She's so mean escrita por Safferena
Notas iniciais do capítulo
Olha quem voltou com mais um capítulo?! Eu sei que estou atrasada, mas é só um dia. Esse fim de semana foi bem agitado para mim. Devido a isto, eu terminei de escrever o capitulo só agora, faltando 30 minutos para eu ir trabalhar.
Ficou um pouco pequeno o cap, mas é que estou sem tempo e não queria demorar ainda mais para postar.
Os capítulos serão postados todos os domingos.
Jeongguk
Chego ao prédio meio inquieto depois de conversar com a Yerin, se é que aquilo poderia ser chamado de conversa. Sentia-me um idiota por ter ido até o centro da cidade para fazer algumas perguntas a uma completa estranha, sem contar que eu não fazia ideia do porque fiz aquelas perguntas em vez de outras mais simples e normais. Parecia que eu estava fazendo um trabalho de escola, o qual eu tinha que descobrir coisas sobre meu colega de classe e entregar para o professor.
— Você é um idiota, Jeongguk! — digo em voz alta e saio do elevador.
Vejo um homem parado na frente da porta do apartamento da Yerin. Ele tinha a estatura mediana, cabelos tingidos de loiro e um sorriso amigável. Mexia em seu celular despreocupadamente.
— Ela não está. — digo quando paro em frente a minha porta.
— Quem? — Ele se vira para mim confuso, como se só tivesse percebido minha presença agora.
— A Yerin. Ela não está.
— Ah, sim. Eu sei. — ele me olha estranho. — Mas, se me permite a curiosidade, como você sabe que ela não está?
— Porque eu estava com ela há pouco tempo. — digo simplista.
O cara continua me olhando com uma expressão estranha.
— Estou surpreso! — exclama depois de alguns segundos em silêncio. — Você a conhece há muito tempo?
— Não. Faz pouco tempo. — coloco as mãos nos bolsos da frente calça. — Bem, ela está no flipe...
— No fliperama do Bulldog. — ele me interrompe. — Sim, eu sei. Ela passa a maior parte do tempo lá.
Não conseguindo segurar minha curiosidade acabo perguntando:
— Você é o que da Yerin?
Um sorriso se insinua em seus lábios, mas diferente do sorriso zombeteiro da Yerin, esse era amigável.
— Sou amigo dela. Chamo-me Kyung.
— Sou Jeongguk. — apresento-me. Ele tira um cartão de dentro da carteira.
— Empresta sua caneta, por favor? — aponta para a caneta esquecida a qual eu segurava.
Entrego para ele, que escreve algo no verso do cartão e depois me entrega os dois, a caneta e o cartão.
— Esse é o meu cartão de contato, quando algo acontecer com a Yerin ou se ela fizer alguma coisa é só entrar em contato comigo.
Dou uma estuda no cartão, continha as informações , nome, número, email e até o endereço do seu trabalho.. Olho o verso e vejo seis dígitos escritos.
— O que significa os números atrás?
— É a senha do apartamento da Yerin. — ele continua quando percebe minha confusão. — Ela não é uma criança, mas precisa de observação constante. E eu não consigo ficar de olho nela o tempo todo, às vezes viajo muito em um mês.
— Bem, ainda não estou entendendo nada. Eu lá tenho cara de desocupado para tomar conta de uma garota com sérios problemas de comportamento? — pergunto levemente irritado.
Faz pouco tempo que conheço essa garota e ela já está me arranjando confusão. Eu a odeio!
— Você é vizinho dela. Se perceber algo estranho nela é só me contatar. — ele dá de ombros, como se fosse algo simples.
Ela é toda estranha, deveria a levar a um centro de psiquiatria.
— Eu não estou entendendo.
— Você não tem que entender. — ele passa por mim e me dá uma tapinha amigável no ombro. — Só te dei a senha para ajudar a Yerin quando ela precisar.
Ele fala a última parte com um semblante sério, diria até que continha uma tristeza contida. Mas como um passe de mágica a expressão desaparece e logo surge o sorriso em seus lábios. Kyung aperta o botão do elevador e adentra o mesmo. Quando a porta está prestes a se fechar, ele encara meus olhos profundamente, como se soubesse de algo que eu não sabia.
— Seus dias estão prestes a se tornar agitados, Jeon Jeongguk.
A porta do elevador se fecha, me deixando sozinho e confuso no corredor.
Como se meus dias já não fossem agitados o suficiente.
(....)
Yerin
Levanto num sobre salto ao escutar barulhos de passos no lado de fora do meu quarto. Meu coração bate descompensado dentro do meu peito e os minúsculos pelos da minha nuca se eriçam. Tranco a respiração e aguço minha audição, atenta ao menor ruído. Nada! Silêncio absoluto!
Os únicos sons que eu escutava era o meu próprio coração. Espero minha respiração normalizar e jogo as cobertas para o lado. Levo um choque quando meus pés quentes encostam-se ao chão gelado.
Com passos silenciosos chego à porta, mordo meu lábio inferior com força e levo minha mão para a maçaneta, abro a mesma devagar para evitar que faça barulho. Sigo a passos cegos pelo corredor, que estava submerso na escuridão. Ao chegar à cozinha, tateio pelas bancadas até encontrar uma possível arma. Meus dedos se fecham em torno de alho. Uma frigideira.
O relógio das micro-ondas marcava 03h32min. Retorno a caminhar e sigo para a ampla sala de estar, de repente avisto um vulto passar correndo para um canto da sala. Um grito sufoca a minha garganta, tomando coragem dou um passo à frente.
— Quem está ai? — minha voz soa neutra, camuflando o nervosismo que eu sentia.
Não obtenho resposta, nem mesmo um ruído sequer. Num ímpeto de adrenalina, corro para a parede do lado esquerdo onde se encontrava o interruptor. A claridade inunda a sala quando acendo a luz. Meus olhos voam para o local onde o vulto tinha ido. Quase caio para trás quando vejo o que é. Solto o grito que tinha sufocado mais cedo.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
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