Dimensão 13, 15 horas — QG.
  Esmeralda tinha acabado de ligar para seus pais que estão em Allea, os mesmos pareciam muito felizes com o telefonema da filha eles perguntaram sobre o treinamento que ela andava recebendo porém, a princesa informou que eram coisas básicas.
 Ficar na ligação com sua mãe e pai era algo realmente muito bom para ela afinal fazia meses dês da partida dela para Quena, e havia acontecido tantas coisas.
 Quando ela desligou o telefone, não demorou para ir ao jardim Akemi esta com ela a moça realmente parecia triste com alguma coisa.
—Esta tudo bem? -pergunta Esmeralda olhando sua guardiã.
—Esta sim, princesa - responde ela em um tom calmo.
—Muitos soldados morreram no incidente de ontem não é? -diz a princesa.
—Muitos - fala ela com um ar triste.
—Alguém que você gostava morreu?
—Na realidade um amigo muito querido faleceu ontem, ainda estou aceitando este fato - Akemi faz uma pausa para não chorar na frente de sua protegida - Eu… desculpa.
 Ela começa a chorar, Esmeralda observa a mesma aquelas lágrimas pareciam conter tantos sentimentos, Akemi é uma pessoa muito profunda acada palavra dela parecia ter tanta sinceridade que não dava para questionar. A princesa sabia muito bem que os soldados perdem uns aos outros sempre, mas aquilo com certeza doeu tanto nela quanto em sua guardiã, Esmeralda não demorou a ir abraça-la e ceder apoio.
 Alguns minutos depois as duas estão sentadas no banco, a guardiã já estava melhor e Esmeralda contente por ela.
— Sabe Akemi você é uma das minhas melhores amigas - fala Esmeralda sorrindo.
— Amiga? a senhora me considera isto? tem certeza que não me vê como um pião?- pergunta ela olhando a princesa.
— Eu nunca vi isto, na verdade não me arrependo de te escolher afinal depois da Bonni você é a pessoa que mais passa tempo comigo, conversa, ri e me protege, não a nada melhor do que esta amizade - responde ela.
— Como senhorita é gentil, aposto que vai conquistar todos com facilidade - diz Akemi.
 As duas escutam alguém cantando a voz doce e a melodia suave, estavam em perfeita harmonia, Esmeralda olha na direção da voz que parecia vir do QG no alto.
— Quem é? - pergunta ela.
— A deve ser a Rubi - responde Akemi.
 “De novo esta garota esta na minha vida”, pensa Esmeralda.
— A voz dela é muito bonita, mas ela pode cantar assim? - pergunta a Esmeralda.
— Pode, não a restrição sobre música e também ninguém reclamaria, pois a voz dela é magnifica, e vamos dizer que ninguém quer ter um cara a cara com Liam-responde a guardiã.
— É o guardião dela se não me engano - fala a princesa.
— Isto mesmo, eles se dão muito bem é muito comum ver ele com ela saindo em missões, pelo QG, na realidade onde ela esta se destaca é quase impossível não reparar nela - diz Akemi.
— Por que diz isso Akemi?
— Eu não sei, sinceramente é só vê-la e pronto parece que ela é dona do lugar sempre gentil, otimista, e um fato que não podemos descartar todas as pessoas importantes do QG conhecem ela, a almirante gosta muito da Rubi - diz guardiã.
— James também gosta dela - fala Esmeralda.
— Serio? o príncipe? - pergunta ela incrédula, pois a mesma sabe que James não era muito sociável com qualquer pessoa por sempre ser ocupado e sua posição.
— Muito serio e não é só ele, o rei Braviera também - fala.
 O queixo de Akemi foi parar no chão.
— Ela é realmente incrível - afirma a guardiã.
— Parece que sim - diz ela pensativa.
 Havia tantas perguntas que ela queria fazer a Rubi sobre o colar onde ela tinha conseguido? de que parte de Allea veio? e o mais importante o que veio fazer em Quena?
