Blossoming Heart escrita por Alyssa


Capítulo 9
Sensações


Notas iniciais do capítulo

Oie :B
Voltei, seus lindjos!

O capítulo de hoje é mais um mistura de acontecimentos hue
Parece que finalmente iremos chegar a metade dessa aventura. Claro, que ainda temos muito o que ver na vida dessa gente. Então não se preocupem, a aventura continua por um bom tempo ainda xD

Boa leitura a tudos!



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Capítulo 8 — Sensações

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— Alô? — Respirou fundo.

— Aquela cortina é cara, sabia — Ouviu uma voz baixa do outro lado da linha — E você ainda ousou fugir daquele jeito.

— Naraku? — Kikyou disse confusa.

 Errou, menina…

“Espera, essa voz não é do Naraku” — Kikyou sentiu as forças de sua perna sumirem.

 Deveria cuidar mais por onde cai — A voz riu do outro lado da linha.

— Quem é você? — Kikyou se apressou em perguntar.

— Tudo ao seu tempo…

 Espera! — Kikyou gritou — Droga, ele desligou.

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Kikyou jogou o telefone sem fio em cima da sua cama frustrada. O que deveria ser apenas um jogo de emoções entre ambos, havia se tornado algo perigoso. Respirou fundo e se pôs a caminhar até a sacada do seu quarto. Sentiu o vento gelado bater em seu rosto, enquanto sua mente fervilhava com pensamentos. Ela sabia que isso não era uma simples brincadeira de mau gosto, infelizmente passava longe disso. E, agora com mais alguém sabendo sobre o relacionamento confuso dos dois, Kikyou não poderá mais andar de guarda baixa.

Ou esse seria o fim de ambos.

 Quem é ele…
 

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~*~

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Semanas depois

Com o fim do primeiro semestre do ano, as provas também chegaram rapidamente. Os corredores que antes eram cheio de conversas paralelas, agora permaneciam em extremo silêncio. As gêmeas mais uma vez saíram na frente em seus estudos, apesar de que no primeiro ano do curso ninguém tinha dado nada por elas, afinal para eles a mais velha era uma completa patricinha, enquanto a outra mais nova estava sempre metida por entre os grupos nos corredores. Kikyou e Kagome sabiam separar o horário para cada coisa no seu dia a dia e, isto tinham orgulho de dizer que puxaram do falecido pai. Sua mãe era um pouco avoada, mas essa característica era o que a tornava tão carismática.

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Rin apesar de também ser muito inteligente, era a mais desesperada da família. Acabava por sempre pensar no pior antes de fazer qualquer coisa, deixando suas primas irritadas toda vez. Claro que a vontade de dar uns cascudos na caçula era grande, mas Rin por ser esperta sempre acaba correndo para a Avó delas. No fundo as gêmeas sabiam que a prima era apenas muito ansiosa. E, depois de uns tapas sempre acabam por estudarem juntas.

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Rin junto de Kanna passaram a semana toda revisando a matéria na biblioteca, local de paz e sossego para ambas. Entretanto, na última semana Rin estava sentido algo estranho ao seu redor. Não importasse por onde andasse, a sensação de estar sendo observada era grande. Olhou por todos os cantos do corredor; por toda a biblioteca e, até mesmo pelo pátio, mas nunca via ninguém estranho por perto. Esperava que fosse apenas algum tipo de alucinação pré provas ou, realmente teria que consultar a psicóloga da faculdade… de novo.

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— O que houve Rin? — Kanna caminhava ao seu lado.

— Eu não tenho certeza — Começou confusa — Sabe, eu sinto que sou observada.

— De novo com isso? — Kanna parou no lugar e, olhou ao redor — Não vejo ninguém.

— Eu sei, quando procuro também não acho.

— Você tem sentido isso com frequência? — Kanna perguntou preocupada.

— Hm, não — Rin pensou com cuidado — Apenas quando estou na faculdade.

