Sangue nas Areias do Foguete escrita por Pierre Ro


Capítulo 9
"Que apodreça na cadeia!"


Notas iniciais do capítulo

E aí? Como estão? Curiosos para saber as primeiras considerações sobre o crime? Espero que sim.
Boa leitura! o/



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— Acorda, Vinícius! Acorda! – Repetia Hugo Torres, enquanto sacudia desesperadamente o amigo que usufruía um sono profundo depois da ressaca da noite anterior.

            Com certa dificuldade, o garoto foi abrindo os olhos, irritado com aquela péssima maneira de ser acordado. Levantou-se e ficou sentado. Seu cabelo estava todo bagunçado, a face amassada, os olhos com um pouco de olheira e vestia apenas uma bermuda colorida de praia, sem camisa. Não cheirava bem. Chegaram tão tarde e tão fadigados, que nem pensaram em tomar banho ou trocar de roupa.

            Mas, agora, ele já estava sóbrio. Olhou ao seu redor. Fernando e Caio ainda dormia. Fernando parecia ter acordado havia pouco tempo também e já preparava seu material de banho.

            Ele olhou seu relógio, com a cabeça doendo ainda. Eram nove horas da manhã.

— Por que está me acordando nessa hora? Aconteceu alguma coisa? – Perguntou ele ao jovem Hugo, que parecia já ter tomado banho. Seus cabelos pretos estavam molhados e vestia uma roupa nova e limpa.

— Você tem que vir! Aconteceu uma tragédia! – Respondeu ele, e estendeu a mão para o amigo. Vinícius segurou e foi puxado, ficando em pé, então.

— Hugo! – Chamava Beatriz Drummond, no corredor, também impaciente – É para acordar todo mundo agora! Vai!

            O jovem suspirou.

— Todo mundo aqui, acorda! Anda, levanta! – Gritou ele, por diversas vezes, chutando os corpos dos outros estudantes, rompendo, assim, com os sonhos dos rapazes que lá dormiam. O humor deles não estava bom, mas se levantaram, resmungando.

— Ah, Hugo! Não aguento mais ouvir sua voz! Tá bom. – Murmurou Caio, que já ia ao banheiro com sua toalha e roupa nova.

— Caio, deixa o Víni ir primeiro! – Pediu ele.

— Ué? Por quê? – Indagou-o, arqueando as sobrancelhas.

— Porque aconteceu algo grave e ele precisa estar mais preparado para falar com a polícia!

— Polícia? – Vinícius que questionou – O que aconteceu, Hugo?

— Toma seu banho primeiro. A polícia está aí.

            Ninguém contrariou. O garoto assentiu, apanhou seu material de higiene e foi ao banheiro que estava logo na frente do quarto. Tomou um banho rápido, pois estava ansioso para saber o que aconteceu.

            Vestiu uma camisa de manga verde e uma bermuda escura, e foi até a sala. Onde tinha mais gente reunida. Todos, com exceção dos rapazes que ainda iam tomar banho o esperavam. Ao entrar lá, percebeu o olhar de cada um voltado para si. Em suas expressões, estavam aflição e pena.

— Vinícius! – Micaela exclamou, ao ver seu colega de classe. Seus olhos lacrimejavam, pois já imaginava sua reação sobre a notícia, e sofria antecipadamente por isso. Correu até ele e o abraçou. Das meninas, ela foi sempre a mais próxima do rapaz. Com exceção de Camila.

— Mas, o que aconteceu? – Perguntava-se ele, confuso.

            Camila veio com passos mais lentos, trêmula, e lacrimejando também. Pensava nas palavras que escolheria usar. Não se sentia bem fazendo aquilo. Apesar de não estar mais namorando ele, ainda demonstrava bastante empatia e amizade.

— Víni... Você vai precisar ser forte – falou ela.

— Quanta viadagem! – Exclamou Rodrigo Drummond, que se levantou do sofá e se virou para o garoto, rudemente – Tua irmã morreu, garoto. Pronto!

            De repente, por um instante, desacelerou. Aquelas palavras caíram feito uma rocha nele. Seus olhos arregalaram. Uma expressão de desespero se fez em seu rosto. Imediatamente, lágrimas saíam de seus olhos.

— C-como assim morreu? – Gaguejou ele, incrédulo.

— Está lá fora. Morta e ensanguentada. Foi assassinada.

            Praticamente todos viraram seus olhos chocados e revoltados para Rodrigo. E em seguida, para Vinícius.

— Velho escroto e imundo! – Xingou Camila. Furiosa. Sua fala causou mais espanto nos outros do que a própria fala do governador, afinal, não era a única que compartilhava do mesmo sentimento, mas ninguém tinha coragem de pronunciar aquelas palavras. – Não me surpreendo com um traste feito você! Estúpido!

