Você é meu destino -Quileutes -pós Saga Crepúsculo escrita por Karina Lima


Capítulo 20
That's bad...


Notas iniciais do capítulo

Gostaria de pedir desculpas por estar postando capítulos tão raramente. Minha vida está um teco corrida, a fanfic não está finalizada. Mas continuarei postando sempre.



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No dia seguinte acordei as onze com o celular tocando. Era Nessie me mandando mensagem de que ela e Jake nos buscariam no carro de sua mãe. E ainda dizia “Mamãe quase fez Jake levar o Volvo, mas papai deu a chave do belo conversível da mamãe. Não é preciso dizer que ele pirou”. Ri disso.
Me levantei e fui até Seth. Ele roncava levemente. Também ri disso. O acordei e fui me arrumar.
Tomei um banho e vesti uma roupa fofa. Estava um pouco frio para os humanos, então sem problemas.
— Uau. – ele sussurrou quando apareci na sala.
— Obrigada. – agradeci, já me acostumando com isso. – Você também está lindo.
— Nunca comparado a você.
Sorri e me sentei ao seu lado, e ele passou o braço ao meu redor.
— Eu te amo tanto, meu amor. – ele colocou meu cabelo atrás da orelha.
— Eu também te amo, Seth. – ele sorriu.
Me beijou. Esse beijo foi diferente de todos. Começou apenas com os lábios. Ele massageava os meus tão bem que eu me viciava cada vez mais. Meu corpo estremeceu da cabeça aos pés quando ele puxou meu lábio inferior entre seus dentes.
E então colocou a mão em minha nuca e me beijou de um jeito diferente. De um jeito que apenas ele sabe.
Nos separamos quando ouvimos uma buzina do lado de fora.
— Vamos? – perguntou, esticando a mão para eu levantar.
— Vamos lá.
Saímos e avistamos Jacob e Nessie no Volvo prata de Edward.
— Oi, pessoal. – ela nos cumprimentou.
— Oi. – respondi. – você está linda!
— Obrigada. Você também.
Sorri.
— E aí, tudo bem com vocês? – perguntei, assim que o carro entrou em movimento.
— Mais ou menos. – Jacob reclamou. – Tirando a parte de que Edward é um pé no saco, está tudo perfeito.
— Edward dá muito trabalho? – Seth provocou.
— Sim, mas ela vale a pena. – ele sorriu para a minha amiga, que sorriu de volta.
— Já sabem que filme vamos assistir? – perguntei, curiosa. – Quero um de ação ou comédia romântica.
— Concordo com a Lav. – Nessie falou.
— Eu concordo na parte de ação. – Seth deu sua opinião e Jacob concordou.
— Acho que ação ganhou, Nessie. – lamentei por ela, que fez um biquinho de desapontamento.
— Bem, eu não me importo de...
— Cale a boca, Jake. – o cortei. – Votação é votação. Já está encerrado.
Seth riu. Bastava ouvir algo contrariando sua opinião e o imprinting entrava em ação.
Chegamos lá e eles dois foram comprar os ingressos. Renesmee e eu fomos para a fila da pipoca e das guloseimas.
— Meu pai vai me matar pelo tanto de açúcar que eu vou comer agora, mas eu estou com vontade. – ela falou, seus olhos brilhavam ao olhar os doces nas prateleiras.
Pedimos bastante doce: M&M’s, Doritos, e muitos outros. Compramos uma cestinha para colocar tudo. E é claro que não poderia faltar a pipoca.
Como era sábado, a fila dos ingressos estava realmente grande, então Nessie e eu ficamos esperando sentadas em umas almofadas perto da entrada onde havia dois seguranças que e colhiam os ingressos antes de entrar para a sala.
— Eu vou ao banheiro antes de entrarmos para assistir. – ela se levantou. – Não demoro.
E se foi. Já falei que odeio ficar esperando sozinha? Sou muito impaciente, e se a pessoa demora exatos dois minutos já acho que ela não vai voltar nunca mais.
— Que coincidência.
Me virei para a voz ao meu lado. Nem havia sentido ele sentar. Mas seu cheiro não me confundiu.
— Oi, Jack. – o cumprimentei, e voltei a olhar a porta do banheiro onde minha amiga tinha entrado. Acho que não fez trinta segundos.
— Veio com o seu namoradinho?
— Sim, eu vim. – me virei para olhá-lo assim que ele usou a palavra no diminutivo. – Aliás, o que queria me contar ontem?
— Não sei se devo dizer. – ele deu de ombros, e encarou o chão. – Acho que não faria diferença para você.
— Ah, agora conta! Não vai me deixar curiosa. Eu não suporto ficar curiosa.