— Realmente é algo estranho — Voltaram a caminhar.

— Seja lá quem for esse louco — Rin aumento seu tom de voz — Não deve ter nada melhor pra fazer, né!?

— Oh, talvez seja um admirador secreto — Kanna sorrio maliciosa.

— Você está louca?! — Rin pulou no lugar — Na minha vida é mais fácil aparecer um assassino em série do que um admirador.

— Credo, Rin — Kanna revirou os olhos — Ao menos tente ser um pouco mais romântica.

 Ah, isso não combina muito comigo — A garota ficou rubra na hora.

— Sei, diz isso até conseguir um namorado pra ti.

— Eh, na-namorado?! — Rin gaguejou — Não diga besteiras.

— Não estou falando nenhuma, ué — Kanna deu de ombros — É apenas uma simples verdade.

 Hm… Vamos logo para a biblioteca — Empurrou Kanna de leve — “Realmente, algo assim nunca aconteceria comigo” — Rin suspirou alcançando a amiga nos passos.

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~*~

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Kagome fechou seu armário com um estalo após guardar seu caderno. Se espreguiçou com vontade e, saiu em passos lentos em direção ao pátio. Suas provas finalmente havia terminado. Apesar de ter sido a primeira a sair da sala de aula e, bem os demais deveriam estar lá sofrendo um pouco mais.

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— Fugiu cedo hoje? — Foi surpreendida por uma mão em seu ombro.

— Com certeza — Sorriu ao reconhecer a voz de InuYasha — E você?

— Minha última prova ficou para a próxima semana — coçou os fios irritado — A professora pegou um vírus e está de cama. Ninguém poderá passar a prova no lugar dela.

— Queria saber quem inventou essa regra aqui… — Murmurou intrigada.

— Deve ter sido mais um idiota — Suspirou.

— Veja pelo lado bom, terá mais alguns dias para revisar a matéria — A morena sorriu gentil.

— Está tudo fresco aqui — InuYasha apontou para sua cabeça — Não me esqueço das coisas facilmente.

— Que memória boa essa — Kagome fez expressão de falsa surpresa — Oh, divide aí.

— Para com isso, sua fingida — Riu — “Apesar da infância não passar de um simples borrão para mim.”

— Já que estamos os dois livres, que tal um sorvete na esquina? — Kagome puxou logo um assunto ao notar o semblante abatido do amigo.

— Claro — InuYasha acordou do seu transe — Vamos para lá, o pessoal chega depois.

— Perfeito — Kagome pegou seu celular — Vou mandar um áudio no grupo.

— Vou convidar o meu irmão…

— Ele não é muito sociável, não é? — Kagome falou simplesmente.

— Não, ele prefere ficar mais na dele — Explicou sem graça — Desde pequeno sempre foi assim... Até comigo — Completou sem graça.

— Nossa, desse jeito ele nunca vai conseguir uma namorada — Kagome chutou de vez.

— O que?! —InuYasha engasgou com o ar — Namorada ele?! Bem, o mundo é cheio de mistérios.

— Verdade — Kagome analisou com cuidado — Quem sabe alguém mais animado dê certo.

— Animado? — InuYasha disse confuso — Você por acaso tem alguém em mente?

— Eu?! Não! — Kagome disse rapidamente e gargalhou — Só estava aqui viajando, não liga.

— Ei, me conta isso melhor.

— Vamos, eu quero comer sorvete de chocolate — Kagome correu na frente.

 Kagome! Me conta isso direito! — InuYasha apurou o passo.

— Me obrigue!

“Essa garota me deixa louco às vezes” — Sorriu.

