O que eu mais desejo escrita por isa Chan


Capítulo 72
Capítulo 72 - Consequências


Notas iniciais do capítulo

Hello pessoal capítulo saindo tarde nê mais o que vale a intenção kkkkk, espero que gostem boa leitura ^-^



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Dimensão 13, 14 horas — QG.
 Quando Liam pode abrir os olhos novamente se encontra deitado na cama da enfermaria tomando soro, olhando de maneira vaga para o comodo até que a porta se abre chamando sua atenção.
 Simão adentra, no momento em que  ele percebe que Liam esta acordado corre para perto do leito do mesmo e o olha de maneira atenta.
— Como esta se sentindo? - pergunta o soldado vermelho de maneira gentil.
— Minha cabeça doí - responde o vampiro se ajeitando na cama, neste momento os fatos passados vem em sua mente - Rubi… - diz ele tentando se levantar, mas Simão o impede.
— Não pode se esforçar! - adiverte ele.
— Tenho que salva-la - diz Liam de maneira brava.
— Nada disto, vai ficar aqui repousando até melhorar se tentar sair vou te colocar para dormir novamente - fala ele.
— Como assim dormir novamente? Não faz tanto tempo que estou aqui não é? - pergunta o guardião esperando uma resposta positiva.
— Você estava inconsciente já faz três dias - responde Simão de maneira receosa.
— Três dias… - repete ele de maneira desconsolada - Onde a Rubi esta?
— Vou chamar a Cecília, fique aí - fala o soldado andando em direção da porta.
 Assim que ele saiu, Liam começa a pensar nas coisas que aconteceram com mais clareza, o mesmo não pode fazer nada depois que Onze o golpeou e agora é tarde de mais. Não demorou para a almirante junto Neilan, Magno e Simão aparecerem eles se aproximam de Liam o olhando como se o análise.
— Estão me assustando - fala o vampiro fazendo Magno esboçar um sorriso de lado.
— Bom como o Simão te contou você ficou dormindo por três dias e neste meio tempo aconteceram algumas coisas - diz Cecília com a voz suave.
— O que aconteceu com a Rubi? - pergunta ele de maneira direta.
— Não a encontramos - responde Neilan.
— Isto quer dizer que a execução falhou? - fala ele.
— Sim, antes que a matassem os rebeldes invadiram, alguns soldados perseguiram ela mas não a acharam - explica o anjo de maneira calma.
 O  guardião olha para o chão de maneira desconsolada.
— Você não foi o único a errar com ela - diz Cecília olhando ele - Também errei cheguei quando tudo já havia acabado.
— Não lutei por ela - confessa Magno de maneira arrependida.
— E eu não pude acha-la - fala Neilan de maneira triste.
 Liam tenta sair da cama, mas Simão o interdita novamente, fazendo ele fechar a cara.
— Não adianta ficarem se lamentando pela Rubi - diz Simão de maneira dura - Devem se concentrar em fazer algo para melhorar o que aconteceu, e você não deveria nem pensar em sair da cama por cinco centímetros errados e você estaria morto.
 O  vampiro olha de maneira surpresa, ele não sabia que tinha realmente sido tão serio, pois já havia passados alguns dias desacordados mas nunca por algo assim.
— Tinha veneno no punhal sagrado - completa o soldado vermelho - Teve sorte em ainda estar conosco sua protegida ficaria mais feliz se recuperasse e não morresse antes de passar pela entrada do QG.
 Liam balança a cabeça positivamente mesmo Simão não gostando da humana ele estava certo o fato de reaparecer depois de semanas era estranho afinal após a briga de ambos ele parecia odiá-lo de verdade.
— Acho que se os rebeldes conseguiram leva-la ela só pode estar em um lugar - fala o vampiro agora de maneira mais tranquila.
— Onde? - pergunta o anjo.
— A capital - responde ele.
 Assim que diz isto a enfermeira entra e se aproxima olhando para o mesmo e para os demais.
— É melhor vocês irem o repouso absoluto é importante para a recuperação dele - manda ela de maneira neutra.
 Eles se dispendem rapidamente e a almirante apenas fala que quando o vampiro estivesse em condições melhores conversaria com todos sobre algo muito serio, mas até lá era apenas para se concentrarem em suas atividades.