Ele suspirou longamente, e me olhou nos olhos. E então me arrependi de ter o feito contar. Não sei o motivo.
— É porque eu gosto de você, Lav.
Meus olhos se arregalaram. Droga! Se Seth ouvisse isso...
— Jack, e-eu...
— Sabia que não ia fazer diferença, mas eu precisava te deixar ficar sabendo. E eu te juro que não é como antes. Não quero te iludir. Desde que você se foi eu percebi que fui um idiota por deixar uma garota tão especial escapar por entre meus dedos, como se fosse água. Sei que não sente o mesmo, eu apenas precisava te deixar sabendo.
— Oh, Jack. – passei as mãos pelo seu rosto, não sabendo o que fazer.
— Não precisa me falar nada. – disse ele. – Apenas fico aliviado de ter te contado. Agora não guardo mais isso comigo.
Com certeza não. Pensei sarcástica. Eu apostava todos os doces em meu colo que Seth e Jacob ouviram tudo. Provavelmente até estavam me olhando.
— Até depois.
Ele me deu um beijo na bochecha, que quase chegou na boca. Mas eu não deixei.
Ele se levantou e se foi.
Não me atrevi a olhar para Seth momento algum, apenas voltei a encarar a porta do banheiro, torcendo para que Nessie saísse de lá logo. E assim foi.
— E aí, o que eu perdi? – ela se sentou ao meu lado.
— Jackson se declarando para mim. – sussurrei.
— O que?!
Sua voz estava terrorizada. Com certeza também estava preocupada sobre Seth ter ouvido.
— É isso mesmo que você ouviu.
— E isso mexeu com você?
Pensei uns segundos antes de responder.
— Na verdade, um pouco. Ele realmente mudou, e que eu não gosto dele do mesmo modo que ele gosta de mim.
— Entendi. – ela falou.
Tocou minha mão, e me mostrou imagens de Seth e Jacob na fila. Meu namorado não tinha a melhor expressão do mundo. Com certeza estava zangado. Agradeci por ela me mostrar, pois não tive coragem de ver eu mesma.
Desviamos do assunto logo em seguida, e os meninos chegaram. Eu me atrevi a olhar para Seth, que mantinha uma expressão neutra. Isso significava que ele ouvira e Jacob o acalmou.
— Deixa que eu levo. – ele ofereceu, com um tom sem humor.
— Não precisa. Pode levar a pipoca.
Ele assentiu e pegou.
Entramos na sala e as luzes se apagaram.
Eu estava nervosa enquanto o filme não começava. Conseguimos pegar quatro cadeiras vazias lado a lado. À minha esquerda estava a Nessie, e Jake ao seu lado. Seth estava ao meu lado direito.
Ele estava muito quieto. Eu queria poder falar algo, mas nada saia da minha boca.
Peguei um pouco de pipoca de seu pote, e nossas mãos se tocaram. Eu odiei a forma como aquilo parecia que a gente era apenas duas pessoas que se gostavam e que não admitiam e que estava rolando um clima.
Aproveitando isso, segurei sua mão.
— Seth, está chateado comigo? – sussurrei, olhando para ele.
Com a minha visão noturna de loba não foi nada difícil enxergar suas expressões.
— Não sei.
Eu me virei um pouco para ele, e me estiquei para depositar um beijo em sua bochecha.
— Sabe que eu te amo, né? – murmurei baixinho em seu ouvido, deixando meu hálito bater em sua pele. O senti se arrepiar.
E sabia mais do que precisamente de seus pontos fracos. Subi minha mão pelo seu peito, sentindo seu abdome e peitoral definido.
— Não quero que fique chateado, meu amor. – puxei seu rosto e capturei seus lábios.
— Não quero te perder.
Afaguei seu rosto, num gesto que tentei passar que isso não iria acontecer. Depois segurei seu cabelo da nuca.
— Não precisa se preocupar com isso, Seth. – me afastei um pouco, na certeza de que ele ouviria meu sussurro.
Suspirou e tocou meu rosto com o dedo. Nossos olhos permaneciam conectados. Naquele momento, queria que os dois estivéssemos transformados em lobo para ler seus pensamentos. Eu me sentia mal ao fazê-lo sentir assim sem querer. Como já imaginei; o imprinting tem seus lados bons – na verdade, maravilhosos – e negativos.
Houve risadas que preencheram o lugar, mas eu não liguei. Nada importava para a gente do que nós dois.
— Você acredita em mim, né? – perguntei num múrmuro baixo.
— Não é questão de acreditar, mas...