 Talvez fosse a hora de pedir para um certo alguém vir visita-la, ela olha para cima pensando se isto é o certo a se fazer afinal traze-lo para Quena significa que ela estaria sujeita a suporta-lo, mas ele era o único que responderia o que ela queria.
— Akemi, você pode ir chamar a Bonni para mim? - pergunta Esmeralda.
— Claro - responde ela gentilmente.
— A e não esqueça de pedir para a Bonni trazer papel e caneta para mim-fala ela em quanto Akemi balança a cabeça confirmando e se afasta.
 A princesa esperou alguns minutos até às duas garotas estarem lá, Bonni entrega as coisas para a Esmeralda que começa a escrever uma carta para um dos ex-guardiões dela.
— Aqui - diz ela colocando a carta dentro de um envelope - Bonni envie esta carta para o Isaque.
— Para o Isaque? a princesa tem certeza? - diz ela pegando a carta.
— Tenho sim pode mandar - afirma Esmeralda.
 Bonni segura a carta e recita palavras magicas e a mesma começa a pegar fogo, Akemi olha surpresa para o encanto dela pois, nunca viu ninguém mandar cartas assim para outra pessoa.
— Ele não vai demorar para aparecer aqui - fala Bonni se lembrando dele.
— É isso que eu espero dele - diz a princesa - Vocês viram o James?
— Esta no escritório a pouco tempo eu fui levar uns livros para ele que o rei Nero mandou - informa Bonni.
— Certo, vamos tomar chá em quanto Isaque não chega - fala ela se levantando e indo na direção da entrada.
 Elas estão tomando o chá em uma mesa perto da janela, e deu tempo de avisar as empregadas e a rainha que estaria recebendo visita, Elisa dize apenas que seria um prazer receber qualquer um que fosse amigo da princesa.
 Neste meio tempo as mesmas veem como se um raio descesse do céu e para na frente do castelo, Esmeralda se levanta rapidamente.
— É ele - fala ela indo na direção da porta.
 Bonni e Akemi seguem ela, assim que a princesa avista Isaque o mesmo veste um terno azul muito elegante, seus olhos castanhos estão mais radiantes do que nunca, a pele levemente bronzeada significa que ele tinha passado seu tempo no Sul de Allea, e o cabelos escuros chegavam a brilhar junto com o sorriso que abriu ao ver Esmeralda.
 Assim que a mesma se aproxima do mesmo ele abraça ela muito forte e roda tirando a mesma do chão. Akemi apenas olha surpresa para reação deles ao se encontrarem e Bonni apenas observa eles.
 Isaque solta ela de vagar.
— Eu estava com tantas saudades de você, deste seu rostinho fofo - fala ele sorrindo ainda.
— Também estava com saudades de você Isaque, já faz quanto tempo que não nós vemos? - fala ela.
— Uns seis messes mais ou menos - diz ele pensativo, o mesmo olha para a Bonni que não parece tão contente em vê-lo e o mesmo vale para ele - E aqui esta a pessoa mais dócil do mundo - fala ele sarcástico para Bonni.
— Muito obrigada! senhor simpatia - responde ela da mesma forma.
— Não sei como a princesa te aguenta - diz ele.
— E eu não sei como passou para a guarda real - fala ela com um ar de superioridade.
— Chega de brigar, Isaque é sempre bem-vindo aqui e a Bonni sempre estará comigo vocês têm que se acostumar - diz Esmeralda.
— Certo, princesa - afirma ele.
 Akemi observa eles com cuidado, Isaque olha para ela e esboça um sorriso a mesma devolve com outro.
— Não vai me apresentar ela? - fala Isaque para Esmeralda.
— A claro, Akemi este é Isaque meu ex-guardião e Isaque esta é Akemi minha guardiã atual - diz ela de maneira gentil.
— É um prazer conhecer uma moça tão linda, diferente de algumas pessoas - fala ele.
 Bonni apenas revira os olhos para as palavras dele. Eles começam a ir na direção da entrada do castelo, tem empregadas ali na porta que pegam as bagens dele que é muito simpático com elas.
— E cade seu noivo? - diz ele olhando a princesa.
