MacGuffin escrita por Yuu-Chan-Br


Capítulo 3
Ato 2


Notas iniciais do capítulo

GALERINHA, EU ESTAVA DE FÉRIAS ♥ Voltei ontem, então esse é o motivo do hiatus, sinto muito. De qualquer forma, tenho alguns capítulos prontos, então não devo entrar em hiatus por algum tempo...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/733537/chapter/3

— Droga… – resmungou baixo, virando as páginas enquanto rolava os olhos pelo documento em mãos. – Droga – disse outra vez, pausando a pressionando as folhas entre o polegar e o indicador. – Dro…

— Sr. Han, há algo errado?

A voz jovial o puxou de volta à realidade, dissipando qualquer pensamento anterior – esqueceu-os num segundo. Ao erguer os olhos das palavras justificadas no texto sobre sua mesa, deparou-se com um antigo conhecido. Yoosung, agora seu novo secretário, encontrava-se na cadeira a sua frente, separados pelo grande móvel de madeira com tampo de vidro. Trajando um terno, sem presilhas no cabelo e com óculos de armação vermelha, a mudança era deveras impactante a quem o conhecesse há mais tempo – mesmo o próprio Jumin ainda custava a assimilar sua nova aparência, embora se enchesse de uma certa satisfação com o fato.

— Por que pergunta?

— Ah… O senhor tem repetido “droga” muitas vezes, então me perguntei se o documento possuía algum erro – riu, nervoso.

— Oh, não. – Voltou à primeira página e fechou o pequeno maço de papel. – O documento está bom, não é este o problema.

Silêncio se apossou da sala pelos instantes mais desconfortáveis da vida do loiro até ele decidir continuar a conversa por conta própria:

— E qual seria o problema?

— Eu não entendo – admitiu ao esfregar os dedos na testa e se recostar contra o estofado macio de sua cadeira. – Assistente Kim, você que está na mesma posição, entende as atitudes de Jaehee?

Era quase possível tocar o desconforto do loiro mais novo. Sentiu-se suar frio e olhou em volta, como se as paredes pudessem lhe dar uma resposta mágica para a pergunta capciosa feita a si.

— Bem… somos pessoas diferentes, então vamos reagir de formas diferentes. Ah! – Virou em sua direção, animado. – Em vez de me perguntar, por que não tenta entender o ponto de vista dela? Talvez se começar a ver as coisas que ela gostava, ou da forma que ela fazia, consiga ver as coisas da mesma forma.

Jumin apoiou os cotovelos nos braços da cadeira e entrelaçou os dedos sobre os lábios, reflexivo. Bateu de leve o indicador sobre os nós dos dedos da outra mão até assentir, convencido.

— Sim, parece uma boa ideia.

 

***

 

Abriu a porta, deixou as chaves sobre a mesa e suspirou – já havia perdido as contas de quantas vezes. Retirou o paletó e o deixou no encosto de uma cadeira, afrouxou a gravata. Quando o cansaço começava a lhe drenar por completo, sentiu algo macio por entre suas pernas. Sorriu. Elizabeth III se entrelaçava por entre seus pés enquanto soltava pequenos miados. Por fim sentou-se no chão e o observou, a cauda peluda serpenteando no ar ao ir de um lado a outro no chão de forma morosa.

— Cheguei – disse baixo e se divertiu ao ouvir um miado de volta. Agachou-se no chão e lhe acariciou o topo da cabeça, a mão esfregada pelo macio de seus alvos pêlos. – Está com fome? – Ergueu-se antes de receber a resposta, buscando sua vasilha e preenchendo-a com ração.

Pô-la no chão logo em seguida, observando em quase hipnose a elegância com a qual comia. Demorou-se minutos debruçado a seu lado antes de se erguer e buscar o celular no bolso, sentando-se no sofá. Acomodou-se e abriu o aplicativo do RFA, vasculhando o histórico de mensagens enviadas. Lá estava a recebida por Jiyeon durante a peça, a qual deixou para ler quando a mesma terminou e esperava o ator na saída.

