WSU's A Frente Unida escrita por Lex Luthor, WSU


Capítulo 3
II — Invasão




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São Paulo

 

Erik havia ido embora de São Paulo meses atrás, após perder sua filha de uma forma dolorosa: retirada da barriga de Mika, sua esposa gestante, por pessoas de uma seita doentia. Ao retornar, encontrou sua casa depredada e cheia de mensagens de ódio a ele. Pensativo, deixou a delegacia que trabalhou por anos. 

A seita? A Column? Quem terá sido? — pensou Erik.          

Decidiu entrar em seu Dodge verde. Sentou-se no banco, girou a chave, olhou o retrovisor e assustou-se.

No banco de trás, um homem de bandana vermelha cobrindo boca e nariz e um sobretudo marrom.

Por sorte, já era uma figura conhecida.

— Que susto! — disse aliviado. — Filho da puta.

 — Normal, a minha presença incomoda. — disse Azathoth do banco de trás. — Parece que tem alguém querendo a sua cabeça, mas não sou eu? — indagou com ironia.

Erik concordou com a cabeça, o gesto foi visto do retrovisor por Azathoth.

— E não faço ideia de quem seja. — Erik completou. — Não faz o estilo da seita, se a Column me quisesse morto, já teriam me encontrado. 

Azathoth arqueou as sobrancelhas.

— A multinacional de tudo? — perguntou Azathoth referindo-se à Column. — Desistimos daquele caso faz um ano. Não tínhamos provas para acusá-los de estar usando energia atômica sem o controle de qualidade do governo.

— E isso, mesmo após um acidente nuclear. É difícil entrar numa queda de braço contra um gigante mundial. — Suspirou Erik.

Azathoth abriu a porta, desceu do carro, fechou e foi para o banco da frente ao lado de Erik.

— Como está a Mika? — perguntou Azathoth.

— Sobrevivendo — respondeu Erik.

Engatou a chave e o Dodge mostrou a potência de seu motor num ronco, ao pisar de Erik sobre o acelerador. O destino? A antiga residência do próprio detetive Leminsk.

Azathoth e Erik cruzavam as linhas de segurança, abriram os portões de aço da residência e entraram. Era uma casa cercada por uma garagem aberta com espaço para dois carros e dois pequenos jardins nos becos que cercavam a residência e davam para um quintal.

As mensagens de ódio a Leminski ainda estavam vivas em tinta vermelha. Queriam seu sangue. Azathoth passa o dedo na marca que dizia: “Você está morto, porco”.

— Isto não é spray, é tinta óleo — concluiu Azathoth.

Erik apertou os olhos, parecia confuso.

— A não ser que seja um pichador muito talentoso, não usaria uma tinta de pintor. Demoraria demais para depredar a casa e pintar sem que fosse pego — afirmou Erik.

Mal se podiam ver as paredes no fundo das palavras de calúnia e ameaça a Erik.

— Então foi mais de uma pessoa — Azathoth pressupôs.

Azathoth vira-se de costas, acende um cigarro. 

— É o que você acha Azathoth, não o que os vizinhos viram segundo os relatórios.

— E o que viram? — indagou Azathoth.

Neste instante um garoto, estatura mediana, de capuz azul e calças pretas esportivas sobe no muro da casa de Erik.

— Um garoto de capuz azul. — Erik sorriu ironicamente. — Não faz o perfil da Column e nem da seita.

— Pode descrever de novo, por favor? — pediu Azathoth educadamente, enquanto observava a figura no muro.

Mas o que Azathoth viu era apenas um borrão azul e em milésimos de segundos o garoto estava com a mão no pescoço de Azathoth.

Ele arrastou Azathoth até a parede da casa o chocando violentamente, que deixou o seu cigarro cair espalhando as cinzas na verde grama do chão. O detetive estava inerte, sem assimilar o que aconteceu. A velocidade do garoto era impressionante e o deixou sem a mínima reação.

