Dimensão 13, 11 horas — Castelo de Solaria.
 Rubi abre os olhos devagar custou a enxergar as coisas a iluminação é baixa ela não conhecia aquele ambiente e seu corpo parecia pesar uma tonelada, mas mesmo assim tentou se arrumar na cama.
 Ao conseguir se sentar repara que não esta com sua roupa de soldado e suja de lama e sim com um vestido longo da cor rosa-claro com alguns detalhes pratas. De todo modo era muito bonito e parecia incrivelmente caro.
 E neste momento veio em sua cabeça quem teria a trocado de roupa em quanto estava inconsciente e seu rosto enrubescesse com este pensamento, mas tenta pensar positivo e que foi alguma mulher.
 A decoração do cômodo que esta é muito bela mesmo sendo mal iluminado, ela tentar sair da cama, porém, o peso que a gravidade gerou sobre seu corpo fez a mesma recuar e voltar a apoiar na cama novamente, e repara que o pé direito dela esta enfaixado delicadamente.
 No momento que analisava o curativo, uma empregada abre a porta e se surpreende em vê-la acorda tanto que derrubou os lenções que segurava, ela se abaixa rapidamente para pega-los, fecha a porta e corre para avisar.
 A humana apenas pode observar, pois, não tinha certeza se conseguiria chegar até porta para segui-la, então se concentrou em pegar alguma coisa útil que estivesse próximo a cama.
 Alguns minutos depois a porta é aberta novamente um homem alto, vestindo um terno, tem a pele bem pálida, olhos azuis como gelo, e se parece imensamente com o Liam a fazendo se lembrar do vampiro e os fatos anteriores voltam em sua cabeça.
 Ele observa ela que esta sentada no meio da cama o observando como se fosse algum tipo de joia rara o que o fez semicerrar seus olhos para ela, e logo em seguida se sentar na poltrona que não ficava muito longe dela, mas o suficiente para que a mesma se sentisse confortável com a presença dele.
— Parece que finalmente acordou - ele inicia a conversa fazendo a mesma voltar em si ao ouvir aquelas palavras.
— Onde estou? - pergunta Rubi de maneira direta.
— Em Solaria - responde ele de maneira calma.
— Você por caso trabalha para o Gilles ou algo assim? - pergunta ela, foi seu primeiro palpite já que todo o contato que teve com o submundo foi por ele.
— É mais fácil dizer ele serve a mim - responde o mesmo colocando a mão no rosto.
— Caleb - diz a humana se recordando do irmão de Liam governava esta nação e que o mestre de Gilles era ele.
— Acertou - concorda, esboçando um suave sorriso - Poderia me contar como sabia meu nome?
— Por causa do Liam - responde ela de maneira sincera.
— Era de se esperar- o mesmo fala de maneira calma - Bom eu devia te contar o que aconteceu com você nestes últimos dias.
— Dias? - repete ela incrédula.
— Sim, você esta em seu estado de sono profundo desde quando meus soldados te encontraram já se fazem quase duas semana - responde Caleb fazendo uma breve pausa - Depois que você fugi-o dos guardas de Quena ao anoitecer os combatentes te encontraram na estrada de volta, eles haviam pensando que tinham perdido você mais uma vez, porém, te acharam e a trouxeram o mais rápido possível para a capital, depois disto ficou aos cuidados das empregas e de uma enfermeira.
— É obrigada por cuidarem de mim - diz a humana pensado no esforço que eles ficarem para mantê-la bem.
— Não agradeça, é o mínimo que poderíamos fazer - responde Caleb de maneira neutra - Mas a questão é bem mais profunda pelo qual a troucemos para cá.
— E qual seria? - pergunta a humana receosa.
— Bom você deve ter se perguntado o tempo todo sobre o porquê de ter vindo para a dimensão 13, imagino - afirma ele, a mesma balança a cabeça positivamente - E seu eu disse-se que sei este motivo de estar aqui, você estaria apita para me escutar?
— Com certeza - afirma Rubi de maneira confiante.
