A Batalha Final escrita por Paula Mello


Capítulo 14
O Toque Mágico




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Os visitantes deixaram a casa de Hydra aos poucos, conforme ela precisou fazer paradas no dia para cuidar de Libra (o que estava se provando algo muito cansativo, apesar de muito bom)

Foi combinado entre Molly, Andrômeda, Jeniffer e a sra. Macmillan, que elas se revezariam para ajudar Hydra, principalmente nos primeiros dias. Depois de uma semana, eles comemoram o aniversário de 22 anos de Peter com um pequeno jantar em casa e logo depois Peter teve que voltar para o trabalho, então Hydra precisou de mais ajuda ainda.

Algumas outras pessoas passaram para visitar Hydra, Shacklebolt (que deixou alguns pergaminhos escrito por ele para Hydra dar para quem ela quisesse que entrasse na casa) Angelina, Alícia, Gustav e Juliane com a filha deles, Julie, Erick e Ian (eles vieram discretamente, com medo de alguém do Ministério ver eles todos juntos), Kate Bell e Lino Jordan. Fred e Jorge iam todos os dias visitar a afilhada, eles estavam completamente fascinados por ela (principalmente Jorge).

— Eu acho que ela parece comigo, em um certo ângulo – Disse Jorge que tinha Libra nos braços e a embalava para dormir, depois de Hydra ter amamentado e agora estava sentada na poltrona do quarto de Libra.

— Por favor, não diga isso para o Peter, as pessoas já acham a nossa relação – Hydra disse nossa apontando para os três (Fred estava do lado de Jorge brincando com Libra) – Estranha o suficiente – Disse ela brincando e rindo.

— Relaxa, ela nem ruiva é! Não tem como falar nada – Brincou o Jorge – Como está indo a primeira semana como papais?

— Difícil, a Libra acorda toda hora e come muito, mas é também tão docinho, é só a gente pegar ela que ela parece que relaxa na hora, tem o olhar mais lindo do mundo.

— Isso eu concordo, ela tem mesmo – Disse Jorge.

— Eu recebi corujas das minhas amigas, enviei fotos para quem não podia estar aqui.

— E seus pais? – Perguntou Fred.

— Eles enviaram uma coruja, perguntaram o que houve, aonde eu estava, que queriam ver a neta – Disse Hydra com lágrimas nos olhos.

— E o que você respondeu? – Perguntou Jorge.

— Nada ainda, mas eu vou, não sei o que, mas eu vou – Afirmou Hydra.

A tarde passou rápida, Libra dormiu a maior parte do tempo e Hydra conseguiu até mesmo jogar algumas partidas de snaps explosivos com Fred e Jorge.

— Igual aos velhos tempos, certo?

— Igual! – Brincou Hydra.

Tonks e Andrômeda chegaram na casa, Hydra ficou feliz, até notar que Andrômeda tinha os olhos vermelhos e Tonks chorava.

— O que houve? – Perguntou Hydra levantando rapidamente e indo ao encontra das duas (sem sua barriga enorme de grávida, era muito mais fácil ter agilidade).

— Meu pai, ele fugiu! – Disse Tonks chorando.

— Ele fugiu do Ministério, disse que estavam vindo atrás dele... Ai meu Teddy – Disse Andrômeda agora com lágrimas caindo nos olhos.

— Aonde ele está? – Perguntou Hydra.

— Não sabemos, disse que era melhor assim – Respondeu Andrômeda enquanto Hydra, Fred e Jorge ajudavam as duas a se sentar.

— Ele é forte, tia Andrômeda, Tonks... eu não duvido que ele consiga escapar de tudo isso, tio Tonks é muito esperto – Disse Hydra tentando animar as duas.

— Assim esperamos, Hydra, mas não sei, é difícil sair de tudo issso – Disse Tonks ainda com as lágrimas caindo pelos olhos.

Lupin chegou logo depois, comprimentou Hydra e consolou a esposa e a sogra.

Fred e Jorge ajudaram Hydra a preparar chá para todos.

— Hydra, como vai a bebê? – Perguntou Lupin que chegara na cozinha para ajudar os três (apesar de não ser necessário tanta ajuda para fazer um chá, pensou Hydra.)

— Bem, ela está linda, cada dia mais linda e está quietinha agora, dormindo que nem uma bonequinha... – Respondeu Hydra.

— Que bom, eu as vezes nem acredito que uma ex aluna minha já tem filho – Disse ele rindo.

— Pois é, suas aulas eram demais, sinto falta de ter você como professor – Confessou Hydra.