Erik escutou o som da batida de Azathoth contra a parede e sacou uma arma de seu colete, instantaneamente atirou no garoto, que ao ver a tentativa de disparo afastou-se de Azathoth, a bala raspou no braço do companheiro de Leminsk.

— Que tal não atirar nos mocinhos? — perguntou Azathoth.

Mal terminou a indagação e Azathoth foi nocauteado pelo borrão azul com um soco no rosto. O garoto desarmou Leminsk facilmente e o derrubou ao chão. O capuz do casaco azul que escondia seu rosto o revela.

Erik se impressionou.

— Arthur Brandão? — surpreendeu-se Erik.

— É isso mesmo Erik. Aproveite, é o último rosto que você vai ver — disse Arthur.

Uma dor rasga o joelho direito de Arthur, o peso de seu corpo que estava apoiado sobre este fez com que o garoto desabasse. Ele solta um urro de dor e cai ao lado de Erik. Observou um sangramento desenfreado na articulação. Uma faca dentada arremessada por Azathoth, que estava ao chão.

— Achou que eu ia cair tão fácil, moleque? — perguntou Azathot, aos risos, enquanto se levantava. — Vamos te levar ao hospital por pena do seu ligamento lateral do joelho, que minha faca acabou de mastigar.

Azathoth levantou-se, puxou a faca do joelho do rapaz que deu um novo urro.

 

 

 

Sede da ANIC

 

Era noite e do alto da antena do edifício estava Jonas, o Aracnídeo. Mexia em seu smatphone, tirava selfies.

Postava as fotos num perfil do Aracnídeo em uma das redes sociais que jovens de sua idade tanto gostam.

 — Postar essa foto agora, man. Sou bonito demais. — Se admirava. — Legenda: “Hashtag 99% herói, mas aquele um por cen”... — dizia digitando ao ser interrompido.

Carol Trap chegava por trás dele sorrateiramente.

— É um babaca — completou Carol.

Aracnídeo assusta-se e derruba o telefone.

— Deus do céu! — Saltou na antena do prédio e, preso a ela, colocou-se em posição de combate. — Nunca chegue assim por trás de uma aranha, compreendeu?

Carol ignorou o estado do amigo e ofereceu uma lata de cerveja que vinha trazendo.

— Desce daí, moleque! — Mostrou a lata a Jonas. — Vai um gole?

Mais calmo, Jonas desceu da antena.

— Eu não bebo em serviço, mas por você eu até faria mal à saúde — disse o jovem Aracnídeo.

— Fala sério! — Carol ergueu seu braço como desabafo. — Da fruta que tu gosta eu chupo até o caroço. — Carol sorriu. — Nossos amigos estão quase chegando na nave da horusiana, com certeza esses caras não vão detectar uma nave daquelas chegando. Pode aguardá-los aqui? — Jonas confirmou com a cabeça. — Vou interrogar uns terroristas.

Carol abriu a lata, bebeu um gole, desceu as escadas da cobertura do prédio, deixou a sala de antena e foi até as celas onde estavam os corrompidos sendo supervisionados em segurança máxima.

Em cerca de alguns minutos a nave de Karen chegava à cobertura do grande edifício. Sua estrutura de disco voador ficava camuflada.

Dentro da nave, Marcos batia o pé e balançava a cabeça ao som de Kool & The Gang, Hi De Hi Hi De Ho. O Temerário se empolgou, bateu uma palma no alto, mordeu os lábios, fechou os olhos e rebolou com os punhos cerrados ao alto. Karen desligou o som na nave.

— Eu odeio os anos oitenta — disse Karen impaciente.

— Problema seu. — disse Marcos. — Como alguém pode odiar os anos oitenta? As melhores coisas do mundo foram feitas nos anos oitenta! — Marcos explanava gesticulando com as mãos ao alto. — Meu caráter foi moldado nos anos oitenta! — disse com a mão direita para cima.

