Um passo errado escrita por nanacfabreti


Capítulo 15
Perto de mais




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—É uma pena que a Vivian não possa vir também... —Jéssica choramingou ao colocar a ultima mala na parte de trás do jipe de Erick.
Eram seis horas da manhã da sexta-feira de carnaval e o sol já brilhava intenso, dando tom do que seria aquele feriado prolongado.
—É mesmo chato, mas a mãe dela não ia querer olhar a Bia por cinco dias, e mais, acho que nem a Vivian teria coragem de deixar a filha todo esse tempo. —Alicia colocou o cinto de segurança.
—O Eliot vai fazer companhia pra ela, —Thomas disse já se acomodando no banco de passageiros— ele está fazendo estágio para padrasto.
Jéssica deu um tapa na perna do rapaz e depois colocou os óculos escuros, a claridade estava a incomodando e ela não era acostumada a acordar tão cedo.
—Você é muito fofoqueiro Tom... —Alicia reclamou encarando-o pelo retrovisor.
Erick que ouvia toda a conversa apenas riu, sentia que aquelas quatro horas de viagem seriam mais divertidas do que quando ele fez o caminho contrário.
—Todos acomodados e seguros? —Ele impostou a voz.
—Sim!!! —Os três passageiros gritaram juntos e um tanto descompassados.
Ele ligou o motor do jipe e depois de beijar a namorada acelerou rumo à Nova Olimpia. Foi tomado por uma sensação de paz quando Alicia tocou sua nuca, os dedos embrenhados em seus cabelos, subindo e descendo num carinho despretensioso davam a ele um relaxamento que só ela conseguia lhe proporcionar. Erick pensou que podia dirigir por dias seguidos sem parar se aquela garota estivesse com ele.
— Coloca uma música.... —Thomas pediu depois de encostar a cabeça no ombro de Jéssica.
—Nossa, não sei se o DJ mais antenado de Santo Valle vai gostar do que tenho aqui... —Erick coçou a cabeça e pegou uma pasta de Cds da lateral de sua porta, entregou-a a Alicia.
—Nada de musica melosa, pelo amor de Deus! —Jéssica resmungou.
—Por que não amor? Eu estou nessa onda...
—Que história é essa de amor? Eu odeio essa coisa de apelido carinhoso... —Jéssica reclamou fingindo incomodo.
Alicia riu piscando para Erick, há minutos atrás a amiga tinha confessado que estava gostando mesmo de Thomas, só que era marrenta demais para admitir.
—Celine Dion...Mariah Carrey...Whitney ...Pode escolher Tom. —Alicia foi listando alternando olhares aos Cds e ao namorado.
—O que foi?
—Você é estranho... encantadoramente estranho. —Ela sussurrou colocando Celine pra tocar.
—Viu só Tom...agora vamos viajar ouvindo a trilha sonora de Titanic. —Jéssica revirou os olhos
—Jess, deixa de ser falsa, você gosta—Alicia inclinou o corpo para trás encarando a amiga— lembra que a gente imprimia as letras dessas musicas só pra aprender a cantar tudo certinho?
—Você gostava de My hert will go on, eu e a Vivian amávamos I will always love you...
—Não seja por isso... —Alicia trocou o Cd ,fazendo assim o Whitney começar a cantar.
—Meu Deus, não era bem a esse tipo de musica romântica que me referia. —Thomas balançou a cabeça.
Alicia aumentou o tom da voz tentando imitar o os agudos da cantora.
—Vamos Jess, eu sei que você está com a língua coçando...canta comigo! —Alicia se preparava para o refrão.
—Estamos ferrados cara! —Erick caiu na gargalhada quando as duas garotas a fizeram daquilo um dueto, não dava para saber qual delas cantava pior.
—Quando voltarmos a Santo Valle, me lembre de gravar uns cds para você...com músicas de verdade. —Thomas colocou as duas mãos nos ouvidos.