— Totalmente, foram as melhores que já tivemos – Disse Fred.

— Bom, você e o falso Olho-tonto – Corrigiu Jorge – Mas você não era um comensal da morte preparando o retorno de Você-sabe-quem disfarçado de professor então... Você ganha de longe!

— Mas sou um lobisomen que disfarçava minha condição, podemos dizer que foi difícil vocês terem um professor de defesa contra as artes das trevas normal – Disse Lupin.

— Mas ser lobisomen não é nada demais, mas quanto a não termos muitos professores normais, concordo, quando entrei lá o professor era o Lockhart, lembram dele? – Perguntou Hydra.

— Sim, tadinho, está na ala do St. Mungo's até hoje, Peter estava nos contando outro dia – Disse Lupin.

— Sim, mas como professor ele era horrível, não sabia nada e fingia que fez tudo aquilo que fez – Disse Jorge.

— Mas mesmo assim, não que ele mereça isso – Disse Lupin, sempre bondoso.

— Depois foi você, o falso olho-tonto e a Umbridge – Hydra fez uma careta ao falar o nome de Umbridge – Essa mulher conseguiu continuar atormentando a minha vida mesmo depois da escola, impressionante.

Hydra e os meninos levaram o chá para a sala, as meninas pareciam mais calmas, Lupin segurava a mão de Tonks e Andrômeda subiu com Hydra para ajudar quando Libra começou a chorar, isso parecia distrair muito ela. Momentos depois, Peter chegou em casa.

— Tenho notícias de Hogwarts, acabei de encontrar Gui e ele me contou, acho que vocês ainda não ficaram sabendo, mas sua mãe deve te contar em breve – Disse Peter para Fred e Jorge.

— O que houve? Aconteceu alguma coisa com a Gina? – Perguntou Fred ecoado por Jorge.

Hydra tinha Libra no colo e estava na sala com todos, ansiosa para ouvir o que acontecera.

— Alguns alunos tentaram invadir o escritório do diretor e roubar espada de Gryffindor – Disse Peter.

Todos ficaram chocados e não falaram nada por um segundo.

— Por que? – Perguntou Hydra.

— Não sei ainda, mas sei que Gina estava envolvida no meio e acho que Luna e Neville também – Disse Peter.

— E o que houve com Gina? – Perguntou Fred.

— O Snape pegou eles? – Perguntou Jorge.

— Sim, eles foram castigados, mas não sei como, só sei que a Gina está bem – Tranquilizou Peter.

— Eu vou indo, é melhor irmos até a mamãe, Jorge, ela deve estar precisando da gente – Disse Fred se apressando para colocar o casado.

— Sim, sim, vamos, nos vemos depois Hydra – Disse Jorge beijando a testa de Hydra e a cabeça de Libra.

Os dois se despediram dos outros e saíram correndo, aparatando logo depois dos limites da casa.

— Ai meu Deus, Peter, eu espero que a Gina e os meninos estejam bem, esses três são pessoas maravilhosas, tão corajosos – Disse Hydra, embalando Libra nos braços.

— Mas para que essas crianças iam querer a espada de Gryffindor? Para usar contra o Sanpe? Contra Você-sabe-quem? – Perguntou Andrômeda, olhando curiosa.

— Não faço ideia, a mínima ideia, sinceramente – Disse Hydra.

— Luna é a filha do editor do Pasquim, não é? – Perguntou Tonks.

— Sim, ela mesmo – Confirmou Hydra.

— Essa revista está maravilhosa, sem as coisas delirantes de antes, eles têm publicado toda a verdade que o Profeta esconde, já viram? – Perguntou Tonks.

— Sim, minha irmã está trabalhando com ele – Disse Peter – Ela diz que lá ela e ele conseguem escrever a verdade.

— Bom para ela, ela não trabalhava no Profeta? – Perguntou Andrômeda.

— Sim, mas ela saiu quando começou toda essa confusão de Você-sabe-quem tomar o Profeta diário – Respondeu Peter, agora tomando Libra das mãos de Hydra e embalando a bebê um pouco também.

— Menina esperta – Disse Andrômeda.

Quando todos foram embora, Peter tinha ido colocar Libra para dormir no bercinho enquanto Hydra encarava a carta de seus pais.

"Querida Hydra,

Eu e seu pai estamos completamente surpresos de não sabermos aonde está a sua casa, o que houve, minha filha? Por que está se escondendo de nós? Nós só queremos ver sua filha, só queremos o seu bem, por favor, não nos prive de ver nossa neta e nem de Draco ver a sobrinha dele, já chorei muito por essa deslealdade de sua parte.