 Quando a maioria dos soldados já haviam ido dormir Simão resolveu que precisava conversar com o vampiro, subindo as escadas teve vontade de voltar e não dizer uma palavra se quer, mas continuar como estava seria ainda pior. Tomando coragem ele abre a porta e Liam olha para o mesmo que se aproxima e logo se senta na cadeira perto dele.
— É melhor eu começar dizendo desculpas - fala Simão olhando ele - Você não tem culpa de gostar mais da Rubi do que de mim, sei que se envolveram de uma forma intensa e que deve ser duro não te-la aqui - a voz dele agora está em um tom de compreensão.
— Pensei que estava me odiando depois do que aconteceu em Ahist - diz Liam de maneira calma.
— E odiei durante muito tempo, mas fui um idiota e reconheço que poderia ter machucado a sua protegida se não tivesse intervindo por ela, é errado pensar que fiquei com ciúmes porque só a possibilidade dela te magoar me magoava e bom o fato dela ser mortal também - fala ele com sinceridade.
— Fui longe de mais acabei com nosso pacto era importante para você e mesmo assim fiz para te ferir - confessa Liam, o que fez Simão esboçar um sorriso de lado.
— Agimos sem pensar ou pensamos muito e escolhemos errado, e talvez seja certo a mais de um século venho seguindo você e correndo atrás do seus propósitos não sonhava com nada, não almejava nada ou via um futuro no qual você não estava porque é meu sol acreditava que nunca conseguiria seguir com as minhas próprias pernas e que no primeiro momento que não precisasse de mim me descartaria e então eu morreria - fala Simão com os olhos marejados, ele suspira para poder continuar não era fácil, mas é o certo - Quando terminou o pacto comigo, fiquei enfurecido e desolado depois de semanas me veio na cabeça uma coisa que você disse a muito tempo que é que eu poderia fazer muitas coisas com a minha imortalidade então parei de chorar e decidi que não iria estacionar minha vida por sua causa ai eu quase o vi morrer e minha confiança foi pelo ralo.
 Liam olha para ele, a sinceridade de Simão é totalmente notória e verdadeira o soldado vermelho estava se abrindo e deveria fazer o mesmo.
— Obrigado por me salvar, nunca quis que você se sentisse assim sobre mim, mas me apaixonei pela Rubi e jurei para ela que sempre a acharia, porém agi errado queria te-la salvo de verdade… - ele faz uma pausa -No entanto, nunca descartaria você como se não fosse nada para mim porque é meu melhor amigo.
— Então você me perdoa? - pergunta Simão esperançoso.
— Se você me desculpar eu já te perdoei - fala Liam esboçando um sorriso.
— Claro - responde ele com os olhos marejados - Quando você estiver melhor quero te ajudar a trazer a Rubi de volta embora ela vá para Ahist e acredito que ira junto com ela mesmo assim quero ajudar.
— Obrigado.
 E assim os dias se passaram as coisas começam a voltar a fluir, mas nem um sinal da humana. James esta em seu escritório pensativo dias após o evento no coliseu havia dado bastante prejuízo ao reino. Muitos diziam que era sorte que o mesmo não estava lá mal sabiam que ficou preso o dia todo no escritório e que seu tio parecia cada vez pior com o passar do tempo.
  A carta de anistia que Nero faze-rá estava nas mãos dele, o mesmo havia lido e relido cada palavra naquele papel, porém, é desconsolador não saber o que tinha acontecido com a Rubi, o provável fato dela estar perdida ou morta em algum local de Quena fazia o mesmo se sentir responsável com o que aconteceu.
— Não acreditei em você… -murmura ele de maneira desconsolada, neste momento a porta é aberta e Arabella sorri ao vê-lo.
— Posso entrar? - pergunta ela em um tom doce, o mesmo balança a cabeça positivamente.
 Então a princesa adentra e fecha a porta atrás de si e aproximasse dele, logo se sentando em uma das poltronas confortável.
— Gostaria de saber por que em um dia tão lindo você ainda não escapou deste escritório opressor? - pergunta ela.
— Não estou com ânimo nem para trabalhar e muito menos para ficar de bobeira - responde James de maneira neutra.