Quatro jovens , uma estrada, musica boa e muitas risadas... apesar dos rapazes implicarem com o karaokê, não viram a hora passar, muito menos os quilômetros que ficaram para trás.
Ainda não era meio dia quando Erick cruzou a entrada de Nova Olímpia, as letras gigantes de cimento claro anunciaram. Não fazia nem dois meses completos que ele tinha partido dali , mas o sentimento era de que fazia muito mais. As memórias afetivas o atingiram feito ondas, impactantes, no entanto boas.
Ele olhou para Alicia sentada ao seu lado, ela mantinha os olhos presos na paisagem que aos poucos passava de verde da natureza, para colorida por conta dos muros das casas que começavam a aparecer.
—Chegamos. —Erick reduziu a velocidade assim que virou a esquina, duas casas depois e ele estacionou.
—É aqui que você mora? —Alicia apontou para uma um sobrado que ostentava um belo jardim na entrada.
—Não. —Ele desafivelou o cinto de segurança. —Eu moro num haras lá em Santo Valle, essa é a casa em que minha mãe mora.
—Sua ou da sua mãe, pra mim tanto faz... —Jéssica abriu a porta do carro —tudo que sei é que preciso fazer xixi!
Erick se apressou, desceu do carro e tirou um chaveiro do bolso da calça. Abriu o portão e explicou onde ficava o banheiro.
Alicia e Thomas também desceram, ela olhou para os dois lados da rua, não que quisesse reconhecer alguém, nem poderia, apenas queria ver as pessoas que fizeram parte do cotidiano de Erick.
Duas mulheres de meia idade conversavam na calçada a poucos metros de distância, uma delas sorriu para a garota que as encarava.
—Vamos Alicia... —Erick chamou a namorada já com duas malas nas mãos. —Só falta pegar minha mochila.
Alicia sorriu de volta para a mulher e depois atendeu ao chamado de Erick, pegou a mochila e foi até ele.
—Sua mãe não está aqui? —Thomas, que sem a mínima cerimonia já ocupava um lugar no sofá da sala, indagou muito á vontade.
—Ela está no estúdio, dá aulas até às duas da tarde. —Erick soltou as malas no chão, estavam pesadas.
Alicia olhou a sua volta, a sala não era muito grande, o que tornava o ambiente aconchegante. No aparador encostado na parede, uma dúzia de porta retratos, Erick aparecia em todas as fotografias, e na maioria estava com sua mãe.
—Sempre foi bonito...desde criança! —Alicia comentou assim que o namorado colou-se ao seu lado.
—Sério? —Ele ficou sem graça.
Alicia virou-se de frente para ele e colocou os braços em torno do seu pescoço.
—Na verdade acho que com o tempo você só melhorou. —Ela olhou de forma apaixonada para ele.
—Hum...hum... —Thomas limpou a garganta para quebrar o clima. —Será que eu estou atrapalhando?
—Na verdade sim! —Alicia reclamou em tom escarnio.
—Adorei a sua casa... —Jéssica estava de volta.
—Obrigada, mas o que acham de subirmos para arrumar as coisas nos quartos?
—Será que vou poder dividir um quarto com a Jéssica, ou sua mãe faz a linha mais careta? —Thomas arqueou as sobrancelhas.
—Acho que ela faz a linha mais careta... —Alicia opinou enquanto caminhava até as escadas.
—O que não nos impede de fugir durante a noite... e isso deixa as coisas ainda mais interessantes! —Jéssica se empolgou com a ideia.
Os quartos estavam arrumados bem como Erick imaginava, pareciam até com acomodações de um acampamento escolar. Um deles tinha duas camas de solteiro cobertas com lençóis brancos estampados de azul marinho, sobre elas, tolhas de banho no mesmo tom estavam enroladas como as de um hotel. No outro, o que era de Erik, sua cama de casal estava coberta com uma colcha cor-de-rosa, destoando do restante do quarto.
