Sempre ao seu Lado escrita por Aquela Trouxa


Capítulo 13
13 de Julho ➶


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, como estão, eu não tenho mais disponivel o meu pc, estou com o do meu tio e algumas teclas dele não pegam, isso inclui principalmente a letra "n" e a que fica depois do "a", e o ponto de interrogação. Eu estou tendo que ficar copiando e colando as letras e isso é ruim pq eu fico mil anos mais lenta... Eu queria ter escrito mais, mas não consigo passar "disso" Me perdoem pelos quase quatro meses sem nada... Eu peço por mim mesma até... Aguardo-lhes os comentarios, agradecendo de coração a tds que acompanham, comentam, favoritam e que recomendam ((quem sabe terei esse prazer))) Isso me deixa, sem palavras, obrigada msm ♥ ♥



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Sempre ao Seu Lado

Capítulo 13

 

Eu não obtive sucesso com o meu pedido silencioso em prol de uma noite tranquila. A maior parte da madrugada eu passei acordada, pois sempre que cogitava tentar dormir eu tinha pesadelos. Pelo menos eu consegui manter-me em silêncio para não despertar minha filha.

 Sentir a sonda me alimentar era algo que eu nunca pensei que poderia acorrer comigo, sem contar, é claro, que eu estava sendo mantida através de sangue humano. Sobre isso, eu apenas fingia que nunca havia me acontecido, me parecia a melhor opção.

 

 Eu não tinha certeza se alguém sabia que eu estava acordada. Mas estava agradecida por não terem aparecido no quarto, assim eu esperava que o sol se fizesse presente para que eu pudesse iniciar mais outro dia. Nunca pensei que o sol poderia demorar tanto para aparecer como o de hoje. As horas se arrastavam tanto, e ficava ainda pior por eu não ter nenhum relógio comigo. Quando eu pensei que demoraria mais uma eternidade para que tudo ficasse claro, foi que percebi que o quarto estava completamente a mercê da luz solar que clareava por entre as nuvens. Já havia amanhecido. Não demorou muito para que eu saísse cuidadosamente da cama e caminhasse para o banheiro levando comigo o suporte da bolsa de sangue que continuavam conectados ao meu tubo. Quando abri a porta do banheiro, foi que percebi o quanto que estava apertada para poder usar o vaso. Fazia algum tempo que não me sentia assim. Logo depois, quando fui lavar o rosto eu percebi, como eu faria isso com todos esses utensílios colados em mim? Após alguns minutos eu fui dando um jeito, até estar apresentável, mesmo não tendo trocado de roupa, por não conseguir me mover direito por causa da sonda, apenas troquei a chinela pelo meu par de tênis e peguei outro moletom menor de zíper, antes de sair do closet me certifiquei de ao menos não estar fedendo.

  Quando sai do banheiro arrastando o suporte em minhas mãos contando os passos para não acordar minha filha, eu parei de caminhar e a admirei dormindo, era difícil não sorrir ao olhar para ela e doloroso ao me imaginar sem ela. Ela é tudo que eu tenho, seria mais uma obra injusta que a vida me faria. Não me permitir de vê-la crescer e fazer a sua vida de forma boa e gloriosa. Eu desejo isso, toda mãe que ama seus filhos deseja! E apenas estando eu no quarto vendo minha filha se remexer no berço, eu a abençoei; desejei que tudo que fosse bom estivesse presente nela. Enquanto eu fazia essa pequena e preciosa prece eu acariciava seus cabelos apetecendo transmitir tudo de bom que eu estava lhe desejando.

 Não fiquei por muito tempo dentro do quarto para não a acordar, mas fiquei empacada no início da escadaria me perguntando como iria descer com esse suporte pesado em minhas mãos. Em meio aos meus resmungos pelo corredor, Emmett apareceu e com um aceno de mãos indicou que iria me ajudar a descer. Eu nem precisei abrir a minha boca.

 

 — Obrigada Emmett! — lhe agradeci quando lentamente chegamos até a cozinha. — Você sabia que eu estava acordada? Eu fiz algum barulho muito alto que me denunciou? — perguntei assim que meus pés estavam firmes no chão.

 

 — Não, eu já estava achando que você ou a bebê pudessem estar acordadas.  —me respondeu colocando o suporte com a bolsa vazia ao meu lado— Eu subi apenas para verificar minhas suspeitas, e estava certo! Pronto, está entregue, já que você acordou bem cedo hoje, poderá ver Carlisle antes dele ir trabalhar para ele dar um jeito nisso daí — apontou para o topo do suporte, onde a bolsa de sangue está pendurada. — Bom dia Amberli!