— Perfeito - responde ele sorrindo, o mesmo se levanta e pega uma garrafa de gim que estava na mesa perto dele e logo volta se sentar - É uma longa história, mas escute com atenção - Instruí ele - A dezoito anos atrás a rainha Alice ficou grávida, o povo de Allea se enchera de esperança sobre o novo herdeiro que iria nascer, então na mais bela das primaveras a escolhida nasceu - completa de maneira calma.
— E o que aconteceu depois? -isiste ela.
— Um ano antes todos os reinos se imergiram em uma profunda guerra, na qual deixou milhares de mortos, mas os acordos de paz começam a ser desenvolvidos Allea, no entanto, permanecia-se em um conflito massante contra o reino das Ninfas, porém, a rainha Sasara decidiu que deveria haver paz então propôs um contrato entre as nações - Caleb faz uma pausa para bebericar a bebida de seu copo - Mas foi morta durante um discurso sobre este mesmo acordo, as majestades de Allea foram acusados deste infortuno que ocorreu um dia antes do nascimento da herdeira, esta entendo onde quero chegar? - pergunta.
— Não sei bem, mas continue - pede Rubi.
— As três irmãs mais novas da rainha Sasara, foram tomadas por vingança a mais velha delas Aurora e a irmã do meio Adeli e a mais nova Cecília - diz pacientemente - O que quase ninguém sabe é que a rainha Alice ficou gravida de gêmeas os dois bebes nasceram saudáveis, passaram alguns minutos nos braços da mãe então a que veio primeiro ao mundo recebeu o colar de seus ancestrais para guia-la e a outra não, naquela mesma madrugada as três ninfas roubaram a escolhida, forjaram o colar magico e deixaram apenas uma para atrás enquanto a outra esconderam para que fosse negligenciada de seu futuro.
— O que tenho haver com tudo isto? - pergunta Rubi confusa.
— Você é o bebe que elas levaram, a princesa herdeira e escolhida para governar e salvar todo o reino de Allea - responde Caleb, porém, quando ele diz isto Rubi parece incrédula de mais como se nada fisese sentido a ela.
— Não sou humana? Como assim? Meus pais são tenho uma casa, a minha avó não posso ser a princesa de Allea deve ter se engado - fala ela receosa.
— Não estou te engado, as ninfas conhecem os segredos das dimensões melhores do que todos, eu estive te observando todo este tempo até mesmo quando estava na outra dimensão - confessa ele - Sei que deve ser um grande choque, mas a Cecília mentiu para você todo este tempo poderia ter contado a verdade, mas preferiu omitir.
 Sem que ela percebe as lágrimas escorriam pelo seu rosto de fato saber de tudo doía muito e mais descobrir que era culpa da almirante a deixava ainda pior.
— Não se sinta culpada, as ninfas tem o poder de manipular facilmente a memória não seria difícil, se elas tivessem plantado lembranças falsas na cabeça de seus pais e da sua avó, mas isso não significa que o que sentiu e viveu lá é falso porque não é - Caleb diz de maneira consoladora, ela ergue o olhar para ele que se levanta e começa a se aproxima.
 O vampiro segura a mão direita dela com delicadeza e coloca um anel dourado no qual tem um sol em cima, ela observa o mesmo fazer isto assim que ele solta sua mão ele a olha e passa seus dedos pelos longos cabelos dela.
— É melhor descansar, quando estiver se sentindo melhor contarei o restante para você então não se preocupe - fala Caleb, e com forme Rubi vai ouvindo aquelas palavras suas pálpebras foram pesando até que adormecesse novamente.
 Os seus sonhos a levaram até  sua infância os bons momentos com sua família, mas parecia que isto estava cada vez mais longe.
 Teve a oportunidade de rever todas as pessoas importantes para ela, alguns dos momentos significativos que haviam se passado se repetiram mais uma vez para a protegida.
 Quando seus olhos se abriram novamente Rubi se esforçou para sair daquela cama macia e caminhar até a suíte do quarto abrindo a porta, a mesma não demorou para encher a banheira e entrar ali dentro pensativa sobre a conversa que teve com Caleb.
