Never Say Never escrita por Drix


Capítulo 21
Another Brick in The Wall


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas.
Eu disse que tentaria postar um por dia, porém, pode ser que não consiga!
Preciso estudar e trabalhar, e o horário que tenho pra escrever tá diminuindo. =/
Prometo que não demora! =)



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POV Elena

Levanto a cabeça pra respirar e ouço Stefan me chamando, sentado na borda da minha raia. Paro, me aproximo e levanto um pouco a touca pra ouvir melhor.

— Tá quase na hora da aula – ele diz. - Eu vou indo, preciso passar pro orientador meu plano de estudos contigo.

Assinto, mas, me dou conta que tô sozinha, e quando ele vai levantando peço pra me esperar. Não vou ficar sozinha nesse espaço imenso com alguém que nem conheço, mesmo sendo o profissional responsável, eu acho todos desse colégio tão estranhos que tudo me assusta.

— Pode passar meu roupão, por favor? - peço, e vou até a escada. Ele se aproxima, segurando de um jeito que mal vejo a testa dele. Como se tivesse fazendo questão de mostrar que não está me vendo. Acho graça e passo os braços pela abertura das mangas, fechando, ainda de costas pra ele. - Tá tudo bem, Stefan, eu já entendi que não foi você. - Viro, sorrindo.

— É melhor prevenir. - ele sorri e pisca e eu acabo sorrindo mais. - Isso são seus dentes aparecendo? Que grande conquista. - Fico séria, e olho de lado.

— Não senhor, a conquista é a minha vaga, que ainda estamos longe de conseguir. - Respondo indo em direção ao vestiário, ele me acompanha.

— Eu, realmente, não duvido que você vá conseguir. Pode não ser fácil, mas, impossível não é... Se pelo menos seu pai ainda estivesse aqui pra fazer a doação e garantir sua entrada na festa... - Me dou conta que ele não sabe o que o Damon falou, já tinha ido embora.

— Meu pai fez a doação! - conto num misto de animação e encorajamento.

— Sério?! Isso é excelente! - ele responde, ficando de frente e segurando meus braços, feliz. - A gente só precisa, então, saber quem vem de Columbia, impressionar na festa e sua entrevista vai estar mais que garantida!

— Eu não entendo isso, sabe... Porque todos deveriam ter essa chance, eu não acho bacana eu precisar pagar pra garantir minha entrevista. Todos deveriam ter direito a fazer.

— É, eu também não concordo, mas, é assim que as coisas funcionam. São universidades pagas, dinheiro é a mola que movimenta o mundo. Quem paga mais, aparece mais. É certo? Não. Mas ou você dança no ritmo ou te colocam pra fora da pista.

— Você tem várias metáforas, né?! - não resisto.

— Se você conhecesse meu pai entenderia porquê. Vamos, a gente vai acabar se atrasando com esse papo.

Olho o relógio e ainda tenho um tempinho, tomo meu banho calmamente, sem pressa, ainda pensando nessa vaga e nessa forma estranha de conseguir. Saio do vestiário ele me espera na porta.

— Nossa, por que vocês demoram tanto? É só água e sabão! - ele diz, levantando do banco, impaciente.

— Eu não sabia que você tava me esperando, ué.

— Imaginei que você não queria sair daqui sozinha. - que perceptivo. Seguimos em direção ao elevador.

— Obrigada. Mas eu achei que você já tinha ido, não ia falar com o Sr. Morgan?

— Agora não dá mais. Falo no intervalo, não é nada demais, ele só precisa aprovar o plano de estudo que eu e Lexi fizemos.

— A Lexi fez também?

— Sim, ela dormiu lá em casa ontem pra me ajudar. - olho pra baixo sorrindo e resmungo, cínica. - Não, não senhora, ela é como minha irmã, não é nada disso.

— Eu não disse nada. - Respondo sorrindo de lado e sacudindo a cabeça, negando.

— Não precisa, essa ruguinha aí de julgamento está falando por você. - ele coloca o dedo na minha testa e eu finjo que vou morder. A porta do elevador abre e ainda estamos rindo, damos de cara com a namorada dele esperando na saída. Eu olho séria, e sigo logo pro meu armário. Não vou mesmo ouvir a escandalosa gritando.

POV Stefan

Decido esperar Elena sair do banho, acho que ela saiu correndo da piscina pra não ficar sozinha, então, não custa nada esperar. Seguimos pras aulas conversando. Ela sorri e brinca comigo e percebo que quebrei mais um pedacinho da barreira. De fato, a Lexi tá muito certa, tem um charme natural nessa garota que eu não tinha reparado antes.

A porta do elevador abre e uma figura loira, muito familiar e linda, me aguarda aborrecida em frente.

