WSU's A Frente Unida escrita por Lex Luthor, WSU


Capítulo 4
III — A Piada era Eu




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Sede da ANIC

 

Aracnídeo tenta amarrar Sol com suas teias, mas elas partem-se devido ao calor. A corrompida começa a atirar inúmeras rajadas de plasma. Os sentidos aguçados de Jonas o fazem desviar por uma, duas, três, quatro vezes. Mas uma das rajadas o acerta sem dar tempo de calcular mais movimentos.

O Temerário surge acertando a face de Buffalo com a canela, mas de nada faz efeito. O grande homem se irrita e tenta acertar a caveira com um soco de direita, mas ele esquiva-se e o segura firmemente pelo pulso direito, apertando os tendões da mão. Com a parte lateral da mão direita, ela golpeia o bíceps do braço do corrompido e em seguida acerta um cruzado na parte lateral do cotovelo dele, o golpe perfeito no nervo ulnar.

— O que é isso? — Buffallo ri.

— Só uma tentativa, mas você é bem forte! — o Temerário ri de volta impressionado. — Acho que não deu!

— Vou estrangular você. — disse Buffalo, que tenta levantar o braço direito e falha.

Buffalo perde a força no braço dominante, foi como se levasse um choque no membro golpeado pelo Temerário.

— O que fez? — pergunta Buffalo assustado.

Sol atinge o Temerário com uma rajada de plasma quente nas costas. Buffalo o pega pelo pescoço com o braço esquerdo. E Sol irradia energia nas mãos, preparando-se para dar o golpe final no Caveira.

Sampdoria chega ao local.

— Os dados foram coletados. — ele avisa. — Solte o patético Temerário, Buffalo. Vamos embora. Nosso propósito aqui já foi cumprido.

— Mas ele ferrou o meu braço! — Buffalo grita inconformado.

— Isso é uma ordem! — Sampdoria fala mais alto. — Todas essas almas vão queimar, literalmente.

Buffalo solta o Temerário ao chão. Marcos geme de dor, seu traje de aramida suportara o calor, mas a força do golpe foi tamanha que o deixou atordoado. 

 — Kangoo caiu em campo, Samp — avisa Sol.

—Vamos, Sol — disse Buffalo puxando a companheira pela mão.

— Não. — Sampdoria estende a mão para Sol. — Você fica, irmã. Faça todos no prédio irem ao Diabo. Este é seu sacrifício final. — Sampdoria a beija na testa entregando um punhal.

Buffalo tinha uma lágrima no olho, abraçou a companheira.

— Seja firme, irmã — pediu o grandalhão.

Buffalo e Sampdoria descem pelo elevador. Sol começa a fazer suas preces finais em frente à janela de vidro com vista para o mar.

— Receba-me no paraíso, Senhor. É para ti o meu sacrifício — disse Sol ao levantar o punhal apontado-o para o abdome.

O Temerário levantou-se, mas a corrompida se autoflagelou, fazendo com que uma espécie de plasma saísse de seu abdome e energia começasse a ser irradiada continuamente.

— Ela irradia energia solar. — concluiu o Temerário ao ver uma rajada de energia sair do local ferido pelo punhal. — Aracnídeo, responda — chamava pelo companheiro no comunicador.

Eles sabiam que o corte iria espalhar toda a energia pelo o prédio em segundos, tornando Sol uma bomba viva.

Jonas soltou uma teia do lado esquerdo do corredor, outra do lado direito. Preparou-se para impulsionar-se e fazer o seu “estilingue” de teia.

Foi então que um agente surgiu próximo de Sol. Afetado pela radiação, sua pele começava a queimar. Uma vida que poderia ser perdida ali. Jonas saltou deixando o estilingue de lado, pendurou-se numa teia e foi em direção à vítima.

Marcos, em uma atitude desesperada, foi ao estilingue.

— Eu vou me arrepender! — Temerário gritava.

Jonas quebrou a janela de vidro com o agente em seus braços, disparou uma teia para o andar de baixo e quebrando mais uma janela e fazendo os dois deixassem o local próximo a explodir.

 — Vou me arrepender muito! — o Temerário se catapultou em direção à Sol.

No meio do caminho, viu seu Gato albino sorrindo abraçado a Fagundes, a Cabeça Demoníaca e Tosh, seu novo cão, apareceu voando.

— Você tá voando, papai! Também é um cachorro! — dizia Tosh.

Eles desapareceram, de repente.

O Temerário acertou um chute com a impulsão do estilingue, alçando Sol para fora do prédio.

Porém, o Temerário entrava em queda livre.

Com uma teia, o Aracnídeo o puxava do andar de baixo e os dois viam a corrompida explodir distante alguns metros, mas sem perder altura. O raio da explosão era tamanho que atingiu parte do edifício.