            Rodrigo se irou, queria agredir aquela moça imediatamente. Cerrou seus punhos.

— Olha só, garota, eu sou uma autoridade e você está me desacatando! – apontou o dedo para ela e berrou.

— É mesmo? E o que mais? – Debochou dele, ousada e com a cabeça quente. Ficaram assustados com a atitude. Porém, deixaram aquilo – Arrombado de merda!

            Enquanto eles discutiam, Vinícius processava a informação de que uma das pessoas mais incríveis que ele conheceu, está morta agora. Gradativamente, as lágrimas rolavam pelo seu rosto cada vez mais.

— Ei, você está na minha casa, garota! – Foi a vez de Emily Drummond se levantar e se posicionar diante aquele conflito.

— Ah, vá para merda! Sua cachorra imunda! – Miguel Cordeiro a ofendeu, também irritado e inspirado com a discussão. Ela pousou a mão sobre o peito, abismada.

— Você não fale assim com minha esposa, pirralho!

— Impressionante como vocês se merecem! – Bradou ele – Dois pedaços de merda! Lixos! É o que vocês são! Sua família toda!

— Olha aqui, você está me ofendendo! – Ela informou.

— Dane-se! E o que seu marido fez com o garoto? Olha só! – Ele apontou para Vinícius, que voltou a ser o centro das atenções. Permanecia paralisado, franzindo o cenho e tremendo. De seus olhos vermelhos, caíam lágrimas que iam até o chão.

— Oh, cara! Não fica assim! – Hugo, vendo a reação do melhor amigo, compadeceu-se e o abraçou. Vinícius o apertou forte, fechou os olhos, e intensificou o choro – Tá bem, pode ficar!

            Micaela, Camila e a professora Susana se aproximaram. Com pena, também o abraçaram e o consolaram.

            E então, interrompendo o momento triste, uma figura diferente aproximou-se do lado de fora, tomando a atenção das pessoas que discutiam ainda na sala, antes mesmo de entrar. Uma mulher negra, de olhos castanhos, lábios grossos e cabelos cacheados que iam um pouco além da altura do ombro, abriu a porta de vidro. Seu andar demonstrava bastante elegância e delicadeza. Ela trajava uma jaqueta azul marinho por cima de uma camisa azul clara. Em seu cinto, estava anexado o seu coldre, que portava uma pistola 9mm Beretta. Vestimenta comum da Polícia Civil.

            Todos a observaram e prestaram atenção nela. Sua expressão era séria e determinada. Parou no meio do recinto, de frente para a sua plateia. Olhou superficialmente para cada um. Suspirou, e anunciou em alto e em bom tom:

— Podem desarrumar suas coisas, porque ninguém aqui vai embora hoje!

— Quê? Não! Não vou aturar esses “aborrecentes” na minha casa por mais um dia! – Urrou Emily, com as veias da sua face saltando.

— Lamento, senhora Drummond – disse-lhe, calmamente – Mas até o crime não ser solucionado, todos permanecerão aqui! – Concluiu, autoritária.

— Escute, senhorita – argumentava Rodrigo – Eu sou o governador do estado do Rio de Janeiro. Mando nesse lugar. E digo: Esses adolescentes vão ir embora hoje, e ponto! Quem é você para ficar me dando ordens?

            A mulher virou seu olhar para ele. Deu um sorriso leve, e pôs a mão na cintura.

— Vejamos... – Começou ela, mexendo em seus cabelos, calmamente – Meu nome é Louise Ferguson, sou a investigadora criminal do caso, da Polícia Civil de Cabo Frio. Por isso, sou uma autoridade policial exercendo sua função, e por isso, sou inviolável. Antes que venham rebater, vou recordar a vocês a gravidade da situação: A moça por quem vocês chamam de Alice Dantas Ferreira foi vítima de um crime terrível nesta última noite. Um assassinato! É meu dever, então, fazer as investigações e descobrir o culpado. É quase certo que o assassino esteja entre nós, e até identifica-lo, ninguém sai daqui. Quem ousar fazê-lo, será o nosso primeiro suspeito. Alguma dúvida?

            A mulher terminou, e ninguém pensou em questioná-la.

            Atrás dela, no exterior da casa, seguia uma escada que descia até a praia. Lá embaixo, não mais que dez metros de distância entre a escada, havia uma linha de arbustos frondosos e espinhosos. Em um ponto, três subordinados da policial faziam seu trabalho fotografando, analisando e anotando todos os detalhes que viam da cena bárbara diante de seus olhos.

            Alice estava lá. Seus braços, repletos de feridas, estavam agarrados nos galhos do vegetal. Seu vestido preto surrado e furado nem parecia mais o mesmo do dia anterior. As pernas permaneciam abertas. A cabeça, no entanto, encontrava-se abaixada. Era a parte do corpo mais prejudicada. Na nuca, havia uma ferida grave, que deixava seu rosto roxo. De lá, uma hemorragia exalava bastante sangue, que pingava até o chão, manchando-o com o líquido escarlate.

