Kidnapped - Sequestrada escrita por Amanda Katherine


Capítulo 25
Tira ela daqui!


Notas iniciais do capítulo

Sei que demorei, mas eu voltei!! Perdão pela demora. Aí gente, espero que ainda gostem dessa história tanto quanto eu. Mesmo eu tendo demorado para atualizar :(

Boa leitura meus amores.



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Depois do parque, tudo continuou igual, achei que Justin iria voltar a ser como antes, mas ele está divertido, ri a todo momento e me zoa sempre que me vê pela casa. Rouba selinhos sempre que pode e eu estou me sentindo mais amada que nunca. Minhas malas já estavam prontas. Justin não me disse onde iríamos, mas mesmo estando feliz de ele me levar a algum lugar de que ele gosta muito, pois o mesmo está muito feliz, meu coração ainda aperta como se algo de ruim fosse acontecer.

                Não querendo dar lado a coisa ruim, deixo esse sentimento de lado e foco no cara maravilhoso que Justin está sendo comigo. Em meio a devaneios, sentada em minha cama e sorrindo igual boba, vejo Justin parado no batente da porta me olhando.

— Que foi? – pergunto sem graça.

— Nada. Vamos... – diz adentrando o quarto e pegando minhas malas.

                Subimos em seu jato e voamos para não sei onde. Estávamos só nós dois no jato, além de no mínimo uns sete seguranças e duas aeromoças, numa parte separada da nossa, onde estávamos havia uma cama, grande suficiente para nós dois e uma TV. Aquele era um belo jato, que era muito aconchegante por sinal. Justin pediu um vinho e a aeromoça que estava lá, de prontidão, foi buscar.

                Eu e Justin não estávamos nos falando muito. Aquilo era novo para mim, assim como para ele. Apenas sorriamos um para o outro, não sabíamos como agir quando tudo estava bem.

                Depois de três taças de vinho, meu corpo já estava mais que relaxado e eu simplesmente entreguei minha mente ao sono que me rondava.  

                Acordo com Justin mexendo em meu rosto e colocando meu cabelo atrás da orelha.

— Acorda preguiçosa... – sorriu olhando para minha boca.

— Já chegamos? – perguntei.

— Já. – me deu um selinho e eu sorri coçando os olhos.

                Descemos do jato e havia um Audi R8 nos esperando num pequeno aeroporto. Justin me mandou ir na frente enquanto conversava sobre algo com os seguranças, mas acabei indo ao banheiro primeiro. Depois do banheiro, Justin já estava no carro me esperando e assim que chego no carro, ele conversava por mensagem com alguém e quando me viu, virou a tela e guardou o mesmo. Mas eu notei, é obvio. E aquilo me incomodou muito. Me fez desconfiar de o porquê de estar tudo bem com a gente. Sempre tem algum problema.

                Descobri que estávamos no Canadá. Um país que eu amo muito. Maravilhoso. Estávamos na cidade de Toronto. Andamos por mais ou menos meia hora e o motorista estacionou o carro em frente a uma casa que me trazia paz. Não era nada de luxo absurdo como estou acostumada, ou até mesmo como a casa de Justin. Era simplesmente aconchegante.

— Você alugou uma casa para nós dois? – perguntei e meu coração palpitava. Ele apenas deu um sorriso sacana.

                Descemos do carro e na frente da casa, havia uma senhora de óculos e cabelos curtos. Suponho que era a empregada doméstica. Ela estava recolhendo as folhas secas que estavam espalhadas na frente da casa.

                Justin pegou em minha mão e caminhamos para adentrar a casa. Quando a senhora nos avistou, ela simplesmente ficou estática.

— Oi vó. – sibilou Justin, fazendo minhas pernas ficarem bambas.

— Você me paga, Justin Bieber. – disse baixo enquanto a senhorinha vinha às pressas em nossa direção.

— Ah meu neto. – indagou a mesma com lágrimas nos olhos e abraçou Justin.

                Ele nos apresentou e ela me deu um abraço maternal que eu me senti muito em casa. Nos chamou para entrar e assim fizemos.

— Bruce... Bruce – entrou ela gritando – venha até aqui, querido.

— O que foi, Diana? – apareceu o mesmo, rápido e assustado na sala. – Ah Justin – abriu um sorriso maroto e correu abraça-lo. – Quanto tempo em. Lembrou que tem os velhos aqui. – deu uma risada exagerada que me fez rir junto. Suponho que aquele seja o avô de Justin, meio baixo e gordinho.