— Já faz dias que não aparece nas refeições em família, ou no salão para vir me ver e mal conversa com qualquer pessoa apenas trabalha, o que esta acontecendo? - insiste Arabella.
— Não posso contar - fala ele de maneira triste.
— Por quê? Somos primos praticamente irmãos, melhores amigos sou a única pessoa neste castelo todo que pode te compreender e o mesmo vale quanto você a meu respeito se não pode me contar algo significa que falhamos um com o outro James - diz Arabella de maneira determinada.
— E seu diz-se que desta vez não te contar nada seria melhor? Não preferiria que eu a polpasse de algo ruim? - pergunta ele.
— De maneira alguma, sei que nunca irei suceder ao trono então não sei o peso da sua dor e responsabilidade, no entanto, ainda sou princesa tenho responsabilidades perante ao meu reino e ao futuro rei e se eu puder diminuir nem que seja apenas um pouco da sua angústia então isto bastaria para me sentir melhor porque quando você sofre eu também sofro te ver triste é terrível - a mesma faz uma pausa para esboçar um sorriso para ele - Então por favor me conte o que esta acontecendo!
 James parece surpreso com a determinação dela o que o fez se sentir um pouco melhor com sua presença.
— Me culpo pelo que aconteceu - fala ele finalmente cedendo.
— Você diz com a Rubi? - pergunta a princesa, e ele balança a cabeça positivamente - Não é sua culpa.
— É sim, eu deveria ter dado a anistia a ela assim que a coroação se passou - responde ele.
— O rei Nero deu a anistia a ela se voltar a mesma estará segura - argumenta ela.
— É, mas ele não sou eu, sinto que perdi algo precioso - fala ele olhando ela - Odeio perder- completa.
— Sei disto, mas parece que não se trata apenas de sentimentos - comenta Arabella.
— Vai bem adiante, porque além de perder ou falhei preciso concertar isto - fala ele determinado.
— Porque não encontra a família dela, talvez precisem de ajuda financeira apoio qualquer coisa - sugere a jovem princesa.
— Se não me engano ela tem uma avó, vou conversar com a Cecília sobre esse assunto aposto que ira me ajudar - fala ele um pouco mais animado.
— Vou conversar com alguns guardas e me atualizar dos acontecimentos até porque um dos antigos soldados também não foi executado - diz a mesma se levanto - Foque em melhorar, se pudermos fazer algo então iremos agir.
 Depois destas palavras ela se retira deixando James novamente sozinho, que guarda a carta de anistia da humana e volta a se concentrar no trabalho.
 No dia seguinte Esmeralda acordou determinada a se impor a sua descoberta, se levantando devagar a mesma se alonga a família real só levantaria aqui duas horas então teria tempo para tomar bastante coragem e fazer o necessário.
 Os acontecimentos daquele dia ainda estavam em sua cabeça, pois finalmente algumas coisas estavam claras para ela, mas confusas ao mesmo tempo afinal como a Rubi é a escolhida sendo que não pertence a linhagem principal de Allea a mesma se perguntava.
 Havia apenas duas pessoas que poderiam dizer a verdade e a mesma iria vê-los de imediato, após se arrumar foi tomar café da manha sozinha na sala de jantar em quanto pensava.
 Apenas algumas empregavas estavam arrumando o salão para a família real chegar, a princesa termina e se retira rapidamente e vai até o jardim esta mais frio do que ela gostaria mas no lugar de reclamar a mesma aproveitou para estrear as roupas de inverno que nunca tinha a oportunidade de usar quando estava em casa.
 O treinamento dos soldados já tinha começado mesmo sendo muito cedo entre eles esta a guardiã dela Akemi que parecia empolgada nos exercícios que realiza, e a princesa observou durante um tempo.
  Depois fez um pequeno 'tur' pelo castelo em quanto pensava em abortar o rei e não causar uma guerra na situação delicada que todos se encontravam. Quando a mesma menos percebeu lá estava ela na sala do trono com o rei Afonso que parece atento para ouvir o pedido de sua futura nora.
— Então o que queria me dizer? - pergunta ele.
— Preciso que me deixe ir ver meus pais novamente - pede ela de maneira educada.
— De novo? - pergunta ele - Por qual motivo princesa?