“Ju-ssi, soube que você está na peça do Zen-ssi. Good job! ♥ É uma ótima forma de vocês se acertarem! Eu vi e gostei muito, mas talvez você seja mais exigente. De qualquer forma ele já vai estar arredio só por ser você, lolol, então que tal tentar abordar ele de um jeito diferente? Faça um agrado antes! Talvez assim ele fique mais receptivo! Vou torcer por você, viu?”

Logo abaixo estava a própria fala sobre o assunto, em resposta à moça:

“Hm… Certo, tentarei fazer algo de seu agrado. Agradeço o conselho e as boas intenções.”

Na verdade estava dividido no momento da conversa. Parte de si já esperava o final desastroso concretizado, embora outra parte quisesse muito acreditar que daria certo e, de alguma forma, se entenderiam ao menos um pouco melhor. Talvez o entusiasmo e o positivismo de Jiyeon o incentivasse, mas não conseguia evitar se sentir um tolo após tantas tentativas de boas intenções serem jogadas no lixo. Chegou a apertar para mandar uma nova mensagem, mas desistiu após deixar o campo aberto à toa por determinado tempo. Fechou-o. Recostou-se e escorregou pelo sofá até a nuca alcançar o início do encosto, permitindo às pálpebras cobrirem por completo seus orbes claros. Abriu-as apenas à sensação gelada e úmida contra sua testa, deparando-se com os belos olhos de azul cristalino a o encarar. Sentiu-se mais leve. Afagou a gata e acompanhou-a deitar em seu colo, satisfeita com o carinho recebido. Permaneceu assim até a mão ficar dolorida. Já mais calmo, voltou a abrir o aplicativo, desta vez indo à sala de bate-papo. Adentrou-a e se deparou com uma enxurrada de mensagens. Sequer lera as mais antigas, tratavam-se das enviadas após sua aparição, todas de Zen. Preparou-se.

Zen: E pensar que eu acreditei… Mas devia ter desconfiado, mesmo. Nada de bom pode vir de sair com Han Jumin.

Eu não devia ter tentado, mas…

Ugh!

707: lolololol Zen, péssimo timming.

Zen: ?

Jiyeon: Ju-ssi!

Ela enviou um emoji seu jogando flores para o alto. Era recente, mal fazia uma semana desde que fora personalizado, ainda precisava se acostumar com a pequena versão dela em seu celular — embora não negasse achar divertido.

“Boa noite”, enviou a todos.

Jiyeon: Boa noite!

Ela enviou a mesma imagem outra vez.

Yoosung: lol, Seven, você precisa fazer outros para ela logo, ou vai continuar usando o mesmo pra sempre.

Uma cascata da mesma imagem animada seguiu, como se ela fizesse questão de tornar a fala do rapaz uma profecia auto realizadora.

707: Eu vooooou, mas antes preciso terminar esse trabalho aqui!

Zen: Você não devia estar trabalhando em vez de ficar aqui com a gente?

707: Ssssssssshhhhhh… Olha como ela está feliz! Você tem coragem de falar isso pra essa carinha?

E, novamente, a imagem. Desta vez vinha intercalada com uma de Seven, a que erguia os braços para o alto e fala “yahoo!”, até toda a tela ser preenchida por ambos.

Zen: Se Jae-ssi estivesse aqui, falaria para não floodarem o chat.

707: Mas ela não está! Está? Diga, Agente 404!

Jiyeon: Negativo, Agente 707, nenhuma atividade a reportar do objeto, câmbio!

707: Entendido. Em caso de movimentações suspeitas comunicar imediatamente à central, câmbio!

Zen: ...vocês estão fugindo completamente do assunto…

707: SENHORAS E SENHORES, TEMOS AQUI O GRANDE ATOR ZEN, CUJA SENSIBILIDADE ALHEIA É DE… (rufar de tambores) Pode abrir o envelope, assistente.

Jiyeon: (envelope sendo aberto) ZEROOOOOOOO!

Enviou uma vez mais a imagem de si com as flores.

Yoosung: lolololololol

Zen: Ei…

707: E QUAL É O PRÊMIO DELE, ASSISTENTE?

Jiyeon: É um jantar com tudo pago num restaurante com vista para toda a cidade, com direito a muito nervosismo, ansiedade e agonia. Mas espere, não é só isso! Ele também ganha de brinde o peso da possibilidade daquilo que nunca foi!