                Justin nos apresentou e Diana disse que faria um chá. Eu mal falava de tanta vergonha. Estava com muita raiva de Justin ter feito isso comigo. Ele deveria ter me preparado para isso, agora não sei nem como agir. Isso me faz pensar se o que estamos criando é realmente sério. Esperaria de tudo de Justin, até aquelas homenagens de carro de som bregas, mas me levar conhecer sua família realmente foi uma bela bicuda na cara. E no fundo eu estava feliz por isso e me sentindo especial.

— Justin, sua mãe chega daqui a pouco do trabalho, vocês vão passar a noite aqui, não é? – perguntou Diana, nos servindo o chá, que estava muito bom.

— Não vó, já fiz a reserva num apartamento no meio da cidade.

— Mas Justin, faz tanto tempo que você não aparece e já vai embora. – disse Bruce.

— O senhor sabe, não é vô?

— Ah, sim, claro. – e foi nessa que eu percebi que havia algo rolando.

— Justin, sua mãe está com muitas saudades. Ela está disposta a te ter de volta se...

— Se? – perguntou Justin.

— Filho, converse com sua mãe, ela sente muitas saudades.

                Justin apenas assentiu, querendo dar fim naquele assunto. E Diana percebeu, pois logo começou a me encarar. Encarar até demais.

— Alessa, não é? – assenti- Um nome muito bonito. – engoliu seu chá em seco e olhou para Bruce.

— Obrigada. – respondi.

                Depois de um tempo conversando, a mãe de Justin adentra a sala com uma garota loiras e assim que vê Justin, deixa as sacolas que estavam em suas mãos caírem no chão, fazendo rolar pelo mesmo as frutas que haviam dentro.

— Justin?

— Oi mãe. – ele se levantou e a abraçou e só então pude notar o quão baixinha ela era, além de muito linda e jovial.

                Justin não parava de encarar a garota à nossa frente.

— Lexie, eu...

Então a garota simplesmente correu em direção a ele e o abraçou.

— Eu senti tanto a sua fata Justin.

— Eu também. – afagou os cabelos dela. Algo me dizia que ela não era apenas uma prima como eu estava achando que era.

  Pattie então me encarou e Justin se pronunciou. Parecia que eu estava invisível ali.

— Mãe, essa aqui – se virou para mim – é a Alessa. Uma amiga.

UMA AMIGA? VAGABUNDO!!!!!!!!!!!!!!!

— Olá, muito prazer. – estendi a minha mão, e por outro lado, a mãe de Justin apenas me encarava, parecendo só agora notar minha presença.

— Tire ela daqui agora, Justin! – sibilou, me fazendo arregalar os olhos e abaixar a mão sem graça.

— Que? – disse Justin sem entender o nervo repentino da mãe.

— Que? – o imitou - É isso o que você diz depois de anos sem nos visitar. Sem responder nossas cartas? E tem a cara de pau de vir aqui só para esconder seus problemas? Tire essa garota daqui agora antes que eu mesma chame a polícia Justin!

                E foi então que eu entendi o que estava acontecendo e o porquê de Diane me encarar tanto. Ela me reconheceu.

                Justin apenas engolia o seco.

— Vai Justin. Vai embora vocês dois. – disse a mãe de Justin.

— Pattie, calma. Não vamos resolver as coisas de cabeça quente. – disse Diana.

— Não. Não tem nada a ser resolvido. Vá embora e leve seu problema para longe de nós.

                Um barulho de carro pairou em frente à casa e alguns segundos depois, a porta é escancarada por duas crianças loiras com uniforme escolar.

— Justin. – as duas crianças gritaram e correram em direção a ele.

Suponho que aqueles sejam Jazzy e Jaxon, os quais Pattie mencionou em sua carta para Justin.

                Logo um homem alto, forte e de meia idade adentra a casa, fechando a porta. Assim que vê Justin ele congela.

                Eu só queria ir embora, me enfiar em um buraco e me esconder. Pattie estava impaciente, talvez por Justin ainda não ter me tirado dali.

— Pai! – exclamou Justin. Os dois se abraçaram.

                Pattie se retirou da sala frustrada.

                Justin se despediu de todos e prometeu que voltaria, pegou em minha mão e saímos porta afora.

— Justin, eu não... – eu não sabia o que dizer. Nenhum de nós pareceu pensar que isso poderia acontecer. Estávamos tão extasiados com o que estava acontecendo entre nós que não pensamos que a família dele poderia me reconhecer.

— Não foi culpa sua.

                Entramos no carro e fomos o caminho inteiro em um completo silêncio. Chegando no hotel, Justin me deu um chapéu para que ninguém me reconhecesse ali e entramos no mesmo. Justin fez o Check-in e subimos para o quarto.

                Justin foi direto tomar banho e eu fui atrás. Logo depois caindo na cama para um longo sono. 


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! ❤️



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