Qual seu Destino - Destinada escrita por Mah


Capítulo 7
Capítulo 6- Uma Grande Desconfiança


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeeey, é raro eu ficar de bom humor quando acordo cedo e não tenho aula, mas eu estooou então aqui está capítulo novo. Nos vemos lá em baixo



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Quando cheguei a minha escola, parei subitamente minha corrida e fiquei boquiaberta, o lugar estava cheio de policiais todos os alunos estavam na frente escola claramente confusos e curiosos.

Naturalmente procurei pela minha melhor amiga, quando acho que a vi com os cantos dos olhos e sigo a direção na qual acho onde ela está e paro novamente é obvio que minha mente me pregou uma peça, mas... Por que me pregar uma peça logo num beco? E por que eu realmente achei que ela estaria ali? Quando me viro frustrada e com o cenho franzido, querendo sair dali o quanto antes, devido às latas de lixo com cheiro insuportável e obviamente havendo ratos e tudo o mais nesse beco.

Paro. Grito. Tinha alguém na minha frente e eu sabia que não estava ali antes essa pessoa me seguira, era um homem de estatura mediana e estava vestido todo de preto e com um capuz em cima de sua cabeça.

Embora eu tivesse gritado o homem não me pareceu preocupado e ficou simplesmente ali como se eu não tivesse feito nada. Passou um minuto, e mais um. E outro. Esses três minutos pareceram três horas ou até mesmo três dias. Eu não soube o que fazer no começo até que finalmente encontrei minha voz e coragem para perguntar:

—Quem é você?

Silencio. Mais silencio. Então ele virou as costas e saiu, mas antes de estar fora do beco ele olhou para mim por cima do ombro. E eu tenho certeza de que vi apenas sua boca e ela estava sorrindo um sorriso frio, calculado e sem nenhuma emoção. E apenas após isso ele saiu e desapareceu entre os alunos e os policiais.

Do beco acabo vendo a Karol e dessa vez é de certeza de que é realmente ela. Mas eu decidi não ir até ela, pois eu sou péssima para esconder meus sentimentos e ela vai notar só olhando para o meu rosto. E também porque ela estava conversando com alguém, alguém que eu nunca vira, mas antes que eu tente chegar mais perto para reconhecer a pessoa. Vejo que é um homem talvez um adolescente e está usando um capuz preto... E como se ele notasse o meu olhar sob ele. Percebo-o olhando para mim com o mesmo sorriso calculado e frio de antes. Eu tento gritar, mas não sou capaz disso, e no mínimo obrigo as minhas pernas congeladas a se moverem.

Saí correndo em disparada, acotovelando as pessoas que estão na minha frente, sentindo o olhar daquele homem sob mim e com seu sorriso ainda na minha mente. Tentei chegar o mais rápido possível em minha casa e quando eu chego minha mãe tenta conversar comigo, mas tudo o que eu consegui fazer foi ignorá-la com uma pequena sensação de culpa, pois ela não teve nada haver com o que aconteceu mais cedo hoje, subo as escadas correndo e escuto-a berrando das escadas para mim que o almoço está feito. Mas tudo o que precisava era de um banho e ficar sozinha em meu quarto. No qual fiquei a tarde toda deitada olhando para o teto e pensando se minha vida havia se transformado em um filme de terror, não como um filme de terror daqueles de fantasmas, ou aquelas péssimas adaptações de filmes sobre vampiros, lobisomens ou até mesmo sobre demônios ou sobre apocalipse ou algo do tipo. Mas sim como se fosse um filme de psicopatas que vão atrás de suas vitimas geralmente garotas da minha idade, mas não antes de assustá-las. No meio desses pensamentos acabo adormecendo.

Acordei encharcada de suor tive um sonho estranho, mas não me lembro. E também acordei meio perdida sobre o que aconteceu mais cedo se foi mesmo real ou se foi um sonho. Vejo que é fim de tarde, peguei meu celular para ver a hora e percebi que tem cinco mensagens da Karol, por algum motivo decido ignorá-las.

Fui para o banheiro tomei um banho rápido e decidi ler um livro para esquecer tudo o que acontecera.

Já era noite, li uma boa parte do livro, quando escutei um barulho estranho vindo da cozinha, pensei que minha mãe estava fazendo o jantar, portanto ignorei e voltei meus olhos ao meu livro que estava muito interessante. Quando escutei novamente o mesmo barulho. Silêncio. Em seguida um grito estridente. Novamente silencio. E então outro grito irreconhecível. Não sabia muito bem o que fazer, mas na impulsividade me levantei e sai correndo para ver o que havia acontecido chegando à cozinha estavam meus pais na janela olhando para a casa de nossos vizinhos.

— O que está acontecendo? Que grito foi esse? – perguntei.

— aconteceu alguma coisa na casa dos nossos vizinhos – respondeu meu pai.

— E o que exatamente?

— Kath, volte pra cama querida – sugeriu minha mãe suavemente, mas consigo ver que aconteceu algo de ruim, mas sem nenhuma palavra a mais para meus pais fui obediente para meu quarto, soube assim que meu pai respondeu que eles não me informariam mais nada, então como a garota curiosa que sou. Pulei a janela do meu quarto, mas meu quarto fica no segundo andar então eu tive que me pendurar no galho de uma arvore que tem ao lado da minha janela, com não muito esforço consegui descer, pois eu fazia muito isso quando era criança para fugir até a casa da Karol e brincar, na época ela morava na minha rua.

Quando desci percebo que havia uma viatura policial, uma ambulância, quando fui chegar mais perto da casa para descobrir o que acontecia. Escutei alguém sussurrar meu nome. Olhei para o lado apenas o que via era escuridão, até que vi um par de olhos prateados luminosos que me encaravam e senti uma dor forte na minha cabeça, caí com a cabeça latejando, olhei para o céu parecia que as estrelas estavam girando então notei que tudo a minha volta estava girando.

Duas figuras vestidas de preto apareceram acima de mim não vi mais o par de olhos de alguns segundos atrás. Ambas estavam com capuzes em suas cabeças, uma levantou seu pé e olhou para a figura ao seu lado direito que assentiu. Não escutei mais as sirenes da policia que tocavam, não vi mais as estrelas giratórias de algum tempo atrás vi apenas uma escuridão vazia.

Antes de eu perder completamente os sentidos e desmaiar de vez fiquei me perguntando por que ninguém percebia duas figuras estranhas e encapuzadas ao redor de uma garota que estava quase inconsciente sem ajudá-la. Perguntei-me também se estavam apenas ignorando nossa presença. Então desmaiei, perdi os sentidos e nada mais importava naquele no momento, pois minha dor na cabeça acabara de passar.


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem. Ah e eu não quero bancar a ogra (?), mas vai me fazer muito feliz - eu teria um infarto de felicidade (?) - se houver comentários, e aceito muito de bom grado criticas construtivas, se tiver algo que não gostaram ou algum erro horrível de português por favoor me falem nos comentários. E de novo espero que gostem...



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