Mjölnir Project - A Story of S.H.I.E.L.D. escrita por quasetalia


Capítulo 2
Capítulo Um




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—  Bom dia, mãe - disse Alicia sentando ao lado da mãe na mesa.
—  Bom dia, querida - disse Natasha dando um pequeno sorriso.
—  Papai não vai tomar café conosco? - perguntou a garota, já com quinze anos.
—  Ele teve que sair cedo - disse ela. —  Mas acho que ele volta para o jantar.
—  Tudo bem - disse a garota. —  Hoje a tarde começam meus treinos com o Capitão.
—  Tem certeza de que não quer que eu a treine? - perguntou Natasha na esperança que a filha mudasse de ideia.
—  Mãe... Eu já pedi que não fosse mais o tio Clint a me treinar em luta corporal. Acha que eu vou trocar do tio Clint para você mãe? - a menina arqueou a sobrancelha. —  Além do mais, você sempre me dá aulas extras e tio Clint me da aulas com o arco. Sem falar que padrinho Tony vive me ensinando a usar as armaduras.
—  Tudo bem, você venceu - disse Natasha. A garota riu.
—  Vou trocar de roupa e ir para a escola, okay? - disse a menina correndo escada acima.

A menina batucava as unhas na mesa em busca de algo mais interessante que as aulas insuportáveis de história.
—  Pode responder a pergunta, senhorita Romanova? - disse professor Keepwick, um velho de cinquenta e poucos anos, de cara rabugenta e que adorava fazer os alunos passarem vergonha. Baixinho e parcialmente careca - tinha cabelos apenas dos lados -, o professor carregava sempre a cara de superioridade, reclamando de tudo e todos pelos quatro ventos.
—  Romanoff - disse ela. —  Meu nome é Alicia Romanoff.
—  Essa não foi a pergunta - disse o velhote.
—  Como se ela soubesse qual é a pergunta - disse Amanda, a garota que odiava Ally sem motivo algum. Alicia revirou os olhos. Em todas as escolas teriam Amandas e mais Amandas.
—  Eu perguntei, senhorita Romanoff, se a senhorita poderia me dizer qual era o nome completo de Dom Pedro I - disse o Senhor Keepwick. O velho, de rosto enrugado, olhava para a garota por cima dos óculos quadrados. Alicia tentava pensar como uma careca podia refletir tanto a luz, mas então lembrou-se da pergunta.
—  Ah, mas é…
—  Com licença professor. Vim buscar a senhorita Romanoff - disse um ser de óculos escuros parado na porta. Em questão de segundos os alunos o reconheceram e logo os murmúrios começaram.
—  Steve!" ela disse. —  Pensei que só nós veríamos hoje a tarde.
—  Mudança de planos. Já falei com a diretora e você vem comigo - disse ele.
A garota guardou os materiais e logo ouviu-se o professor gritar.
—  Ela não vai sair até responder a pergunta!
—  Tudo bem - disse Steve. —  Qualquer pergunta que fizer ela pode responder.
—  Bom, ela ainda não me respondeu o nome de Dom Pedro I - disse o professor rabugento.
—  Fala logo, Ally -  disse Steve. —  Eu estou com pressa e você sabe a resposta, decorou isso aos cinco anos.
—  Mas é muito grande - disse ela fazendo bico.
—  Isso era fofo - disse Steve. —  Quando você tinha cinco anos! Responde logo Ginger.
—  Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança Bourbon - disse ela bufando em seguida.
—  Pronto. Ela disse. Agora vamos - disse Steve indo para fora da sala com a garota em seu encalço.

—  Começamos com o que? - perguntou ela.
—  Luta corporal - disse Steve.
—  Isso eu já sabia. É o nome do treinamento - disse ela revirando os olhos.
—  Então por que perguntou? - ele disse com um sorriso de canto, entregando o capacete a ela.
—  A modalidade? - perguntou ela colocando o capacete.
—  Você verá - disse ele é logo depois acelerou em direção ao Triskelion, maior centro de operações da S.H.I.E.L.D..

