Kidnapped - Sequestrada escrita por Amanda Katherine


Capítulo 21
Babydoll


Notas iniciais do capítulo

Agora sim ela conseguiu hahaha.



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    - Ah, vamos lá. Eu preciso ir para casa. - insisti. - Meu acompanhante vai demorar mais para ir embora.

— Já falou com ele que está indo embora sem ele? Porque Bizzle é muito nervoso e...

— Sim. Eu já avisei.

— Bom... Então nesse caso, a responsabilidade será toda sua se ele se exaltar...

— Tudo bem, já está tudo certo. - menti.

Ele abriu o portão e dessa vez eu correria sem olhar para trás! Sem pensar duas vezes eu fugiria dali.

Para não chamar atenção, sai andando normalmente até meio caminho, depois olhei para trás para ter certeza de que não seria vista por ninguém e tirei os sapatos, começando a correr.

Aquele lugar era bem afastado. O ar entrava e saía rapidamente. Eu estava muito cansada, mas esse não era o motivo que me faria parar de correr.

Eu não fazia ideia de onde estava, a única certeza que eu tinha era a de que eu não pararia de correr enquanto não chegasse a uma rua movimentada, onde pudesse pedir informação.

Depois de um tempo, comecei a apenas caminhar, já estava bem longe de lá. Meus pés estavam muito doloridos por conta das pedras no caminho.

Caminhava lentamente pela rua, descalça com os sapatos nas mãos, maquiagem borrada e cabelos despenteados. Estava deplorável, eu nunca achei que chegaria a esse ponto um dia.

Sinto as lágrimas escorrerem e quando me dou conta, já estava em prantos.

Não é essa a vida que imaginamos para nós mesmos. Nem para os outros. Às vezes podemos até querer uma "aventura" dessas, achando que vai ser igual aos livros ou fanfics, mas não... Na vida real é totalmente diferente. O sentimento é totalmente mais intenso. Tudo é mais intenso.

Paro de andar assim que entro em uma avenida, carros para lá e para cá.

Dou com a mão e um carro para imediatamente. Safados!

— Posso ajudar, boneca?

— Onde eu estou? - perguntei.

— Em Los Angeles. - disse ele, me olhando dos pés à cabeça. Isso eu já sabia! - Quer uma carona? - perguntou.

— Não, obrigada. Como eu chego no hotel principal de L.A?

— É simples, você vira ali, segue reto e depois vira duas as direitas. Pronto, já vai ter chego na casa do Bieber.

— Ah, muito obrigada... Espera, o que? - disse desesperada.

— Não é para lá que quer ir? - perguntou.

— Não, eu quero ir para o hotel principal de Los Angeles.

— Não é o que seu coração diz... - e o cara acelerou o carro, indo embora.

Que porra foi essa? Como ele sabia? O que está havendo?!

Fecho os olhos e massageio as têmporas, tentando me acalmar.

Sinto um solavanco e dou um pulo.

— O que... Mas... - Justin me encara confuso. - Ah, não, não, não, NÃO!! - grito com raiva.

— Qual é? - diz Justin dando partida no Opala.

— Por que? O que eu te fiz, para até em meu sonho você estar? Por que você tem que estar até nos Meus sonhos? Por que você me acordou?! Eu estava quase chegando no hotel! - disse mal humorada. Ele riu.

— Então até nos seus sonhos de fuga eu estou? - pergunta. - Excitante.

— Cale a boca! - cruzo os braços. - Eu dormi no carro por culpa sua! Demorou horas lá dentro...

— Não mandei você vir para o carro. - se defendeu. - Em momento algum disse que iria embora.

— Que seja! - fechei a cara.

Eu estava afim de ficar quieta, no meu canto. Essa noite foi bastante longa. Ainda mais depois de descobrir que estou com ele a três meses.