— Esta trabalhando no momento, a esta hora ele deve ter ido à reunião - fala ela.
— Hum... esta gostando da aqui? - pergunta Isaque baixinho.
— Tento me habituar ao fuso horário, os costumes, a todos eles, mas acredito que vai dar certo - fala ela.
 Ele balança a cabeça confirmando, o mesmo observa em volta o castelo é realmente muito lindo, mas não se parecia em nada como o castelo de Allea, nem um pouco familiar.
— Vou mostrar o castelo para você - fala a princesa animada - Akemi e Bonni podem ir descansar.
— O.k, eu volto mais tarde - fala Akemi.
 Ela e Bonni se retiram, a princesa faz um tur pelo castelo com Isaque os dois conversam sobre coisas normais, as viagens dele, a interação dela com família real, sobre Allea.
 Ter ele por perto a mesma se sentia como se estivesse em casa, afinal a outra única pessoa que era de Allea além dela era a Bonni que sempre esteve com a mesma desde quando eram crianças, e com Isaque não foi diferente, embora ele fosse alguns bons anos mais velho que ela.
 Eles chegam ao jardim o lugar favorito dela no castelo, Isaque olha para além da cerca.
— Pronto aqui chegamos no final do castelo - fala se sentando após ter andado muito pelos corredores.
— Mas é ali - aponta ele para o outro lado do cercado.
— É o QG meio que não é parte do castelo, lá fica os soldados - diz ela.
— Que estranho é bem aqui do lado - diz ele - E pensar que a poucos meses atrás eu estava em missões como eles.
— Sente falta?
— Um pouco, acho que mais tarde vou dar uma olha-la lá com sua guardiã - diz ele.
— Akemi vai adorar com certeza - diz ela.
 Isaque se senta ao lado da princesa que agora olha para ele, os dois estão sozinhos ele sorri.
— Na carta que me escreveu você parecia preocupada com algo - diz ele.
— E estou - confirma ela - Eu preciso conversar muito com você.
 Ele balança a cabeça confirmando e estrala os dedos neste mesmo instante uma barreira invisível esta ao redor deles tudo que eles falarem ali ninguém poderia ouvi-los e o mesmo valia para os dois com o lado de fora.
— Agora pode falar - diz ele.
 Ela respira fundo.
— Você sabe tudo sobre a minha família não é? - pergunta ela.
— Quase tudo, ser conselheiro do rei e seu guardião me deram grandes responsabilidades - responde.
— Entendo então eu gostaria que me respondesse umas perguntas - fala ela, Isaque balança a cabeça confirmando - Quantos colares existem iguais ao meu?
— Tem apenas um - responde ele.
— Então é impossível outra pessoa te-lo? - diz ela.
—Certamente, porque esta pedra que esta no seu pescoço é a joia mais preciosa do nosso reino e foi encontrado uma única vez, e apenas em Allea a cerca de quinze mil anos atrás, passando de primogênito a primogênito até chegar em Estrela e você sabe o resto - diz ele.
—Seria possível ter uma cópia?
—Impossível, o colar nunca caiu nas mãos do povo para falsificarem, a menos que a pessoa seja talentosa ao ponto de conseguir copiar dos quadros e retratos que temos hoje em dia, mas mesmo assim não teria como copiar o jeito que a joia foi cortada - fala ele - Mas por que estas perguntas Esmeralda?
— Tem uma garota com o colar igual ao meu neste castelo - diz ela, ele abre os olhos surpresos como se ela tivesse tocado em um assunto delicado - Sabe de algo sobre isso?
— De jeito nem um - diz ele - Não é possível isso ser real, como você sabe disto?
— Eu a vi, primeiro em um sonho depois eu observei ela de perto, na verdade segui o brilho do colar e ele me levou até ela - diz Esmeralda.
—Certeza que não se enganou?
— Tenho certeza sim, vi com meus próprios olhos - afirma ela - Quando eu contei para a Bonni ela não acreditou, mas tentou me ajudar a procurar informação sobre esta garota.
— Me fale sobre ela - diz ele interessado nas informações.
