Hogwarts, uma nova Era começou escrita por Milordcentriado


Capítulo 22
Crucio




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Já era madrugada em Hogwarts, a maioria dos alunos levavam corpos para o grande salão principal. Alysson tinha ido para a floresta proibida com o restante das suas forças, não tinha cumprido o objetivo de entrar no escritório do diretor. MIlord estava sentado nos degraus próximo a mesa dos professores, estava com as mãos na cabeça e olhava para o chão ensopado de sangue. Bela que reunia os alunos da sonserina viu o diretor e se aproximou e ficou parada em frente à ele por alguns instantes.

— Cobra Mor – Disse ela com toda doçura na sua voz.

Milord gostara da Bela desde o primeiro momento que a conhecera no departamento jurídico do Ministério, naquele dia ele teria uma audiência e passou no setor onde ela ainda era estagiaria, chegando lá ficou em frente a mesa do chefe dela que não estava e viu Bela agilizando várias cartas de correspondência e ao mesmo tempo dividindo os afazeres aos demais bruxos do setor. Isabela tinha visto o diretor e se aproximou dele.

— O que posso fazer pelo senhor ? – Perguntou ela com as mangas das suas vestes dobradas.

— Eu vim conversar com o Chefe de sessões. – Disse o diretor.

— Lucaum não está ... só um momento – Bela virou para dois funcionários – Eu disse que essas atas devem ser endereçadas para o Ministro Zimmer, é pedir demais caralho ? Desculpe, como eu dizia o Lucas não está,mas se tiver algo que eu possa ajudar pode se sentar e eu ajudarei como precisar .

Milord se sentou.

— Bem,meu nome é ...

— Eu sei quem o senhor é ... o que deseja. – Milord tinha reparado no olhar sustentado da bruxa e gostou bastante daquilo.

— Eu tenho uma audiência hoje, tenho que depor sobre os acontecimentos em Hogwarts da semana passada. – Disse o diretor.

— Ah sim, fiquei sabendo que a câmara foi aberta e libertou os basiliscos devastos. O ministério não está nada feliz em saber que um diretor aprisionou bruxos dentro da escola, o inquérito é realmente necessário, mas se quer saber de uma coisa ... – Bela olhou para os lados e  se inclinou para o diretor. – Eu teria feiro o mesmo.

Milord sorriu.

— Pelo visto você é uma cobrinha mesmo.  Afirmou ele

— E pelo visto você é a cobra Mor. – Rebatei ela com um sorriso.

Desde aquele dia Milord tinha percebido que Bela era verdadeiramente uma pessoa maravilhosa para se estar ao lado.

— Cobra Mor ? Consegue me ouvir? – Perguntou ela mais uma vez.

— Sim Cobrinha, é ... me desculpe,estava meio avoado.

— Eu percebi, agora levante porque precisamos do nosso diretor firme e nos orientando. – Bela pegou a mão do diretor e este se levantou.  – Tivemos algumas perdas Milord e eu estou curiosa, o que o Alysson quer tanto ?

— Não sei Bela, mas sei de alguém que pode responder isso.Reuna todos aqui, já volto – Disse Milord indo em direção as escadas.

Algum tempo depois Milord retornou e encontrou todos da escola reunidos. Ao seu lado vinha um bruxo com barba e cabelos embaraçados e este bruxo estava acorrentado nas mãos e nos pés e um corrente unia todas as correntes nele. O bruxo foi levado para a frente de toda escola.

— Ta menos cheio desde a ultima vez que estive aqui, cade o resto do pessoal ? – Perguntou ele com deboche, Bela caminhou até ele e deu-lhe um tapa na cara que o fez cuspir sangue.

— Essa ai é nervosa diretor, gosto de mulheres assim. Porque me trouxe ?

— Porque o Allyson quer entrar no meu escritório ? – Perguntou Milord perante a escola.

— Ah isso, ele quer a espada de Godric Gryffindor.

— Como é que é ? – Disse Manu próxima a mesa da grifinória – Ele quer a espada ? Pra que ?