— Estou a poucas semanas do meu casamento e estou um pouco ansiosa, mas não é por isto, e sim porque recebi uma carta de uma proposta de um acordo valioso que estávamos trabalhando antes deu vir cumprir minha missão e queria pessoalmente passar os detalhes desta negociação aos meus pais não que eu não confie em alguém para levar uma carta minha, mas é porque trabalhei nisto desde o começo queria ajudar a terminar prometo voltar em dois dias - fala Esmeralda esperançosa.
— Um acordo? - repete ele pensativo - Certo agora todos os tratados de vocês são bons para Quena a deixo ir, mas ira acompanhada como da última vez.
— Nunca pensei em sair sozinha, mas poderia deixar Akemi ir comigo me sinto mais segura com ela por perto - fala Esmeralda.
— Como quiser mandarei preparem o portal se arrume neste tempo iram busca-la - diz Afonso, após isto ela agradece e se retira da ali rapidamente, era obvio que a princesa estava indo por outros motivos e ele descobriria.
 Em quanto pegava as coisas mais importantes juntos a sua empregada a mesma esboça um sorriso quando desce com sua bolsa pronta para partir, não demorou para ela estar no teletransportador desta vez com Akemi e com um soldado que ela não conhecia da Aurora.
 No QG Liam tinha finalmente saído da enfermaria embora não estivesse com cem por cento de suas forças estava pronto para agir novamente.
 A primeira coisa que ele fez foi treinar um pouco com Simão que parece animado, horas mais tarde ele o soldado vermelho, Magno, Neilan e Cecília começam a arquitetar um novo plano.
— Se eles foram para a capital a Rubi ta presa no castelo - fala Simão analisando o mapa de Solaria.
— Daremos sortes se ela estiver na parte superior e não no subsolo do castelo - diz Magno.
— Eles não a machucariam - responde Liam - Desde quando andam atrás da Rubi tentam leva-la ou melhor convence-la de que Quena é o lado errado.
— Já não se trata mais de lado e sim da vida dela - diz Cecília cruzando os braços pensativa - Não acredito que invadir o castelo é uma opção.
— De jeito nem um seriamos mortos em menos de quinze minutos o volume de soldados dentro da fortaleza e enorme, nem quando eu estava lá saiba exatamente o quantas pessoas moravam ali dentro, até porque todos são treinadas para matar inimigos - argumenta o vampiro.
— Certo descarta invasão, e se nos infiltramos? - sugere o anjo.
— Mesmo assim não é certo nossas chances - rebate Liam pensativo - Eles matariam qualquer um que ouse se opor ainda mais vocês que são de Quena.
— Como nós? Porque com você é diferente - pergunta Magno.
— Claro que é, ainda tenho laços com o Submundo mesmo que eu e Caleb estarmos separados ainda somos família, e nosso último encontro nós quase nos alto matamos, ainda sim... - ele faz uma pausa para suspirar- Posso tentar reconquista-lo.
— Não vou deixar fazer isto Liam, significaria renegar tudo que tem agora para poder ir atrás da Rubi se fizer não há certeza que tem volta - diz Cecília receosa.
— Sei disto, mas quero tentar podemos fazer uma operação fora do castelo ficamos nos comunicamos, mas ali dentro a única pessoa que consegue entrar lá sou eu - fala o soldado azul de maneira determinada.
 Após um pequeno planejamento de como eles iram traz da protegida os mesmos precisavam também assumir a missão que Rubi deixou para eles de proteger o príncipe James e sua noiva.
 Depois de estarem todos de acordo os quatro se preparam para se retirar, e todas as coisas erradas que aconteceram a dezoito anos atrás voltaram na memória de Cecília, a mesma sabia que não estava sendo totalmente verdadeira com eles e se iriam assumir tal risco precisam saber por quem estavam colocando suas vidas em jogo.
 A almirante se levanta bruscamente e coloca às duas mãos na mesa de maneira determinada e fala:
— Tenho que contar uma coisa…


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Notas finais do capítulo

E ai gostaram? espero que sim me digam o que vcs acharam, kisses para todos *--*



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