—Acho que sua mãe quis deixar bem claro sobre quem vai dormir com quem. —Alicia sentou-se na ponta do colchão.
—Acho que sim, mas a ideia da Jéssica não me pareceu ruim...
—Não, não pareceu... —Alicia sussurrou enquanto chamava Erick com as mãos.
Os dois se entregaram a longo beijo, ouviram então um barulho no portão, Laura acabava de voltar.
                                                                                      ****************
—Sinto muito por não ter dado tempo de fazer um almoço de verdade... — A mãe de Erick se desculpava ao arrumar a mesa. Acabava de improvisar uns lanches e estava servindo aos quatro jovens.
—Não se preocupe Laura, comemos durante toda a viagem, o Thomas se encarregou de manter nossa boca ocupada. —Alicia provocou o amigo.
—Ou eu dava meus chocolates pra essas duas, ou tinha que aguentá-las imitando gralhas...
—Há...há...há! Que graça! —Jéssica revirou os olhos.
Todos riram.
—Vejo que a viagem foi divertida então... —Laura sentou-se ao lado do filho, estava satisfeita em ver a mesa de seis lugares quase cheia. Fazia tempo que não recebia visitas e aqueles jovens e toda a sua energia estavam revitalizando sua casa.
Quando a tarde caiu as garotas começaram e se arrumar, não viam a hora de ir até a praça da cidade. A poucos quarteirões da casa de Erick, o evento era famoso por seu tom nostálgico, marchinhas antigas, confete e serpentina, homens vestidos de mulher e fantasias singelas como pirata e arlequina, assim eram comemoradas as cinco noites de carnaval em Nova Olímpia.
—Vai assim? —Jéssica fez uma careta ao ver Alicia colocando um vestidinho branco.
—Qual o problema?
Jéssica ficou quieta e começou a revirar sua mala, enorme, diga-se de passagem.
—É carnaval, e não réveillon... —Afirmou jogando um shorts jeans todo desfiado, sobre a amiga.
Alicia segurou a peça e franziu o cenho enquanto o analisava.
—Não acha que isso vai servir em mim, acha?
—Vai...está largo pra mim, nem sei porque ou trouxe... —Jéssica cruzou os braços. —Aliás, eu sei sim, meu sexto sentido me avisou sobre você e sua " bailarinisse".
Alicia não reclamou, sem tirar o vestido o colocou, e mesmo um tanto justo nos quadris lhe serviu. Olhou-se no espelho e as coxas nuas por conta do comprimento do shorts, ou falta dele, causaram um incomodo, ela sentiu-se sexy de mais.
—Não...eu não tenho coragem de sair assim na rua. —Ela ainda checava seu reflexo.
Jéssica ergueu as mãos e depois as deixou cair ao lado do corpo.
—Vamos...coloca uma blusa mais larguinha e vem comigo, sua sogra foi buscar umas perucas lá no estúdio de ballet.
—Pediu isso pra ela? —Alicia arregalou os olhos, estava espantada com a maneira espaçosa da amiga.
—Não, eu só perguntei se tinha algum lugar pra comprar e ela ofereceu.
Alicia balançou a cabeça e começou a procurar por uma bendita blusa para vestir. Jéssica saiu do quarto, estava impaciente. Voltou cinco minutos depois com duas perucas coloridas nas mãos, uma pink e uma roxa, as duas tinha um corte chanel com franjinha.
—Posso ficar com a roxa? —Ela perguntou animada.
Alicia concordou com a cabeça.
Meia volta no relógio e enfim as garotas ficaram prontas, Erick e Thomas estavam na sala impacientes, os dois faziam as clássicas reclamações masculinas quanto ao tempo em que as mulheres levam para se arrumar, quando elas desceram os degraus.