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~*~

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Kikyou saiu do banheiro da faculdade calmamente. Sentiu seu celular vibrar e notou uma mensagem de voz da sua irmã. Guardou o celular novamente sem ouvir, seja lá o que fosse não estava com cabeça para isso. Desde aquele dia não conseguia tirar o telefonema suspeito da sua cabeça. As provas não foram ruim, mas sabia que não havia dado tudo de si. E, para completar a maré de enxaqueca na sua vida, não via Naraku desde aquele dia. Mesmo que fossem de blocos diferentes, acabavam por se esbarrar por alguns corredores ou, até mesmo naquela sala. No entanto, agora nem isso acontecia mais. Sabia que ele ainda estava pelo campus, pois Sango e Miroku eram alunos dele e, ambos diziam ter aulas regulares com ele.

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Kikyou então se perguntava por que só ela não o via mais. Não queria admitir, mas dentro de si sentia um dor. Na verdade ela sentia muito a falta dele. Por mais que não trocasse um diálogo normal, ainda assim era especial. Claro e, aquele olhar dele... Não tinha palavras para expressar o que sentia toda vez que o via. Kikyou com certeza não aguentava mais isso dentro de si.

Suspirou baixo.

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~*~

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De noite

Sango aproveitava a sua adorada noite de folga no trabalho. Era raro as vezes que conseguia uma no meio da semana, porém seu chefe parecia estar com um ótimo humor nos últimos dias. Seja lá o que fosse, ela estava adorando a deixa. Em dias assim aproveitava com sua mãe. Cozinhava algo que ela amasse e, ao mesmo tempo terminava de organizar a casa. Sob orientações do médico dela não a deixava fazer nada que fosse pesado, apesar de sua mãe querer contrariar todas as vezes. Sango era uma mulher obstinada e, com cuidado conseguia tudo o que queria. A senhora Ikeda já se dava por vencida antes da filha falar qualquer coisa. Fazer o que se ela havia herdado a persistência do marido.

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— Eu fiz aquele ensopado que a senhora ama, mamãe — Sango arrumava a mesa.

— Vamos, me deixe ao menos colocar a mesa hoje — A velha senhora se sentia mal em não poder ajudar em nada.

— Mamãe, por favor, hoje eu quero ajudá-la em tudo — Sango suspirou baixo — Você sempre esteve cuidando tanto de mim e do papai.

— Filha.

— Por favor, deixe-me retribuir hoje — Sango fez a sua melhor expressão sofrida.

— Tudo bem — Ela sorriu dando-se por vencida — “Quem essa menina puxou!?”

— Pode ir se sentando que eu já vou servir — Sango buscou a panela com cuidado.

— Não vá se queimar!

— Não se preocupe, estou segurando firme — Colocou sobre a mesa — Espero que tenha ficado do seu agrado.

— Tudo o que você faz sempre fica bom — Sorrio novamente — É o seu celular tocando?

— É sim — Sango olhou para a estante — Depois eu retorno.

— Atenda, pode ser importante — A senhora Ikeda pegou a concha — Eu posso me servir enquanto isso.

— Bem… — Sango pegou seu celular — É o Miroku!

— Miroku… — A velha senhora parou no lugar — Esse é aquele seu amigo do hospital?

— Sim, ele mesmo — Sango pensou alguns segundos antes de atender — Alô?

 Sango, achei que fosse me ignorar — Miroku falava animadamente do outro lado da linha.

— Eu realmente pensei em fazer isso — Ela soltou um riso baixo.

— Ah, por favor, não faça isso tão facilmente.

— Aconteceu algo para me ligar a essa hora? — Sango se sentia um pouco ansiosa em conversar com o mesmo pelo telefone.

 Não… Quer dizer sim — Miroku acabou por gaguejar um pouco.

— Então fala — Sango olhou de canto para sua mãe e, na hora percebeu que ela não se sentia à vontade.

— Com o fim do semestre o pessoal decidiu se reunir na danceteria Kujira — Miroku explicou rapidamente — Uma festa, afinal é o último ano para alguns.

— Ah, eu ouvi a Kagome falar sobre isso hoje — Sango estava pensativa.

 Eu gostaria de saber se quer ir comigo? — Miroku arriscou.