Para melhorar a melancolia da noite, começou a chover. Estávamos na metade do caminho, eu acho. Encostei minha cabeça no vidro do carro e deixei que minha mente vagasse. Olhei para minha mão, onde estava o anel da amizade que eu dei um do mesmo para cada uma das minhas amigas e deixei que uma lágrima escapasse. Limpei quase que imediatamente.

Justin me olhava, dividindo seu olhar comigo e com a estrada chuvosa e difícil de enxergar.

Estava um silêncio naquele local, a não ser pelo barulho da chuva e do motor do Opala.

Sinto minha cabeça tombar e eu pego num sono profundo.

[...]

Acordo e olho para a Janela aberta. Vou até lá e ainda estava escuro, a chuva continuava, mas diferente de antes, agora era tempestade. Eu ainda estava com a roupa. Nem para o imprestável me dar um banho ou pelo menos tirar essa roupa desconfortável.

Era uma sensação estranha não saber o dia nem a hora. Era quase como uma crise existencial. Você não saber quantas horas dormiu, quantas horas se passaram, que dia era. É uma sensação desesperadora.

Agradeci por Justin ter me dado esse relógio. Foi a coisa mais precisa que ele já me deu. Agora posso pelo menos ter um pouco de controle do que faço aqui enquanto ele estiver fora.

Encarei o relógio que ainda se encontrava no meu pulso e marcava 4:17am.

Fechei a janela e caminhei para a porta, a abri lentamente e sai corredor afora.

Parei em frente à porta de Justin, com aquele mesmo vestido, aqueles mesmos acessórios, as mesmas maquiagens.

Coloquei a mão na maçaneta e criei coragem para girar a mesma. Distanciei minha mão da porta e desci até a sala. Estava um breu. Sim, eu tenho medo do escuro. Quem não tem?

Acendi a luz e fui para a cozinha. Peguei um cupcacke e me sentei na mesma cadeira, coloquei o cupcacke na bancada e o encarei. Eu não queria nada, meu estômago revirava como uma montanha russa. A bebida acabou comigo.

O guardei de volta e subi para o quarto.

Caminhei até o banheiro e retirei toda a minha roupa. Coloquei a banheira para encher e entrei na mesma. Aquela água quente, maravilhosa, relaxava todo o meu corpo. Parecia que eu não dormia a dias, me sentia tão cansada.

Tomei um susto quando um trovão atingiu ali perto, fazendo a força cair.

É agora que a Samara aparece aqui dentro da banheira e me mata afogada?

Sai da banheira num súbito e me enrolei na toalha. Droga! Não tinha nem um celular para clarear. Não dava para ver nada.

Caminho até o quarto e abro a janela. Olho lá para baixo e os seguranças estavam de olho em tudo, atentos para cada detalhe e cada ruído no meio daquela tempestade. Mesmo eles não estando no meio da chuva e sim debaixo da varanda. Podia vê-los, andando de um lado a outro, trocando de posição a cada minuto.

Fechei a janela e me sentei na cama. Como vou procurar o que vestir naquele closet escuro?

Ouço o barulho da porta sedo aberta e a encaro, mesmo não dando para ver nada, eu sabia que ele estava ali. Se não fosse ele, era a Samara, certeza!

Eu estava tremendo de frio com o corpo e cabelo molhados, enrolada apenas tá toalha. Ele chegou perto da cama e eu pude ver sua sombra em minha frente.

Ele acendeu uma lanterna e clareou meu rosto, o que me fez virar a cara e esconder os olhos.

— Vim te trazer está lanterna... - disse ele apontando a mesma para meu corpo. - O que estava fazendo?

— Tomando banho...

— Já terminou?

— Não... A força caiu...

— Não consegue tomar banho no escuro?

O encarei com raiva.

— Medrosa. - provocou. Não o respondi. É um babaca e não perderei meu tempo com ele.

— Preciso de algo para vestir... - pedi.

— Lhe comprei varias coisas.