Marcos suspirou aliviado ao livrar-se da queda.

— Como sabia que eu ia tentar? — indagou o Temerário. 

— Intuição feminina — disse o Aracnídeo num sorriso nervoso.

— Pelos meus cálculos, você não é mulher — disse o Temerário.

Eles levantam-se, ajudam o agente a andar e deixam a sala.

— Mas eu gosto muito de mulher — justificou o Aracnídeo.

— Faz sentido — concordou o Temerário.

O teto do andar em que estavam Jonas e Marcos, começava a ceder.

Só então nave de Karen chegava. Carmem, a inteligência artificial que controlava a nave, assim batizada por Karen, alertou-a:

A estrutura do décimo andar está comprometida em 60%. Desabamento inevitável, Lady Horbury. — disse Carmem referindo-se a Karen por seu nome horusiano. — O prédio deve ser imediatamente evacuado.

O Soldado Fantasma, machucado, olhava inerte ao que se passava na ocasião. Os olhos arregalados mostravam o quão impressionado estava e o medo de vidas serem perdidas.

— Carmem, veja as assinaturas de calor, quantas pessoas ainda restam nos prédio? — indagou Karen.

A nave passava um scanner ante o prédio inteiro.

Dezessete pessoas, incluindo Aracnídeo e Temerário — alertou Carmem.

— Traga-os para fora usando os raios de transporte — ordenou Karen.

A nave soltou raios brancos de luz monocromática, que teletransportavam as pessoas para fora do prédio.

Mas Carmem nada podia fazer quanto aos que não estavam perto de paredes, ou superfícies que não podiam ser penetradas pelos raios de luz.

O prédio desmoronou.

 

 

 

Denver - Colorado, Estados Unidos

 

Era um casarão admirável. Um palacete todo em branco liso de cerâmicas às paredes. Lustres e candelabros de cristal puro. Jackall, o Nevefallen, estava admirado.

— Olho só, essa casa. — Passou a mão sobre a copa de prata, sobre a mesa da cozinha. — O negócio é ser um “espião-barra-assassino” de elite. — elogiou Neverfallen. — Já chegou ao auge da riqueza, por isso que pega serviços me ajude em meus serviços de cem pesos colombianos? Por esporte?

Vésper olhou desconfiado para o amigo.

— Não adianta me enganar, Neverfallen. Eu sei que consegui tudo isso com o tráfico. — disse Vésper.

O amigo o olha preocupado.

 — Não precisa ser tão duro consigo mesmo. — dizia Neverfallen olhando fixamente nos olhos de seu companheiro. — Vai esquecer tudo em menos de uma hora mesmo.

Arrancou um riso de Vésper.

— Todo dia eu tento me lembrar de quem eu sou, Jackall. — disse Vésper. — Um assassino, não um herói. Eu matei o herói da minha cidade e é isso que sou e escuto isso de uma gravação minha todas as manhãs.

— Também perdi muito, Vésper. — disse Neverfallen. — E tudo começou naquele fatídico dia no Iraque, éramos oito e eu vi sete caírem nas linhas inimigas.  

A amnésia deixava lacunas profundas na vida de James Gonzalez, o Vésper. Porém, ele não as tinha como preencher. E Neverfallen era o seu guia nesta cruzada às cegas, a única pessoa que tinha sua confiança.

— Talvez não precise ser martirizar tanto, Vésper.  — Neverfallen levou a mão direita aos cabelos. — Temos muito em comum e nossas semelhanças nos uniram. Perdemos tudo com a nossa nova vida: amigos, família, mas agora eu vejo você como o nono soldado e não quero ver mais um irmão cair em campo.

 

 

 

Escombros da Sede da ANIC

 

Karen voava ao redor da área urbana da orla onde ficava a sede da ANIC, procurava por sobreviventes. Soldado Fantasma, Temerário e Aracnídeo, também o faziam em terra, onde estavam os escombros do prédio após a explosão.

O clima fúnebre deixavam claras a decepção e tristeza dos membros da Frente Unida, que tinha total apoio da agência federal a qual a agente Trap fazia parte.

A garota Maximus pousa próximo aos três.

— Trap vai ficar bem. — disse Karen. — Não houve ferimentos graves.

Karen entrega um relatório a Marcos. Ele analisa por alguns instantes. Abaixa a cabeça, coça os olhos com o indicador e o polegar esquerdo. Respira fundo num tom de lamento.

— Jonas, Karen — o Temerário os olha nos olhos. —, preciso que ajudem os bombeiros a acharem os desaparecidos.

Karen alçou voo.

Aracnídeo salta sobre os escombros.

O Soldado Fantasma e o Temerário, os primeiros a unirem-se na cruzada contra o crime juntos, mais uma vez.

— O que faremos agora, Marcos? — indaga James, o Soldado.

