Pesadelo Invisível escrita por ShiroiChou


Capítulo 8
Capítulo 8 - A voz.


Notas iniciais do capítulo

Olá criaturinhas o/
Quem achou que eu tinha esquecido que disse que ia postar hoje levanta a mão!
Ainda é sexta, ou seja, cumpri o prometido!!! Apenas resolvi postar um tantinho mais tarde do que o normal :3

Chega de enrolação!!!
Boa leitura!



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— Droga, entrar nesse templo foi a pior ideia que você já teve na vida! E como se não bastasse agora tem um maníaco nos vigiando... — reclamava Nami se levantando, depois de se recompor da ventania.

— Hum...

— Mas que raiva, Zoro, fale algo útil pelo amor de Deus! Ficar dando uma de monossílabo não vai resolver nossos problemas.

— Ficar reclamando também não — sorriu sagaz, já se preparando para um possível soco.

— ORA, SEU MALDITO, EU VOU TE MATAR — pulou contra o esverdeado, na tentativa de pelo menos derrubá-lo.

E como já podemos imaginar, aconteceu justamente... Nada. Zoro já esperava um ataque de raiva vindo da companheira afinal, não era como se tivesse a conhecido ontem. Apenas segurou seus pulsos e utilizou sua força para se manter em pé.

Mas como nem tudo é um mar de rosas a inércia continuou fazendo seu trabalho e assim Nami acabou batendo contra o peitoral de Zoro, causando um novo constrangimento em ambos.

— Deveria parar de dar esses ataques do nada. Mulher maluca — Zoro disse tentando disfarçar sua vergonha com falsa raiva.

— O que eu deveria mesmo era deixar de te a... — se calou imediatamente ao perceber o que estava prestes a falar.

— De me a...?

— ...

— Desembucha mulher!

— DE TE ATURAR, SEU MALDITO IDIOTA! — bateu os pés e saiu bufando, seguindo o caminho.

Zoro ficou bem perdido com esse mais novo rompante de raiva da ruiva, como se esperasse lá no fundo que ela dissesse outra palavra. Deixou isso de lado e passou a seguir o mesmo caminho que Nami, que se encontrava perdida em pensamentos mal prestando atenção no caminho, fato que não deixou de ser observado por ele.

Enquanto caminhava, Nami continuava embasbacada consigo mesma. Sempre procurou guardar seus sentimentos a sete chaves em seu coração, na tentativa de esquecer qualquer um que a machucasse e esse não era diferente. Tentava com todas suas forças esconder o que sentia pelo espadachim, nunca achou que um dia teria coragem de falar sobre. E lá estava ela, pensando em como quase disse o que sente.

Ambos estavam tão entretidos em seus próprios pensamentos que sequer viram os espinhos mais a frente. No momento em que Zoro percebeu já era tarde demais, tentou correr até Nami desesperadamente, mas antes que alcançasse seu objetivo a tal voz misteriosa pôde ser ouvida novamente.

— CUIDADO COM OS ESPINHOS, GAROTA!

— O que? — Nami se assustou com o grito repentino e parou pouco antes dos espinhos citados.

— Francamente, nunca vi piratas tão descuidados... — disse a voz. — Eita, derrubei meu leite...

— Oe, como sabe que somos piratas e quem é você? — perguntou Zoro, aliviado por ver Nami bem.

— Quem eu sou não importa... Pelo menos não agora. E sobre saber que vocês são piratas é meio óbvio, eu leio os jornais e vi seus cartazes além de eu ter um lindo joguinho onde vocês são personagens — se animou. — Mas isso também não importa, não sei nem porque respondi vocês...

— Porque me salvou? Se você está por trás disso podia simplesmente me deixar morrer, facilitaria seu trabalho.

— Eu não quero matar vocês, muito pelo contrário. Estou aqui apenas para me divertir com os curiosos que entram aqui, jogando vários e vários joguinhos — riu bobamente. — Mas isso também não importa. Apenas SEJAM BEM VINDOS AO TEMPLO DOS IRMÁOS HAN!

— Você já disse isso — falou Nami com uma gota na cabeça.

— Já? Então... Espero que estejam gostando da estadia!

— Você também já disse isso — rebateu Zoro.

— Hã.... Tudo bem então... — disse com a voz triste. — Nesse caso vou explicar como tudo funciona, vou apenas pegar meu maravilhoso caderninho dos Ursinho Carinhosos antes. Não saiam dai!

— Esse cara é maluco — Zoro susurrou

— Poderíamos aproveitar que ele está distraído e dar o fora! — sugeriu já pensando em um jeito de fugir.

— Não acho que vamos conseguir escapar, estamos sendo vigiados por esse cara...

— Cadê a sua determinação de agora pouco? Sei lá, usa sua força bruta e detona a estrutura desse negócio ou corta tudo com as suas espadas. Só faz alguma coisa! — se desesperou.

— Calma, não vamos nos precipitar. Essa não é a primeira vez que nos metemos em uma enrascada, e não vai ser a primeira que vamos escapar. Apenas confie em mim, só dessa vez.

— Ok — suspirou. — Já passamos por muita coisa, e resolvemos muitos problemas... Eu... Eu confio em você Zoro — sorriu.

— Ótimo, vamos embora daqui!

Zoro passou a cortar os espinhos como se fossem feitos de papel, assim abrindo caminho para que pudesse passar. Nami seguia seus passos de perto, com medo do que poderia acontecer a seguir.

Depois de cortar o último espinho, Zoro finalmente olhou para frente, e o que viu não o agradou nem um pouco. Logo a diante estava uma sala com uma placa acima da porta escrita “Security Room” (Sala de Segurança) com a porta aberta, mas não foi isso que chamou sua atenção e sim os cartazes de sua tribulação grudados na porta.

Os cartazes estavam organizados por ordem de entrada na tripulação, e o mais curioso era o de Nami que estava marcado com um X vermelho.

— Zoro... — chamou Nami, tentando ligar os pontos.

— Eu sei... Alguém nos deve algumas respostas.

— Pena que não daremos nenhuma resposta para meros curiosos — disse uma nova voz atrás deles.

Ao se virarem se depararam com um homem alto e magro, de cabelos ruivos curtos com um joystick na mão. Mal tiveram tempo de reagir, o tal cara apertou uma sequência de botões em uma velocidade absurda, sem tirar os olhos deles, fazendo com que correntes caíssem os prendendo e os puxando para cima.

— Vejo vocês lá em cima, caros visitantes — disse o tal homem, antes de entrar na sala de segurança.


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Notas finais do capítulo

Estamos chegando quase no final da fic, mas ainda vamos ter alguns capítulos!
Quarta-feira sai o cap.9, sem falta!
Até lá :3



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