 A escolhida não calculou o tempo que ficará lá dentro, mas sabia que foi muito, depois de sair de lá ela refez o curativo em seu pé e colocou um dos vários vestidos disponíveis em seu guarda-roupa.
 Em quanto procurava sapatos ela escuta batidas na porta, e a mesma pede para entrarem, é uma das empregas um pouco tímida ela faz uma reverência para ela que esboça um suave sorriso.
— Poderia ajuda-la em algo? - pergunta a moça com a voz fraca.
— Sim, eu adoraria comer algo - confessa Rubi ainda com o sorriso no rosto de fato ter passado todo este tempo dormindo havia lhe causado fome.
—Trarei em segundos, espere aqui - pede a empregada fechando a porta e seguindo rapidamente pelos corredores.
 Rubi calça uma sapatilha nos pés e caminha até o divã e se senta ali ao lado tem uma pequena estante na qual ela pegou um livro para ler em quanto espera.
 Não demorou para a servente voltar com vários doces e salgados, chás e bebidas geladas, a mesma se apresa para servi-la a Rubi agradece e começa a se alimentar de fato tudo era muito bom.
 Em quanto apreciava as iguarias a protegia pensava que precisava voltar a conversar com Caleb para terminar de descobrir as verdades, ela olha para a empregada que esta ali de pé esperando a mesma terminar.
— Qual é seu nome? - pergunta Rubi de maneira educada fazendo ela olha- la.
— Perola - responde ela de maneira doce.
— Seu nome também é uma pedra preciosa como o meu é muito lindo - comenta Rubi.
— Generosidade da princesa - fala Perola fitando a mesma, Rubi é totalmente diferente do que ela esperava poderia se dizer que para a salvadora de Solaria a mesma parecia tão frágil e inofensiva que se perguntava se realmente estavam com a garota certa.
— Obrigada - agradece Rubi colocando o prato em cima da mesinha, Perola se apresa para pegar as coisas com cuidado.
— Gostaria de mais alguma coisa? - pergunta.
— Sim, poderia chamar o rei? - pergunta Rubi.
— Com desejar volto logo - fala ela se retirando rapidamente.
 A protegida ficou alguns minutos ali até Caleb aparecer de novo ele adentra o quarto e olha para a mesma que o observa.
— Queria conversar comigo? - pergunta ele.
— Sim - concorda ela - Prometeu me contar o resto dos fatos - concluí.
 Ele esboça um suave sorriso e se aproxima dela se sentando na poltrona a sua frente, o mesmo encara aqueles belos olhos esverdeados que ansiava por respostas.
— Imagino que se você já sabia meu nome quando me conheceu então Liam te contou sobre nosso passado - fala Caleb, ela balança a cabeça positivamente - Deve ter mencionado também que fiquei obcecado com a maldição de Solaria.
— Talvez ele tenha dito algo - diz ela.
—Bom não vou negar porque fiquei, passei anos tentado de tudo para retira-la, mas após um longo tempo descobri um fato muito interessante que é que apenas alguém que compartilhe laços de sangue com quem jogou a maldição poderia retira-la - fala ele de maneira calma - Mas não podia ser qualquer pessoa porque exigi muita magia que talvez o próprio rei não tivesse, porém, a escolhida teria.
— Esta se referindo a mim no caso - diz Rubi.
— Exatamente Estrelinha - afirma ele sorrindo - Por isto está aqui tem que retirar esta maldição.
— Não sei se consigo algo tão grandioso - diz ela de maneira pensativa - Mal consigo lidar com os poderes do colar.
— O poder nunca foi do colar, é seu como já havia dito é a verdadeira herdeira do trono de Allea - fala ele de maneira calma.
— Não me acostumei com isto ainda - comenta.
— Quando menos perceber já se dominará como salvadora dos reinos - fala o rei.
— A criança que ficou é a Esmeralda? Somos irmãs? - pergunta.
— Sim, gêmeas no caso mesmo se parecendo pouco uma com a outra acredito que se assemelha muito mais com sua mãe e ela mais com seu pai visto que os cabelos dela são escuros e seus claros e os olhos em fim são bem diferentes - fala ele.
