O que eu mais desejo escrita por isa Chan


Capítulo 85
Capítulo 85 - Frágil


Notas iniciais do capítulo

Hello pessoal eu andei sumida nestas últimas semanas mas quero dizer que estou de volta e espero que gostem do capítulo, boa leitura *-*



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Dimensão 13, 07 horas — Mansão de Vicente.
 Rubi acordou meio perdida a mesma foca no relógio perto da sua cama que marcava as exatas sete horas, se levantando devagar a mesma vai até o banheiro.
Ela lava o rosto e encara seu reflexo por alguns segundo dizendo mentalmente para si mesma que daria tudo certo, saindo dali ela não demorou para se trocar e sair do quarto a mesma preferi-o não acordar Esmeralda que ainda estava adormecida.
 A princesa caminha na direção da cozinha onde tem vários cozinheiros trabalhando, um deles se aproxima dela.
— Bom-dia senhorita, como posso ajuda-la? - pergunta ele entusiasmado.
— Eu gostaria de tomar um café e comer algo suave - responde ela.
— Claro, espere na sala de jantar em cinco minutos iremos servi-la - diz o cozinheiro de maneira gentil.
— Obrigada - fala Rubi se retirando para onde ele mandou.
 A sala de jantar esta atualmente vazia todos deviam estar dormindo a esta hora, não demorou para ela estar tomando o café da manhã enquanto seus pensamentos são imundados pelos acontecimentos passados, Vicente aparece no cômodo.
 O mesmo observa Rubi que parecia não ter notado ainda a presença dele, o olhar distante dela o fez imaginar o que estaria pensando, de fato a energia que ela tinha era quase visível, ele se aproxima fazendo ela olha-lo.
— Bom-dia - cumprimenta ela.
 Vicente sempre esteve acostumado com as pessoas fazendo reverencias, não o olhando nos olhos, ou se quer falando com ele, mas lá estava a primogênita Aleana o cumprimentando como se o conhece a séculos.
—Bom-dia - responde ele de maneira calma - Tem o costume de acordar cedo? - pergunta.
— Para falar a verdade nos últimos messes não ando dormindo muito - responde Rubi - E você? De acordo com as empregadas a rotina da casa começa às nove.
— Hoje em especial, é dia de consulta da Emmily gosto de acordar antes dela - diz ele.
— O que ela tem? - pergunta Rubi.
— Ela tem uma saúde extremamente frágil, nem consigo me lembrar durante nossa infância ela estando bem - responde Vicente pensativo.
— Eu já estive em Tartan realmente é muito frio - comenta ela.
— Quando foi para lá? - pergunta.
— Durante uma missão de escolta, eu e os outros soldados acompanhamos seus pais, Malora e Rid de volta para casa - responde a protegida.
— Então conheceu aqueles pestinhas? - pergunta Vicente se lembrando deles - Não sei como meus pais suportam aqueles dois.
— Malora e Rid foram muito gentis comigo, na realidade até me convidaram para morar lá - fala Rubi.
— Você é uma pessoa de sorte é muito difícil eles gostarem de alguém, sempre pregam peças nas pessoas, as azucrinam e fazem piadas até tirarem você do sério - Vicente diz se recordando - Acredite ou não eu já fui muito o alvo daqueles dois.
— No começo também fiquei receosa, mas depois - Rubi sorri - Depois eles se mostram serem muito bons e geralmente estão procurando por companhia.
— Você disse que foi soldado? - pergunta ele.
— Sim, servi algumas messes em Quena antes de tudo isto - responde Rubi - Por quê?
— Você deve ter ido para muitos lugares, visto muitas coisas ruins e sabe das maldades que andam pelos reinos, mas mesmo assim quer salva-los me diz por quê? - fala Vicente de maneira seria.
— Eu posso ajudar sei que posso então se eu não fizer estaria sendo egoísta privando tanto poder para mim mesma, sabendo que a pouco tempo atrás eu não sabia de nada disto só queria voltar para casa, mas agora… - Rubi faz um breve pausa - Tudo é diferente tenho muita responsabilidade em minhas mãos, então se uma guerra acontecer e eu não fazer nada eu seria culpada por cada morte no campo de batalha- completa ela de maneira seria.