— Pra que eu não sei Manuela, mas ele acredita que a espada do ancestral dele não deve ficar com o diretor que é da sonserina.

— Eu nunca quis aquele espada. Já a levei para o Ministério, mas aquela porcaria sempre retorna pra minha sala. – Disse o diretor e viu pela primeira vez repulsa nos olhares da grifinória.

— Oh Milordizinho, olha como que fala da espada da minha casa.- Disse Lucca e Manu deu-lhe um olhar de aprovação.

— Como vamos saber que não está mentindo Thamer ? – Perguntou Lari se aproximando.

— Lari, minha cara ... porque eu mentiria ? Eu preciso sair vivo dessa e vou cooperar, se o Alysson não cumpri a sua promessa vocês podem.

— Promessa ? Que promessa ? – Perguntou Yuri.

— De me tiraram dessa porcaria de fic, eu já estou cansado dessa merda. –Thamer se levantou com dificuldade e morrendo de raiva.

— Ah menino, vai a merda. De novo com isso de fic ? Pelo amor de Salazar... – Disse Bela que estava bem pistola.

— Calma Bela ... – Aconselhou Yuri.

— Calma ? Perdi alunos e não digo somente da sonserina, perdi pessoas maravilhosas de todas as casas e tudo indica que é por causa de uma porcaria de espada. –Os alunos da grifinória fizeram novamente cara de repulsa.

— Ow- Indignou-se Manu.

—Ow nada Manuela, apenas aceite.

— Tenho que aceitar nada não viu...

— Manuela ... chega. – Repreendeu Milord.

—Mas Milord ... vocês ficam falando da minha casa assim...

Milord se aproximou e olhou dentro dos olhos da Manuela e usando legiminencia deixou um recado na caixa postal mental da professora: “ Caguei se você ta com cólica, apenas cala a boca e coopere. “

— Ta bom. – Disse Manu batendo o pé e fazendo biquinho.

— Pera meninos ... cade a Vick ?- Disse Lari e todos olharam para os lados a procura dela.

— Ah é, eu vi o Alysson levando ela junto com o Tom e aquela corvina chata. – Disse o Yuri.

— Corvina chata ? Você ta falando da Isabela ? – Perguntou Bela limpando algo no canto da boca.

— BELA... –Gritou Lari – Yuri ... como assim você sabe disso e não nos contou nada ?

— Ah gente eu esqueci, me desculpa. E o Edu foi atrás dela. – Disse ele se recordando.

— YURI. – Gritou todos presentes e os alunos ficaram olhando.

— Muito interessante. – Disse Thamer ajoelhado no chão.

— O que é interessante Thamer ? Perguntou Milord quando os portões do salão foram abertos.

GV e Panther entraram no salão com vassouras em punhos.

— Milord ... Milord ... – Disse GV andando pelo corredor – Eles estão vindo.

—Eles ? Perguntou Milord e todos ouviram uivos pelos cantos da escola.

— Lobisomens. – Disse GV.

— Isso ... isso que é interessante. – Disse Thamer.

Milord sacou a varinha.

— Bela e Lucca, venham comigo e me ajudem a proteger a escola com feitiços. Lari reúna os alunos de volta aos seus aposentos, ninguém mais vai morrer hoje.

Muitos alunos começaram a gritar em protesto e Milord ficou surpreso.

— Calma gente, eu achei que vocês tivessem exaustos e proteger a escola não é obrigação de vocês, vou pedir aos professores que providenciem chaves de portal e pó de flu para quem quiser retornar para as suas casas ...

— Deivison, não queremos ir embora, vamos lutar pela nossa escola. – Tamiris se levantou na mesa da lufa lufa.

— Isso mesmo Milord, vamos todos lutar pela nossa escola e no final eu quero ter a honra de matar aquele desgraçado. – Ray apontou o dedo para o Thamer que devolveu um beijo jogado no ar. – Esse filha da puta me fez matar a Ester eu nunca vou perdoar ele por isso.

— Ah Rayane, vai sim, tenho certeza disso. – Disse ele

— CRUCIO. – Uma nova voz gritou ficando ao lado da Ray enquanto via Thamer tremer no chão.