O Temerário o olha de franzindo a testa e indaga:

— Tales, não é mesmo? — o Soldado o olha confuso. — Esse não é o seu nome de verdade? — ele concorda com a cabeça. — Parece que estamos tendo um impasse no grupo, Tales. Pedi que viesse até aqui para nos ajudar.

O Temerário contornou o amigo, o Soldado sentiu uma postura agressiva do companheiro.

— Eu consigo entender o Azathoth investigando uma ligação com essa intriga internacional — falava como se estivesse coberto pela razão. —, mas aonde você estava quando precisávamos de você?

— Eu estava rastreando um alvo, me desculpe — lamentou o Soldado.

O Temerário estava sério como nunca, o peso do desastre era demais para não dividir com outros.

— No exército que você veio não te ensinaram a respeitar? — indagou o Temerário fazendo o Soldado franzir o cenho. — Não obedecer a ordens, Leis.

O Soldado escuta atento, sabia que seria julgado mais uma vez por sua conduta.

— Você tira vidas a cada vez que aperta seu gatilho, não respeita a ninguém e quer sair confrontando todo mundo, para que no final abra a maldita boca e fale alguma merda pseudo-intelectual — disse o Temerário sem economizar palavras. 

Ofendido, o Soldado decidiu interferir.

— Onde está querendo chegar, Marcos? — o Soldado, impaciente, alterou o tom de voz.

— Sete mortes confirmadas e quatro desaparecidos! — o Temerário gritou.

A máscara sorri, mas por baixo, o choro.

 — Se estivéssemos todos em campo, nunca o desfecho seria assim. Seria outro! — De repente, amenizou o tom da voz. — Sem baixas. Sem informações de segurança vazadas.

Mas o Soldado não podia deixar aquela acusação passar em branco, ele precisava de um demonstração de gratidão por seus feitos por Marcos, queria consideração e mais do que isso, perdão.

— Se eu fosse o que está dizendo, teria deixado que o Intangível matasse a você e sua família! — o Soldado levantou o tom de voz.

Porém, algo que o Temerário não tolerava era quando usavam do menor ao maior dos favores como escudo. Pior ainda, fazer de um assassinato um grande ato de bondade.

— E quem me garante que não agiu com interesse de matar o Intangível naquela noite? — O Temerário avançou em direção ao Soldado. — Como interesse com que foi correr atrás de uma vagabunda, ao invés de nos ajudar a salvar vidas!

O Soldado havia tido um dia cheio. O “alvo” que havia caçado naquele dia, era na verdade a mulher com quem nutria um sentimento especial. Uma mulher que havia sido abusada física e psicologicamente e manipulada por um terrível e cruel homem para que fizesse o mal.

— É, Tales. — disse o Temerário. — Tenho tido longas conversas com a Karen, você não devia estar fazendo isso? — indagou retoricamente. — Que grande mestre! — ironizou.

O Soldado Fantasma avançou empurrando o Temerário. A força do golpe o jogou nos escombros. Suas costas bateram numa parede, a mão de um soterrado se revala no quebrar dos fragmentos.

— Três desaparecidos agora — disse o Temerário olhando a mão enquanto levantava-se lentamente com o impacto do golpe.

Uma fenda abre-se em sua frente, dela surge o Soldado golpeando o Caveira com um direto na boca.

— Nunca mais a chame dessa forma — disse o Soldado olhando para o Temerário ao chão.

Mas quando se trata do Temerário, a Caveira sempre ri.

— Isso mesmo otário! — Temerário ria debochadamente ao chão. — Atinja o seu companheiro com fogo amigo! — levantou-se arquejando. — O egoísta de merda não tem nada de soldado, é só um fantasma que desaparece nas horas necessárias.

O Temerário levantou a máscara de aramida deixando a boca e nariz descobertos e deu uma cuspida tingida de sangue no peito do Soldado coberto pelo metal dos deuses de Ocultgard, o illuminati. Abaixou novamente o traje de seu rosto.

— Eu não mereço isso, Marcos. Não é o que eu quero — disse o Soldado dando as costas.

— Já está feito. — O Temerário sorri. — E você merece mais!

Mais uma cuspida atinge a nuca do Soldado Fantasma.

O Soldado vira-se rapidamente e desferiu um frontal, que o Temerário bloqueou, mas a força do golpe o empurrou para trás, fazendo com que os pés de Marcos freassem o movimento. A poeira sobe entre os escombros.

Uma fenda abriu-se por trás do Temerário, um chute alto voou para sua face, mas foi bloqueado pelos pára-traumas do antebraço do Caveira. Mesmo assim, o chute o desequilibrou e o deixou vulnerável para um soco de direita vindo de baixo para cima, que acertou o seu peito.

