She's so mean escrita por Safferena


Capítulo 5
Fliperama do Bulldog


Notas iniciais do capítulo

OLHA QUEM VOLTOU ANTES DO PREVISTO!!
Passei hoje o dia todo escrevendo e acabei por terminar de escrever o capítulo, e minha ansiedade não deixou eu postar só domingo que vem. Heheh
Esse capítulo vai ser só no ponto de vista do Jeongguk.
Espero que gostem!



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Jeongguk

Passei a noite criando raízes em um banquinho de bar na cozinha na companhia do meu caderno de desenho e Jin.

— Você está muito quieto hoje. Aconteceu algo? — Jin perguntou. Ele estava em pé na cozinha, esfregando lasanha cozida do fundo de uma caçarola.

— Conversei com uma pessoa hoje mais cedo.

— E isso é uma coisa boa, ou uma coisa ruim?

— Essa pessoa me deixou irritado.

— Humph. — mais esfregação vigorosa. — Uma coisa ruim então.

Eu suspirei em concordância.

— Me conte sobre seu novo colega. Como ele é?

— Ela é alta, morena, e irritante.

  E misteriosamente fechada. Os olhos de Yerin eram órbitas negras. Retendo tudo e retornando nada. Não que eu quisesse saber mais sobre ela. Já que eu não tinha gostado do que tinha visto na superfície, eu duvidava de que eu gostaria do que estivesse espreitando lá no fundo.

  Só que isso não era exatamente verdade. Eu tinha gostado muito do que tinha visto. Traços delicados e marcantes, ombros estreitos, mas relaxados, e um sorriso que era parcialmente brincalhão, parcialmente sedutor. Eu estava em uma aliança incômoda comigo mesmo, tentando ignorar o que começara a parecer irresistível.

— Ah, então é de uma garota de quem estamos falando. — Jin finalmente termina de lavar a caçarola. — Onde você a conheceu?

— É a nossa vizinha. — conto depois de um momento em silêncio. — E ela estava na agência hoje mais cedo, estava lá para fazer a audição.

— Sério? Não sabia que tinham aberto as audições para garotas esse ano.

— E acho que não abriram as audições para garotas, pois eu só a vi de garota lá.

— Que estranho. — Jin se vira para mim depois de terminar de lavar a louça. — Mas o que conversaram para ela ter te irritado.

— Foi uma conversa muito estranha, e que só ela tirou informações de mim.

A única coisa que eu sei sobre ela é seu nome. Yerin. Nem o seu sobrenome eu sei.

— Ela deve ser bem interessante então. — ele disse. — Pois conseguiu fazer você falar de si mesmo.

— Ela é estranha, isso sim. — estremeço ao lembrar suas palavras.

Eu não finjo ler mentes, eu leio mesmo.”

— Às vezes as melhores pessoas são as mais estranhas. — Jin sorri gentil e passa por mim, saindo da cozinha. — E não é como se você fosse muito normal, não é kookie?

Ouço sua risada ecoar pelo corredor. Reviro meus olhos e volto minha atenção para meu desenho. A garota ao qual eu desenhava estava estranhamente parecida com a Yerin. Arranco a folha e a amasso, jogando-a em algum canto da cozinha.

Fiz um inventário dos sentimentos brincando dentro de mim. Eu não estava com fome. Não estava cansado. Não estava nem mesmo tão solitário. Mas eu estava um pouco inquieto sobre a minha conversa com ela, principalmente o jeito de como falou tudo aquilo, como se me conhecesse tão bem. Eu tinha dito a Yerin que eu não ligaria, e seis horas atrás eu tinha falado sério. Mas cá estou tentado a descobrir mais sobre ela.

Tiro meu celular do bolso do casaco. Olhei para o que tinha sobrado dos sete números ainda tatuados na minha mão. Secretamente, eu esperava que a Yerin não atendesse a minha ligação. Se ela não estivesse disponível ou não atendesse a ligação, eu simplesmente deixaria de lado e esqueceria aquele assunto. Sentindo-me esperançoso, digitei seu número.

Yerin respondeu no terceiro toque. — E aí?

