Blossoming Heart escrita por Alyssa


Capítulo 7
Número desconhecido?!


Notas iniciais do capítulo

Olar :B

Pois é, dessa vez o atraso vai dar raiva em vocês... foi preguiça ._.
Eu tinha todo o capitulo estruturado, mas a preguiça de passar pro docs foi linda x.x
Felizmente eu chutei ela e aqui estou ♥

Confesso que amei escrever esse capítulo xD
Adorei a forma como retratei uma certa parceria ai u_u Tem mais coisa no meio do capítulo, mas veremos o que acham dessa vez xD


Boa leitura a todos ♥



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Capítulo 6 — Número desconhecido?!

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O ar ao seu redor estava denso assim como sua respiração curta. Aos poucos gotas grossas de chuvas caíam, molhando-os aos poucos, já que os prédio impediam a chuva passar livremente. O silêncio no local era notável, afinal quem passaria por uma zona abandonada naquele horário da noite. Sango sentiu todo o seu corpo paralisar, enquanto seu sangue congelava nas veias. Conhecia muito bem aquela voz que sussurrava em seu ouvido, nojento, no mínimo. O bêbado de mais cedo tinha a perseguido pelo jeito e, agora tentaria tirar uma casquinha para se auto satisfazer. Sua vontade era de bater no meliante até o mesmo pedir clemência, infelizmente suas dores nas pernas a impediam de fazer qualquer força.

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Estava em maus lençóis.

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— Me solta! — Sua voz havia voltado com tudo.

— Calma, minha linda — Empurrou-a contra a parede, pressionando com o seu corpo — Hoje a noite será... longa — Seu palavreado embora embaralhado, ainda fazia sentido para a morena.

— Seu nojento — O bafo azedo de álcool estava lhe dando náuseas angustiantes — “Preciso dar um jeito logo”.

— Oras… — Tentou falar, mas Sango foi mais rápida dando-lhe um pisão com o calcanhar.

— Se afaste de mim! — Chutou-o com vontade. Isso valeria a dor nas pernas.

— Vagabunda… — Se curvou para frente por conta da dor aguda — Vai pagar caro... por isso.

— Socorro! — Gritou em alto bom som — Alguém me ajude!

— Cale a boca — Partiu para cima da morena tentando imobilizá-la novamente.

 Socorro!

— F-Fique quieta — Resmungou empurrando-a novamente contra a parede.

“Ótimo, não era essa hora que deveria aparecer um príncipe? Que contos de fada o que!” — Sango sentiu seu ar fugir com a colisão contra a parede.

— Olá, alguém ai? — Ouvia-se uma voz ao longe.

— Sim, socorro! — Sua voz começava a falhar. Tentou andar.

— Nem pense... nisso — Segurou-a pelos pulsos.

— Solte-me — Grunhiu.

 Ei, Sango!

— Graças a Deus você chegou, InuYasha — Sango respirou aliviada.

— Hã?! Quem é... você? — O bêbado encarou a sombra surgindo.

— No momento o seu maior pesadelo — Puxou Sango para si, em seguida socando-o com vontade — Bons sonhos!

— Argh… — Sango revirou os olhos ao ver a situação deplorável do bêbado — Você é lerdo — Suspirou.

— Aconteceram coisas — Ajudou-a andar.

— Ao menos é fiel nas palavras — Murmurou rubra.

— Que raro ver seu lado fofo — Alfinetou risonho — No entanto, desculpe pela demora.

— Tudo bem, não aconteceu nada demais…

— Essa foi por pouco — InuYasha cortou a amiga — E se eu não tivesse conseguido chegar a tempo?

— InuYasha?!

— Eu me preocupo com você — Rosnou — Sabe que é como uma irmã preciosa para mim, você é da família para todos.

— Eu sei, obrigada por tudo — A morena sorriu calorosamente — Eu sempre serei grata a você e sua família.

— Você só me dá trabalho né — Fez cafuné nos fios chocolate.

— Ei, quem você pensa que está tratando como criança? — Sango resmungou — Fique sabendo que sou 2 anos mais velha que você.

— Grandes coisas — Deus de ombros — Idade não é maturidade…

— Oh, que bom que chegou nessa parte — Riu seguindo para fora do beco — Você sabe o que é isso?

 Me deixa, sua chata! — InuYasha Pirraçou.
 