Por favor, nos mande notícias,

Com amor,

Narcisa Malfoy"

— Você vai encarar todos os dias esse pedaço de pergaminho ou vai responder ele um dia? – Perguntou Peter.

— E responder o que, Peter? Que eu sei que eles querem roubar minha filha e então por isso a protegi, eu teria que explicar como eu sei também.

— E por quê teria? É só dizer que sabe, deixa eles ficarem imaginando o como – Disse Peter sentando ao seu lado.

— Mas eles podem ir atrás de você para saber como...

— Então conte, isso pode deixar eles mais assustados ainda – Disse Peter.

— Não, se Você-sabe-quem souber que eu entro na mente deles, pode matar a cada um deles, eu vou falar que sei porque tinha uma fonte dentro da casa deles, assim eles vão desconfiar um dos outros, o que é bem melhor.

— Ou podem te forçar a dizer quem é – Disse Peter.

— Então o que eu faço, caramba? – Perguntou Hydra ficando nervosa.

— Só responde que teve uma sensação ruim, ou mesmo que saiba, mas mais nada, sem dar razões ou não, pronto, só isso, mas responda logo, ou aí sim eles vão ficar curiosos demais – Disse Peter olhando para Hydra.

Hydra ficou pensativa por alguns momentos, Peter subiu para dar uma olhada em Libra que fez um barulhinho estranho enquanto Hydra sentava no sofá com as mãos na cabeça e pensando no que fazer. Uma ideia veio na sua cabeça, ela pegou tinta, pena e pergaminho e foi para o seu banco preferido do lado de fora da casa, olhar para o mar e tentar se inspirar para escrever.

"Papai e mamãe,

Eu sinto muito, muito mesmo, mas Libra vai ficar aonde ela está, protegida de qualquer um que queira colocar as mãos dela e tirar ela de mim, eu sinto muito que vocês não possam ver sua neta ou Draco sua sobrinha, mas isso foi escolha de vocês.

Para não me dizer que sou ingrata ou desleal, mamãe, estou enviando junto com essa carta, uma foto tirada essa semana de Libra. Mas é engraçado ouvir isso de uma mãe que mentiu para mim.

Ainda assim te amo,

Hydra Macmillan"

Hydra colocou junto com a carta dobrada, uma pequena foto do tipo polaroid de Libra, ela estava em seu bercinho e mexia os braços e pernas, quando ela olhava para a câmera, dava para ver bem seus olhos cinzas brilhando e ela abria um grande sorriso. Era uma foto linda e era mais do que o suficiente, muito mais do que seus pais mereciam naquele momento pelo menos e na parte de trás da foto, escreveu.

Libra Andrômeda Macmillan

Nascida no dia 27 de novembro de 1997 às 9:30 da noite.

Nos dias seguintes, a casa de Hydra era visitada pelo menos uma vez por dia por corujas diferentes de seus pais perguntando o que ela queria dizer com isso e implorando para ver a neta, dizendo que ela era linda e que tinha os olhos e os cabelos dos Malfoys e o nariz dos Blacks assim como ela. Uma noite, enquanto Peter estava no plantão e Andrômeda dormia no quarto de hôspedes para ajudar ela com Libra, Hydra decidiu dormir mais uma vez com seu medalhão de família, deixando sua mente aberta e tentando ver alguma coisa que seus pais falavam. Deu certo, a primeira cena, muito mais embaçada do que o normal, Hydra aparecia olhando para Narcisa e Bellatrix.

— Como, como isso aconteceu? Como ela ficou sabendo disso? – Narcisa chorando

— Eu não sei, mas ela provavelmente sabe, ela provavelmente sabe que queríamos pegar a Libra, ela provavelmente sabe de tudo, ela usou o fidelius na casa dela, eu acho! – Disse a voz de Lúcio.

— Ainda em que o Senhor das trevas não viu a carta que ela mandou, ele não pode saber que ela sabe de algum jeito nenhum e nem Bellatrix, eles podem querer punir mais ainda a ela e a nós também – Disse Narcisa que andava de um lado para o outro do quarto.

— Você viu a foto? Ela parece uma Malfoy... – Disse a voz de Lúcio de um jeito triste.

— Ela é uma Malfoy e ela recebeu o nome da minha irmã, da minha irmã! Não o meu, não o de ninguém da nossa família de verdade, mas da irmã que nós rejeitamos – Narcisa parecia chorar, porém com um tom ofendida – Você acha que Andrômeda que colocou ela contra nós?