Karen olhou para a Besta, o carro de Marcos, que estava no centro da nave.

— Tinha que trazer essa coisa? — perguntou Karen. — Já temos uma nave.

— É o meu bebê. — Marcos apertou os olhos para Karen. — O que deu em você? A convivência com ele está tirando sua paciência? — questionou Marcos.

Ela o ignorou e desceu da nave, Marcos fez o mesmo.

Aracnídeo os esperava na cobertura do edifício sede da ANIC.

 — Achei que vinha um time completo. Vocês não dão nem uma partida de vôlei. — disse Aracnídeo.

— Azathoth me disse que está trabalhando para descobrir algo em torno da tecnologia nuclear da Column, acha que tem alguma ligação com os terroristas e o Soldado, ocupado com as coisas dele. Vamos trazê-los, só queremos saber como estão segurando a barra aqui — disse Karen com seu traje branco gelo e detalhes dourados.

Jonas olha para Karen.

— Quanta consideração — disse Jonas sorrindo.

— Onde está a Carol? — indagou Marcos.

— Me deixou como um dois de paus esperando por vocês e está... — dizia Jonas ao ser interrompido.

Karen já havia sentido a presença e a mente de Carol Trap, cinco andares abaixo.

 — Interrogando uns os terroristas, são corrompidos — completou.

Carol estava numa sala de interrogatório. Sentou-se numa cadeira em frente ao corrompido de fortes pulmões que estava do outro lado da mesa. Eles eram assistidos através de um monitor por Beltrame, o diretor da ANIC e uma equipe de agentes.

— Francesco Sampdoria. — disse ela segurando uma ficha. — Não tem história de travessuras, Chico! Por que decidiu aprontar algo logo agora com a cidade totalmente cheia de segurança?

Sampdoria tinha uma colar no pescoço e algemas nos pés e braços. Tentou soprar, mas um choque lhe foi dado no pescoço. Carol riu.

— Vadia! — gritou o corrompido.

Na sacada, Jonas tirava algumas conclusões.

— Quando ganhei os meus poderes, nem imaginava que estava havendo tráfico ilegal de urânio no Recife. — disse Jonas pensativo. — Só descobri isso como Aracnídeo e agora vejo terroristas corrompidos usando uma bomba atômica, acham que existe ligação entre os poderes e a radiação?

Carol continuava o seu jogo com o terrorista.

— Achou que a gente tava brincando? Neutralizamos todos vocês. — Jogou a ficha na mesa. — Agora contribua e a gente pega leva com vocês. Quem é o seu líder? Onde é a sua base?

— Você matou ela não foi? — Francisco mudou o assunto.

— Não é isso que vocês iriam fa... — dizia Carol antes de ser interrompida.

— Acha que estamos blefando?! — gritava insanamente o terrorista. — Trixie morre hoje como mártir, mas vamos sair daqui, vagabunda, e vamos queimar cada pedaço de carne em seu corpo. 

— Sabemos tudo sobre vocês. Estão presos como animais aqui, Chico. — ironizou Carol. — Não tem como escaparem e vão contribuir por bem, ou por mal. — Levantou-se bruscamente e socou o rosto de Sampdoria.

 O corrompido desaba da cadeira caindo para trás. Após o golpe, um sorriso vermelho de sangue.

— Você não sabe de nada, agente. — Sampdoria sorriu com o sangue entre os dentes e levantou-se. — “Eu sou um fantoche governamental”. — disse simulando os movimentos de um fantoche de cordas com as mãos atadas pelas algemas. — Sabe sobre ela? 

Karen pensava sobre a possibilidade de Jonas.

— Isso faz sentido, Jonas — concluiu a garota.

Carol havia perdido a paciência. Do lado de fora, Beltrame o chefe de segurança da ANIC corria para entrar na sala.

— Quem é ela? — indagou Carol.

Numa sala separada estava a corrompida neutralizada por Carol ainda no estacionamento do aeroporto. Numa maca, despertava a loira de olhos verdes e via que estava presa com várias cintas e um colar.