 Eu… — Sango permaneceu em silêncio.

— Sango?

— Eu aceito — Murmurou rubra.

 Ótimo, eu passo pra te buscar amanhã no sábado — Miroku se conteve — Quer dizer, sábado da próxima semana.

— Oh, claro — Sango sorrio — Até sábado que vem.

 Até. Durma bem.

— Você também — Sango desligou — Mais ainda é cedo pra dormir.

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Sango sorriu sozinha. Dentro de si nascia um sentimento desconhecido, mas que ao mesmo tempo lhe preenchia com nostalgia de alguma maneira. Sango respirou fundo, enquanto encarava seu chinelo vermelho. Somente naquele instante não viu o olhar vago de sua mãe para si. A velha senhora Ikeda tinha medo do que resultaria na aproximação desses dois. O passado não poderia voltar justo agora.

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~*~

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Casarão Higurashi

Kagome estava em seu quarto jogada em cima da cama. Com os pés pra cima da cabeceira, olhava o teto totalmente branco. Depois de se livrar de mais um semestre turbulento, poderia enfim relaxar como gostava. Trocava mensagens com Kouga, enquanto esperava o grupo responder o convite para a festa. Claro que nem se preocupava com a Sango, afinal Miroku insistiu que ele queria a convidar sozinho. Kagome nem precisava mais interferir ali, logo eles seriam um casal, ela sentia. No momento a morena tinha outras coisas importantes para correr. Ah, sua prima era uma, claro.

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— Ele respondeu — Kagome abriu a mensagem — Um convite para a festa.

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Ela tratou de digitar rapidamente a sua resposta. Era “sim” para o convite, afinal ele havia quebrado aquele galho na última vez. Enrolou o menino demais já com tantos convites sendo despistados. Talvez,  mas só talvez seria legal se acontecesse algo entre os dois. Quer dizer, Kouga era um cara muito legal. Kagome se sentia bem com ele e, isso era um ponto positivo para um futuro relacionamento.

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 Eu vou deixar rolar o que tiver que rolar — Kagome enviou a mensagem.

 Não!

 Hm… — Kagome pulou no lugar ao ouvir a voz da prima — O que ela está gritando a essa hora.

— Você só deve estar louca, sério!

“Olha quem fala” — Kagome resmungou — Vá dormir, pirralha! — A morena enviou a mensagem.

 Desculpa, Kagome!

“Ela me pede desculpas, mas não para de gritar” — Revirou os olhos — “Senão tivesse fotos do seu parto, diria que é adotada”.

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Kagome riu com a maldade que acabara de pensar. Se virou de lado e, continuou a responder as mensagens que recebia. Só por hoje poderia dormir a hora que quisesse.

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~*~

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Uma semana depois

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Casarão Higurashi

Kagome estava parada em frente ao seu espelho havia alguns minutos já. Não se mexia por hipótese nenhuma. Se encarava séria, enquanto imaginava o salto e o penteado que iria usar. O vestido azul marinho que havia comprado na semana anterior era o do seus sonhos. Apesar de Kikyou não ter aprovado muito, a mesma tinha admitido que havia caído bem no corpo da gêmea. Esse era o passe livre para comprá-lo e, usá-lo na festa de hoje a noite. Sorriu satisfeita com o resultado que teve em mente. Era só se produzir e arrasar.

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— Kagome! — Rin bateu na porta.

— Entre, está aberta — Kagome disse caminhando até sua cama.

— Bem, eu... — Rin entrou de mansinho.

— Aconteceu algo? — Kagome estranhou o olhar da prima.

— Sim, em partes — A garota enfim achou coragem — Eu preciso da sua ajuda.

— Claro, mas o que houve? — Kagome estranhou a euforia da prima.

— Será que você podia me ajudar com a roupa…

— Espera, você decidiu ir na festa então?! — Kagome pulou no lugar — Ah, eu vou te deixar linda.