—Não imaginam como é difícil colocar uma peruca curta quando seu cabelo é três vezes mais cumprido. —Jéssica argumentou depois de ouvir um trecho da conversa.
Alicia parou na frente de Erick, estava morta de vergonha, sentia-se nua e tinha receio de que ele implicasse, ao menos David era assim, odiava que ela usasse roupas curtas.
—Pode ser sincero...estou me sentindo a Natalie Portman no filme closer. —Alicia fez uma meia careta.
Erick que ainda sorria não entendeu, sequer imaginava sobre o que Alicia estava falando.
—Verdade, está parecendo mesmo! —Jéssica se animou.
—Isso é ruim? Eu acho a Natalie Portman uma gata! —Thomas interveio.
—Não, só que nesse filme ela é uma striper de peruca rosa. —Alicia deu de ombros.
—Você está linda! —Erick a abraçou. —Como sempre, aliás.
—Vamos então...estou querendo me divertir hoje! —Jéssica segurou Thomas pelas mãos e saiu pulando, estava mesmo empolgada.
—E sua mãe?
—Está lá fora... e já me passou todo aquele sermão sobre álcool, drogas e tudo mais... —Erick suspirou.
Àquela altura a rua nem parecia a mesma de mais cedo, havia um grande movimento de carros e pessoas, sem contar o som que vinha da praça, tão alto que dava para ouvir. Um grupo animado de pessoas fantasiadas seguia na mesma direção que todos ali.
—Não vem Laura? —Alicia perguntou antes de ser atingida por um punhado de confetes que nem viu de onde vieram.
A mãe de Erick franziu a testa e balançou a cabeça.
—Isso? Eu passo!
Alicia deu então um braço em Laura, seguida por Erick. Thomas e Jéssica já estavam bem a frente, misturados a um bloco de pessoas que sopravam cornetas barulhentas, e gritavam frases desconexas.
Ela ficou ali, parada olhando o filho e a bailarina partindo para comemorar, lembrou-se da situação passada e de sua quase prisão, sentiu o coração apertar. Erick era tudo para ela.
Haviam milhares de pessoas naquela praça, aos poucos Alicia foi se sentindo a vontade, principalmente depois ver garotas com shorts ainda mais curtos que o seu. De mãos dadas foram se infiltrando no meio do povo, e enquanto eram bombardeados por serpentinas e spray de espuma, tentavam chegar mais perto do palco.
Haviam se perdido do casal de amigos, mas nem pensaram em procurá-los. Erick tinha deixado uma copia das chaves da casa com Thomas, já imaginava que aquilo pudesse acontecer.
Alicia não tinha o costume de beber, no entanto a tenda que vendia drinks coloridos e diferentes parecia tentadora. Puxou Erick até lá aproveitando um único momento em que a fila não estava tão extensa.
—Vai mesmo querer beber? —Erick gritou tentando fazer sua voz se destacar em meio a tanto barulho.
Alicia balançou a cabeça afirmando.
—Vou... só um daquele ali... —Apontou para uma moça que saia com um copo cheio de um líquido cor de rosa fluorescente.
Erick olhou para o copo e depois para quem o segurava, sua expressão mudou, ele ficou sério quando a reconheceu.
—Erick! —Uma morena alta de longos cabelos negros se aproximou deles. Sua voz não pôde ser ouvida, mas dava para ler seus lábios coloridos por um batom vermelho.
—Camila... —Erick a cumprimentou, dando um jeito de puxar Alicia para o balcão onde serviam as bebidas. —Quero um desse. —Ele pediu para o rapaz apontando a foto estampada numa folha plastificada.
Alicia por sua vez, já nem se preocupava com mais nada além de analisar a garota. Era bonita, e com seu vestido amarelo ela parecia solar. Finalmente Camila tinha um rosto, um corpo e um sorriso...Alicia a odiou ainda mais, pensou que seria melhor se ela fosse uma feiosa.
