O que eu mais desejo escrita por isa Chan


Capítulo 82
Capítulo 82 - Irmãs


Notas iniciais do capítulo

Hello pessoal tudo bem com vocês? Eu espero que sim desejo a todos uma boa leitura ^-^



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/735396/chapter/82

Dimensão 13, 10 horas — Castelo de Allea.
 Os soldados que foram enviados para resgatar a princesa perdida tinha acabado de voltar sua majestade real rei Luis esta na sala do trono esperando a tropa adentrar.
 Todos fazem reverência a ele e a sua rainha que acaba de chegar o líder dos soldados o coronel Ricardo Cruz o mesmo é um homem de um 1,80 de altura por volta de seus 40 anos, uma estrutura de pura postura e músculos, olhos castanhos embora sua grande capacidade intelectual o mesmo tem uma aparência comum tirando sua cicatriz no olho esquerdo.
— O que aconteceu? Onde ela esta? - pergunta o rei.
— Estávamos prontos para resgata-la a três dias atrás quando houve uma invasão pela Resistência e tentaram tomar o poder do rei do Submundo, foi um verdadeiro banho de sangue, porém a princesa não estava no castelo quando chegamos, mas, um dos nossos soldados infiltrados disse que houve uma grande explosão nas saídas do subsolo e que a energia era nítida e poderosa que só poderia ser de uma pessoa do clã real - responde o coronel de maneira seria.
— Então tudo indica que ela escapou de lá? - pergunta ele.
— Sim majestade, provavelmente esta fora do Submundo, mas seu paradeiro ainda é um mistério - fala Ricardo.
— Imagino que ainda tenha tropas atrás dela - fala Luis de maneira seria.
— Com certeza, a soldados nos quatro reinos atrás dela iremos acha-la - afirma o coronel.
— Certo, não percam tempo - manda o rei, e logo em seguida eles se retiram, Luis agora foca no rosto de preocupação da esposa.
— Será que ela nos odeia? - pergunta Alice olhando o rei.
— Não sei querida, quero encontra-la entender o que aconteceu nestes últimos 18 anos, saber quem a criou, onde cresceu, se sabia de nós, por que foi para Quena ser um soldado, muitas coisas e poder abraça-la e dizer que a amo muito - responde Luis de maneira calma.
— Para onde será que ela foi? Só espero que não volte para Quena - fala a rainha de maneira receosa.
 Em outra nação Rubi e Liam estão prontos para voltar, Charli esta ao lado de Nero o mesmo esta digitando as coordenadas do teletransportador, a princesa se aproxima do rei.
— Tome cuidado - diz ele olhando ela.
— Eu vou, voltarei em breve - fala a protegida de maneira gentil.
— Depois que tudo acabar adoraria que viesse passar um tempo aqui - diz Nero sorrindo.
— Seria ótimo - responde Rubi.
 Ele balança a cabeça positivamente e ela sobe na plataforma junto com o Liam, Charli apenas observa os dois.
— Se cuide princesa, estarei aqui dando meu máximo se ver a Melinda diga que estou bem e que desejo as melhores coisas para ela - disse o Patarim, antes da luz do portal abrir a última coisa que ele viu foi a Rubi sorrindo e confirmando que daria o recado.
 Não demorou para ela e o guardião estarem de volta em Quena, os dois estão disfarçados de operários a protegida tem um boné na cabeça e os cabelos presos.
 Andando pelas ruas os dois não chamavam muita atenção pelo contrário estão livres, pois as pessoas simplesmente estavam preocupadas de mais com suas próprias vidas presas em seus mundinhos pessoais.
 Rubi observa ao redor em quanto segue Liam, o vampiro esta atento a tudo e todos enquanto os dois seguem rumo ao castelo, a cada passo que ela seguia, mas a mesma se lembrava dos últimos dias presa, e acusada injustamente.
— Esta tudo bem? - pergunta Liam olhando ela, a mesma ergue o rosto para ele.
— Sim, só que é um pouco difícil voltar aqui - responde Rubi de maneira sincera.
— Desta vez vai dar certo, todos aqueles que acreditam em você estão do seu lado - diz o guardião pegando na mão dela e esboçando um suave sorriso.
— Obrigada - fala ela de maneira gentil.
— Não precisa me agradecer - responde ele, indo em frente.
 Os dois andaram por mais meia hora até pegarem um trem, as ruas estão muito mais lotadas no final da tarde e a segurança neste último tempo esta muito mais rigorosa.
 Liam guia Rubi até uma casa onde os dois entram a mesma esta vazia e é bem antiga, aparentemente ninguém morava ali a muito anos a protegida segue o guardião até os fundos.
— Nós esconderemos aqui? - pergunta ela.
— Mais ou menos - responde ele tirando um tapete  e batendo no chão até ele abrir um alçapão que esta ali, o mesmo olha para Rubi - Temos que ir pelo subsolo para chegar no castelo, Neilan estará nos esperando - diz ele de maneira calma.
— Então ele voltou? - pergunta ela.
— Sim, não só ele, mas todos que foram busca-la - responde Liam fazendo uma pausa - Ainda não contei do seu plano para eles, então pensam que estou apenas voltando com você, entretanto tenho confiança que dará tudo certo.