Em um tom prosaico, eu disse:

— Estou ligando para ver se podemos nos encontrar hoje à noite. Sei que você disse que está ocupada, mas...

— Jeongguk. — Yerin disse meu nome como se fosse à parte final de uma piada. — Achei que você não fosse ligar. Nunca.

Eu odiava ter que engulir as minhas palavras. Odiava a Yerin por estar esfregando-as. Eu odiava o meu estranho interesse nessa garota. Abri minha boca, esperando que algo inteligente saísse.

— Bem, podemos nos encontrar ou não?

— Acontece que não posso.

— Não pode ou não vai?

— Estou no meio de um jogo de sinuca. — Eu ouvi o sorriso em sua voz. — Um jogo de sinuca importante.

Pelo barulho de fundo que ouvi em sua linha, eu acreditava que ela estava dizendo a verdade sobre o jogo de sinuca.

— Onde você está? — perguntei.

— No Fliperama do Bulldog. Não é o seu tipo de lugar.

— Como você sabe quais lugares eu frequento...

Ela desligou na minha cara.

Encarei o telefone em descrença, então arranquei uma folha de papel em branco do meu caderno. Rabisquei Idiota na primeira linha. Na linha abaixo dessa acrescentei Fuma charutos. Vai morrer de câncer de pulmão. Com sorte, logo. Excelente forma física.

Imediatamente risquei a última observação até que ficasse ilegível.

O relógio no micro-ondas piscava 21h05min. Da minha perspectiva, eu tinha duas escolhas. Ou eu esquecia essa curiosidade sobre Yerin, ou eu dirigia até o Fliperama do Bulldog. À primeira opção podia ter sido tentadora, se ao menos pudesse bloquear a voz na minha cabeça que insistia em saber mais sobre a misteriosa garota. E a segunda opção? Nem mesmo remotamente tentadora.

Depois de levantar e ir pegar um copo d’água, achei uma moeda de 5 won na gaveta da cozinha. É melhor deixar decisões complicadas para o destino.

— Cara eu vou — eu disse ao perfil de um barco na moeda. — Coroa eu fico. — Joguei a moeda de 5 won no ar, achatei-a nas costas da minha palma, e ousei dar uma espiada. Meu coração espremeu uma batida extra, e eu disse a mim mesmo que eu não tinha certeza o que isso significava.

— Não está mais em minhas mãos agora — eu disse.

Determinado a acabar com aquilo o mais rápido possível, vou para o meu quarto e apanhei minha carteira em cima do criado mudo. Ao passar pelo quarto do Yoongi, onde a porta se encontrava aberta, aviso para ele que darei uma volta e logo saio do apartamento. Enquanto estava no elevador, ligo e peço por um táxi. Rapidamente chego na entrada do prédio e espero alguns minutos até o taxi chegar.

O Fliperama do Bulldog acabou sendo mais longe do que eu teria gostado aninhada perto à costa, uma viagem de trinta minutos. O motorista parou o carro em um estacionamento atrás de um amplo prédio de blocos cinza com uma placa elétrica piscando FLIPERAMA DO BULLDOG E SALÃO DE SINUCA DO OZZ. Grafite salpicava as paredes, e bitucas de cigarro pontuavam a calçada. Claramente o fliperama estaria cheio de futuros estudantes das melhores universidades e cidadãos exemplo. Tentei manter meus pensamentos altivos e indiferentes, mas meu estômago estava um pouco inquieto.

Fiquei na fila, esperando passar pelas cordas. Enquanto o grupo à minha frente pagava, eu passei me espremendo, andando na direção do labirinto de sirenes estrondeantes e das luzes piscantes.

— Acha que merece um passe grátis? — gritou uma voz rouca de fumaça.

Virei-me para o caixa excepcionalmente tatuado. Eu disse:

— Não estou aqui para brincar. Estou procurando por alguém.

Ele resmungou.

— Se quiser passar por mim, tem que pagar. — Ele colocou suas palmas sobre o balcão, onde uma tabela de preços tinha sido colada com durex, mostrando que eu devia quinze dólares. Somente dinheiro.

