agora? - pergunta.
— Vou nos levar para Ahist, se dermos sorte vamos parar no lugar certo - responde Rubi.
— Como assim? Você não tem controle sobre sua magia? - pergunta Esmeralda surpresa.
— Bom sobre maioria sim, mas teletransporte são sempre uma surpresa, bom todos aqui - fala Rubi, a mesma segura na mão da Esmeralda e com a outra a do Liam, o elfo coloca sua palma no ombro dela sorrindo confiante - Por favor nos tire daqui-pede ela e tudo fica escuro e logo em seguida claro novamente.
 Quando a princesa mais nova pode abrir os olhos ela estava em um enorme salão de baile ela olha para a irmã que sorri positivamente.
— Vamos, Nero deve estar nos esperando - diz ela levantando e tomando a frente.
 Eles atravessaram o castelo com rapidez até pararem na frente de uma grande porta onde a protegida bate três vezes antes de escutar mandarem entrar, e lá estava o rei Nero em sua forma original Esmeralda nunca tinha o visto desta maneira e para ser sincera ela estava muito surpresa pelo rei ser muito bonito, ele sorri ao ver Rubi.
— Chegou na hora certa - diz Nero - E como foi lá? - pergunta.
— Bem, temos o apoio de James - responde ela sorrindo - Onde esta o Charli?
—Provavelmente voltando com os documentos junto com o Othom - fala ele, o mesmo agora nota a presença da Esmeralda na sala - Seja bem-vinda princesa desculpe não tinha reparado que estava aqui.
— Olá - cumprimenta ela saindo de atrás do elfo.
 Charli chega no escritório o mesmo entra e coloca os papeis devagar na mesa de Nero e logo se volta para Rubi.
— A princesa voltou mais rápido do que eu esperava - indaga ele olhando ela.
—Tive sorte - responde Rubi gentilmente - Mas como estão as coisas por aqui - a mesma fala se aproximando da mesa.
 Nero começa a explicar a parte burocrática e algumas coisas mais complicadas sobre o acordo e como ele estava fazendo, Liam comenta sobre um detalhe entre os acordos.
 Todos estavam muito empenhados no plano da Rubi, Esmeralda apenas observa todos eles debaterem para ela era muito estranho e, ao mesmo tempo divertido ver tantas pessoas de nações e posições sociais diferentes se darem tão bem.
 Ela agora se lembra de Charli ele era o homem que estava com sua irmã no dia do coliseu, ele parecia bem para a mesma, era a primeira vez tão perto de um rebelde, mas ao contrário que a maioria dizia ele parecia muito inteligente e calmo ela talvez até poderia dizer amigável.
 Alguns minutos mais tarde Nero insistiu para que todos tomassem café da manhã antes de seguirem viagem, na mesa não tinha assuntos políticos apenas risadas, e assuntos aleatórios.
 Rubi se afasta do grupo depois do café e vai até Charli que esta arrumando alguns livros que estão fora do lugar.
— Eu vi a Melinda, ela disse que esta bem e que também esta mais forte e pronta - fala Rubi olhando ele que se vira para olha-la.
— Isto é bom - afirma o rebelde - Por que trouce sua irmã? - pergunta.
— Ela quis vir então deixei, imaginei que seria bom para ela - responde Rubi de maneira calma - Mas você acha que agi errado?
— Não, é que apenas penso que todos me tratam bem aqui por causa de você e ela bom ainda é de um reino terreno e você ... - ele tenta pensar em algo.
— Uma princesa das trevas? - supõe Rubi de maneira divertida.
— É quase isso - responde ele - Você não pertence nem a luz ou a escuridão esta no meio de tudo isto e não sei se ela pode te acompanhar afinal ela sempre foi paparicada e protegida por todos ao seu redor e aqui é a vida real tem pessoas lá fora querendo nossas cabeças ela esta preparada para isto? - completa Charli de maneira seria.
— Não sei - fala ela fazendo uma breve pausa - Mas irei protege-la como faço com vocês, e ela será a futura rainha de Allea então tenho que confiar que ela é forte.
— Ela não será rainha, você que irá ser - corrige Charli, Rubi sorri e coloca a mão no ombro dele.