Sua pele começou a aquecer, as cintas da maca a cederem. O colchão queimou-se. Seus olhos de verdes passaram a parecer puro fogo. Ela levantou-se da cama e estendeu o braço para a porta de sua cela, que derreteu. Foi o bastante para as sirenes de alerta tocarem.

Beltrame entrou na sala do interrogatório e, segurando uma arma, apontou para Carol.

— Pare, Carol! — Beltrame a alertou. — Você não pode matá-lo! Precisamos de informações.

Sampdoria levantou-se, correu, trombou com Beltrame e escapou pela porta aberta.

Carol pegou a arma de Beltrame caída no chão, deixou a sala em busca do terrorista.

No teto, Karen sentiu algo de errado com Carol.

— Pessoal. — ela chamou preocupada. — Está acontecendo algo.

Eles ouviram as sirenes de alerta.

O Temerário olhou para Karen.

— Vá, chame o Soldado e Azathoth não importa que droga de alvo estejam caçando, ou qualquer coisa que estejam fazendo. — disse o Caveira. — Precisamos de toda ajuda agora.

Marcos olha para Jonas.

— Preparado? — perguntou Marcos colocando a máscara de caveira.

— Demorou! — disse Jonas animado.

Enquanto Karen subia à nave, eles desciam as escadas.

 

 

 

Hospital de Trauma, São Paulo

 

— Toda essa merda de terrorismo e a Frente Unida na minha cola — desabafava Azathoth.

Estavam assentados nas cadeiras da recepção do hospital.

— Vamos lá, Azathoth. Meses atrás você era apenas um detetive comum e agora está derrotando aliens do futuro — Victor tentou animá-lo. Virou uma celebridade internacional.

— Você não me entendeu. — Azathoth olhou profundamente para seu amigo Erik. — Talvez tudo esteja ligado, veja: Se não for um blefe dos terroristas, onde eles arrumaram no país a tecnologia nuclear? Column. — respondeu à própria pergunta. 

Erik olhou-o friamente. Voltou a sua atenção para seu celular, conectava-se à mesma rede social que Jonas era usuário.

— Arthur Brandão, 19 anos. — dizia Erik lendo o perfil. Pintor, ativista e — estranhou ao ver uma foto — membro da CUT. — Mudou rapidamente as fotos. — Esses são os pais dele. — disse mostrando um casal de meia-idade na tela.

Eles não eram estranhos para Azathoth. 

— Puta merda! — Azathoth impressionou-se. — São do grupo que pediu para investigarmos o caso de negligência nuclear da Column.

— Exatamente. — disse Erik. — Agora entendo o garoto, ele estava revoltado por termos jogado a toalha e a morte de seus pais certamente o abalou. — Erik arqueou as sobrancelhas. — Falhamos com ele, Azathoth. Falhamos com esta cidade e sabíamos que a Column não tinha condições de operar acima de Angra I e II para gerar energia atômica.

 Azathoth suspirou.

— Temos um governo corrupto, detetive. Só isso. — afirmou Azathoth.

O celular de Azathoth começava a tocar. Era Karen. Ele sabe o que tem que fazer.

Sai do hospital, caminha até uma área mais isolada. A nave aparecia após estar camuflada.

— Garota! Estou perto de algo grande para pegar esses canalhas! — ele gritava. — Me dê mais um tempo.

De dentro da nave, Karen balançava a cabeça negativamente.

— Cabeça de bagre! — disse a garota enquanto apertava um botão no painel.

A nave desapareceu. Azathoth ficou.

 

 

 

Sede da ANIC

 

A corrompida usa seu poder e derrete a parede de concreto que separa o seu companheiro, invulnerável e de uma força anormal, da liberdade. Ela derrete as treliças de aço que o prendem.

— Bufflalo — ela o cumprimentou

— Sol — ele retribuiu.