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Após saírem do local, caminharam até o fim da rua silenciosa. O ar ainda estava úmido por causa da rápida chuva de verão. Sango se mantinha alguns passos atrás de InuYasha, seus pensamentos estavam mais longe do que gostaria. Logo olhos azuis profundos apareceram em sua mente, o flash para voltar a si foi mais rápido do que imaginava. Não prestando atenção por onde andava, logo trombou com as costas de InuYasha.

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— Hm, tudo bem? — InuYasha olhou de canto — Chegamos.

— Estou sim — Murmurou baixo — Chegamos a onde? — Perguntou confusa.

— Oh, é mesmo — InuYasha coçou a nuca sem jeito — Lembra, eu disse que deu uns problemas para chegar até aqui… Então peguei uma carona.

— Carona? Taxi? — Perguntou confusa.

— Não — Murmurou calmo — Carona. Amigo.

— Hã?! Que amigo?

— Sango! Está tudo bem contigo? — A voz que sinceramente não gostaria de ouvir estava ali.

“Eu te mato, InuYasha!” — Sango encarou Miroku — Eu estou bem…

— Cheguei a tempo, não se preocupa — InuYasha disse de longe.

— Ele sabe? — Sango se virou para o amigo.

— Carona em troca de informação — Deu de ombros.

— Que viesse a pé, oras — Resmungou.

— Ok, na próxima deixo o bêbado da lanchonete bem à vontade — Ironizou.

 Você não se atreva — Caminhou até o amigo e, lhe puxou a orelha com vontade.

 Ei, isso dói.

— É um alívio que esteja tudo bem com você — Miroku interrompeu a cena de tortura.

— Oh, sim… Tive sorte — A morena ficou rubra.

— Hunf, bipolar — Sussurrou entediado — “Ai, minha orelha…”

— Obrigada, rapazes — Sango sorriu.

— Quando precisar — Miroku sorriu também.

— Já sabe né, está me devendo mais uma com essa — InuYasha não podia perder a oportunidade de tirar uma com a cara da amiga.

— De fato.

— Vamos indo, deixo todos em casa — Miroku tomou a frente.

— Ah… — Sango ficou para trás junto de InuYasha. Seus sentimentos estavam uma bagunça, no momento gostaria de estar em casa com sua mãe e, uma boa compressa quente.

— É caminho para a casa do InuYasha por aqui — Miroku analisou — Onde você mora, Sango?

— Eu vou de metrô — Sango cortou.

— E ser atacada pelo tarado do Metrô novamente? — InuYasha acordou do seu transe — De jeito nenhum!

— InuYasha! — Sango repreendeu o amigo — Também não é para tanto — Revirou os olhos.

— Vamos te levar! — Rebateu Miroku sério.

— Eu te mostro o caminho — Murmurou InuYasha entrando no carro, claro, após enfiar sua amiga no banco de trás.

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xXx

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Casarão Higurashi

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A gêmea mais velha, Kikyou, encontrava-se na sala de estar, sentada num dos sofás aconchegantes do local. Lia uma revista que recém havia lançado de uma linha que só falava de moda. Gostava de se manter atualizada sobre todas as novas e antigas tendências, afinal só renderia lucro para sua faculdade o que pudesse aprender por fora. O tema do momento era sobre a beleza da moda contemporânea no tempo de hoje. Muito entretida com sua leitura só foi despertar quando ouviu alguém tossir perto de si. Levantou os olhos da revista e deu de cara com sua prima, Rin, com a roupa toda encharcada. A mesma estava encolhida por causa do frio que sentia. Estava pronta para falar algo quando viu Kagome entrar pela mesma porta, sua feição irritada dizia que estava pronta para um show de mamãe coruja.

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— Casa abandonada?! — Kagome batia o pé repetidamente — Esses lugares são perigosos, sabia?

— Sim — Rin tossiu — Só que eu precisava fugir da chuva — Resmungou e, novamente tossiu.

— Parece que não deu muito resultado essa fuga — Encarou a prima dos pés a cabeça.

— Bem, ao menos tentei — Sorriu amarelo.

— Tudo bem, chega dessa ladainha — Kikyou fechou sua preciosa revista e, ficou de pé perto das duas  — Rin, vá tomar um banho quente agora mesmo.

— Sim.

— Kagome, faça um chá quente de ervas para ela — Continuou.

— Oh, não se incomodem tanto comigo — Rin se alarmou, logo tossindo — Estou bem.

— Não tente contrariar a gente — Kagome foi empurrando a prima levemente em direção ao banheiro.

— Kagome? — Kikyou chamou.

— Hã? — Kagome parou no lugar e, esperou que Rin fosse — E então?

— Eu preciso de um pequeno favor seu — Kikyou murmurou baixo.

