Time for Us escrita por The Deserters


Capítulo 2
You’re my medicine for mondays


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoal.
Mais um conto sobre esse casal lindo :3



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As gotas de café escorriam pelos papéis espalhados pela mesa. Sansa xingara baixinho e afastou as folhas avariadas das demais, agradecendo aos deuses por não conterem nada de tão importante. Sentara-se de vez na cadeira e jogara a cabeça para trás, o suspiro pesado alertava seu cansaço. Fazia horas que corrigia ensaios e artigos de seus alunos. A maldita caneca de café a encarava com seu vapor fumegante, desdenhando das páginas de anotação perdidas. Teria que transcrevê-las, pensou a ruiva entorpecida.

A frustração da nortenha parecia evocar a presença de Margaery que, sonolenta, mal parecia notar o chão gélido de encontro a seus pés descalços. Andava com leveza, como um felino à espreita de sua presa e observava atentamente a ruiva, cujas mãos descabelavam os cabelos avermelhados numa fúria exausta.

A morena sorrira com a vista de sua amada se perdendo em tanto trabalho e sentido o aperto de ternura em seu peito, laçara seus braços ao redor dos ombros dela, beijando o topo de sua cabeça.

“Você deveria estar dormindo. Seus alunos provavelmente não se importariam em receber as notas daqui dois dias”, ronronava no ouvido da nortenha, sentindo o leve tremor dela. Margaery adorava as reações que provocava no corpo de Sansa, ainda mais do rubor que preenchia o rosto da ruiva todas as vezes que as provocações atingiam um tom mais erótico. Escolhera não atormentar a pobre nortenha e se limitou a massagear seus ombros, ao que fora respondida por um gemido fraco e rouco.

“Preciso terminar isto logo. Odeio quebrar prazos que eu mesma estipulei”, dissera a ruiva, virando-se para Margaery. Sorrira ao ver que a morena usava uma de suas antigas camisas, ainda mais quando reparara que a mulher escolhera justamente a que continha o brasão da família Stark. Sansa traçara os dedos pelo contorno do bordado e seu coração parecia não caber tamanho sentimento. Nunca, em toda sua vida, sentira o que sentia por Margaery e isso a aterrorizava na mesma medida em que a fazia delirar de felicidade.

“Você, por outro lado, deveria estar na cama. Eu sei que você tem palestras bem cedo...”, começara a ruiva quando fora interrompida pelo toque macio dos lábios de sua namorada.

Margaery gemera ao sentir o gosto de café na boca de Sansa. A ruiva a puxara, então, para seu colo e o beijo se intensificara. As mãos de Margaery percorriam o cabelo da nortista, enquanto esta deixava as mãos percorrerem o torso da morena por debaixo de sua camisa. Ao toque gélido dos dedos de Sansa, a herdeira dos Tyrell arqueara e se desvencilhara do beijo, respirando ofegante.

Ambas estavam presas no encontro de olhares e se aproximaram mais uma vez como imãs, unidas pelo toque calmo de seus lábios levemente inchados. Chegara a hora de se separarem, Margaery rira e respondera suavemente: “Sabe que não consigo dormir sem você, sem seu calor, sem seus braços me envolvendo ou os meus envolvendo seu corpo”.

A ruiva sentia o corpo explodir naquele sentimento estranho na boca do estômago – borboletas, diziam nos livros. Por fim, se rendera à vontade da morena e se deixara ser puxada para o quarto.


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Notas finais do capítulo

Obrigada por lerem. Espero que tenham gostado.
Seu feedback é sempre bem-vindo!



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