— Gosto do seu senso de justiça - fala Vicente - Mas, porque pediu minha ajuda e não a dos meus pais? Você não conhece minha reputação - pergunta.
— Qual reputação? - pergunta ela, o que fez o mesmo arquear a sobrancelha de maneira atrevida.
— Bom tirando o fato de meu maior apelido ser o príncipe rebelde, e que boa parte do meu reino não gosta de mim, me acusando de fugir e outras coisas piores - ele sorri - São muitas coisas ruins por isto me surpreendi quando veio aqui.
— Eu não ligo para boatos - comenta Rubi de maneira calma.
— Então você é a primeira pessoa que conheço a dizer isto - responde ele.
 Os dois agora reparam quando Emmily adentra na sala, ela esta com um vestido azul-claro e ainda parece sonolenta.
— Você acordou cedo - diz Vicente olhando ela.
— Estou um pouco ansiosa - responde ela - Mas vocês também despertaram cedo.
— Parece que estamos todos um pouco ansiosos - fala Rubi.
— Sim - afirma Emmily sorrindo - O que estavam conversando?
— Sobre Tartan - responde ele.
— Sinto saudades de lá o vento gélido, as comemorações - diz ela de maneira nostálgica.
 Um guarda adentra o cômodo ele faz uma reverência para eles e se aproxima de Vicente sussurrando algo para ele o que fez o mesmo se levantar e se retirar dali.
— Já volto - diz ele saindo.
Emmily apenas acompanha ele com o olhar, e depois foca na Rubi a mesma coloca chá para ela que sorri de maneira agradecida.
— Ontem Vicente parecia preocupado, o que disse para ele naquela sala? - pergunta ela de maneira direta.
— Propus um acordo, que é muito importante, mas não posso contar os detalhes sinto muito - responde Rubi.
— Você me parece ser uma boa mensageira, o rei deve gostar muito de você - comenta ela.
— Não sei - fala Rubi - Nós ainda não nos conhecemos, mas em compensação conheço a família de Quena, e Ahist e agora conheci a família toda real de Tartan.
— Você conhece o rei de Ahist? - pergunta ela surpresa.
— Sim - afirma Rubi - O conhece também?
— Bom eu já o vi, mas sei que tem um temperamento forte, estes tempos atrás estavam comentando que ele estava oferecendo uma anistia para uma rebelde, o que me deixou muito surpresa - diz Emmily logo em seguida bebericando o chá.
— Eu sei, o que achou da atitude dele? - pergunta Rubi.
— Isto fica entre nós, mas achei um gesto bonito lógico é estranho também afinal quem oferece anistia ao exército rebelde, mas com certeza ele deve um bom motivo- responde ela fazendo uma pausa - Mas Ahist não é a mesma de anos atrás eles hoje são mais aberto fazem uma maior interação com as nações.
— É os reinos não serão mais os mesmos aqui alguns dias - comenta a protegida.
 Alguns minutos depois Rubi se encontram no quarto de Liam o guardião, esta procurando alguma coisa dentro da mochila dele, a protegida o observa.
— Você acha que ele vai aceitar? - pergunta Rubi.
— Você já conseguiu a aprovação de três nações, e os conquistou em poucos dias aqui não será diferente - responde ele olhando ela.
— Mas em Ahist, Quena e Allea foi mais fácil eu já compartilhava laços com eles, aqui não e deve ter um motivo para os dois estarem aqui - comenta Rubi pensativa.
— É realmente tem, se descobrirmos será mais fácil convencê-los, mas… - ele faz uma pausa de maneira pensativa - Talvez seja simples apenas pergunte.
— Acha que eles diriam? - pergunta ela.
— Eles não parecem ter um motivo para esconder - responde Liam.
— Certo - afirma a protegida sorrindo.
Os dois escutam alguém bater na porta, o vampiro pede para que entrem é Branqueleone o mesmo adentra.
— O que devemos fazer em quanto estamos aqui? - pergunta ele de maneira calma.
— Esperamos, dei o prazo de dois dias - responde Rubi.
— O.k então - concorda o elfo - Irei para a cidade hoje volto ao anoitecer - informa o mesmo se retirando.