— SEU FILHO DA PUTA. COMO PODE MATAR A MINHA IRMAZINHA? – Mare estava chorando. – Eu culpei a Ray por sua causa, se a professora Bela não tivesse me contado ... eu teria matado a Ray durante a batalha. Seu filho da puta ... – Mare levantou novamente a varinha e com um aceno da varinha do Milord a dela veio parar em sua mãe.

Mare ficou perplexa e olhou para o diretor.

— Sua ... sua piranha. – Respondeu ela. – PIRANHA ... DEVOLVE A MINHA VARINHA.

—Não Mare,não vou devolver e punir o Thamer não vai devolver a sua irmã. Você tem que lidar com o fato e acredito que como a Bela tenha te contado isso ela deva te ajudar a lidar com isso. – Milord deu um olhar para Bela que entendeu de imediato e vou até a Mare e a abraçou de lado.

— Vamos Mare, você vai me ajudar.

— Aos alunos que queiram ajudar fiquem a vontade, mas fiquem em grupos e perto de seus professores, percebendo que não podem lidar com a situação, fujam e peçam ajuda. Agora vamos, não aguento mais ouvir esses uivos.

Do lado de fora Milord viu um grupo com pelo menos uns vintes lobisomens, liderando eles estava veec do outro lado do campo de força recém levantado.

— Victor ... – disse o diretor projetando a sua voz. – Veio como amigo ou inimigo.

— Batata. – Disse Veec e todo mundo ficou sem saber o que significava aquilo.

— Posso ? – Perguntou Milord levantando a sua varinha e Veec acenou dizendo que sim.

Uma bolinha subiu da varinha do Milord e foi até a garganta do Victor.

— Agora podemos entender você. Disse Milord segurando a varinha no alto e quando o veec falou a sua voz veio da varinha do diretor.

— Estamos aqui como amigos, soubemos o que houve e vamos ajudar patrulhando ao redor da escola.

— Eu agradeço cara.

— Milord ... amor, olha pra cima. – Disso Lucca.

Vários mini discos negros cobertos pelo que parecia sangue se movimentavam no ar.

Lipe se aproximou e gritou:

— SÃO ENGRENAGENS NEGRAS, CORRAM.

— Engrenagens negras Lipe ? – Pergunou Bela com ar de dúvida.

— Sim professora, li em um livro algo sobre elas, se ela tocam algo vivo estes passam a serem controlados por quem as criou ou podem enlouquecer até a morte com a desobediência.

— AJUDEM ELES. – Gritou Bela vendo que os lobisomens tentavam lutar e escapar das engrenagens.

— BELA ME AJUDE A LEVANTAR OUTRA BARREIRA ... AGORA. TODOS OS PROFESSORES NA VERDADE. – Disse Milord apontando a varinha para os céus enquanto outros faziam o mesmo.

Veec e os demais lobisomens estavam agonizando de dor no chão,se contorciam, depois de algum tempo a maioria se levantou e apenas quatro ficaram inertes no chão. Mortos.

— Por isso que o Denis não veio nos ajudar. – Disse Manu ao lado do Milord.

— Como assim Manu ? – Perguntou Lucca vendo os lobisomens se reagrupando.

— Lucca ... olhe para lá. – Manu apontou para além da ponte e viu Denis e alguns centauros parados. – Eles estão sobre o controle das engrenagens negras também.

Bela olhou para os céus e viu duas pessoas montadas em vassouras.

— Milord... Fafa e Dark ainda estão fora da escola. Temos ... AH NÃO.

Todos viram quando o feixe de luz verde subiu aos céus e acertou o bruxo que estava na vassoura. O corpo foi visto caindo do céu em direção ao mar, enquanto a pessoa na outra vassoura ficou sem reação.

Bela caiu de joelhos no chão e começou a chorar. Cheia de agonia. Leo foi para perto dela e olhou para o ceu e uma lágrimas começaram a escorrer dos seus olhos.

— Safado. – Disse ele com todo pesar ao perceber que a pessoa que tinha sido atingido fora seu irmão Fabrício.


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