— Onde estão os outros? — perguntou Sol.

— Trixie, morta. Kangoo e Sampdoria por aí.

Sol fica enfurecida. Um agente da ANIC aparece pelo rombo da parede e aponta uma arma para os dois.

— Parados — ele adverte tremendo.

— Estúpido — Sol o olha com desprezo.

Buffalo, livre, corre em direção ao agente. Ele dispara, mas as balas ricocheteiam e é acertado por uma cabeçada do forte homem em seu peito.

Carol perseguia Sampdoria. Ela aponta para as pernas dele, mas ao atirar é atrapalhada por uma explosão que lança pedaços de uma porta de vidro na agente. Carol cai.

Sol caminhava lentamente passando pela porta explodida.

— Sampdoria! — Sol grita pelo amigo.

Sampdoria para de correr, vira-se. O sensor de seu colar foi derretido e seu dom trazido de volta.

Noutra sala, Buffalo continuava a quebrar paredes das salas de contenção e encontrou Kangoo, com tornozeleiras de aço fixas ao chão. Com apenas uma pisada com o pé direito, ele as esmaga e deixa livre seu companheiro.

Carol desacordada ao chão do corredor principal do segundo andar conseguia, aos poucos, despertar com a temperatura quente cada vez mais próxima.

— A tal agente Trap — disse Sol ao vê-la ao chão.

Sol sente algo atingi-la nas costas, é puxada violentamente e leva um soco fazendo-a ir ao chão.

— Você não faz o tipo dela — disse Aracnídeo após acertar o soco em Sol.

Jonas olhou para sua mão, a luva de seu traje fervia deixando um buraco. Tirou-a rapidamente.

Kangoo e Buffalo surgiam no corredor.

— Olha se não é o maldito “garoto aranha” de novo — disse Kangoo com uma voz rastejante.

— Ih, caramba! — Aracnídeo sorri nervoso. — Alguém? Uma ajudinha aí? Seria legal ouvir uma risada agora! Como a gente ensaiou.

HA - HA - HA -HA.

Uma risada ecoava pelo corredor. Pausada, grave e ao mesmo tempo melancólica. Uma fumaça branca emergia no local.

— Mas que merda é essa? — indagou Kangoo.

Uma janela se quebrava por trás de Kangoo que foi puxado pelo pescoço.

— A sua dor e o tormento, o prenúncio da sua desgraça — vociferava a caveira de olhos vermelhos pressionando o pescoço do corrompido que caiu desmaiado.

Não muito longe dali, Sampdoria e sua ventania derrubava os guardas, deixando livre o acesso à sala de controle de informação, que entrou sem hesitar.

Sol levantou-se e esquentou o corredor, fazendo com que as partículas de ar ficassem mais quentes e a fumaça subisse. Com a visibilidade novamente, Buffalo avançou e tentou acertar Jonas com uma cabeçada, que esquivou-se num salto mortal.

Vendo Carol ao chão, Aracnídeo a pegou no colo. Um agente da ANIC passava correndo. Jonas pendurou-se numa teia e foi até ele.

— Cuida bem dela. — disse o Aracnídeo, entregando a moça nos braços do rapaz. — Ela gosta que reparem no cabelo dela — completou ao fim.

O Temerário estava cercado por Sol e Buffalo. Vendo a situação Jonas correu, saltou e ao pousar, ficou de costas para o Caveira, ambos protegendo a retaguarda contra inimigo.

 

 

 

Itaberá

 

O Soldado jazia sobre uma cama. Rodrigo seu fiel amigo, dono da casa onde estava e também supersoldado, mas aposentado, o ajudava a enfaixar-se. 

 — Parece que foi uma surra pior que as que eu te dou — comentou Rodrigo.

— Vai à merda — respondeu James, o Soldado Fantasma.

A porta do quarto abriu-se violenta e rapidamente. Era Karen.

— A coisa ficou preta, Tales. Vambora! — disse a garota.

 

 


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