— É engraçado saber que todo este tempo estive tentando salvar minha irmã que não sabe da minha existência ou eu da dela até agora - diz Rubi pensando no que fez nos últimos tempos.
— Quena não é meu reino favorito também - comenta Caleb se levantando - Agora que sabe que sua missão é muito importante para esta nação imagino que não ira me decepcionar.
 Rubi acompanha ele se levantando e indo na direção da porta.
— E uma última coisa - fala ele.
— O que seria? - pergunta ela se colocando de pé também.
—Estamos noivos - ele fala de maneira direta com naturalidade quase a fazendo cair ao ouvir esta palavras.
—No…noivos? -repete ela com dificuldade - Desde quando? Não me lembro de concordar com algo assim - argumenta.
— Bom você seria minha noiva de qualquer forma - responde sorrindo - E não precisa ficar presa aqui dentro pode sair a porta sempre esteve aberta - completa ele se retirando dali.
 A humana volta a se sentar extasiada com aquela novidade, parecia estranho tantas coisas acontecendo ao mesmo tempo. Rubi ficou ali mais um tempo até tomar coragem e sair de seu quarto.
 Tem um corredor gigante na frente dela agora que observa em volta dizer que não era prisioneira, mas não explicar como se locomove pelo castelo não ajudava muito pensa ela em quanto seguia reto.
 Após alguns minutos ela desce uma longa escada que da, na frente de um corredor bem mais aberto onde tem um grande campo de flores, a mesma se aproxima do local é realmente muito atrativo.
— Não sabia que já tinha escapado do seu quarto.
 Assim que a humana ouve esta voz ela se vira e vê Charli e diferente da última vez ele esta agora muito arrumado, o rebelde sorri para ela que se aproxima dele.
— Charli! - fala ela em tom de surpresa.
— É sou eu, como você esta?-pergunta.
— Bem, acho - fala ela esboçando um sorriso de lado - Mas você parece mais feliz.
— E estou, salvei a escolhida e mais estou morando aqui - completa Charli de maneira calma - O rei te contou a verdade? - pergunta.
— Sim - concorda ela se sentando no banco ali ao lado - Não entendo porque a Cecília mentiu para mim - comenta Rubi de maneira desconsolada.
— A almirante sempre foi uma mulher a carregar muitos segredos, não é difícil acreditar que ela preferiu não colocar seu próprio pescoço na guilhotina e teve preferencia pelo seu no lugar do dela - argumenta Charli se aproximando.
— Acha que um dia vou voltar a vê-los? - pergunta ela.
— Você diz o anjo? O Príncipe das trevas? Seu capitão ou qualquer outro membro da guarda? - responde ele com outra pergunta, Rubi balança a cabeça positivamente - Sinceramente não é melhor esquece-los, agora são de lados opostos se tivessem a chance te matariam na hora pelas ordens do rei Afonso.
— Não sei se consigo acreditar nisto - diz ela triste.
— Princesa ou melhor Rubi nunca vamos deixar que qualquer outra pessoa te faça mal agora é uma de nós, não se preocupe com nada - fala Charli de maneira confiante.
— Agradeço por isto - diz Rubi pensativa.
 Neste momento Quinze e Onze aparecem onde os dois estão ambos olham surpresos para ela.
— Que bom que já acordou - fala Quinze.
— Rubi! - diz Onze correndo até ela e abraçando, a protegida retribui o gesto dela que a solta devagar.
— Vocês também estão aqui, isto é bom - fala ela.
— Sim, penso que é a primeira vez que nos vemos fora de conflitos - fala Quinze de maneira pensativa.
— Acredito que esteja certo - concorda Rubi.
— Já conheceu o castelo? - pergunta Onze de maneira animada.
— Ainda não - responde.
— Perfeito quero te mostrar tudo é incrivelmente bonito - fala a pequena rebelde sorrindo a protegida se levanta para segui-la às duas vão na frente em quanto Onze aponta um ou outro fato histórico sobre o castelo como se morasse ali a anos, já Charli e Quinze estavam um pouco atrás delas.