Assim que o barman entregou o copo nas mãos de Erick, ele imediatamente caminhou no sentindo contrário de onde Camila estava, já prevendo a confusão que podia acontecer.
Eles foram para trás do muro da igreja, lá o movimento era muito menor, apenas alguns casais se agarrando.
—Toma, não vai beber? —Ele perguntou incomodado com o silencio da namorada.
Alicia segurou o copo e tomou um gole dos grandes, não quis, mas teve de fazer uma careta, embora disfarçado por alguma coisa doce com sabor artificial de morango, o álcool queimou sua garganta e continuou esquentando todo seu sistema digestivo.
— Vai com calma... —Erick retomou o copo.
—Aquela é a sua Camila? —Ela cruzou os braços contra o peito.
—Minha? —Erick fez uma careta. —A única garota que posso e quero dizer que é minha é você...minha Alicia. —Ele Puxou-a pela cintura.
Ela fechou os olhos, estava um tanto atordoada, mesmo assim sabia o quão patético era seu ciúmes, afinal, não tinha direito de se incomodar com o passado do rapaz.
—Ai Erick... eu gosto tanto de você, mais do que eu queria... —Ela encostou o queixo em seu ombro, entregue.
—Boba! Não tem motivos pra sentir ciúmes... —Ele se afastou e segurando seu queixo inclinou a cabeça para beijá-la.
Alicia o segurou pela camiseta, agressiva forçava a boca como se quisesse mais do que estava recebendo. Erick gostou, o sabor da bebida na boca dela lhe pareceu uma ótima combinação.
—Você é meu. —Ela gritou em seu ouvido.
Erick riu percebendo que era melhor se desfazer daquele copo que ainda estava pela metade.
—Só mais um golinho. —Alicia pediu antes que ele despejasse o copo no lixo.
Tomou quase tudo e depois encostou o namorado na parede, imitando os outros casais que estavam ali também.
—Vamos embora, eu quero ficar sozinha com você! —Ela sussurrou depois de quase uma hora de amassos.
As ruas das imediações da festa estavam vazias, ninguém sairia daquela praça antes do sol raiar. Alicia estava falando alguma besteira sobre a troca de quarto, e como tinha uma boa quantia de álcool no sangue, tudo parecia para ela, ter mais graça do que realmente tinha.
Antes de virarem a esquina, Alicia parou bruscamente, embora estivesse escuro, ela viu o momento em que duas pessoas saíram correndo, e as viu desapareceram de sua vista em poucos segundos. Sentiu um arrepio estranho, uma delas lembrou o jeito de alguém que ela conhecia, e se não fosse loucura, era diria que um daqueles dois era David.
—O quê foi aquilo? —Alicia sussurrou a Erick, que pareceu não ter se incomodado com o fato.
—Sei lá...vai ver se assustaram com a gente.
Alicia terminou o trajeto em silêncio, ficou realmente encasquetada com o que acabava de acontecer.
—Acho que eu não devia ter exagerado naquela coisa de morango. —Ela se pendurou nas costa de Erick que destrancava o portão.
—Doce Paixão...esse é o nome do drink.
—Hum...então está bom. —Ela estava com a voz letárgica.
—Você está embriagada mesmo,hein dona Alicia?Espero que minha mãe esteja dormindo.
Alicia sorriu de forma sensual.
—Podemos ficar um pouco no seu quarto? Eu estou tendo uma ideia...
Erick nem respondeu, trancou o portão e tomou Alicia nos braços. Ela cobriu a boca com as mãos para não rir alto. No quarto, Erick fechou a porta com as chaves.
—Senta aí... —Ela empurrou o namorado em direção a cama,ligou a tv e colocou num canal de música. — vou dançar pra você... —Sussurrou enquanto arrumava a peruca na cabeça.
Erick passou as mãos pelo rosto já imaginando o que lhe esperava, e mesmo sem nunca ter assistido, passou a ser fã do filme closer...


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