 

 — Bom dia Emmett, obrigada por ter me ajudado a descer! — agradeci vendo-o subir as escadas novamente mais rápido do que estou acostumada a ver alguém fazer.

 

 — Sempre que precisar, é só chamar gracinha! — exclamou já estando próximo dos últimos degraus.

 

— Ele me chamou de gracinha? — me perguntei ao pegar o suporte me distanciando da escada.

 

 — Com o tempo você se acostuma com as palavras que saem da boca dele. — ouvi a voz de Rosalie surgir atrás de mim.

 

 Dei um pulo ao ter me assustado e virei rapidamente para confirmar se era ela que estava falando comigo. E realmente era, Rosalie estava parada com seus braços escorados sobre a bancada. Pensei que estivesse sozinha.

 

— Pensei que não houvesse mais ninguém além de mim por aqui a essa hora; além de Emmett. — lhe respondi com outro assunto, por mais que as palavras tenham soado para mim mesma. — Bom dia Rose. — cumprimentei um pouco sem graça.

 

 — É, pois é... — me respondeu exibindo seu belíssimo sorriso logo pela manhã, parecia estar mais feliz, animada... — Bom dia Amberli! Já faz um tempo que estou acordada, um longo tempo na verdade... Você acordou mais cedo para poder falar com Carlisle antes dele ir trabalhar?

 

 — Se ao menos eu tivesse dormido. —lamentei — Eu não consegui dormir essa noite.

 

 — Não conseguiu? — perguntou com o semblante preocupado — Nenhum pouco? Aconteceu alguma coisa que você não quis nos chamar?

 

 — Não era nada de mais, apenas pesadelos. Não iria atrapalhar ninguém por causa de sonhos ruins. Por mais que fossem pesadelos, agora não consigo me lembrar sobre o que era. E é até melhor assim.

 

— Se você diz. — concordou Rosalie balançando levemente os ombros. — Apenas nunca hesite em chamar, caso algo aconteça. Por favor. — Me pediu firmando seus olhos brilhantes nos meus.

 

 — Tudo bem. — concordei. Ficamos por poucos segundos em silêncio, mantidas em nossos pensamentos. Logo pude ouvir o som de passos se aproximarem vindo do andar debaixo. Deve ser Esme e Carlisle voltando de algum lugar próximo, já que eu não ouvi o som de nenhuma condução se aproximar. Mas descartei essa ideia ao ouvir um som de desagrado vindo de Rosalie que se afastou da bancada e caminhou até a mim com o nariz enrugado como se tivesse sentindo um cheiro horrível, ao meu lado esquerdo percebi que Esme estava descendo as escadas silenciosamente acompanhada de Carlisle e que não eram eles que estavam se aproximando do cômodo.

 

 —Quantas vezes eles terão... —indagou Rosalie para seus pais.

 

 — Permitimos que eles entrassem filha. —Esclareceu Esme sem que Rosalie terminasse de falar parando ao meu lado. Carlisle me cumprimentou com um aceno e sorriu. Mas logo sua atenção estava nas escadas, aguardando quem estava subindo. Esme teve minha atenção novamente — Bom dia Amberli, está se sentindo melhor? —perguntou colocando suas mãos em meus ombros e os apertou carinhosamente.

 

 Virei meu rosto para poder olhá-la melhor, mas antes que eu sequer pudesse lhe falar algo, os passos se tornaram mais pesados e próximos de nós. Rosalie emitiu novamente o som de desagrado e ficou mais próxima enlaçando seu braço ao meu como se a qualquer momento pudesse me afastar de quaisquer que fossem aparecer. A primeira pessoa que apareceu para nós foi Embry, que parecia cochichar com alguém que estava atrás dele, logo outra pessoa de cabelos escuros foi aparecendo. Era um garoto parecido com Embry, alto, mas ainda não chegava a ser maior que ele, deveria ser um pouco mais novo, mas ainda assim, suas características nativas são semelhantes.  Fiquei apreensiva ao ter a presença deles logo cedo por aqui. Eles não sabiam que eu estava grávida, e algo me dizia que não deveriam saber. Coloquei minhas mãos na minha barriga volumosa e cutuquei Rosalie.