— Sabe lá no fundo sinto que fazer o que estou fazendo é o certo, no entanto, ao mesmo tempo sei o preço que pode me custar seja muito caro e talvez não exista um depois para mim então… - Rubi suspira - Estou aproveitando o agora.
— Você não vai sumir, quando tudo isto acabar eu, você e a Melinda vamos sair nos divertimos juntos, tudo ficará bem - diz Charli de maneira confiante - Me nego a acreditar que não existe um depois porque é minha amiga e eu me importo com você e sem você não poderia haver paz entre as nações, e é por isto que irá viver!
 A protegida esboça um sorri de maneira angelical.
— É a coisa mais gentil que me disse Charli, fico muito feliz por te conhecer - fala ela.
— Mas é serio - diz ele - Nós vamos conseguir.
 Depois destas palavras Liam vem chama-la para ir para a sala do teletransporte, caminhando pelos corredores ela entendia que faltava pouco para seu plano estar completo.
 Não demorou para ela estar na plataforma junto com Liam, Branqueleone e Esmeralda a mesma parecia curiosa sobre o que os aguardava daquela aventura.
 Nero logo aperta o potão os enviando para Allea, ele sabia que esta ajudando em um plano muito maior do que si mesmo e esperava que tudo desse certo, pois se não uma guerra estouraria bem na sua frente e ele temia pelo seu reino e pelas tantas vidas inocentes que se perderiam na jornada.
 Quando Esmeralda abriu os olhos novamente eles estão em uma base comum de Allea tinham soldados lá a princesa logo sentiu um calafrio imaginando que seria descoberta quando o elfo coloca o boné dele na cabeça dela, a mesma olha para ele que retribui o olhar de maneira sutil mas logo focou nas pessoas na sua frente.
— Suas identidades - pede o soldado Aleano, Liam apenas mostrou o brasão da guarda dos sentinelas - Podem ir - diz ele.
 O vampiro saiu na frente logo atrás dele Rubi a mesma esta com uma mascará no rosto, logo Branqueleone e Esmeralda vão atrás deles ela mantinha a cabeça baixa para que não vissem o rosto dela.
 Saindo da base eles estão no centro da cidade a princesa olha ao redor realmente Allea é um belicismo país pensa ela, Rubi se virá para a mesma.
— Vamos direto para a casa do príncipe Vicente - diz ela de maneira calma.
— Ele mora perto da saída da cidade - complementa Esmeralda.
— Certo, temos a localização dele chegaremos lá antes do fim da tarde - fala Liam, o mesmo chama uma caruagem para leva-los, o cocheiro é um homem gordo um tanto mal encarado, mas não fez perguntas apenas os levava para seu destino.
 Dentro da carruagem Rubi se sentou de frente para Esmeralda ambas do lado da janela, a protegida puxa levemente a cortina para observar ao redor Allea é uma nação quente, mas agradável aos olhos dela.
 O guardião esta lendo um livro, em quanto o elfo tentava cochilar com todo aquele balançar, Esmeralda foca em sua irmã a mesma parece calma e se diverte olhando o lado de fora.
— Você gosta de Allea? - pergunta ela tentando arriscar ao iniciar uma conversa, Rubi foca na mesma agora.
— Gosto do clima daqui a é bem diferente, mas, ao mesmo tempo, acolhedor, porém, tenho que dizer que fiquei muito pouco aqui afirmar que realmente gosto - responde ela de maneira sincera.
— E como foi sua primeira vez aqui? - diz Esmeralda.
— Bom é complicado eu e Neilan tínhamos tomado a maior surra, no entanto, foi um momento bem feliz depois lógico, e desmaiei durante algumas horas - responde Rubi pensativa.
— Á sinto muito, não devia ter perguntado - diz ela se desculpando.
— Não, não se preocupe com isto eu faria novamente se precisasse salva-lo, ter me jogado de um portal a céu aberto é uma experiência única dá medo, mas é um pouco engraçado - fala a protegida sorrindo.
— Você não me disse que tinha se jogado de um portal - diz o guardião olhando ela, que sorri.
— Talvez eu tenha esquecido este detalhe - comenta Rubi olhando Liam que balança a cabeça negativamente.
 Uma hora mais tarde eles param na frente de uma enorme mansão, o elfo acorda na hora que o cocheiro abre a porta para eles, todos descem Liam dispensa o homem junto com sua carruagem ao redor não tem outras casas e a mesma fica bem afastada do centro.