— Mas não tenho olhos Byiakugan...

— O que é isso?

— Esquece. Me dá a lanterna que eu procuro. - estiquei a mão para pegá-la e ele a distanciou de mim.

— Esta bem assim... Sem roupa. - disse ele e apagou a lanterna.

Ok, estava demorando para ele querer brincar a essa hora.

Ele se abaixou até mim e lentamente, colou nossos lábios. Suas mãos passeavam pelo meu ombro nu suavemente.

Ele foi dando impulso para trás até eu estar deitada na cama e ele por cima de mim.

Ele retirou a camiseta regata que vestia e puxou minha toalha lentamente, dessa vez ele não estava com pressa, nem parecia um lobo. Estava calmo, parecia apenas curtir o momento.

Assim que ele retirou a toalha por completo, se deitou por cima de mim, me fazendo ter contado com seu abdômen nu e quente. O que me fez arrepiar inteira.

Eu estava nua, pra ele. Novamente.

Ele retirou sua calça moletom e sua box, abriu minhas pernas e se encaixou ali, começou a beijar meu pescoço, mordiscou meu ombro, lambeu o lóbulo da minha orelha, resumindo ele estava tentando me enlouquecer.

Minha respiração já estava sem ritmo. Me contorcia na cama, como uma cobra. Precisava dele!

Ele apertou minha cintura, podia sentir o Jerry relando em mim e queimava por onde ele encostava.

— Justin... - sussurrei.

— Hm?... - gemeu ele.

— Para com isso! - pedi.

— Quer que eu pare, é?

— Não, não quero! - disse rápido.

— O que você quer então? - de novo com isso?!

— Eu não vou pedir! Se você não der o que eu quero, você também vai ficar sem, porque eu não vou pedir! - enfatizei.

— Está aprendendo minha garotinha... - mordiscou minha boca. - Minha Babydoll. - nossa, ouvir isso dele, numa hora como essa... Eu estava nas nuvens?

— Vamos, Justin... Me de o que eu quero. - incentivei.

— Ah, Kath... - me chamou pelo apelido e isso foi muito excitante. - Eu dou o que você quiser.

Ele mordeu meu pescoço com força e posicionou logo dando impulso, fazendo os unicórnios voarem em minha barriga assim que ele me completou.

Naquele momento, éramos um só. Corpo e alma. As duas metades da laranja. Éramos eu e ele.

Justin era excepcional no que fazia. Era quase inacreditável a sensação que eu sentia quando ele estava comigo.

Eu poderia ficar ali o dia todo.

Justin deu seu último impulso e seu urro de prazer me levou ao ápice. Logo depois ele também transbordou.

Ele se deitou do meu lado e me abraçou. Beijou o topo da minha cabeça e alisou Meus cabelos. Não havia o que dizer naquele momento.

Me virei para ele e afundei minha cabeça em seu peito. Seu abraço era a morada mais perfeita e aconchegante que poderia existir.

— Vou terminar meu banho. - disse contragosto e me levantei indo até o banheiro. Troquei a água da banheira e entrei na mesma.

Logo vejo sua sombra atravessar o banheiro. O mesmo entra na banheira e se senta atrás de mim. Ele pega a esponja e passa pelas minhas costas. Aquela água quente, naquele frio, com aquela chuva, com ele me banhando. Estava PERFEITO!

Ele pegou Meus cabelos e colocou-os para o lado e beijou o lado livre de meu pescoço.

Fechei os olhos e tombei a cabeça para o lado, aproveitando a sensação que aquilo me causava. Ele mordiscou meu ombro e me fez encostar em seu abdômen, descansei minha cabeça na curva de seu pescoço e ele começou a massagear Meus seios.

     E sem me dar conta, já estávamos sendo um só, novamente.


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Notas finais do capítulo

Desculpe enganar vocês de novo mores. Eu não resisto kkkkk. Me perdoem. XOXO



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