— O que... - eu nem deixo ela falar, saio do elevador, a agarro pela cintura e já tasco um beijo na boca. Hoje não, eu quero um momento de paz. Ela derrete, e eu consigo um minuto pelo menos.

Me afasto esperando que a guerra acabe. Mas, eu sei que nem começou.

— O que você estava fazendo com aquela garota?

— Voltando da natação, Bekah. Não começa tá. Ela é minha monitoranda, a gente vai tá junto quase o tempo todo, ainda mais agora em preparação pra Ivy Week. E, mais, ela é a irmã da minha cunhada.

— O quê?! Essa desengonçada é irmã da Katherine? Você só pode tá brincando comigo.

— Não, pasme! Descobri ontem. Sem querer.

— Hum... Como? Eu liguei pra sua casa e seu segurança disse que você tinha ido dormir cedo. E até agora não viu minhas mensagens. - Puta merda, esqueci que desliguei a porra do celular pra ela não me pentelhar.

— É, eu desliguei tudo. Foi meio bizarra a descoberta, enfim, não quero falar nisso. Chega de brigar né? Vem cá. - Agarro ela de novo, pra compensar a falta do almoço ontem e funciona. O primeiro sinal toca e tenho que correr. - Baby, eu preciso ir na sala do Sr. Morgan hoje no intervalo, me encontra lá hoje? - digo já correndo no corredor, ela responde que sim, já quase descendo a escada. Respiro aliviado, minha tática de amaciamento funcionou.

Corro no armário e Elena está parada na frente, como um manequim de loja. Lexi tira e coloca algumas peças de cima dela e me questiona quando eu chego.

— O que você acha? Solto ou preso. - Ela mexe no cabelo da Elena, que me olha meio desesperada.

— Preso. - ela arregala os olhos quase em suplício. - Não, solto. - Respondo, consertando. Ela sorri, aliviada.

— Hum, tá bem. Segura isso. - Lexi me entrega uns livros e pega outra peça dentro da sacola. A que eu achei que era o uniforme dela. - Veste. - dá a ordem e Elena cumpre. O sinal toca novamente.

— Ei, essa sessão de moda vai nos atrasar, ainda tenho que pegar minhas coisas. - digo, tentando me livrar disso.

— Tá certo, ficou bom. - ela diz, abrindo uns botões da blusa e se afastando pra olhar. Pega nos ombros da Elena e vira ela pra mim de novo. - Melhor, né?!

Elena balbucia um socorro, eu acho graça. - Sim, muito. - falo sério, tentando dar credibilidade, mas, a verdade que não faço ideia se tá mesmo, pra mim é só alguma coisa em cima do uniforme que usamos sempre.

— Tudo bem, vamos. - Lexi responde, satisfeita. - Obrigada por me deixar seu motorista hoje. Ele é um amor, e ainda me preparou o café. - ela passou o braço no meu, enquanto abria meu armário. - Vamos, Stefan, estamos atrasados.

Eu acho graça, a culpa é de quem mesmo? Só não falo. Fecho o armário e sigo com as duas pra sala, e os olhares se voltam, automaticamente. Tô fudido, me livrei da Rebekah, mas, nenhum desses caras vai me deixar em paz agora, querendo que eu apresente Elena.

POV Elena

Fecho meu armário e Lexi tá do meu lado, sorrindo estranhamente.

— Bom dia, querida. Tá tudo bem? - respondo que sim quase perguntando se ela já sabe, mas, imagino que sim, uma vez que dormiu na casa de Stefan e essa pergunta certamente é sobre isso. - Eu trouxe umas coisinhas pra você, espero que você goste. - E começa a sacar várias peças de dentro de uma sacola chique.

— Pra que isso? - pergunto, olhando cada uma.

— Pra você usar, ué, o que mais? Ah, eu sei que sua irmã é editora de moda, e tals, mas, se você quer se misturar, precisa começar a customizar seu uniforme também. - Ela nota minha cara e continua assim mesmo. - Aliás, você pode pedir umas dicas pra Katherine e passar pra todas nós, seria mágico!

Respondo um ok murmurado, ainda meio tonta com tanta empolgação logo cedo. Ela me vira num impulso e segura meu cabelo, vejo Stefan plantado na minha frente, tendo que responder se fica melhor preso ou solto. Olho pra ele um pouco desesperada, que me ajuda. Mas posso perceber que no fundo ele queria dizer que me avisou.

Ela me obriga a vestir um colete todo prateado e abre dois botões da minha blusa sem ao menos me questionar, e vai conferir com Stefan de novo. Peço socorro, me sinto uma boneca de pano. Vou acabar pedindo as dicas pra Kath pra não passar por isso novamente. Ele concorda com Lexi e meu martírio acaba. Agradeço mexendo os lábios.