— É uma bela mansão - observa Branqueleone.
— Sim - concorda Rubi.
 Um dos soldados que esta na porta da mansão vê algumas pessoas lá na frente e segue até onde eles estão, ele para ali adiante deles analisando todos.
— O que desejam? - pergunta o soldado de maneira seria.
— Somos do reino de Quena, e temos uma carta para príncipe Vicente - responde Liam de maneira calma.
— Suas identidades - pede ele antes de abrir o portão, mas bastou o vampiro mostrar o brasão para o guarda ceder a entrada a todos eles que foram revistados e tiveram que entregar todo seu armamento ali mesmo na entrada.
 Branqueleone oferece todo seu recurso a contra gosto, mas entendia o verdadeiro interesse naquela missão, o mesmo olha para Rubi que aparentemente estava sem armas, mas o elfo pensa “quem precisa de armas quando se pode explodir isso aqui tudo em instantes com magia”.
— Onde encontramos o príncipe? - pergunta o guardião.
— Ele esta no campo oeste, esperem perto da grande árvore uma hora ele irá aparecer - responde o soldado dando as costas para eles e segue em direção ao seu posto.
 Assim que ele se afastou.
— Parece que alguém aqui não gosta do príncipe - diz Branqueleone de maneira sarcástica.
— Não vamos perder tempo - fala Rubi tomando a frente.
 Eles precisaram caminhar durante alguns minutinhos até chegar na grande árvore de longe da para se ver que tem alguém ali, ao se aproximarem notam que é uma garota de grandes cabelos louros claros, olhos de um azul quase transparente, deve ter por volta de um 1,64 de altura, a mesma tem um físico magro sentada em uma cadeira de rodas, a um cobertor no colo dela e um chapéu para protegê-la dos raios solares que escapavam pela copa da árvore.
Ela olha para eles quando os mesmo estão ao alcance dela.
— Olá, quem são vocês? - pergunta ela de maneira gentil.
— Eu sou a Rubi, este é Liam, o Branqueleone e a Esmeralda - responde a protegida de maneira educada indicando quem era quem.
 Embora o rosto dela estivesse coberto por uma mascará Emmily imaginou que ela deveria ser muito bonita, a mesma observa eles com cuidado até notar a princesa ao fundo.
— Princesa? - pergunta ela.
— Olá - diz Esmeralda sorrindo, a loira faz uma reverência com a cabeça para ela - O que faz tão longe de casa, se me permite saber - fala Emmily.
— Bom, nós temos um assunto importante para resolver - responde a princesa de maneira calma.
— Vicente não deve demorar - comenta ela olhando para os grandes campos verdes.
 Os cinco ficaram ali a esperar o príncipe, Emmily conversava com a Rubi como se ambas fossem amigas de infância às duas estavam rindo na hora que o herdeiro de Tartan apareceu. O mesmo esta montado em seu cavalo cinza ele desce e se aproxima deles, mas seu olhar caiu sobre às duas garotas.
 Eles fazem uma reverência para ele, o mesmo retribui para a princesa quando ele a vê.
— O que faz aqui? Não devia estar se preparando para seu casamento? - pergunta Vicente.
— Temos um assunto muito mais importante do que meu casamento para resolver com você - fala Esmeralda de maneira calma.
 Rubi agora foca nele o mesmo tem cabelos de um castanho-claro, e olhos violetas, de um físico atlético, com mais ou menos 1,80 de altura, com um rosto como se fosse escupido de tão bonito.
— Bom então vamos entrar - diz ele indo até Emmily o mesmo empurra a cadeira dela até uma entrada do jardim.
 Não demorou para eles estarem no escritório dele, todos estão lá exceto a loira a mesma disse que iria pedir chá para eles. Vicente observa os quatro.
— Então podem me contar, o porquê da visita? - pergunta o príncipe de maneira impaciente.
—Claro - responde Rubi, tirando a mascará e olhando diretamente para ele- Eu vim de propor um acordo.
— E quem é você senhorita? - pergunta Vicente intrigado.
