Pesadelo Invisível escrita por ShiroiChou


Capítulo 7
Capítulo 7 - Afeto.


Notas iniciais do capítulo

Chegueeeeei para alegrar o domingo (ou não) o/
Boa leitura!



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Zoro se levantou rapidamente voltando a descer as escadas já esperando o pior, porém antes de sequer entrar na sala Nami aparece com seu Clima Tact na mão como se nada tivesse acontecido e explosões fossem super normais.

— NAMI! Você está bem — disse desesperado a abraçando e conferindo se estava tudo bem.

— Estou — respondeu envergonhada. — Acabei caindo em uma abertura e vim parar aqui…

— Eu ouvi barulho de correntes — voltou a sua postura normal.

— Tinha uma porta de ferro cheia correntes — apontou para uma abertura na parede. — As correntes estavam bem presas, não consegui tirar então quebrei — explicou sem graça.

— … E eu me preocupando à toa… — cochichou

— Hã?

— Nada, tem saída por onde você veio?

— Tem uma do outro lado do buraco, mas não consegui escalar a parede então peguei as escadas até aqui — mostrou o buraco por onde veio.

— Oe, como caiu sem se machucar?

— Tinha água ali embaixo agora pouco… Não importa, como vamos atravessar?

— …

— Zoro?

— Estou pensando.

— Isso é mais anormal do que a água sumindo do nada — ria.

— Já me arrependi de vim…

— Sério? — perguntou triste, pensando ser sua culpa.

— Sim, lugar maluco…

— Ah, por causa do lugar!

— E porque mais seria?

— Por nada — desconversou. — Vamos sair daqui!

Começaram então a procurar alguma forma de atravessar até o outro lado. Enquanto Nami tentava achar alguma alavanca ou botão escondido pelas paredes Zoro já era mais prático, buscando algo que pudesse quebrar e utilizar de ponte.

Depois de muito tempo procurando, sem resultado, decidiram descansar. Até que o chão começou a tremer fazendo com que levantassem em alerta, se segurando na parede para não caírem. Um rangido pôde ser ouvido abaixo de seus pés e uma ponte deslizou pela abertura recém criada, alcançando o outro lado.

— Isso só pode ser brincadeira — disse a ruiva desconfiada.

— Vamos atravessar — Zoro disse já começando a andar.

— Está ficando maluco? Do nada surge uma ponte justamente para o lugar onde queremos ir e você vai direto para lá sem nem pensar?

— E por que eu não iria? Queríamos uma ponte, temos uma ponte. Agora podemos passar.

— É exatamente ai que está o problema, aconteceu justamente o que precisávamos. Só pode ser uma armadilha, certeza!

— Armadilha ou não eu vou atravessar, fique se quiser!

— Idiota indelicado... — resmungou o seguindo

Atravessaram a ponte com cuidado até chegarem ao outro lado onde se depararam com mais uma escada descendo, mas dessa vez com o caminho muito bem iluminado com luminárias em ambas as paredes.

Começaram a descer sem hesitar. Por onde passavam as tochas se apagavam como em um jogo de terror deixando tudo mais estranho ainda. Nami já começava a se arrepender de não ter ficado para trás como Zoro sugeriu, mas seu medo de ficar sozinha a mercê das possíveis armadilhas daquele lugar era mil vezes maior.

Ao chegarem ao final da escada se depararam apenas com uma parede aparentemente normal. Antes de sequer pensarem no que fazer, a escada começou a ficar cada vez mais inclinada até os degraus se unirem e formarem uma parede que passou a se mover lentamente em direção a eles, tornando o espaço cada vez mais apertado.

— EU NÃO DISSE. VOCÊ É UM COMPLETO IDIOTA, DEVERIA PENSAR PELO MENOS UMA VEZ ANTES DE AGIR!!!

— E gritar não vai ajudar em nada — Zoro respondeu calmamente.

— Ok — respirou fundo. — Como vamos sair daqui agora?

— Eu não sei você, mas eu pretendo sentar e esperar.

— VOCÊ BATEU A CABEÇA? PORQUE NÃO É POSSÍVEL!

— NÃO GRITA, SUA DESMIOLADA! Que saco...

— Mas.. Isso é suicídio...

— Até agora não vi uma armadilha que nos trouxe algum perigo real. Duvido que essas paredes nos esmague — se sentou encostado na parede.

— Odeio ter que admitir, mas faz sentido. Só espero que esteja certo, não acho que hoje seja um bom dia para virar panqueca... — também se sentou, mas na parede oposta de frente para Zoro.

E assim o tempo foi passando sem falarem mais nada. Quanto mais as paredes se aproximavam mais medo Nami sentia, mas fazia de tudo para disfarçar e não demonstrar. Mesmo assim Zoro percebeu e enquanto estava distraída pensando em quão azarada era ele sentou ao seu lado, a puxou para sua frente a abraçando logo em seguida.  

— Zoro, o que está fazendo? — perguntou já envergonhada

— Assim ocupa menos espaço — mentiu descaradamente

— ...

— ...

— Zoro?

— Hum?

— Obrigada — agradeceu passando os braços por sua cintura retribuindo o abraço.

— Por nada — sussurrou mais vermelho que uma Ferrari.

Enquanto aproveitavam o momento as paredes pararam de se mover milímetros antes de alcançar os dois e uma nova passagem se abriu no lado oposto de onde estava a escada anteriormente. Antes que assimilassem o que tinha acontecido o som de uma Ópera começou a escoar pelo novo caminho e uma voz pôde ser ouvida.

— BOA TARDE, VISITANTES! — gritou a voz de forma empolgada — Sejam muito bem vindos, espero que estejam aproveitando a estadia no Templo dos Irmãos Han.

— Quem é esse? — pensaram antes de serem empurrados pelo corredor por um forte vento.


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Notas finais do capítulo

Eu volto na sexta-feira!
Até lá :3



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