 A princesa fala tudo que sabe sobre Rubi que não eram lá grandes informações, pois não existam papeis sobre ela no QG.
— Então ela é do nosso reino - diz ele curioso.
— Sim - afirma ela.
— Eu quero ir ver como meus próprios olhos, e isso não quer dizer que eu não acredite nem você, pois eu sou infinitamente crente em suas palavras - fala ele.
 Ela sorri.
—Sabe me dizer onde ela esta?
—QG acho, ela estava cantando um pouco antes de você chegar - diz ela.
—Mas sabe que eu não me lembro de ninguém com este nome nas tropas de Allea, vou conversar com ela para ver se realmente é real o colar o.k?
—Sim, vá lá e depois me conte tudo eu… -ela faz uma pausa - Eu preciso saber mais sobre ela.
 Ele balança a cabeça confirmando, o mesmo desfaz o encantamento que ele tinha feito e passa para o lado do QG Esmeralda acompanhou ele com o olhar até ele sumir da vista dela.
 Isaque já tinha passado para o outro lado, ele entra no QG saber o básico sobre Rubi era o suficiente para um primeiro contato com ela, assim que está lá dentro o mesmo pergunta para Neilan que esta andando nos corredores.
— Oi, você poderia me ajudar? -pergunta ele.
— Claro, o que precisa? - diz o meio anjo de maneira educada.
— Sabe onde esta uma garota que se chama Rubi - fala Isaque.
 Neilan se surpreende por ouvir o nome dela.
— Sei sim, posso saber o que você quer com ela? - pergunta ele de maneira seria.
— Nada de mais, é que quando eu fiquei sabendo que tinha mais alguém do meu reino aqui eu pensei em socializar - diz Isaque fazendo uma pausa - Sabe é muito difícil achar pessoas de Allea aqui.
— Entendo - fala Neilan - Bom ela esta no quarto dela a esta hora.
 Neilan explica onde fica e Isaque segue o caminho porém, o anjo ficou intrigado com este cara atrás dela afinal, não era nem um pouco normal alguém ir procura-la ainda mais com tudo que estava acontecendo no QG. Mas ele não poderia fazer nada a ela ali dentro afinal em todo lugar tem guardas e Rubi é uma menina forte ela poderia dar um jeito nele caso algo acontecesse.
  Isaque chegou no tal lugar onde o soldado tinha falado, não era um dormitório comum no QG o normal era se ela ficasse em outro quarto lá em baixo junto com os outros novatos, mas ela tinha um quarto no andar principal. Ele bate na porta algumas vezes.
 Rubi esta sozinha lá dentro a mesma quando escuta as batidas ela vai atender a porta, no mesmo momento que ela abre lá esta Isaque ela nunca havia visto ele.
 Quando ela abriu a porta Isaque ficou surpreendi pela aparência dela, aqueles olhos, o olhar dele caiu no colar no pescoço dela.
— Pelos céus - diz ele incrédulo.
— Você esta bem? - pergunta ela.
 Ele olha de novo o rosto dela, mas a mesma parecia não ser real ela era muito…
— Sim, eu estou bem - fala ele ainda tentando assimilar as informações.
— Quem é você? - pergunta ela.
— Isaque, desculpe não me apresentar antes - diz ele fazendo uma pequena pausa- Você é de Allea não é?
— Sim - responde Rubi, toda vez que ela falava aquilo parecia mais real.
— Eu também, na realidade vim dar meus cumprimentos a uma mesma patriota de Allea - diz ele.
— A claro - fala ela soltando um riso fraco.
— Mas e ai o que faz tão longe de casa? - pergunta ele.
— É... vim em uma missão experimental - fala Rubi, a mesma tinha lido sobre este tipo de missões nos livros e ela são muito comuns em todos os reinos.
— Serio que interessante - afirma ele - No inicio da minha careia eu também fazia este tipo de missões.
— E você o que faz aqui? - pergunta ela.
— Vim visitar a princesa - responde.
— A princesa - diz ela.
— Deve ser bom estar no mesmo lugar que ela não é? - pergunta ele.