— Eh?! Um favor? — Kagome se aproximou da gêmea desconfiada — Depende.

— Você ainda está me devendo pela última vez, lembra?

— Ok, você venceu — A morena se deu por vencida — De qual informação você precisa?

— Quero que puxe a ficha completa de uma pessoa.

— Pode deixar!

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xXx

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No outro dia

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Sala de arquivos

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Kagome novamente saiu mais cedo de casa, pulando totalmente o café da manhã em família. Entretanto, nada que um bom copo de café pelo caminho não resolvesse com seu sono. Na última vez precisou entregar um trabalho urgente, porém dessa vez o motivo era um tanto delicado, desde que sua irmã pediu com jeitinho. De fato, não seria nada fácil levantar a ficha de alguém assim, não quando se tratava de um círculo superior a de simples alunos. Kagome suspirou baixo, enquanto caminhava até a sala pretendida, oh não, ela não se daria por vencida tão rápido. Tinha que levar sua reputação a sério até mesmo na fase adulta e, quem sabe até tenha escolhido o curso errado também.

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Parou de frente para a porta da sala de arquivos e, se preparou mentalmente. Kagome olhou em redor, pois não gostaria que tivesse mais comentários sobre si pelo Campus, o caso do outono passado já era demais. Tocou de leve na maçaneta e virou, abrindo a porta.

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“Que silêncio aqui” — Kagome caminhou pela sala, até chegar na mesa aos fundos — Bom dia, Kouga!

— Kagome! — O homem não disfarçou o sorriso — O que lhe trás aqui?

— Ah… Dando uma volta — Mentiu rapidamente — Err, muito trabalho aqui?

— Ah, fique à vontade então — Corou — Não muito, mas recentemente a secretária pediu algumas fichas de alunos.

— Oh, sim — Kagome deu mais alguns passos em direção à Kouga — Bem, Kouga?

— Sim? — Se espantou pela aproximação súbita da morena.

— Sabe, eu estava pensando aqui — Começou calmamente, sentando-se em cima da mesa — Já tem um tempo que eu tenho olhado para você de maneira diferente…

— K-Kagome!

— Eu não sei se entende onde eu quero chegar — Cruzou as pernas lentamente.

— C-Claro que entendo perfeitamente — Kouga suou frio ao ver aquelas pernas torneadas se mover delicadamente.

— Então, aproveitando esse momento — Mordeu de leve a ponta do dedo indicador direito — Eu preciso de um pequeno favor seu — Sua voz saia doce.

— Diga, Kagome — Kouga suspirou — Qualquer coisa…

— Será que você poderia conseguir a ficha de uma professor para mim? — Soltou tudo de uma vez, sorrindo amarelo.

— Hã?! — O encanto quebrou.

— Por favor, eu imploro! — Kagome pulou da mesa, agora apelando diretamente.

— Por que você quer isso? — Kouga perguntou desconfiado.

— Não sou eu que quero, relaxa — Revirou os olhos com o possível início de ciúmes.

— Sei — Murmurou, tentando ignorar aqueles olhos de cão abandonado que tanto amava.

— É uma olhadinha rápida — Implorou — Ficarei te devendo um enorme favor, please?

— Ok — Kouga se deu por vencido — Sei que não vai desistir tão fácil.

— Muito obrigada — Abraçou ele de repente — Você é demais.

“Ela realmente quer me matar desse jeito” — Kouga se sentia em meio a nuvens.

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~*~

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Pátio principal

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Sesshoumaru caminhava lentamente pelo local, enquanto procurava uma certa garota agitada de fios castanhos por entre os estudantes. Suspirou ao perceber que a mesma não estaria ali também, sim, já havia a procurado por todo o Campus, até mesmo onde aluno não poderiam ir. Era um tanto incômodo não vê-la naquela manhã ali.

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— Higurashi — Sesshoumaru chamou ao ver a mulher passar por si.

— Oh, você deve ser Takahashi. Sesshoumaru Takahashi — Kagome encarou — Lembra mesmo o InuYasha.

— Outra — Murmurou entediado — Ao menos sei que não está dando em cima de mim.

— É claro que não! — Pulou rubra — Err, por que me chamou?

— Aquela sua prima encrenqueira? — Sesshoumaru falou calmo, mas notou o olhar confuso de Kagome — A menina alegre.

— Oh, está falando da Rin? — Kagome se fez de desentendida — Ela não veio hoje.

— Como assim não?! — Sesshoumaru ponderou — Por acaso ela ficou doente depois da chuva de ontem?