— Não sei, acho que não, ela já era desconfiada de nós muito antes de conhecer a sua irmã, não era? Mas é melhor não contarmos nada para o Senhor das trevas sobre isso também, ele já nos culpa o suficiente por ter ela na família.

— Sim, você tem razão – Disse Narcisa.

A cena sumiu e outra veio em seu lugar, ainda muito embaçada.

— Eu quero ver, por que eu não posso ver? – Perguntou a voz de Draco.

— Porque ela sabe que nós queremos roubar a filha dela – Disse Lúcio, parecendo mais magro, "sujo" e miserável do que nunca.

— Eu nunca quis isso... eu não sei se faria isso... - Disse Draco de um jeito triste.

— E ninguém quis, nenhum de nós três, mas é necessário Draco...

Hydra acordou logo depois, suada e tremendo como sempre que fazia dormia com o medalhão, mas pelo menos dessa vez não acordou chorando ou gritando, apenas tirou o medalhão e ficou pensando no que tinha acabado de ver.

— Eu já cansei de falar que não faz bem para você usar esse medalhão, eu sinceramente desisto – Disse Peter no café da manhã.

— Sua mãe ficar louca da vida por sua filha ter meu nome como nome do meio era algo que eu já imaginava – Disse Andrômeda.

— Eles disseram que vão manter o fato de eu saber de tudo escondido de Você-sabe-quem e minha tia Bellatrix, então pelo menos isso é uma coisa positiva – Disse Hydra.

Conforme os dias passavam, ficava mais difícil para Hydra ficar presa dentro de casa e de evitar as cartas dos pais, então Peter decidiu dar para ela um dia de folga e a mandou para a loja com os gêmeos.

— Como o movimento aqui não diminui mesmo em época de aula, eu não sei! – Disse Hydra equanto ajudava clientes a se localizarem na loja para Jorge.

— Graças a Deus por isso, estamos indo muito bem – Disse Jorge.

— E ficamos felizes de você ter vindo hoje – Completou Fred, vindo na direção deles.

— Ai, eu precisava, eu amo a Libra e ser mãe é maravilhoso, mas ficar em casa o tempo todo estava me deixando louca!

— E suas poções? Não está trabalhando nelas? – Perguntou Jorge.

— Sim, eu tenho feito alguns experimentos – Disse Hydra – Parece estarem dando certo, mas não da para me concentrar muito tendo que parar para ver a Libra toda hora.

— Parece difícil – Disse Jorge.

— E é, mas é bem gostoso também, a Libra é uma menininha tão especial, sabia que toda vez que eu toco nela parece que eu me sinto melhor? De tudo! – Disse Hydra.

— Eu também sinto isso! – Disse Jorge.

— Eu também! – Confirmou Fred – Vai ver ela tem algo de especial mesmo, já pesquisou sobre?

— Tipo o que? – Perguntou Hydra, os três agora sentavam na escada da loja.

— Não sei, mas não tem umas condições mágicas raras? Tipo quando a pessoa é legitimente, naturalmente, digo, sem aprender, sabe? Quando ela lê a mente das pessoas sem nem fazer nada? – Disse Fred.

— É, mas...

— Ou a Tonks, que é metamorfo – Interrompeu Jorge – Ela é uma condição rara também.

— Sim, mas tem alguma coisa desse tipo que faz a pessoa te fazer se sentir bem só pelo toque? – Perguntou Hydra.

— Sim – Disse uma voz atrás deles, os três se viraram para ver quem era, era uma Senhora, uma bruxa idosa e bem vestida que falava com eles – Me desculpe ouvir o que vocês estavam falando, mas não pude evitar, me parece que sua filha tem o "toque mágico".

Os três olharam uns para os outros curiosos, então Hydra perguntou:

— O toque mágico? O que é isso?

— É uma condição mágica raríssima, poucos são nascidos com isso, um em cada 5 gerações talvez, ou menos..., mas o toque mágico é uma condição na qual o bruxo ou a bruxa consegue transmitir seus sentimentos para o outro através do toque, no começo só felicidade, acalma a pessoa e é involuntário e depois disso, aumenta para qualquer sentimento que a pessoa quiser e com a idade e o tempo, ela aprende a controlar isso para fazer só se quiser, transmitir só felicidade por exemplo.

— Uau, e você acha que minha filha pode ser isso? – Perguntou Hydra admirada.