— Meu é Rubi Nutini vim da dimensão 12, mas pertenço a 13 então pode me chamar de Rubi Brunsvique I Valgori primogênita do reino de Allea - responde ela de maneira seria.
—Primogênita? - repete ele surpreso - Mas você… - ele fala olhando para Esmeralda.
— Nós somos gêmeas, porém a Rubi nasceu primeiro ela é a verdadeira herdeira - responde Esmeralda de maneira calma - Explique para ele seu plano - pede.
— O acordo que quero fazer é entre às cinco nações - fala Rubi começando a explicar.
 Após um detalhamento completo de como o tratado iria funcionar, Vicente parecia surpreso e, ao mesmo tempo intrigado com tanho desafio que Rubi tinha acabado propor para ele.
— Como posso ter certeza que você realmente é a “escolhida”? - pergunta ele olhando a protegida.
— E o que te faz acreditar que eu não sou? - responde Rubi com outra pergunta.
— Primeiro porque não tem registro de seu nascimento, segundo que você esta me pedindo uma nação, um preço bem caro você não acha - diz Vicente.
— Claro - responde Rubi esboçando um sorriso, neste instante Esmeralda tira um pedaço do cristal sagrado e mostra para Vicente que na mão dela ele não acendia mas só de se aproximar da protegida ele cria um brilho quase cegador - Agora acredita?
— Certo, pode ser que esta dizendo a verdade, mas eu preciso de um tempo para pensar o.k? - pergunta Vicente.
— Tudo bem - fala Rubi se levantando - Posso voltar aqui dois dias.
— Não, fiquem até eu me decidir - diz ele.
— Como quiser - responde ela.
 Neste instante alguém bate na porta, e o elfo abre é Emmily a mesma sorri para eles.
— O chá esta servido - informa ela de maneira educada.
— Já vamos - responde Vicente se levantando - Espero que gostem das iguarias de Allea.
 Alguns minutos depois todos estavam na estufa tomando chá e comendo biscoitos, a noite não demorou a chegar Rubi e Esmeralda estão no mesmo quarto.
 A mais nova encarava o teto perfeitamente pintado de maneira hipinótica imaginando como as coisas seriam no futuro para ela, ademais como seu reino continuaria e como Rubi poderia melhora-lo.
— Você ainda esta acordada? - pergunta a protegida se virando para olhar na direção de Esmeralda que faz o mesmo para ela.
— Sim - afirma ela.
— Como são nossos pais? - pergunta Rubi de maneira direta.
— A... bom nossa mãe é muito gentil, alegre, adora tocar piano, sempre preocupada para saber se esta dormindo bem, comendo, se esta feliz mas ela é muito forte também - responde ela fazendo uma pausa - Já o papai ele é muito inteligente um excelente estrategista acredito que puxou isto dele, e também se preocupa muito com a família - completa ela se lembrando.
— Eles parecem ser ótimos - fala a protegida imaginando os dois - Meus pais da dimensão 12 também são atenciosos, mas estão sempre longe.
—Porquê? O que fazem como é lá na sua dimensão? - pergunta Esmeralda de maneira curiosa.
—Porque eles são arqueólogos trabalham descobrindo coisas é muito importante, mas isso me fez ficar cada vez mais distantes dele - responde Rubi - E a dimensão 12 é completamente diferente daqui.
— Imagino - diz ela pensativa - Você tem alguém no seu mundo?
— Não - responde Rubi rindo - Eu ia para a faculdade em Paris eu não poderia ter ninguém.
—Pa… ris? - repete ela pensativa - O que é um paris?
— Não o que, seria correto dizer onde, mas é uma cidade - fala a protegida - Ainda me lembro das tardes chuvosas de Londres e tomar chocolate-quente nos cafés de lá, acredito que iria gostar.
— Eu adoraria conhecer um dia - diz Esmeralda - Você ainda pretende voltar?
— Sim, eu adoraria voltar, mas, ao mesmo tempo, tem pessoas que me seguram aqui - responde Rubi de maneira triste.
 Esmeralda sorri para ela que devolve o gesto, depois daquelas palavras ela acabou adormecendo esperando que as coisas se resolvam da melhor maneira, e que no fim de tudo todos estariam felizes e salvos…


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Notas finais do capítulo

E ai curtiram? me diga sua opinião kisses e nos vemos *-*



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