Já faziam cinco anos que Alicia e a família tinham ido para os Estados Unidos. A doença que a pequena tivera aos nove anos precisava de cuidados constantes e todas as semanas ela tinha de tomar um soro, viscoso e ardido, de coloração azul, que Anthony Stark e companhia diziam que faria bem a ela.
O soro precisava ser tomado todas as semanas, sem falta, até que ela completasse dezesseis anos, o que seria naquela tarde.
Alicia não gostava de Aniversários e não os comemorava. Ela simplesmente soprava uma vela, às seis e cinqüenta e três da tarde, hora exata em que nascera.
Assim que pararam em frente a base da SHIELD, o capitão levou-a até a sala de treinamento.

—  Tudo pronto, Banner? - perguntou Fury. —  Stark?
—  Quase - disseram juntos.
—  Faltam apenas alguns ajustes - disse Banner.
—  Seria mais rápido se Pepper estivesse aqui - disse Stark.
—  Já disse que não. Andem o mais rápido possível - disse Fury.
—  Acho que se quisesse velocidade teria procurado o garoto da super velocidade e não o cara mais inteligente do mundo, que por acaso construiu uma super armadura de ferro que é uma das melhores defesas que você tem, e o super cientista que tem uma dupla personalidade um tanto quanto perigosa - disse Tony. —  Qual é mesmo o nome do garoto? Mercúrio? Vá em frente!
—  Terminem isso - disse Nick saindo do laboratório aparentemente soltando fogo pelas ventas.
—  Devia parar de fazer isso - disse Bruce.
—  Relaxa verdão - disse Tony. —  Eu sei que você também queria falar algo do gênero.
Os dois riram.
—  Acha que estará pronto até às sete horas da noite? - perguntou Bruce.
—  Acho que deixaremos o procedimento pronto até o meio dia - disse Tony.

—  Acho melhor pararmos por hoje - disse Steve ofegante.
—  Também acho - disse Alicia da mesma forma. Ambos riram. —  Que horas são?
—  D...Duas e vinte e três da tarde - disse Steve assustado.
—  Nossa - disse ela. —  Passou tanto tempo assim.
—  Pois é - disse ele. —  Tenho que ir para uma missão em meia hora.
—  Então só vou te ver amanhã? - perguntou ela.
—  É - disse ele. —  Mas ante queria te dar uma coisa.
Steve chegou perto dela e encarou-a por alguns momentos, a surpreendendo com um abraço.
—  Feliz aniversário - disse ele.
—  Você sabe que eu não gosto de aniversários, Steve - disse Alicia.
—  Eu sei - disse ele rindo. —  Quero que fique com isso.
Steve depositou em sua mão uma pequena caixinha.
—  Abra.
A garota o fez e sorriu ao ver o colar de prata com um pingente de escudo. O escudo do capitão.
—  É lindo - disse ela animada. —  Obrigada Steve!
—  Não é nada demais. Somos família. Todos nós. E você é o nosso bebezinho - disse ele. —  O Stark já lhe deu protótipos das armaduras. Banner já lhe deu muitas coisas legais. Fury já lhe deu todo o equipamento que precisava. Queria te dar algo meu também.
—  Não precisava, Steve - disse ela o abraçando.
—  Eu disse ao seu pai que seria um padrinho melhor que o deus nórdico, mas ele não quis confiar em mim - disse ele rindo.
—  Ah, então é disso que se trata? - disse ela rindo. —  Você não existe, Steve.
Ambos caíram na risada e foram em direção a porta, até que Alicia sentiu uma tontura e desabou.


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Notas finais do capítulo

Para adiantar lançamento do capítulo, precisamos atingir a meta de:
• 100 acompanhamentos; ou
• 100 favoritos; ou
• 50 comentários; ou
• 10 recomendações.
Espero que gostem.



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