Pesadelo Invisível escrita por ShiroiChou
Notas iniciais do capítulo
Promessa é dívida como sempre, então cá está a minha humilde pessoa de novo o/
Boa leitura!
Com sua mochila nas costas, Nami rumou até a cozinha aproveitando que seus companheiros que ficaram no navio estavam ocupados fazendo algo que não sabia e não tinha interesse. Chegando lá começou a vasculhar os armários em busca de algo prático para levar em sua pequena viagem. Achou pão e alguns frios e os pegou para fazer sanduíches e, depois de embrulhados, os guardou na mochila com água, suco e algumas frutas.
Com tudo pronto tomou coragem e foi em direção ao convés, encontrando ninguém mais ninguém menos que Roronoa Zoro encostado em uma mochila, um tanto maior que a sua, o que era estranho afinal ele não costumava levar nada mais que suas espadas e a bandana quando saia para se perder nas ilhas.
— Pensei que já tivesse saído, para onde vai com essa mochila?
— Explorar a ilha, para onde mais iria?
— Não me faça rir, Zoro, desde quando se tornou alguém tão prevenido?
— Isso não interessa, só vamos logo antes que alguém nos veja saindo e ache que estou falando com alguma alma penada.
— Como assim “nos veja”? Não me lembro de ter te chamado para ir junto comigo!
— Não preciso da sua permissão para o que faço ou deixo de fazer, sua bruxa. Se eu estou falando que eu vou com você eu vou com você — falou pausadamente
— Era só o que me faltava, você só vai me atrapalhar se perdendo por ai.
— Eu nunca me perdi na vida! — estufou o peito.
— Você se perde até em linha reta criatura...
— Não importa, não vou deixar você se aventurar sozinha em uma ilha desconhecida, pode ser perigoso.
— Zoro, não precisa, eu sei me virar — disse já envergonhada.
— Eu vou, fim da discussão!
— Pelo visto não tenho alternativa... Vamos antes que eu me arrependa.
Nami abriu o livro, olhou o mapa e começou a andar na frente já na intenção de guiar o espadachim, sempre olhando para trás com medo de perder ele de vista. Isso até adentrarem a floresta e verem muitos cipós espinhosos por todos os lados, então Zoro a ultrapassou pegando em sua mão e começou a cortar tudo o que atrapalhava a visão.
Mesmo com toda a vergonha ela continuou os guiando cada vez mais para dentro daquele fim de mundo. Andaram, andaram, andaram e andaram mais um pouco, a cada minuto que passava mais expectativa e medo sentia. Talvez devesse ter usado o mesmo caminho que seus companheiros e seguido pela costa, mas não, teve a brilhante ideia de ir pelo meio do mato, que genial.
Olhou para tantas plantas e árvores parecidas que chegou a achar que estavam andando em círculos. Já estava pronta para começar a reclamar, mas o que viu em sua frente fez com que esquecesse o que ia dizer.
Um templo de pedra polida nem tão grande nem tão pequeno em formato de caixa se escondia por detrás de musgos e cipós. Sua entrada estava barrada por madeiras e uma placa escrita “Não Entre” em letras vermelhas e vamos combinar que isso só deixou tudo muito mais tentador.
Ficou tão admirada com a visão que só saiu do transe quando ouviu barulho de madeira caindo.
— Ei, o que pensa que está fazendo? — perguntou abismada.
— Estou abrindo passagem para entrar... — Zoro explicou calmamente largando sua mochila no chão.
— E você acha muito normal achar um Templo no meio de uma floresta ainda mais com uma placa dessas? Isso só pode ser armadilha!!! — afirmou colocando sua mochila ao lado da dele com o livro que usava em cima.
— Só vamos saber se é uma armadilha se entrarmos.
— Não podemos agir por impulso, se formos pegos ninguém vai saber onde estamos...
— “Às vezes precisamos ser impulsivos para alcançar nossos objetivos” — zombou da companheira.
— Muito engraçado — disse enquanto ria — Nem morta vou entrar ai sem um plano!.
— Mas esse é meu plano, abrir passagem e entrar...
— NUNCA!
— Pois bem, se não vai entrar por bem vai entrar por mal — a pegou como um saco de batatas.
— ZORO ME PÕE NO CHÃO AGORA — se debateu socando as costas fortes dele.
— Não grita sua maluca, eu vou te colocar no chão... Quando a gente já estiver lá dentro — sorriso maligno.
— EU NÃO QUERO ENTRAR, ME SOLTA!!!
— Tsk... Cadê toda aquela determinação do navio?
— ...
— ...
— ...
— ...
— Zoro?
— Hum?
— Me coloca no chão, por favor — fez carinha de cachorrinho sem dono.
— Não!
— ... Zoro?
— O que?
— Por favor!!!
— Já disse que não.
— ...
— ...
— Zoro?
— PRONTO! TÁ NO CHÃO, FELIZ? — gritou a colocando em pé.
— Muito — disse animada. — Agora vamos continuar antes que eu desista.
E no primeiro passo dado o chão cedeu, levando os dois para o subterrâneo.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Nos vemos no próximo criaturinhas.
Segunda-feira sem falta, podem ter certeza!