O Temerário se pôs de joelhos. Fendas abriram-se em todas as direções, no seu lado direito, um soco olho lhe é dado. Na frente, um direto acertou o meio de seu rosto. No lado esquerdo, um cruzado o levou ao chão.

O Soldado pisou em seu pescoço.

Forçou o pé, afundando-o no pescoço do Temerário.

Desembainhou sua espada.

— Olha pra cima, Esqueleto do He-Man. — Apontou a espada em direção ao Temerário. — Eu conheço o seu traje vulnerável a munição perfurante. — Enfiou a espada fazendo um corte superficial próximo à clavícula. — Nunca mais me fale assim de mim, você não me conhece!

O Temerário soltou um urro de dor. Fechou os olhos, respirou.

A espada sai lentamente.

O Caveira abriu os olhos vermelhos novamente e viu nuances de uma energia negra emergindo do Soldado. Um furor tomou conta de sua garganta, que deu lugar a uma risada pausada.

HA-HA- HA!

— Por que está rindo? — pergunta o Soldado impaciente. — Maluco!

O sangue saía de seu ombro. A risada parecia ser descontrolada.

— Por causa da formiga — respondeu o Temerário.

— Formiga? — perguntou o Soldado confuso.

Um projétil acerta o abdome do Soldado, sua espada cai. O impacto o afasta do Temerário, explode a alguns metros.

— Que te acerta na barriga. — respondeu levantando atordoado. — Obrigado por essa, Chespirito. Deus te abençoe. — O Temerário sorri.

Ele olhou para trás e viu seu Opala preto. Estava um canhão esfumaçado no capô do veículo.

Aracnídeo e Karen um pouco distantes dali, ouvem a explosão e com os policiais procuram de onde ela veio.

A fumaça da poeira levantada pela explosão fez com que o Temerário ligasse os óculos de visão de calor acoplados na lente vermelha da máscara, ele monitorava os movimentos do atordoado Soldado levantando-se no meio dos escombros.

HA-HA- HA!

A melancólica, contínua e diabólica risada era a única diretriz para o Soldado atacar o Temerário. Em sua frente, ela se tornava cada vez mais audível. Até que chegou ao ponto de onde o som partia, mas era apenas um gravador ao chão.

Sorrateiramente, o Temerário o atacou com um chute alto no rosto, mas o Soldado bloqueou. Avançou em direção ao Caveira pondo as duas mãos em seu pescoço, estrangulando-o.

O Temerário ergueu seus braços entre os do Soldado e desferiu cotoveladas simultâneas nos antebraços, fazendo-o sentir a dor dos músculos rígidos sofrendo um trauma.

Segurou o braço direito do Soldado e pôs os polegar esquerdo na clavícula dele. A dor fez com que seu adversário se dobrasse diante do Temerário, o dedo passa por trás do osso, provocando ainda mais dor.

— Conheço o seu traje. — comentou Temerário com uma expressão séria. — O metal maleável ainda te deixa exposto nos nervos e juntas.

O Temerário soltou a clavícula, socou debaixo da axila do braço que segurava, ainda mais dor. Empurrou o Soldado para frente e, puxando seu braço, acertou o nervo ulnar do cotovelo do Soldado com um chute.

Um choque se estendeu pelo braço direito do Soldado, ele cede e antes de cair sofre uma joelhada na ponta do queixo.

Atordoado, o sangue na boca, braço direito sem movimentos úteis, ele tentou levantar-se. A aura negra que o envolvia sumia.

— Podíamos ter sido grandes companheiros, Tales — comenta o Temerário lamentando.

Karen e Aracnídeo os acham. Ela pousa entre os dois, que como dois selvagens estavam resolvendo suas diferenças da maneira mais inútil e ineficaz.

— Estão loucos?! — ela grita. — No meio de tudo isto se estapeando?

Marcos e Tales se olhavam com raiva.

Ambos machucados.

Aracnídeo chegou ao local e olhou atônito para a cena.

— Para mim já deu. — disse Temerário em tom de desabafo. — Passem bem.

O Temerário caminhou em direção ao seu Opala, entrou e deu partida. Karen abraça o Soldado ao chão.

— Ei! — Aracnídeo gritou. — Tá indo pra Corsário de carro? Vai demorar dias! — O veículo deixa o local. — Vários “homem bomba” vão explodir o seu carro!

Marcos tira a máscara dentro do carro, liga o som.

No toca fitas: “I Started a Joke, Bee Gees”.

Ele parou o carro longe dali, reclinou a cabeça sobre o volante e deixou a música entrar em seus ouvidos fazendo o pensamento fluir:

É assim que acaba? Falhamos? Eu devo mesmo ser a piada mesmo. E vou sempre rir, rir até de mim. Talvez minha esposa esteja certa: isso não é pra mim, eu não sou o Superman. Sou a porra da caveira que ri.


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