Entramos em sala e noto todos os olhares pra cima de mim, como se ainda estivesse em exposição. Lexi vai andando pro meio da sala, e eu me encaminho pra mesma carteira de sempre. Ela se dá conta e me puxa pra perto dela.

— Onde você pensa que tá indo?

— Me sentar, ué?!

— Não senhora, vem cá. - ela dá mais dois passos e para de frente pra um rapaz sentado do lado de onde Stefan já está, e manda ele sair. Ele olha pra Lexi confuso e dela, pra Stefan. Ela repete, séria. - Sai, senta em outro lugar. - e ele levanta e vai mesmo. - Pronto, você senta aqui agora, com a gente.

Eu olho pro Stefan e ele apenas sorri, olhando pros livros. Eu desejo que um buraco se abra sob meus pés. Me sinto pior do que quando entrei aqui sabendo que tinham minha foto. Quando me sento e me ajeito, ouço um cochicho.

— O que você tá fazendo andando com a miss Bikine? - evito olhar pra ver quem é, e ouço a voz da Lexi respondendo.

— O nome dela é Elena, e você vai se arrepender se continuar chamando ela assim. - sinto minhas pernas tremendo, olho pra Stefan de novo que virou pra trás, olhando de cara feia pra pessoa que falou. De certa forma, me sinto acolhida. Estranhamente acolhida.

Pego o braço dele, ele me olha, eu sacudo a cabeça e falo baixinho. - Não faz isso, parece que preciso de defesa. - ele me olha confuso.

— Desculpa, eu... Foi automático, eu tenho feito isso todos os dias, é que você não via antes. - ele sussurra, e de repente percebo que eu estava muito errada, mesmo.

— Tá bem, obrigada, mas, não precisa. - falo sorrindo, ele sorri de volta e vira pra frente. A professora entra ao terceiro sinal. Como numa peça de teatro, e a aula começa. Ela fala e a turma parece entrar em transe. Todos calados, como se estivessem hipnotizados. Minutos depois, Stefan me cutuca sussurrando.

— Ei, lembra o que eu falei sobre filosofia? Me acompanha. - ele olha pra frente e interrompe a professora que tava falando sozinha. - Mas, professora, a verdade é só uma questão de ponto de vista, o que entendemos como verdade, pode ser mentira pra alguém, e essa mentira um ser mutável que com o tempo torna-se aceitável. A senhora não acha?

Eu parei incrédula, ele está citando o Mundo de Sofia! A professora não vai notar isso? Não acredito! Ele olha pra mim e pisca, com uma risadinha safada. Eu seguro o riso. A professora volta a divagar sobre isso, e questiona a turma.

— Alguém discorda ou concorda do que Stefan acabou de dizer? - ele olha pra mim, me incentivando. Eu ainda tô controlando minha risada, e acabo entrando na onda.

— Eu entendo que tudo depende do tipo de lente que se utiliza para ver as coisas.– digo, sem medo. - Se o contador entende essa mentira como sua verdade, o ponto de vista dele, pode ser considerado coerente ou irreal? - Stefan se encolhe na cadeira, e faz um sinal positivo com o polegar segurando a risada também.

— Muito bem, Elena. - A professora responde e Lexi entra no jogo em seguida fazendo outra citação e iniciamos um debate. A professora sorri e faz anotações na pauta. A aula acaba e ela agradece a incrível discussão e sai da sala.

— Vocês são loucos! - digo gargalhando. - Como você sabia que eu tinha lido o livro?

— Não sabia, mas, todo mundo já leu, menos a Srta. Felman, pelo visto. - ele responde rindo.

— Ah, foi maravilhoso o debate hoje, foi sim. Ela ficou bem feliz. - Lexi diz, sorrindo. - Vai acostumando, a gente sempre cita uma frase qualquer de um livro e ela fica mesmo contente.

— Eu percebi, foi divertido.

— Sempre é. - ela me responde sorrindo e cutucando Stefan.

Olho pra eles, essa cumplicidade, eu acho que vou me divertir com eles. Sinto meu coração esquentar, e todo aquele desespero da primeira semana parece muito distante agora. Não precisamos trocar de sala e outra aula começa, e mesmo ainda com algumas dúvidas, Stefan do meu lado me ajuda, e tudo fica bem.

POV Stefan

— Bom, vou levar esse plano de estudos pro orientador, encontro vocês depois. - aviso a Lexi e me levanto.

Ela acena com a cabeça, olho pra Elena que ainda está ajeitando as coisas dela, sei lá porque, espero a aprovação dela também. Mas ela não levanta a cabeça. Apoio a mão na mesa e falo diretamente com ela, dessa vez.

— Tá? - Ela me olha surpresa.

— O quê?

— Vou levar seu plano de estudos...

— Ah, tá. Você quer que eu vá junto? - eu não tinha pensado nisso, mas, não achei má ideia ela estar junto pra falar com o orientador.