 

 — Seria bom se eu tivesse como sair daqui agora? Esse moletom não disfarça. — sussurrei para ela enquanto acariciava meu ventre que a cada dia ficava maior.

 

 — Não dá mais tempo, infelizmente. — sussurrou de volta grunhindo. Ela pareceu concordar comigo apertando seu braço ao meu.

 

   Ao estarem no cômodo foram imediatamente recepcionados por Carlisle e Esme, que não ficou por muito tempo ao lado do marido. Voltando a estar ao meu lado ela me pediu em um gesto silencioso para que eu a acompanhasse até o sofá. Rosalie não desgrudou de mim em momento algum e pareceu saber o que Esme estava fazendo, já que ela prendeu a sonda em seus dedos e como se já fizesse isso antes, desprendeu a sonda do tubo da bolsa de sangue o arrancando do suporte e entregando a Esme, essa que surgiu com uma maleta aberta em seus braços e colocou ao meu lado no sofá. A primeira coisa que ela pegou foi as luvas e logo as vestiu, logo depois uma seringa estava com algum líquido em suas mãos. Pegando a ponta da sonda, encaixou na seringa e transferiu de forma rápida para dentro do tubo. Era algo desconfortável sentir o líquido chegar ao meu estômago, estava geladinho, o que me fez estremecer. Eu estava tão absorta em vê-las fazer o procedimento de troca e limpeza, que havia me esquecido dos homens que estavam com Carlisle atrás de mim. Só me lembrei quando ouvi a voz de Embry falar meu nome.

 

 — ...O que há com a Amberli? — perguntou ao Carlisle. Quando o ouviram perguntar sobre mim, percebi que Esme e Rosalie tentaram não parecerem tensas com sua pergunta e continuaram com o procedimento como se não tivessem ouvido. Como eu estava de costas para ele e impossibilitada de poder me virar para olhá-lo, restou a Carlisle responder sua pergunta. — Talvez isso não seja da minha conta, mas sentimos o cheiro de sangue.

 

 — Realmente, isso não é da sua conta! — Respondeu Rosalie de forma bruta virando seu rosto para eles, juro ter escutado um chiado estranho vindo dela.

 

 — Eu só não estou em meus melhores dias. — respondi para ele, mesmo não podendo olhá-lo. Acariciei a mão de Rosalie tendo sua atenção novamente, pedindo em silêncio para que ela ficasse calma. Seus olhos estavam com um tom de dourado mais escuro. Ela respirou fundo e sentou-se ao meu lado. — Acredite, nem sempre estou nos melhores.

 

 Depois disso Esme e Rosalie continuaram com o que estavam fazendo e Embry e seu parceiro retornaram a conversar com Carlisle. Isso não durou dois minutos, até que ouvimos Hilary chorar. Me movimentei no sofá para que eu pudesse ir até lá busca-la, mas Rosalie me parou, pediu para que eu não me preocupasse pois Emmett a traria para mim. Assenti e esperei que isso fosse realizado. Logo ouvimos o choro dela cessar e os passos de Emmett descendo se aproximarem de nós.

 

  — E aí, Embry, Brady! — Emmett exclamou alto quando os encontrou logo no início da cozinha. Encoberta por sua voz, eu ouvia Hilary me chamar. — Pensei que estivessem os quatro por aqui... O que?! Não vão me dizer que os outros dois estão com medo de entrar?! —alfinetou Emmett para logo depois gargalhar sendo acompanhado pelos demais.

 

— Não é como se Cole e o Collin nunca estivessem em suas terras. — pronunciou pela primeira vez, o garoto que eu ainda desconhecia, Brady.

 

— Nas terras, mas não dentro de casa. — Emmett concluiu e chegou até a mim. Hilary se inclinou em minha direção e mais que depressa ergui meus braços a puxando para mim. — Eu pensei que você ainda poderia me escolher. — ele reclamou a Hilary que se aninhou em meu colo e ergueu sua cabeça para olhá-lo — Você não quer brincar com o tio aqui? — perguntou decepcionado apontando seus dedos para ele mesmo. Hilary balançou sua cabeça negando e se agarrou mais a mim resmungando. — Tudo bem então! Quero só ver quem vai brincar com a bebê depois! — Cruzou os braços dramaticamente e se afastou de nós se juntando à Carlisle e aos dois rapazes.

 

 


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Notas finais do capítulo

♥ Obrigada ♥



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