— Claro, com certeza - afirma ela, embora Rubi nunca tenha estado cara a cara com a Esmeralda a mesma estava em seu meio só que as vezes passava despercebida.
 Rubi sabia que tinha que tomar muito cuidado com que diria afinal ele é do seu suposto reino, falar algo estranho poderia causar desconfiança do mesmo e “por que ele queria falar com ela?”, “será que as pessoas de Allea são assim mesmo doces ao ponto ir simplesmente cumprimentar um colega do mesma nação?”.
— Bom eu espero te ver muito durante o tempo que eu estou aqui - diz ele.
— Sim, será um prazer - responde ela sorrindo.
 O mesmo se despede e começa a se afastar, Isaque esta extremamente chocado com o que tinha visto, ele voltou para o castelo murmurando algo Esmeralda ainda esta esperando ele.
 Ela olha ele entrando.
— E ai? - pergunta ela.
 Ele só se deu conta que já estava no castelo quando escutou a voz da princesa, o rapaz olha na direção dela e se aproxima.
— Você esta certa - diz ele.
— Então você conseguiu mesmo ver o colar dela - fala Esmeralda animada.
— Sim, só não sei como ele é tão parecido com o seu na realidade é tão igual que poderíamos confundir com o verdadeiro - diz Isaque.
— É isso que eu quero descobrir - fala a mesma determinada.
— Talvez eu possa falar com a família do joalheiro que fez o colar - diz ele.
— Seria bom, na verdade eu gostaria que você pesquisasse o passado dela gostaria de saber absolutamente tudo sobre ela - fala Esmeralda.
— Não seria mais fácil se perguntássemos diretamente? - pergunta Isaque.
— E você pensa que ela falaria algo para gente? se nem o pessoal que trabalha com ela sabe o mínimo sobre a mesma não teremos chances a menos que fazemos nossa própria pesquisa escondidos - diz Esmeralda.
— Sempre pelo caminho mais difícil - afirma ele se sentando - Sabe julgo que devia falar com seus pais, sobre isso.
— Acredito que eles não sabem de algo se não me contariam - diz ela.
— Você sabe que na época que você nasceu tudo estava muito complicado, os reinos cheios de desavenças, acordos malucos, em fim - ele faz uma pausa - Como primogênita do reino de Allea você ainda tem muita coisa para descobrir.
— Como assim Isaque?
— Não é como eu pudesse responder todas as suas perguntas, na realidade posso até tentar, mas quem tem que descobrir as coisas é você afinal faltam apenas quatro messes para a cerimonia - ele suspira - Todos do reino depende de você.
 A mesma esfrega as mãos como se estivesse preocupada.
— De uns tempos para cá, venho pensando seriamente nisto Isaque - ela olha para o céu que já esta escuro - Eu tenho medo, de fracassar e de morrer durante a cerimonia.
 O rapaz apenas observa a princesa de maneira doce como se não a jugasse pelo que ela falava ou fazia.
— Não precisa temer sobre isso, você vai conseguir acender o cetro e não vai morrer - diz ele tentando consolar a princesa.
— Nos últimos messes que estive em Allea, eu descobri que a cada três mil anos um herdeiro morre, neste caso desde o último escolhido morto este é ano da colheita - fala Esmeralda olhando ele.
 Isaque se aproxima dela e a abraça, que retribuí da mesma maneira calorosa que ele.
— Eu estarei para sempre do seu lado, se depender de mim - diz ele em quanto passava a mão pelo cabelo dela que esboça um pequeno sorriso, mas ele não pode ver afinal ela estava com o rosto encostado nele.
 Isaque solta ela de vagar que parecia um pouco melhor, Bonni desce as escadas do primeiro andar indo na direção do jardim já estava quase na hora do jantar e Esmeralda não estava em seu quarto ainda.
 Quando ela chega lá vê a princesa e o Isaque braçados, era muito comum ver ele sendo muito cuidadoso, e carinhoso com ela, mas na aquele abraço que Bonni viu com certeza era bem mais que uma simples demonstração de afeto...