Time for Us escrita por The Deserters


Capítulo 3
Torture is for Tuesdays


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoal!
Boa leitura!



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“Eu sei, pai. Também sinto a falta de todos. É... A Universidade vem me prendendo mais do que eu gostaria...”, a ruiva engolia a fala, enquanto sua namorada mordiscava o lóbulo de sua orelha esquerda. Sansa apertara mais firme o celular contra o outro ouvido e esperava que seu pai não tivesse reparado o seu arfar. “Sim, eu prometo que voltarei para Winterfell no próximo recesso letivo...”, prosseguiu tensa.

Ao seu lado, Margaery ria zombeteira, soprando seu hálito fresco no pescoço arrepiado da ruiva. A Tyrell se sentia como uma jovem boba, torturando sua amada, enquanto esta tentava se controlar a qualquer custo e não soltar um gemido num telefonema sobre assuntos familiares. Margaery admitia que o perigo de serem descobertas e a vergonha no rosto de Sansa eram saborosos, assim como a pele da nortenha – que estava sob seu ataque.

“Hmmm. Tu-u-udo...bem...eu ligarei para a mãe assim que voltar do trabalho à noite. Até mais, pai”. A velocidade das palavras de Sansa era impressionante, não era de admirar que do outro lado estivesse um Ned Stark estupefato. Sansa imaginara o pai dando de ombros e resmungando “crianças”, apesar dele mesmo reconhecer que hoje seus filhos estavam longe do termo.

O sorriso de Margaery se alargava com o encerrar da chamada. Por outro lado, Sansa a fitara com uma raiva velada, cruzando os braços e cerrando o cenho.

“Não faça mais isso”, dissera contrariada.

“Não faça mais o quê? Te provocar ou te provocar durante uma ligação com seu pai?”, oferecera a morena com seu sorriso felino, os olhos alternando entre os lábios e o decote de Sansa. “Sabe que não consigo me conter quando te vejo usando essa camisa”.

O rubor no rosto da nortenha finalmente se apresentava e Margaery se perguntava se seria de raiva ou de constrangimento, ou, ainda, um pouco de cada.

“Às vezes, eu te odeio tanto. Principalmente esse teu sorriso sarcástico”, suspirava a ruiva, se levantando da cama.

“Bem, não é tão mal se você só me odeia às vezes. Posso me contentar com o seu amor pela maior parte do tempo”, retribuíra a morena, fazendo questão de sorrir o mais zombeteiramente possível para a mulher à sua frente.

Sansa respirou fundo e levara as mãos para o rosto. Ao sinal da frustração da mulher, Margaery se pôs à borda da cama e a puxou para perto de si. Retirou levemente as mãos que se firmavam no rosto da ruiva e beijara a palma delas. Respirava gentilmente ao encontro daqueles dedos macios.

“Eu te amo. Me desculpa, prometo que serei melhor”

Era como mágica. O corpo da ruiva se relaxara instantaneamente e buscara nos olhos da morena os mesmos traços de sinceridade que procurava em todas as vezes. Não era como se Sansa não confiasse nela, mas sentia a necessidade de comprovar o significado daquelas palavras e não lhe feria o ego ver a adoração no olhar da Tyrell todas as vezes que proferira algo do gênero.

“Também te amo, mas saiba que haverá retaliação. Eu sei os horários que sua avó costuma ligar”, sussurrara no ouvido da morena e a sentira tensa.

Sansa jurava ter ouvido um xingamento baixinho, algo que parecia começar com a letra “f”.


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