— Corrigindo — Kikyou apareceu na porta do nada — Nós vamos!

“Acho que eu acabei me metendo em algo perigoso” — Rin sentiu um calafrio percorrer por seu corpo.

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Kagome não perdeu tempo e empurrou a prima para o banho. Somente naquele dia ela teria que tomar um banho relaxante de banheira. Sabia que a prima preferia seu banho demorado e animado no chuveiro. Entretanto, hoje ela não poderia opinar nisso. Os sais de banho preferidos de Kikyou eram as vítimas da vez. Por sorte dessa vez a gêmea mais velha não achou ruim, afinal foi ela mesmo que escolheu eles. Esse que tinha um perfume leve de flores do campo. Toda vez que ela sentia o aroma dele o ar ao seu redor ficava muito mais leve.

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Todas se arrumavam ao mesmo tempo. Kagome e Kikyou eram rápidas em se produzirem, afinal queriam um bom tempo livre para embelezar a prima. Rin possuía uma beleza natural já e, isso só faria ser ainda mais fácil para arrumá-la.

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— Se prender o cabelo dela desse jeito ai, vai acabar perdendo a beleza dele — Kikyou analisou a ideia de Kagome.

— Eu pensei nisso, mas são fios teimosos que temos aqui — Kagome suspirou.

— Oh, não precisam fazer disso algo grande — Rin tentou falar.

— Você quieta! — Kagome cortou.

— Estamos criando aqui — Kikyou também falou.

— Ok. Não está mais aqui quem falou — Rin fez biquinho.

— Uma trança francesa? — Kagome sugeriu.

— Perfeito — Kikyou concordou — Podemos decorá-la também, assim irá combinar mais com o vestido que compramos.

— Vestido?! — Rin perguntou confusa.

— Ah, esquecemos de mostrar a ela — Kagome riu sem graça.

— Você né, era sua responsabilidade — Kikyou caminhou até a cômoda da irmã e, pegou um pacote.

— Vocês compraram algo pra mim sem me falar novamente... — Rin murmurava não acreditando — Isso é trapaça.

— Sabemos de seu gosto — Kikyou entregou o pacote — Não escolhemos nada fora do seu estilo, apenas melhoramos.

— Ele é perfeito para você — Kagome se animou — Vai arrasar corações hoje.

 Eh?! — Rin se espantou — Ah, não é minha intenção algo assim…

— Relaxa, ele é discreto e muito bonito — Kikyou deu um peteleco na gêmea — Você por si só já é linda.

— Obrigada — Rin corou — Eu vou aceitar esse desafio então.

— É assim que se fala — Kagome correu para sua penteadeira e, pegou alguns itens para o cabelo — Só deixa ele ver isso…

— Ele quem? — Rin e Kikyou disseram ao mesmo tempo.

“Ah, eu disse isso em voz alta” — Kagome ficou branca feito papel — Ninguém!

 Kagome — Kikyou encarou-a.

— Vamos terminar de arrumá-la então — Kagome desconversou — Ou querem chegar atrasadas?

“Ele?” — Rin estava confusa agora — “Kagome é perigosa quando quer” — Suspirou se encarando no espelho.

— Faz a trança desse jeito — Explicou Kikyou.

— Ok…

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~*~

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Mais tarde

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Danceteria Kujira

InuYasha chegou antes do que o horário marcado. Confessava que por alguma razão se sentia ansioso naquela noite. Dentro de si dizia que essa festa prometia e muito. O lugar já estava animado pela música alta e pessoas dançando. Aos poucos conseguiu ver alguns de sua turma e, até mesmo das salas vizinhas. Porém, naquela noite procurava por seus amigos que logo deveriam estar ali. Respirou fundo e deixou a ansiedade ir.

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— Agora me diz, por que aceitei vir junto?

— Porque é melhor que ficar em casa encarando o seu jogo de xadrez interminável — InuYasha se virou para seu irmão.