Não esperei mais nenhuma palavra. Peguei minha bolsa e saí, sem me importar com Renesmee. Ela estaria com Jacob. Tinha bastante pessoas ali fora, e isso me incomodou. Não sou uma pessoa muito social, e consequentemente não gosto de socializar ou estar perto de desconhecidos.
Comecei a descer as escadas. Eu sentia como se fosse explodir por dentro. Mas tive de me controlar.
— Ei, ei, Lavine.
Senti alguém atrás de mim, logo em seguida, uma mão em meu braço.
— Você não me deixou terminar a frase.
— O motivo de eu ter saído da sala é porque não quero ouvi-la. – me livrei de seu aperto. – Se é para não ter confiança em um relacionamento, por que está comigo? As vezes é difícil de te entender, Seth. Você precisa confiar em mim. – ele abriu a boca para falar algo. – Não quero ouvir nada de você agora. Estou muito aborrecida com a sua falta de confiança.
— Eu gostaria que você me ouvisse por um momento.
— Não, não e não. Não vou deixar você falar porque não quero te ouvir.
— Mas...
— Não.
— Mas...
— Não.
— Eu vou te forçar a calar a boca.
Abri a boca, incrédula.
— Que tipo de tratamento com uma dama é esse, Clearwater? – comecei a estapear seu braço. – Acho que não foi assim que sua mãe te criou.
Ele apenas sorriu, e começou a andar em minha direção. Sem escapatória, e presa em seu olhar um tanto malicioso, meu corpo andou para trás sem autorização. Eu não tive medo de cair; meu cérebro nem se preocupou em pensar sobre. O olhar arrebatante de Seth fazia tudo em mim focar nos dois.
Fui obrigada a parar quando minhas costas atingiram a parede. Será que ele não liga para as pessoas por ali?
— O que está fazendo?
— Calando sua boca.
Tentei dizer algo, mas sua boca já estava perto demais da minha. Sorriu com isso. Maldito! Por que nunca consigo ficar com raiva dele? A resposta não demorou dois segundos: Porque o amo.
Mais uma vez me obriguei a pronunciar alguma coisa, porém era tarde demais. Sua boca estava na minha, a devorando. Sua mão encontrou minha cintura firmemente. Seu corpo colado ao meu não era bom para o meu fraco coração, que batia descompassado com a acumulação de emoções e sentimentos.
Agarrei seu cabelo, agora pouco me importando com quem estava ali e o que pensariam.
— Seth, estamos perdendo o filme. – consegui focar em qualquer coisa que não fosse o beijo. Mas foi difícil. – Não paguei para não ver.
— Você não pagou. – riu.
A atmosfera mudou drasticamente com ele quase me preensando naquela parede gelada, que fazia um bem para o meu corpo já quente quase ficando suado. Sua mão agora estava em meu rosto, e a outra o apoiava na parede.
— Você é um idiota. – bati de leve em seu peitoral. Ele riu, identificando a brincadeira em minha voz. – Vamos, eles devem estar preocupados.
— Só um minuto. – pediu e eu cedi. – Só queria esclarecer que não estou desconfiando em você, apenas não confio nele. São duas coisas completamente diferentes.
Suspirei.
— Se você diz... – dei de ombros, deixando a frase pairar no ar. – Basta confiar em mim. Nada mais importa.
Assentiu com a cabeça, concordando. Me deu outro beijo e me liberou da pequena prisão em seus braços. Voltamos para a sala.
— Aonde estavam? – Renesmee sibilou. – Primeiro: se meu pai souber que me deixou sozinha com Jake por um minuto...
— Acho que foram mais do que um minuto. – soltou um riso.
— Que seja! Estou morta. Segundo: Jake estava preocupado pensando que ia ter de ir atrás de Seth se ficasse com raiva.
— Relaxem. – franzi a testa. – Estávamos aqui do lado da porta.
— Desculpe. – ela fechou os olhos por um segundo. – Só nos preocupamos demais.
— Estou vendo. – respondi, rindo. - Mas veja. Teve uns minutos com ele.
Ela riu e depois voltamos a prestar atenção a tela.
— Foi legal o final. – comentei, enquanto saíamos em busca de uma praça de alimentação. – Nunca me decepciono com comédias românticas.
— É, até que são legais. Apesar de previsíveis. – Jacob deu de ombros.
Estreitei os olhos em sua direção. E falei.
— Se bem que não entendi algumas coisas, mas deixa para lá.
Seth riu, entendendo a minha piada interna. Bem, nem tão interna assim.
Os dois mantinham os braços ao redor de suas namoradas. Era uma graça.
Era tão reconfortante ficar com Seth assim quanto abraçar um travesseiro ao dormir. Até mais.