Eu não tinha dinheiro, somente cartão. E se eu tivesse, não teria desperdiçado-o gastando uns poucos minutos conversando com a Yerin sobre sua vida pessoal. Senti um fluxo de raiva pela minha curiosidade besta. Eu só precisava achar a Yerin, então poderíamos conversar do lado de fora. Eu não tinha chegado até aqui para ir embora de mãos vazias.

— Se eu não voltar em dois minutos, pago os quinze dólares — eu disse.

Antes que eu pudesse exercitar um melhor julgamento ou reunir um rico mais de coragem, fiz algo totalmente fora do normal e me abaixei por debaixo das cordas. Eu não parei lá. Apressei-me pela arcada, mantendo meus olhos abertos pela Yerin. Eu disse a mim mesmo que não conseguia acreditar que estava fazendo isso, mas eu era como uma bola de neve rolante, ganhando velocidade e ímpeto. Nesse momento eu só queria achar a Yerin e cair fora.

O caixa me seguiu, gritando.

— Ei!

Certo de que a Yerin não estava no nível principal, corri escada abaixo, seguindo as indicações até o Salão de Sinuca do Ozz. Ao fim da escada, uma trilha de iluminação turva iluminava diversas mesas de pôquer, todas em uso. Fumaça de charuto quase tão grossa quanto à névoa matinal no inverno escurecia o teto baixo. Aninhada entre as mesas de pôquer e o bar estava uma fileira de mesas de sinuca. Yerin estava esticada na que ficava transversalmente a mim, tentando uma difícil tacada de mestre.

— Yerin! — chamei.

Bem quando eu falei, ela atirou seu taco de sinuca, impulsionando-o no topo da mesa. Sua cabeça levantou-se rapidamente. Ela me encarou com uma mistura de surpresa e curiosidade.

O caixa claudicou os passos atrás de mim, mirando no meu ombro com sua mão.

— Para cima. Agora.

A boca de Yerin se deslocou em outro quase sorriso. Difícil dizer se era zombador ou amigável.

— Ele está comigo.

Isso pareceu ter alguma influência com o caixa, que relaxou seu aperto. Antes que ele pudesse mudar de ideia, retirei sua mão e contorci-me entre as mesas na direção de Yerin. Andei os primeiros diversos passos a passos largos, mas descobri minha confiança escorregando quanto mais perto eu chegava dela.

Fiquei imediatamente consciente de algo diferente nela. Eu não conseguia exatamente afirmar o que, mas eu podia sentir isso como eletricidade. Mais hostilidade?

Mais confiança.

Mais liberdade de ser ela mesma. E aqueles olhos negros estavam me incomodando. Eles eram como imãs, unindo-se a cada movimento meu. Engoli em seco discretamente e tentei ignorar o enjoativo sapateado no meu estômago. Eu não conseguia exatamente afirmar o que, mas algo em Yerin não era correto. Algo nela não era normal. Algo não era... Seguro.

— Desculpe por ter desligado. — Yerin disse, vindo ao meu lado. — A recepção não é boa aqui embaixo.

É, tá bom.

Com uma inclinação de sua cabeça, Yerin gesticulou para que os outros fossem embora. Houve um silêncio inquietante antes que qualquer um se movesse. O primeiro cara a sair bateu no meu ombro enquanto passava. Eu dei um passo para trás para me equilibrar e olhei para cima bem em tempo de receber olhares frios de outros dois jogadores enquanto eles partiam.

Ótimo.

— Sinuca? — Perguntei a ela, levantando minhas sobrancelhas e tentando soar completamente certo de mim mesmo, dos meus arredores.

Talvez ela estivesse certa e o Fliperama do Bulldog não fosse o meu tipo de lugar. Isso não queria dizer que eu ia correr em direção às portas.

— Em quanto estão às apostas?

Seu sorriso se alargou. Dessa vez eu estava bem certo de que ela estava zombando de mim.

— Não jogamos por dinheiro.

Coloquei minha mão na ponta da mesa.

— Que pena. Eu ia apostar tudo que tenho contra você. — arqueie minhas sobrancelhas — Algumas rápidas perguntas e estou fora daqui.