— Ah! Você estava junto com dela? — Kagome o fuzilou com o olhar — Ela está muito doente, sabia?

— O que ela tem? — Sua expressão mudou de calmo para transtornado.

— Algo muito grave — Kagome suspirou — Sinto que não conseguirá se recuperar hoje.

— O que raios um chuva dessa fez com ela? — Sesshoumaru estava confuso e, o pior, estava se deixando levar facilmente pelo assunto de uma estranha — Eu tomei chuva igual a ela.

— Vocês são diferentes — Kagome bateu o pé — Primeiro ela é uma garota. Segundo é frágil, muito frágil… — Suspirou triste e se foi.

 Ei, Higurashi!

Kagome sai sorrindo maliciosa. Seu dia estava interessante.

— O que de fato aconteceu com ela? — Seu se perder por entre os alunos.

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~*~

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Casarão Higurashi

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Ainda deitada em sua cama, enrolada em grossas cobertas; Rin dormia serenamente. A expressão relaxada em seu rosto não denunciava que havia tido uma febre tão alta na madrugada. Sua avó havia tomado conta da caçula depois de bater o pé com a neta do meio, Kagome. A morena não queria deixar a prima de jeito nenhum, afinal desde a infância sempre cuidou dela com carinho. Sabia da doença da mesma e, não tirava os olhos de cima sempre que uma tosse surgia. E naqueles próximos dias Rin estaria proibida de sair de casa. Sua saúde vinha em primeiro lugar.

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 Hm… — Rin abriu seus olhos devagar — Que horas são?

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Rin tateou sobre o criado-mudo até achar o seu celular no meio da bagunça. Pegou com cuidado e, desbloqueou para enfim ver a hora. Se passando pouco mais das 10h da manhã, achou que acordou cedo demais para quem ama dormir, ainda mais doente.

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— Hm, recebi algumas mensagens… — Tossiu algumas vezes — Argh. ainda essa.

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Suspirou.

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— Kagome mandou uma mensagem — Rin clicou para ler.

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Kagome - Recebido às 08h45min

Rinzinha!

Quando acordar não se esqueça de comer algo leve. Tome os remédios que deixei ao lado da cama.
NEM PENSE EM SAIR DE CASA!

Se cuida, te amo!


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“Medonha!” — Rin engoliu em seco.

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Por fim, sorriu com as próximas mensagens que leu, apesar de tudo sabia que era adorada por todos. Outra mensagem de Kagome chegou depois, essa com mais corações e desejando melhoras. Riu. Kagome era mesmo assim, se fazia de maldosa, mas era muito carinhosa no fim. Pensava que o futuro namorado e marido teria sorte de tê-la na vida. Rolou os olhos com as próximas mensagens que havia. Achou de algumas colegas próximas lhe desejando melhoras e, até mesmo uma de Sango, a quem havia conhecido recentemente. Sorriu com isso. Do seu ponto de vista, Sango era uma mulher forte e determinada. Desejava que ela conseguisse todos os seus sonhos.

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Subiu para o início das mensagens e viu que havia chegado uma nova de Kanna. Riu um pouco ao abrir a mensagem, além das melhoras e um monte de sermão por não se cuidar direito, ainda teve direito a uma foto linda das duas no shopping. Riu com graça da melhor amiga, o que seria sem ela?! Sentia-se a pessoa mais sortuda do mundo por ter alguém como ela na vida.

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— Hm, chegou outra… — Rin já ia deixar o celular de lado quando o mesmo apitou — Número desconhecido?! — A curiosidade lhe fez apertar, o pior que poderia ser era algumas fotos de um tarado seminu.

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Número Desconhecido - Recebido às 10h23min

Sakurai R.

Soube que está quase morrendo. Sinto por não ter lhe dado uma carona ontem. Por favor, não morra ou terei que lidar com suas primas furiosas.

T. S.

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Rin leu a mensagem chocada. Releu várias e várias vezes a mensagem não acreditando no que de fato estava registrado ali.

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— Ontem…. — Seu dia veio com uma flashback — ...Eh?!

“Seria S de Sesshoumaru?” — A morena arregalou os olhos — Como assim morrer? Kagome!

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Continua...


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Notas finais do capítulo

Enfim, postado ♥
Novamente peço desculpas pelo meu egoísmo em sentir preguiça x.x
Não quero que repita novamente, ainda mais que estou animada com o próximo capitulo e.e
Vamos animar ele -q

Vejo vocês no próximo capitulo ♥



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