Não pudémos demorar mais, pois Jake teria que devolver Nessie logo, e Seth me levar para casa. Seth viu que eu estava de olho num lanche que abriu meu apetite mais ainda, e o encomendou para a viagem. Meu namorado é um amor de pessoa.
— Assim que chegar em casa, vou devorar esse lanche. – comentei, dentro do carro.
— Coma agora. – ela sugeriu.
— Você me viu comendo no shopping? Eu pareço uma criança. Me lambuzo toda. Se eu sujar esse carro, Edward me mata.
Eles riram. Nos deixaram na porta de casa, e Sue e Charlie estavam assistindo a um filme na TV. Fingimos não notar que eles estavam nos esperando.
— Devíamos repetir mais aquilo. – falei na porta do meu aposento. Ainda era meio que restrito que dormíssemos no mesmo quarto. Os trovões das chuvas de madrugada eram uma boa desculpa para correr para os braços de Seth na madrugada.
— O que? – perguntou, confuso.
Meus olhos quase se fechavam de sono. Demoramos um pouco conversando lá, e quando chegamos em casa, eram nove da noite. Tive de ligar para Edward pedindo e implorando por desculpas, e repetindo que a culpa foi minha por Nessie ter ficado tanto tempo fora. E prometi que não tirei os olhos dela por mais de dez minutos.
Não liguei para alguém aparecer ali. Apenas puxei-o para mim e o beijei. Bem semelhante ao cinema, porém quase dentro do meu quarto.
— Acho que me lembro. – falou contra a minha boca. – Quando quiser, senhorita.
Ri, me separando.
— Vamos, Charlie logo vai vir aqui checar se dormimos. – lamentei.
— Queria dormir com você.
— Eu também. – fiz um biquinho de lado.
Ele o desmanchou com um selinho. E outro, e mais outro.
— Aham. – houve um pigarro.
Lá se encontrava o meu policial favorito com sua pose, encostado a parede e cruzando os braços, nos obrigando a separarmos. Seu rosto parecia um pouco rabugento e mandão. Nada novo.
— Passou da hora de dormir, crianças. Se dispeçam.
— Estávamos o fazendo. – respondi.
Dei um beijo em sua bochecha e entrei para o quarto, pensando em como o dia tinha sido ótimo.
Três batidas na minha porta acabaram com minhas expectativas de simplesmente deitar e fechar os olhos.
— Lavine, querida? Preciso falar com você.
Era Sue. Fui até a porta e a abri.
— Está tudo bem? - perguntei, sem conseguir me conter.
Ela me disse para sentar na cama. E assim fiz.
— Fiz algo de errado?
— Não. - ela se apressou a dizer. E pareceu pensar melhor. - Espero que não.
Abri a boca para falar, mas nada saiu. Espero que não? Mas que diabos...?
— Charlie já está deitado, não se preocupe.
Franzi o cenho, tentando entender o motivo de isso ser relevante.
— Sue, o que...?
— Você e Seth estão se protegendo?
Ao mesmo tempo que meus olhos se esbugalharam, senti minhas bochechas quentes. Um calor que só sentia quando era pega de surpresa. Realmente de surpresa.
— Sue, o que-
— Outra noite me levantei para buscar uma água e vi dois pratos com pudins quase intocados. Considerando que vivo com dois metamorfos, estranhei aquilo estar simplesmente jogado. Fui ver como você estava, e não te encontrei no quarto. E quando fui verificar no quarto de Seth...
Minhas mãos se fecharam em punho por baixo da mesa. A gente deveria ter prestado atenção na droga do pudim!
— Vi vocês dois dormindo, abraçados. E... e... roupas no chão...
— Ok, ok... Sue. Pode... parando por aí. - forcei um sorriso e me pus de pé, disposta a passar menos tempo que conseguisse naquela cozinha com a conversa mais desagradável do mundo. - Seth e eu... Bem, Seth e eu... estamos bem. Temos a cabeça no lugar, entende?
— Isso quer dizer que estão usando camisinha? - fez a pergunta, ansiosa.
Isso fez um rápido, porém percebido refluxo descer pela minha garganta após engolir em seco.
— Sue, usamos, hã, isso, nos... protegemos. Mas não posso ter filhos, eu sou uma metamorfa. Estou congelada. Não estou menstruando.
— Oh. Então com você não foi mesmo diferente. Achei que tinha sido apenas com Leah. Desculpe entrar nesse assunto, eu só achei que vocês são jovens demais para pensar em filhos, entende?
— Entendo. - engoli em seco. - Não se preocupe.
Ela soltou uma respiração que parecia ter segurado por uns segundos, parecendo muito aliviada.
— Amo vocês.
Ela se levantou, sorriu, me abraçou rápido e saiu do cozinha, deixando para trás uma loba aturdida.


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