 Ela balança a cabeça positivamente e volta a seguir o vampiro por aquele túnel escuro, as passagens eram antigas, porém, muito fortes a única coisa que iluminava o caminho era a tocha que o guardião acendeu, nas paredes tinham várias runas e escrituras.
— O que está escrito nas paredes? - pergunta Rubi de maneira curiosa.
— São feitiços antigos colocados pelo povo de Quena para proteger seus habitantes - responde ele.
— Não estamos protegidos então - comenta ela pensativa.
— É - afirma ele - A menos que eles levem em consideram que sou mestiço e uma parte vem daqui.
— Talvez - fala ela sorrindo.
 Não demorou muito para eles chegarem no final do túnel, já dava para ver a luz do outro lado e a silhueta do anjo esperando eles, Rubi segura a mão do guardião que foca nela.
— Liam, quero que me prometa que se as coisas não derem certo e descobrirem o que estou fazendo antes do tempo, e perguntarem a você ou a qualquer outra pessoa que me ajudar que irá negar ter me ajudado, e impedir de que qualquer outro se exponha e venha me defender ademais sofrem a consequência comigo - fala ela de maneira seria.
— Mas, Rubi...- diz ele.
— Prometa! - repete a princesa.
 O guardião parou por alguns segundos para olhar diretamente nos olhos dela que emanavam determinação, ele precisou engolir parte de seu sentimento por ela para poder aceitar o que a mesma pedia.
— Prometo - responde ele serio, e o mesmo sabia que foi a palavra mais difícil de dizer.
— Certo - concorda ela sorrindo e tomando a frente.
Os dois chegam até o anjo que assim que vê a mesma vai correndo abraça-la, como se não os dois estivem separados por séculos a mesma corresponde o gesto.
— Estava com tantas saudades - diz ele, soltando ela devagar.
— Também, é muito bom te ver - fala Rubi.
O anjo baixa a cabeça para ela.
— Me perdoe Rubi, por não ter chegado a tempo queria ter te encontrado - o mesmo diz se lamentando, ela coloca a mão no ombro dele o fazendo olha-la.
— Não precisa se desculpar, o que era para acontecer aconteceu e sei muito bem que fez tudo que pode; você é meu anjo nada irá nos separar - fala ela de maneira gentil.
— Obrigado - agradece ele e o mesmo foca em Liam que apenas observa.
— Então onde estão os outros? - pergunta o guardião.
— Nos esperando, vamos - responde Neilan conduzindo os dois.
 O anjo abre uma porta onde da em uma sala bem iluminada onde esta Magno, Simão, Ivan, Melinda, Branqueleone, e, no fundo da sala Cecília todos menos a ninfa vão até eles abraçando ela e dizendo que estavam com saudade.
— Senti falta de todos - responde Rubi, a mesma agora vê a almirante no final da sala se aproximar dela - Cecília.
 Eles abrem espaço para a mesma que olha nos olhos da protegida e logo em seguida ela se coloca de joelhos e baixa a cabeça, de fato surpreendendo todos.
— Você já deve saber o que fiz, e não espero que me perdoe porque eu agi com má-fé, fui egoísta, e muito tola… -as primeiras lágrimas caiam dos olhos dela - E fiz… tudo errado devia ter te mando para casa na primeira vez que nos encontramos, porém, eu sabia que tinha que concertar meu erro e tentei obriga-la a ficar te usando para aprender e amar a dimensão 13, mas é errado e compreendo isto agora sei que não pode me desculpar, mas pelo menos me deixe ajuda-la - completa a ninfa.
 Rubi observou bem aquela cena e entendia plenamente o arrependimento dela, a protegida se abaixou até mesma e a olhou nos olhos dava para ver que estava dizendo a verdade, a princesa sorriu.
— Eu te perdoo - fala Rubi de maneira amável - Durante todo meu tempo em Solaria compreendi que guardar rancor de outra pessoa é uma coisa horrível, durante um tempo senti raiva, mas depois entendi que se não tivesse feito o que fez eu não estaria aqui e nunca poderia lutar pelo que acredito agora, nem sempre acontece coisa boas, porém a males que vem para o nosso bem e não importa mais o que você fez no passado porque o que verdadeiramente é valioso e o que iremos fazer daqui para frente.
— Rubi... - diz a almirante surpresa em quanto as lágrimas escorriam pelo seu rosto.
— Agora levante-se, preciso contar uma coisa muito importante a todos vocês - fala ela se colocando de pé.
 Alguns minutos mais tarde ela acaba de explicar tudo sobre o contrato e como a mesma precisa deles para isto dar certo.
— Nos unir a Solaria? - repete Melinda.
— Sim, todos os cinco reinos unidos e independentes havendo um respeito mútuo - responde Rubi.
— O Submundo nos odeia - argumenta Branqueleone.
— Não tanto quanto as quatro nações andam pregando ódio sobre eles, porque todos são iguais sangram, choram, sentem fome, tem medo se eu não conseguir concretizar este contrato todos iremos nos afundar em uma guerra sem fim que só ira parar quanto estivermos mortos - argumenta Rubi de maneira confiante - Vai ser difícil no começo, mas com o tempo vão perceber que estarem um ao lado do outro só ira agregar vocês mesmos.