— Mas, e se vocês não descobrirem quem foi? – Perguntou Emily, após um bom tempo de silêncio desde que a detetive falou.

— Nesse caso, serão liberados.

— Ah, felizmente! – Suspirou, aliviada.

— Mas não estou contente. Quero essas pestes longe daqui! – Retrucou Rodrigo.

— Senhor governador... – começou a argumentar, tentando não perder a paciência – A partir do momento que Vossa Excelência se intitulou como responsável desses adolescentes no passeio, já que foi essa a informação que foi me passada, o senhor não pode simplesmente enxotá-los! Muitos são menores de idade. Não têm aonde ficar.

— Ele está mais preocupado com o seu conforto do que com a morte de uma pessoa! – Susana Moura que surpreendeu ao dizer tais palavras – Quer saber? Não precisamos ficar aqui. Podemos sair enquanto fazem a investigação e, à noite, voltamos apenas para dormir.

— Muito boa sua iniciativa, senhora – Elogiou Louise, e se voltou novamente às pessoas – Tenha certeza de que eu darei o máximo de mim para garantir que este crime seja solucionado o mais breve possível! De qualquer forma, vocês precisam estar, sempre, prontos para serem acionados por mim.

— E quando vai começar a trabalhar? – Indagou a esposa do governador, estressada.

— Na verdade, já comecei. Peço-lhes que não saiam daqui da sala. Meus homens irão vir vasculhar tudo. Colaborem. Mas, enquanto isso, eu mesma vou interrogar cada um de vocês. Quem aqui tem uma relação maior com a vítima?

            Rapidamente, apontaram para Vinícius Dantas, que secava os olhos. Ela o fitou bem.

— Vinícius Dantas? – Indagou ela, reconhecendo o rapaz de algum lugar. Estava curiosa.

— Acho que te conheço – afirmou ele.

— Sim! Você! Fazem o quê? Catorze... Treze anos? – Ela gostou de revê-lo, tanto que, por alguns instantes, esqueceu-se das pessoas que a escutavam e a julgavam – Lembra?

— Treze. Tenho dezessete anos já.

— O que está acontecendo aqui? – Christian indagou, irritado.

— Oh, perdão. Meu Ensino Médio foi feito junto com o técnico de formação de professores. Estagiei na escola em que Vinícius fazia a pré-escola, com três a cinco anos. Foi a criança que mais me afeiçoei – respondeu ela, voltando a postura mais séria.

— Pois é. – Vinícius falou, apesar de feliz por tê-la reencontrado, ainda chorava pela morte da irmã e nada poderia fazer mudar sua expressão. Ela entendeu isso e parou de relembrá-lo do passado.

Suspirou e se aproximou dele. Não fazia barulho ao chorar, as lágrimas apenas caíam. Ela sentiu a dor do rapaz e se compadeceu. Lembrou-se daquela criança que conhecera. Pequeno, brincalhão, sorridente e carismático. Pegou sua mão, agora, bem maiores e segurou suavemente.

 – Ela era muito importante para você, não é? – Questionou-o, e ele assentiu com a cabeça.

— Minha irmã – acrescentou, e ela se chocou mais ainda. Perder um parente tão próximo era ainda mais doloroso.

— Eu vou descobrir quem fez isso com ela – disse-lhe, e com a outra mão, tocou o rosto do rapaz e secou uma lágrima. Ele já não chorava mais – É uma promessa!

— Sou o que mais quero isso. E quanto ao culpado... Que apodreça na cadeia!

— Ótimo. E você poderá me ajudar! – Incentivou-o, fazendo-o se sentir melhor. Largou a mão dele, e se virou para Rodrigo – Senhor governador, precisarei de um lugar para usar como confessionário.

— Pode usar um dos quartos femininos! O meu está uma bagunça e dos meus filhos também. É só tirar as coisas de lá!

— Sendo assim, vamos lá? – Disse ela.

            Louise chamou dois de seus agentes e os mandou organizar o quarto. Rapidamente, retiraram as mochilas, malas e colchonetes que lá estavam. Colocaram um sofá confortável para uma só pessoa no centro, e uma cadeira, também confortável, de frente.

            Satisfeita com o ambiente que usaria, ela mandou seus subordinados ficarem na sala, garantindo que todos os suspeitos permaneçam lá até levarem o cadáver e as pistas que estiverem no caminho para seu destino ideal.

            Sentou-se no pequeno sofá e sacou seu caderno de anotações. Pediu para que ele se sentasse também. Fechou a porta, e começou.