Rubi ficou ali mais alguns minutos e depois foi ver sua irmã. Em Quena  Bonni e James estão tomando um chá no grande salão em quanto á mais uma das festas da rainha. A Dama de companhia atualmente disfarçada de Esmeralda estava enganando a todos.
— Acredita que eles realmente não iram notar - pergunta ela ainda receosa.
— Você esta igual a ela eles não notaram, apenas aja naturalmente - responde ele em um tom baixo bebericando o chá.
 Não longe da ali havia muitos convidados e olhar por todas as partes já que o casal seria logo os novos rei e rainha, tia Adelaide se aproxima dos dois sorrindo.
— E como estão as realezas? - pergunta ela fitando ambos.
— Estamos bem, obrigada por perguntar - responde James de maneira calma.
— Já se acostumou com o país princesa? - pergunta Adelaide.
— Sim, aqui é bem agradável, mas as vezes sinto falta o clima quente e acolhedor de casa -responde Bonni de maneira sincera.
— E onde esta sua Dama de companhia? Me disseram que ela é ótima jogando cartas - fala Adelaide de maneira gentil.
— Infelizmente ela esta enferma, e não pode vir - responde Bonni da maneira mais calma possível.
— Que pena - responde ela - Bom irei deixa-lo por hora - a mesma diz e logo se retira, mas algo na “princesa” a deixou um tanto desconfiada.
 Bonni observa a mesma sair, porém, ela preferia não conversar com mais ninguém na festa afinal um passo em falso e a cabeça dela rola e o país de Quena poderia quebrar o acordo de paz entre as nações.
 A mesma imaginava onde Esmeralda estava a esta hora afinal quando estava no castelo ela passava o tempo lendo e fazendo sala para algum convidado.
 Quando a festa esta se esvaziando Bonni e James vão para o jardim a mesma observa o QG do outro lado, e depois foca no príncipe.
— Pensa que elas ficaram bem? - pergunta ela.
— Claro - responde ele - Mas o que me preocupa são outras coisas - comenta.
— O que seria? - pergunta.
— Como as nações iram reagir depois do acordo, fora que a Rubi ira assumir o trono de Allea, e imagino como seu reino vai reagir quando descobrir sobre as ninfas e tem mais Solaria e um reino sombrio tem um mercado negro gigantesco como iram controlar isto? - fala ele de maneira pensativa.
— Eu não sei muito sobre o Submundo, mas todos disse que o rei governa com punhos de aço as regras de lá são muito rígidas, e eles odeiam o dia do Sol aqui em Quena - fala Bonni.
— É pretendo acabar com este evento e fazer outro para comemorar a união de paz entre as nações - responde James de maneira otimista.
— Isto é bom - concorda ela - A princesa vai gostar - comenta a mesma se lembrando de Esmeralda.
— Você já sabe da Rubi? - pergunta ele se sentando no banco.
— Sim, a princesa me contou a algum tempo é muito difícil aceitar algumas coisas, meu sangue ferve só de pensar naquelas malditas ninfas - responde Bonni de maneira seria - Meu rei não deixará isto passar em branco por mim já teríamos invadido a capital delas e ateado fogo em todos - ela diz de maneira vingativa.
— A Rubi quer evitar guerras Bonni, não devia pensar assim ela mesma já as predou - responde ele - Até me predou pelas coisas estupidas que Quena fez contra ela.
— Seu tio é mesmo insano - afirma ela agora mais calma - Mas acredito que será um bom líder príncipe James.
— Obrigado - agradece ele - Vamos entrar - chama ele sorrindo.
 Em quanto isto em Allea Rubi esta na varanda da mansão a mesma esta a observar um canteiro de flores muito bonito e exótico.
— Estas flores só crescem no reino de Allea - diz Esmeralda se aproximando dela, que se virá na direção da voz da irmã mais nova.
— São lindas - comenta Rubi.
— Meu buquê de casamente será feito delas e dos lírios brancos de Quena - fala Esmeralda.
— Você parece tranquila ao respeito de se casar com o James - diz a protegida.
— Na realidade acho que estou conformada com a ideia afinal cresci ouvindo que meu noivo seria um grande rei e eu uma grande rainha que seriamos donos das maiores partes do continente, mas agora sei que meu lugar é outro - responde a princesa de maneira serena.