707: MAS É INCRÍVEL, ASSISTENTE!

Yoosung: A criatividade de vocês é de dar inveja…

Zen: ...Desse jeito parece que eu fiz alguma coisa errada…

707: lololololol

Jiyeon: lolololololol

Yoosung: lolololol

Apesar de não ser a imagem passada, Jumin quase sempre se divertia com as conversas tidas no singelo aplicativo. Já sorria ao ver a leveza com a qual o assunto era tratado – tão diferente do tratamento recebido no resto da noite. Decidido a fazer parte da brincadeira, enviou também um “lololololol”.

Zen: ….

O Seven eu não ligo, mas… Ji-ssi, por que você está defendendo o Jumin? T__T

 

707: INFÂMIA!

Jiyeon: ...Equilíbrio? Jaehee-ya sempre te diz o que quer ouvir, então acaba faltando alguém pra te dizer o que você precisa ouvir. Não quer dizer que eu não goste de você. ♥

Zen: ...Estou confuso.

Yoosung enviou um gif seu sorrindo e abrindo a boca.

Yoosung: Vocês são dois cabeças-duras que precisam de um empurrãozinho de vez em quando pra se entenderem logo.

707: Sábias palavras, mestre.

Jiyeon: LISPECTOR, Yoosung.

Yoosung: Obrigado, obrigado~

“Você acha que pode ajudar, Assistente Kim? Espero um relatório a respeito de suas visões sobre o assunto amanhã de manhã”, enviou, curioso com o resultado do pedido.

Recebeu o emoji  do loiro chorando.

707: lolol, Yoosung. Rezarei pela sua alma.

Jiyeon: Amém

Zen: Vocês estão falando sério?

707: Nah.

Jiyeon: Meh. Mas, Ju-ssi, se você quer ajuda com isso, não precisa pedir pro Yoosung-ssi, não é mais fácil conversar com a gente sobre isso? Quer dizer, Zen-ssi está aqui e fica mais fácil tendo quem intermedie a conversa, não? Já que o problema de vocês parece ser comunicação.

Zen: Nosso problema é que o senhor riquinho acha que pode resolver tudo com dinheiro.

“Nosso problema é que uma das partes se nega a receber ajuda, mesmo sendo apenas uma crítica construtiva”, decidiu rebater, desgastado demais para ser tão polido quanto gostaria.

Zen: Você acha que eu preciso engolir tudo o que diz porque pagou um jantar? Num lugar que eu nem queria ir?

Yoosung: ...isso realmente parece discussão de casal.

707: Lembram do boato?

“Seven, imagino que até você saiba não ser hora para isso”, enviou.

Zen: Por que você foi lá, afinal? Só pra poder reclamar? E quem te deu essa ideia?

Jumin sorriu ao notar Elizabeth III se virar de barriga para cima, os olhos apertados em deleite pelo carinho, não resistido pressionar com suavidade o indicador em seu focinho rosado. “Pensei já ter explicado ter sido um laboratório que não deu certo”, adicionou.

Jiyeon: Pensei que o problema fosse a forma como ele fez a crítica e não ele ter ido ver a peça?

A menos que…

Zen…

Por acaso você ficou nervoso porque Ju-ssi estava na plateia?

 

Zen: Por que eu ficaria nervoso por isso?

Jiyeon: Bem… Eu gostei da sua atuação quando assisti a pela com Jaehee-ya. Mesmo considerando que Ju-ssi seja mais crítico, não vi nada que ele pudesse desgostar assim, então… só consigo pensar que talvez você tenha ficado nervoso com ele na plateia.

Zen: C-claro que não!

Yoosung: lol gaguejou escrevendo.

O ator enviou uma imagem sua contrariado, reclamando.

Zen: O que te faz pensar isso?!

Jiyeon: Bem… Você pareceu meio transtornado quando me ligou mais cedo, então…

Jumin parou de ler a conversa por um instante e ponderou a respeito. Fazia sentido. A foto enviada pela jovem quando vira a apresentação parecia mais bela, mais emotiva, como se o outro, mesmo a contragosto, conseguisse executar sua tarefa com maestria. Era ele o motivo? Por estar na plateia? “Por isso você ficava olhando para mim sem parar?”, enviou.