— Antes, responda-me, o que aconteceu hoje? Como foi que te chamaram? – Vinícius, curioso, arqueando as sobrancelhas.

— Cerca das sete da manhã, seu amigo, Hugo Torres acordou cedo e foi para a praia, esfriar a cabeça. Quando viu, Alice estava lá. Chamou Miguel e Susana, que também tinham acordado. Susana chamou a polícia e falou com o Rodrigo.

            Ele ouviu tudo e concordou. Era a vez de ela perguntar.

— Preciso que você seja bem sincero comigo, e me conte tudo em detalhes – avisou ela – Eu sei muito pouco sobre o que aconteceu ontem. Sei que resolveram, de última hora, fazer uma festa. Certo? – ele confirmou com a cabeça – E todo mundo bebeu álcool e ficou bêbado.

— Creio que sim. Inclusive eu – ela o olhou com decepção, mas não disse nada. Vinícius continuou explicando o que aconteceu naquela noite e como se sentiu.

— Que estranho – Louise o interrompeu, rapidamente – Realmente foi tanta bebida assim? – Ela se calou e o deixou continuar.

            Ele contou sobre como conheceu sua irmã, o que aconteceu com ela antes de se conhecerem, como conseguiu um emprego no COFAC, o começo do passeio e toda a noite. Falou sobre os fogos de artifício e quando foram para a outra festa.

— Na outra festa, o que você fez?

— Bem, apenas dancei e bebi um pouco de refrigerante. Quando deu 03:00 da madrugada, chamamos todos e voltamos para casa. Eu cheguei e fui direto dormir. Nem falei nada com ninguém. Não me recordo de muitos detalhes. Droga!

— Não fique assim, seu depoimento me ajudou a ter uma ideia de toda a situação. Agora, diga-me, sua irmã falou ou fez algo estranho antes? Algum sinal de que tenha sido ameaçada?

— Bem, um dia, ela disse que se algo acontecer com ela, saberei das informações.

— Isso é uma pista! – Exclamou a mulher, com os olhos brilhando – Ela pode ter deixado algo que iria fazer.

— Mas, pelo que me disseram, não devia ter sido um crime premeditado. Não acha?

— Provavelmente não. Pelo menos, não da forma que ocorreu. Mas alguém pode ter pensado na morte da Alice, porém algo deu errado.

— Tem razão.

— Iremos verificar o quarto dela em busca de qualquer coisa que pudesse nos dar uma pista. Um pen drive, um caderno, qualquer coisa! Mas antes, para finalizar... Você suspeita de alguém que queria matá-la? Ou se beneficie com sua morte?

— Sinceramente, acredito que não. Só me lembro de, um cara que veio importuná-la anteontem. Não sei se isso ajudaria...

— É. Também acho que não. Mas tudo bem. Sendo assim, vou chamar meus homens para começar as buscas. Já está liberado.

— Só te peço uma coisa! – falou ele, levantando-se junto com ela.

— Oh, diga! – Ela respondeu, animada.

— Duas, no caso. Qualquer coisa que ela tenha deixado como informação, quero ver. E quero estar bem perto dessa investigação. Farei o possível para contribuir!

            Ela mordeu os lábios.

— Tudo bem. Deixaremos você por dentro de tudo. Bem perto de nós. – Ela respondeu, após pensar um pouco.

— Muito obrigado!

            Os dois saíram pela porta, e foram até a sala, onde já estavam todos. A conversa toda durou por volta de trinta a quarenta minutos. Todos estavam ansiosos. Aflitos pela consideração que a detetive faria.

— Onde fica o quarto onde Alice dorme? – Perguntou a detetive, e responderam para ela.

Ela chamou um dos agentes para acompanhá-la, e seguiu ao local indicado com Vinícius.

— É isso que querem? – Indagou Camila Barbosa, pouco antes de eles entrarem lá. Em suas mãos, estava um cartão de memória, dentro de uma pequena caixa vermelha, escrito “de Alice” – Parece ser dela. Estava em sua mochila, Vinícius.


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Notas finais do capítulo

E então? Gostaram? Detestaram? Atenderam as suas expectativas?
E aí? Quero saber das TEORIAS. O que acham que aconteceu? Já tem alguma ideia de quem seja o assassino? Hahaha
QUEM ACERTAR O CULPADO, VAI GANHAR UMA COXINHA E UM REFRI.
Por favor, podem comentar o que acharam! Qualquer crítica é bem vinda! Se notaram algum erro que deixei passar na revisão, podem avisar também. :v
Ah, eu fiz um desenho no PaintToolSai da cena do crime. Para terem uma ideia mais "visual" de como foi: http://prntscr.com/fq6n7d
Eu quero poder descrever de forma que não precise de imagem. Se acham que falhei nesse sentido, digam, por favor!
Obrigado por lerem!
Até mais!