 Durante o passeio a escolhida apreciava os lugares tentando se esquecer dos fatos que aconteceram e de toda pertubação em sua mente apenas sendo levada pela empolgação de Sierra.
 Eles acabam de entrar na galeria do castelo tem diversos quadros entre eles alguns que mostravam a antiga grande guerra, a princesa para na frente daquela pintura analisando, a obra passava a sensação de nostalgia para mesma.
— Gosta deste tipo de arte? - pergunta Quinze atrás dela se aproximando, Rubi tira os olhos da obra para focar nele.
— É estranho, mas é como se eu já estivesse ido neste lugar - responde Rubi de maneira calma.
— Acredito que é impossível princesa, foi a muito tempo atrás - argumenta ele.
— Sei disto li nos livros de Quena - fala.
 Onze se aproxima deles também a mesma foca no quadro que os dois estão conversando para a ela é uma obra bem diferente mesmo sendo acostumada com tal cenário sempre preferiu o bom conforto de sua casa e agora do castelo.
— Aqui tem uma biblioteca por caso? - pergunta Rubi.
— Lógico, vamos lá agora - diz Sierra animada.
 Em quanto seguia pelo grandes corredores a protegida tentava gravar todos os caminhos mesmo Onze dizendo que se ela se perdesse precisava apenas encontrar qualquer pessoa que a levaria onde a mesma quis-se mesmo assim Rubi sentiu que deveria saber fazer as coisas por si só.
 Depois de um tempo perambulando com os três já era tarde a escolhida após o banho foi jantar no salão principal ao convite de Caleb a mesma esta vestindo um vestido da cor turquesa, longo sem mangas a empregada havia moldado perfeitamente as suaves ondas de seu cabelo.
 Ela olha para o anel em sua mão esquerda que Liam havia dado para ela e se perguntava mentalmente onde ele estaria agora, assim que chegou ao final da escada adentra na sala de jantar.
 Caleb esta olhando pela janela quando a mesma chegou, ele se vira para olha-la de fato esta muito bonita, o rei esboça um suave sorriso para ela que se aproxima
— Sentaste - fala ele de maneira calma.
 Os dois se acomodam na mesa e o jantar é servido Rubi se agradeceu mentalmente por ter passado pela escola de etiqueta na infância naquele momento.
 A mesma percebe o olhar dele sobre ela que agora foca nele também.
— O castelo é muito bonito - diz Rubi quebrando o gelo.
— Que bom que te agrada - responde Caleb - Gosta da companhia de Sierra, Charli e Claus?
— Sim, bom acredito que foi meu primeiro momento normal com eles - diz ela pensativa.
— Imagino - fala ele - Sei que ainda esta se familiarizando com tudo isto, mas amanhã teremos um evento importante aqui.
— De que tipo? - pergunta Rubi, depois dando um gole em sua bebida.
— Um baile todas as grandes figurar de Solaria estarão aqui quero que eles a conheçam como você realmente é - explica Caleb de maneira calma.
— Como princesa perdida de Allea? - diz ela.
— Prefiro dizer futura rainha de Solaria, verdadeira herdeira do trono, tem diversos apelidos para você Estrelinha - responde ele esboçando um suave sorriso.
— Tudo bem conte comigo - concorda ela de maneira educada.
 Algumas horas mais tarde Rubi se encontra deitada em sua enorme cama do lado de fora na sua porta tem dois soldados para protege-la caso algo aconteça.
 Olhando para o teto de maneira hipinótica diversas coisas passavam por sua mente mesmo estando a poucos dias acordada suas memórias de Quena começam a se tornar distante já as de casa pareciam infinitamente embaçada como se realmente estivesse sumindo de sua memória.
 Ela suspira pesadamente e sentiu novamente as lágrimas queimarem seus olhos, não tentou se conter, pois, sabia muito bem que não conseguiria para-las. Alguns minutos mais tarde acaba caindo no sono esperando que todos aqueles sentimentos confusos estivessem em ordem na manhã seguinte…