707: Oooooh, revelações!

Zen: …

Jaehee: Não acho que Zen-ssi se deixaria distrair por algo tão trivial…

707: UMA JAEHEE SELVAGEM APARECEU

Jaehee: ...selvagem?

Jiyeon: JAEHEE USOU DEFENDER

Jaehee: ???

Zen: ...é verdade que ver ele na plateia me frustrou um pouco…

Yoosung: Não foi muito efetivo…

707: lololol

Jiyeon: looool

Jaehee: Zen-ssi…

O empresário arqueou uma sobrancelha e soltou um suspiro enquanto os polegares resvalarem sobre a tela sensível ao toque. “Por isso disse que a atuação foi vergonhosa… Como pode deixar o nível decair tanto por conta de uma simples pessoa na plateia?”, enviou.

Zen: Cala a boca!

Jiyeon: Ju-ssi, talvez você esteja vendo isso pelo lado errado? Não era apenas mais uma pessoa na plateia, era… você. Esse é o quanto ele se importa com a sua opinião! ♥ ♥ ♥

“Bem, não adianta muito se minha opinião for ruim por conta da má atuação”, acrescentou.

707: OS CAMINHOS DO CORAÇÃO~

Jaehee: Seven, por favor…

Jiyeon: Talvez ele precise de tempo pra se acostumar, saber que não vai ser julgado? Ju-ssi, sei que sua intenção foi boa, mas deve ter acontecido alguma coisa pra ele reagir desse jeito. Zen-ssi, não quer tentar se explicar também?

Zen: Ele é prepotente e eu me senti comprado em troca de uma crítica barata.

“Não foi minha intenção te fazer sentir inferiorizado”, sentia o latejar de volta à cabeça.

Zen: Ah, sim, você é cheio de boas intenções… Por que cismou de ir naquele lugar e pagar tudo, então? Só pra esfregar na minha cara?

Cansado da discussão incessante, enviou apenas reticências.

Jiyeon: … Zen-ssi… Acho que isso pode ter sido culpa minha.

Zen: Ji-ssi, sei que você é uma boa pessoa, não precisa defender ele.

Jiyeon: Não, não, eu realmente acho que foi culpa minha. Um pouco depois de você me ligar eu mandei uma mensagem dizendo que se ele estivesse pensando em falar com você seria melhor fazer um agrado antes para quebrar o gelo, ahahahaa…. Ha… Provavelmente por isso ele quis pagar pra você. Desculpa?

Zen: …

Os olhos claros do moreno se abriram um pouco mais. Acomodou-se no sofá após a gata se cansar e sair de seu colo, curvando-se para frente, na direção dos joelhos. “Você não deve satisfação alguma, a decisão de acatar a sugestão foi minha”.

Jaehee: ...Você quer muito que eles se entendam, não?

Jiyeon: Ya~ Mas, Ju-ssi, se você está tão incomodado com a atuação do Zen-ssi durante a peça, continuo achando que a melhor solução seria demonstrar na prática. ♥

707: Dois homens. Dois mundos. Se odeiam! Se amam? Assista mais no próximo capítulo!

Jiyeon: Fico triste de ver vocês brigando… Somos todos membros do RFA, então não seria melhor se nos déssemos bem? Se nos entendêssemos?  Sei que são muito diferentes, mas… não é possível melhorar com diálogo?

Um sutil, quase imperceptível sorriso de satisfação brotou nos lábios de Jumin ao ler tal mensagem. Era um argumento lógico, gostava disso. Se precisaria conviver com alguém por tempo prolongado, decerto uma coexistência harmoniosa seria o ideal. Ao mesmo tempo apelava para o lado emocional do ator, convencendo assim ambos. “Eu concordo”, enviou.

Zen: …

Yoosung: Zen-hyung, não acha que vale a pena tentar? Nem pela Jiyeon-nuna?

Jiyeon: Por mim?

707: Por ela!

Zen: ...Isso é muito injusto, sabia? Aaargh!

Jiyeon: Mas eu ficaria mesmo muito feliz se vocês se dessem melhor. E não seria bom conviver sem tanta briga? Assim parece que vocês se odeiam…

Jumin voltou a manter os olhos fixados na tela e, antes de se dar conta, os dedos haviam escrito e enviado quase por conta própria “Mas eu não odeio ele. Na verdade só me dei ao trabalho se fazer a crítica por acreditar em seu potencial”.