— O que o rei do Submundo acha disto? - pergunta Magno.
— Caleb deve estar sabendo disto agora, mas ele sabe que colocar seu reino para brigar não é a melhor escolha para seus súditos - responde ela.
— Você tem certeza que isto é o certo? - pergunta Cecília, e a protegida balança a cabeça positivamente - Então estou com você.
 Os outros cinco se entreolham e depois focam na Rubi.
— Se é pela paz estamos todos com você - diz o capitão dos sentinelas de maneira confiante.
— Muito obrigada pessoal - agradece ela - Agora preciso ver a Esmeralda.
— Deixa isto comigo - diz o elfo de maneira confiante - Te coloco no castelo você só vai precisar de um uniforme de empregada.
— Eu trago a roupa - fala Melinda se levantando.
— E nós cobertura - responde Magno.
 Já passava das 23 horas, Rubi entra no vestiário ela troca de vestimenta, amara o cabelo e logo em seguida coloca aquela toquinha de empregada a mesma se olha no espelho e passa a mão no avental o ajeitando. Saindo de lá ela recebe uma bandeja de chá do elfo que a escolta até o quarto da princesa Allena.
 Nem um guarda os parou ou se quer a reconheceu, na porta do quarto tem um soldado, Branqueleone se aproxima e olha para o mesmo que agora repara nele.
— Troucemos chá - diz ele de maneira calma - A almirante mandou te dar isto.
— Certo - concorda o soldado abrindo a carta ele a lê rapidamente e depois foca no elfo - Não irei demorar - diz ele se retirando e o elfo ficando no lugar dele.
— Seja rápida - diz ele, e ela balança a cabeça positivamente e bate na porta e se escuta pedirem para entrar.
 Esmeralda esta escovando os cabelos e de costa para a porta, ela já esta com sua roupa de dormir.
— Pode colocar o chá na mesa - manda ela de maneira calma, Rubi faz o que ela pede e se aproxima, quando a princesa repara que empregada esta se aproximando ela se vira para olha-la e sua expressão se petrifica quando a mesma reconhece quem é.
— Precisamos conversar - fala Rubi olhando ela.
— Ru...bi - diz a princesa incrédula - Os soldados te acharam? - pergunta.
— Não - responde a mesma - Voltei por conta própria, você sabe quem sou?
—Sei, mas faz pouco tempo - diz Esmeralda - Você esta com o colar? Posso vê-lo? - pergunta ela, Rubi tira o mesmo do pescoço e entrega para ela que analisa ele com cuidado - O original e bem mais bonito do que o meu antigo - observa e a mesma devolvendo.
 As duas se encaram por alguns segundos.
— A ideia de ter uma irmã ainda é estranha para mim - fala Rubi.
—Compreendo, mas estou feliz por você estar de volta - diz Esmeralda - Podemos voltar juntas para casa.
— Não posso voltar ainda - fala a protegida.
— Por quê?
— Uma guerra esta prestes a estourar e posso para-la - responde Rubi - No entanto, irei precisar de você.
— O que posso fazer? - pergunta ela.
—Primeiro tenho que te informar de algumas coisas - fala a protegida antes de contar do contrato a mesma menciona sobre Solaria e do plano dela.
— Noiva do rei do Submundo? - repete ela surpresa quase caindo para atrás - Tirar a maldição? Você bateu forte com a cabeça em algum lugar?
— Não - responde Rubi seria - Tenho que te mostrar algumas coisas...
—Como vo... - antes da Esmeralda terminar a frase Rubi coloca a mão dela, na testa da princesa que naquele momento viaja pelas visões de sua irmã quando ela pode abrir os olhos novamente esta chorando - É… incrível nossa ancestral… Estrela - diz ela olhando Rubi.
— Sim, mas não foi só isto que você viu não é? - pergunta a protegida.
— Também pude ver todas aquelas pessoas - responde a princesa - Sinto muito…
— Foi nossa antepassada que fez isto e é nosso dever corrigir este erro - fala Rubi de maneira gentil - Mas tem que me ajudar a convencer todos os outros.
— Nós somos irmãs, embora não nos parecemos sinto uma ligação muito forte com você e todos estes anos andei vivendo o que era para ser seu e você é minha futura rainha e eu juro lealdade a você farei tudo para ajuda-la - diz Esmeralda de maneira determinada fazendo uma reverência a Rubi que sorri.
— Agora preciso conversar com o James - fala Rubi pensativa.
— Nossa melhor chance é agora - comenta Esmeralda.
 As duas saem do quarto da mesma e a princesa mais nova vê Branqueleone na porta certamente foi o mesmo que ajudou a chegar até ela pensa, durante a caminhada das duas pelos corredores Esmeralda sentia uma suave leveza em seu coração como se as cordas de culpa que aprendiam estivessem se soltando devagar, mas a libertando…


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E ai o que acharam? me contem, kisses e nos vemos *-*



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O que eu mais desejo" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.