— Sim, pelo que vocês me digam, mas sugiro mais testes, tente ver se ela consegue acalmar qualquer um quando estiver triste ou desanimado, teste com mais pessoas, se sim, não tenha dúvida de que ela pode ser sim, ela vai precisar de ensinamento especial para controlar direitinho sua magia conforme o tempo for passando.

— Mas como? Se é uma condição tão rara? – Perguntou Hydra.

— Conhecem alguém que sabe legitimência? – Perguntou a bruxa.

— Sim, conheço um professor – Disse Hydra, não querendo revelar que era ela quem sabia, não sabia afinal, quem era aquela bruxa.

— Com legitimência a pessoa será capaz de ensinar ela a controlar a mente e os poderes especiais, sugiro que compre um livro sobre isso, pode ajudar muito – Disse a bruxa calmamente.

— Obrigada, muito obrigada mesmo, senhora? - Disse Hydra se sentindo muito alegre.

— Senhora Nilson, eu sou historiadora bruxa, talvez já tenha visto um dos meus livros, apesar de serem bem novos em relação aos da Batilda, é claro...

— Sim, sim, claro, Miranda Nilson, certo? Eu li seus livros! – Disse Hydra enquanto Fred e Jorge ficavam calados admirando a cena.

— Sério? A que bom!! – Disse a bruxa se tornando muito mais alegre – Em Hogwarts?

— Sim, mas eu tinha uma biblioteca em casa, eu gostava muito de seus livros, principalmente o "História da magia antiga, um passo do Egito" é maravilhoso – Disse Hydra e bruxa ficava mais e mais feliz.

— A bem e qual o nome da senhora? Farei questão de enviar alguns livros para você.

— Hydra Macmillan, um prazer – Disse Hydra estendendo a mão para a mulher que fez omesmo – E esses são Fred e Jorge Weasleys, donos dessa loja.

— Ótima loja, vim comprar alguns presentes para a minha netinha – Disse ela olhando ao redor.

— Que bom que gostou, ficamos muito felizes – Disse Fred, simpaticamente.

— Qualquer presente que quiser comprar, fale que demos 20% de desconto para as nossas vendedoras – Disse Jorge acenando a cabeça para a bruxa.

— A, muito obrigada, quanta gentileza! E você, mocinha da filha de magia especial, trabalha aqui também?

— Não, trabalho para o Ministério da magia, mas estou de licença maternidade no momento.

— A sim, em, aproveite bastante, foi um prazer conhecer você e vocês também rapazes, muito obrigada pelo desconto – Disse a bruxa acenado tchau para eles

— E muito obrigada você pela dica – Disse Hydra.

Logo depois que saiu da loja, Hydra passou na Floreios e Borrões e comprou, com muita dificuldade para encontrar, um livro sobre condições mágicas raras que incluia o toque mágico e como cuidar, preservar e fazer ele crescer.

— Toque mágico? Eu na verdade já ouvi falar nisso lá no St.Mungo's, parece que alguns anos atrás tinha uma moça ou um rapaz que tinha isso e ajudava os pacientes a se acalmarem – Disse Peter parecendo super feliz – Mas será que a Libra tem isso mesmo?

— Não sei, Peter, a moça mandou a gente testar em mais gente, acho que é isso que temos que fazer.

— Se isso for verdade, bem, nossa filha é especial, muito especial, mais do que eu já achei que ela seria! – Disse Peter abraçando Hydra.

De fato, eles testaram com todas as pessoas que foram na casa, especialmente com Tonks e Andrômeda, que se sentiam com medo por causa da fuga do tio Teddy e Libra fez cada uma delas se sentir melhor, Gui, Fleur, O Sr. a Sra. Macmillan, Jeniffer, Abbas, Fred, Jorge, Sr e Sra Weasley, todos se sentiam melhor ao toque com Libra.

— Ela tem o toque mágico? Você tem noção de como isso é especial e raro? – Perguntou o Gui.

— Sim, estou começando a ter, lendo esse livro que diz como eu posso treiná-la quando ela for mais velha para desenvolver isso melhor – Disse Hydra em uma manhã sentada com Gui, Peter e Fleur.

— Mas comu, Rai-Drá? Se vucê nuum tem – Perguntou Fleur.

— Com Legitimência é capaz de ser treinado, é só eu entrar na mente dela e ajudar nessa parte, mas não agora claro, quando ela for bem mais velha, com o tempo ela vai poder transmitir a emoção que quiser, quando quiser, só espero que seja sempre felicidade – Disse Hydra.

— Bom, de qualquer maneira, já não existe dúvidas de que ela é uma criança mágica e de uma magia excepcional – Disse Gui alegre.

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