Jaehee enviou um emoji seu surpresa.

Yoosung: É verdade… Jumin-hyung tem esse jeito difícil, mas é o primeiro a estender a mão quando realmente se precisa.

Zen: Eu também… não odeio ele…

707: Seria essa uma declaração?

Jiyeon: Uma declaração tsundere?

707: Tsun tsun?

Jiyeon: Dere dere!

Zen voltou a enviar a imagem animada de si contrariado.

Jaehee: De todo modo, concordo com Jiyeon-a sobre a falha na comunicação. Talvez se os dois conseguissem conversar sem prejulgamentos…

Jiyeon: Vocês precisam passar mais tempo juntos!

Zen: ...Ji-ssi, não sabia que você era sádica.

Jiyeon: Oh, sim, do-s~ (estala o chicote no chão)

Zen: ………

Jaehee: Zen-ssi?

Zen: Oh, não… A imagem mental só foi… Hmm…

Jiyeon: Então vai gostar da ideia de eu criar uma agenda de convivência pra vocês?

Zen: Uma o quê?

Jiyeon: Agenda de convivência!

Zen: Pra quê? Por quê?

Yoosung: ...Pra vocês conviverem?

707: Excelente dedução, Detetive Yoosung!

Jiyeon: Vou precisar dos horários dos dois para ver quando as folgas coincidem e então posso criar eventos para participarem juntos. Zen-ssi, pode me passar os seus? Yoosung-ssi, os do Ju-ssi?

Yoosung: Normalmente os dele são decididos em cima da hora… mas vou fazer o possível pra ajudar!

O loiro enviou um emoji rindo.

Zen: ...eu devo me preocupar?

707: Sua única preocupação deveria ser a não realização desse amor frustrado~

Jiyeon: Todas as palavras não ditas, as ditas de forma errada, no fundo, queriam dizer uma só coisa…

707: AMOR!

Jiyeon: OH!

Jaehee: ...Bem… Apesar dos pesares acredito mesmo nas boas intenções de todos os envolvidos. Tanto Jumin-oppa[*] quanto Zen-ssi possuem o costume de se evitar para se preservar, talvez seja hora de conversarem? Aprovo a ideia.

Yoosung: Então está decidido?

Zen: Ei, ei, a gente não tem voz nesse assunto??? Vocês estão falando da gente!!!

“Eu particularmente não me importo”, enviou ao aplicativo, recebendo reticências do ator e comemoração dos demais membros — em especial Seven e Jiyeon. Riu baixo, exalando pelo nariz.

Jiyeon: Então está decidido! Passem pra mim sugestões do que eles podem fazer, por favor!

Um suspiro ecoou pelo cômodo vazio, diferente dos demais dados durante a noite: era repleto de alívio e satisfação. O esforço necessário para conseguirem dialogar de forma satisfatória seria, sem sombra de dúvidas, descomunal, mas só a possibilidade de compreensão por ambas as partes já bastava para o reconfortar.

— Talvez ainda haja esperança – murmurou e se apraziu do miado recebido em resposta.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

[Yuu-Chan-Br]: Olha… talvez vocês não saibam, mas eu fiz esses três capítulos em duas semanas suyfgyasudg Achei incrível, de verdade, considerando como em Dream Café por vezes eu empacava e não sabia o que fazer. Talvez por não ter muito o que adicionar à história? Enfim… Ri bastante. Nesse ritmo provavelmente vou rir em todos os capítulos, sejam pelas brigas sem propósito ou pela interação com os outros personagens. ♥ E torçamos para eu continuar escrevendo nesse ritmo~

[*] Jumin-oppa - Se vocês leram Dream Café antes, devem ter notado que eu mudei a forma que a Jaehee chama o Jumin. Chamar de "ssi" ficaria estranho, mesmo com a pouca diferença de idade, por conta da posição social dele. Como a maioria dos meninos chama ele de "hyung", então optei por "oppa" pra Jaehee, embora ainda me sOE IMENSAMENTE ESTRANHO, AAAAAAA



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "MacGuffin" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.