— Como fui deixar você me convencer — Sesshoumaru resmungou caminhando em direção ao balcão de bebidas.

— Vai começar a beber cedo? — InuYasha o seguiu.

— Se estou aqui então ao menos deveria aproveitar um pouco, não é?

— Enfim, nem parece mais o meu irmão — Riu — Vou querer duas doses....

— Vê três dessa — Logo uma voz se fez presente do lado de InuYasha.

— Você por aqui, Hayato? — InuYasha ficou de cara — Vivia dizendo que esses lugares não combinava contigo.

— Quanto tempo, meu amigo — Hayato diz, esse que era um homem alto de fios castanhos claro e olhos verdes — As pessoas mudam de opinião, sabia.

— Eu concordo sem pensar nisso — InuYasha pegou seu copo e, entregou o outro ao Hayato — Um brinde a sua volta!

— Algumas coisas mudaram pelo visto — Notou Sesshoumaru sentando ali — Um brinde a nossa velha amizade.

— Eu vou dar um tempo por ali — Sesshoumaru saiu dali. InuYasha não disse nada, afinal sempre soube que o mesmo não ia com a cara de Hayato.

— Tudo bem, logo o pessoal está ai.

— Seu irmão continua estranho — Hayato comentou animado.

— É o jeito dele — InuYasha respondeu se sentindo incomodado — Por onde esteve?

— Intercâmbio no Canadá — Falou simplesmente — Voltei essa semana.

— Imaginei…

— InuYasha — Miroku chamou.

— Finalmente, cara — Chamou a atenção do pequeno grupo.

— Conhece eles? — Hayato analisou o grupo.

— Sim, são meus amigos — Respondeu sem encará-lo — Assim como você disse, muitas coisas mudaram.

— Estou vendo — Hayato riu com vontade — Inclusive há peixe novo na área — Seu olhar foi direto para um morena sorridente.

— Você… — InuYasha seguiu o olhar dele — “Kagome?!”

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Sesshoumaru não engolia a amizade de InuYasha com aquele cara. Desde que o conheceu nunca foi com a cara do mesmo e, por alguma razão seu irmão logo se daria conta do porque disso. Não era tão careta como InuYasha dizia e até gostava de sair, mas preferia lugares mais calmos. Essa danceteria era mais para quem queria beber e dançar até o amanhecer. De fato, não fazia muito o seu estilo. Especialmente por haver tantas mulheres fáceis se jogando ao seus pés. Era tempo perdido, não tinha interesse em mulheres fúteis assim.

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— Eu deveria ir embora daqui — Resmungou deixando sua bebida de lado — Eu vi, olhei e andei um pouco. InuYasha deve ficar satisfeito com isso.

— Olá, bonitão — Sentiu alguém entrelaçar no seu braço — Nunca te vi por aqui.

— É porque prefiro evitar coisas como você — Sesshoumaru se desvencilhou da mulher.

— Seu grosso — A mulher gritou bêbada — Quando você me quiser, eu… Que não vou te querer mais.

— Não se preocupe, da sua espécie o inferno está cheio — Dito isso saiu dali.

 Espécie?! — Ela encarou — Ei!

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Sesshoumaru encarou InuYasha de longe. Não ia esperar até que o mesmo fosse lhe dar atenção. Mandaria uma simples mensagem e, sairia para beber em outro lugar. Um sem pessoas bêbadas em cada canto. Se virou então para ir embora, porém foi quando acabou se esbarrando com alguém. Primeiro achou que fosse mais uma mulher se jogando para cima de si, mas então deu de cara com aqueles olhos castanhos tão conhecidos para si.

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— Rin?

— Eh… — Rin o encarou rubra — Sesshoumaru!

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Continua...


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Notas finais do capítulo

Esse capítulo ficou maior do que eu pensava e.e
Maaas, faz parte xD Espero que realmente gostem ♥33

Até o próximo ~



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