— Você ainda será uma grande rainha - afirma Rubi.
— No entanto, não igual a você - fala ela olhando a protegida.
— Eu já lhe disse que não sei o que irá acontecer comigo depois do contrato, mas talvez não poderei ser coroada tem pessoas me esperando na minha dimensão e eu preciso retornar um dia - diz Rubi de maneira determinada.
— Mas somos sua família Rubi - rebate ela.
— Eles também são - responde a protegida sorrindo.
 Às duas reparam quando o médico vai embora, Vicente acompanha ele até os portões e logo volta para casa, ele olha na direção das duas de fatos não eram parecidas, mas havia algo de parecido em suas auras embora a da princesa, mas nova seja quase invisível.
— Vamos ver a Emmily? -propoe Rubi.
— Claro - concorda ela seguindo a mesma.
 Às duas aparecem na frente do quarto de Emmily que esta deitada quando ambas se aproximam já que a porta esta aberta a mesma a convida elas para entrarem.
— É bom ver que ainda estão aqui - diz a pequena olhando às duas.
— Não sairemos pelos próximos dois dias - responde Rubi de maneira gentil - E como você esta? - pergunta.
— Na mesma, meu quadro se mantém estável aqui em Allea pelo menos aqui tenho uma vida um pouco melhor do em Tartan - responde Emmily de maneira gentil.
— Entendo - fala a protegida de maneira pensativa.
Vicente aparece atrás delas e olha para às três.
— Princesa Esmeralda você poderia fazer companhia para a Emmily tenho que falar com a Rubi - diz ele de maneira seria, Esmeralda assente o pedido e se retira junto com a loira deixando os dois ali sozinhos, o mesmo foca na protegida que parece bem calma.
— Pode falar - pede Rubi de maneira educada.
— Não posso aceitar sua proposta - diz ele de maneira seria.
— Não? - repete ela de maneira surpresa - Por quê?
— A Emmi não sobreviveria nem um inverno naquele país não posso colocar a vida dela em risco, sinto muito - responde Vicente.
—Vocês são noivos? - pergunta Rubi olhando ele.
— Não, ela não é uma princesa, portanto não posso me casar com ela - comenta Vicente - A Emmi é filha de um dos generais de Tartan somos amigos de infância sempre estivemos juntos um do lado do outro quando ela piorou a cinco anos atrás eu me mudei junto com a mesma para Allea em busca de tratamento melhor e claro um clima menos rigoroso para poupa-la de grandes esforços - completa ele.
— Compreendo, durante toda a manhã eu fiquei a pensar sobre o estado dela e talvez exista um meio de cura-la - fala Rubi.
— E que meio seria este? Alguma magia especial do seu clã? - pergunta ele.
— Não do meu, mas sim do clã de Ahist, o rei Nero tem um talismã de cristal que cura as pessoas se eu for capaz de usa-lo posso ajuda-la, mas em troca quero que suba no trono de Tartan e participe do meu acordo das nações - propõe Rubi de maneira determinada.
— Se você conseguir cura-la então eu aceito - responde ele de maneira confiante.
— Certo - concorda Rubi - E melhor preparar suas malas partimos amanhã cedo - fala ela se retirando.
 Ele balança a cabeça positivamente, e observa a mesma sair seria realmente possível que a Rubi conseguisse salvar Emmily de sua saúde frágil, muitos já haviam tentado e falhado, porém, a mínima possibilidade de vê-la bem já era o suficiente para Vicente querer tentar mesmo que isto custasse sua liberdade…


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Notas finais do capítulo

E ai pessoal o que acharam me contem, estou ansiosa para saber a opinião de vocês, e pessoal na quarta 27 será o aniversário da fic gostaria de saber o que vocês gostariam de ver neste dia, talvez mais um capítulo ou um especial ou até mesmo detalhe ou explicações sobre fic comentem para eu saber o que devo trazer no aniversário, Kisses a todos e nos vemos ^-^



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