— É uma boa ideia, na verdade. - Ela pega as coisas e levanta pra me acompanhar. Lexi avisa que já vai pro refeitório acompanhada de Dean, e sigo com Elena pra sala do Sr. Morgan.

Quando chego no elevador me dou conta que marquei com a Rebekah e sinto meu corpo gelar. Que merda que eu fiz? Resolvo falar antes que o elevador chegue.

— Elena... eu lembrei que marquei com a Rebekah. Se incomoda?

— Eu não, contanto que ela não me encha. - ela responde, com uma careta.

— Ela não vai fazer nada não. - eu espero.

— Bom... Eu acho que você só precisa parar de dar motivos pras neuroses dela. - ela me fala olhando pra frente e eu fico confuso.

— Eu não dou motivos, ela que acha que tem, eu sou o cara mais fiel que eu conheço! Eu mal olho pro lado! - respondo indignado e ofendido. A porta do elevador abre e entramos, com vários outros alunos. Ela para do meu lado e se projeta pra perto de mim, falando quase no meu ouvido.

— Ontem eu ouvi sua conversa sobre a moça que você conheceu sábado. - e volta a posição normal, rindo.

Olho surpreso. Não achei que ela prestasse atenção no que eu digo, quer dizer, ela me odiava, né?!

— Eu não conheci ela sábado, conheci ontem, no seu elevador. Alias, você conhece? Caroline, o nome dela. - Falo próximo ao ouvido dela também, bem baixinho.

Ela me olha surpresa e quando vai falar algo, a porta abre e todo mundo desce. - Bom, chegamos. - concluo, querendo encerrar a conversa, se Rebekah estiver por perto, não quero nem que ela imagine isso.

Entramos na sala do orientador e apresento o plano. Ele olha, questiona Elena sobre a decisão, ela concorda e ele fecha.

— Está ótimo. Nem muito pesado, nem muito leve. Muito bem, Salvatore! Três semanas pra Ivy, quero ver vocês brilhando nessa! - Ele diz com um tapinha nas minhas costas, e sorrindo pra Elena. - Te deixei na mão do melhor, Pierce.

— Ah, senhor, será que não seria melhor colocar na minha ficha o nome do meu pai? Afinal, pras Universidades, é isso que importa, não é?! - Elena diz, receosa, e ele concorda com a voz grave de sempre.

— Sim, sim, vou conversar com o Reitor sobre isso, pode ficar tranquila.

Ela agradece e saímos. - Viu, vai dar tudo certo, você vai ver. - digo, segurando o braço dela, como apoio.

— Tomara! - ela olha pra frente e fica séria. - Vou subir, te vejo na aula.

Fico confuso por um minuto, e acompanho ela andando, quando vejo Rebekah encostada na parede com a mão na cintura. Ela não diz nada, mas a cara que faz até me assusta. Me aproximo, e abraço ela, levando pra perto do vão da escada.

— Hey, sentiu minha falta? - beijo ela de novo, sem deixar ela falar. Melhor assim. Ela interrompe, coloca a mão no meu peito e se afasta.

— Você está tentando me calar!

— Baby, eu acho que a sua boca fica bem melhor quando tá colada na minha. - e avanço de novo. Ela coloca a mão na frente, me parando.

— Não senhor. Você viu o que aquela sua amiga fez comigo ontem, eu não admito que você continue do lado dela, depois disso.

Suspiro. - Bekah, baby. - tento um pouco de lucidez da parte dela – Você não pode me envolver nessa briga de vocês, não é justo. Você é minha namorada, mas, ela é minha melhor amiga. - ela ameaça retrucar, e eu continuo – Além disso, ela é líder da torcida do time que eu sou capitão. Não é apenas ficar do seu lado, é desestruturar toda a minha vida, entende isso, por favor?

— Stefan! - Ela não grita, mas, retruca, e por um momento eu quase me deixo seduzir pela carinha linda dela – Ela me tirou do grupo, ela me humilhou na frente de todos os alunos...

— Bekah, você xingou ela de vadia, na frente dos mesmos alunos. Se você não fosse destemperada...

— Eu destemperada?! Você vai ver quem é destemperada! - Putaqueopariu pra que eu abri minha boca, tava indo tão bem...

— Baby, vem cá, desculpa, eu falei sem pensar, vem. - Agarro ela pela cintura e ela se debate, puta da vida. É, já era, perdi.

— Vou almoçar, não quero falar com você! - tira meus braços de cima dela e sai, batendo o pé.

A saia curta sacode no compasso dos passos dela e levanta de um jeito que dá pra ver a linha entre a coxa e a bunda. Ai meus hormônios. A Lexi tem razão, ela é um pé no saco, mas, eu sou tarado nela, não consigo terminar.


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