Rápida como um gato, ela tira um papel do bolso traseiro da minha calça jeans. O maldito papel ao qual eu escrevi algumas palavras sobre ela. Na pressa acabei o colocando no bolso da calça.

— Idiota? — Yerin leu em voz alta, inclinando-se sobre seu taco de sinuca. — Câncer de pulmão? É pra isso ser profético?

Pego a folha de suas mãos. Eu ventilei a folha pelo ar.

— Assumo que você contribuiu para a atmosfera. Quantos charutos por noite? Um? Dois?

— Eu não fumo. — Ela soava sincera, mas eu não engolia.

— Mm-hmm, — eu disse, deixando o papel de lado entre a bola oito e a roxa sólida. Eu acidentalmente acotovelei a roxa sólida enquanto escrevia Charutos, definitivamente na linha três.

— Você está bagunçando o jogo. — Yerin disse, ainda sorrindo. — Por que você está me interrogando? Até fez uma lista.

Eu captei seu olhar e não pude evitar igualar seu sorriso brevemente. 

— Eu sei lá. Desde que você mostrou saber várias coisas ao meu respeito eu queria saber mais informações sobre você, então vim direto perguntar para você.

— Você é direto. Gosto disso.

—Agora outra pergunta: maior sonho?  — Eu estava orgulhoso dessa porque sabia que iria aturdi-la. Ela requeria premeditação.

— Beijar você.

— Isso não é engraçado — eu disse, segurando seus olhos, grato por não ter gaguejado.

— Não, mas fez você corar.

Eu me empurrei para o lado da mesa, tentando parecer apático enquanto fazia isso.

— Você trabalha?

— Sirvo mesas no Jungsik. O melhor restaurante da cidade.

— Religião?

Ela não pareceu surpresa pela pergunta, mas não pareceu radiante com ela tampouco.

— Pensei que você tivesse dito algumas rápidas perguntas. Você já está no número quatro.

— Religião? — perguntei mais firmemente.

Yerin arrastou uma mão pensativamente pela linha de sua mandíbula.

— Não é religião... É um culto.

— Você pertence a um culto? — Percebi tarde demais que eu não deveria ter me surpreendido.

— Acontece que estou precisando de um sacrifício masculino saudável. Eu planejava seduzi-lo para que confiasse em mim primeiro, mas se está pronto agora...

Qualquer sorriso restante no meu rosto desapareceu.

— Você não está me impressionando.

— Não comecei a tentar ainda.

Eu me debrucei da mesa e fiquei de pé encarando-a. Ela era alta, mas eu ainda era bem mais alto que ela.

— Você tem quantos anos? — a analiso de cima a baixo. — Você ainda está no ensino médio, não é? Seus pais sabem que você frequenta esses lugares?

Ela abre mais um de seus sorrisos zombateiros.

— Eu não estudo. E já tenho idade o suficiente para ir a qualquer lugar que eu quiser.

— Tá bom. Você não deve ter mais de 18 anos.

— Fico lisonjeada ao saber que não aparento ter a idade que tenho.

Franzo o cenho, confuso.

— Está negando ser estudante?

— Estou te dizendo que você está equivocado. — Seus olhos me zombaram... Isso só me deixou mais determinado.

— Pulou o ano?

Yerin deitou seu taco de sinuca no topo da mesa e curvou um dedo para eu chegar mais perto. Eu não cheguei.

— Um segredo? — ela disse em tons confidenciais. — Nunca fui pra escola antes. Outro segredo? Eu tenho 23 anos.

Ela estava mentindo. Todos iam para a escola. Havia leis. Ela estava mentindo para tirar alguma resposta de mim.

— Você acha que estou mentindo. — ela disse em volta de um sorriso.

— Você nunca foi para escola, nunca? Se isso for verdade – e você está certa, eu não acho que seja – por qual motivo que você não foi para a escola?

— Pelo fato de descobriem que eu era um gênio quando era criança. — ela dá de ombros.

— Como assim?

— Você é lerdo. — revira os olhos. — Quer dizer que meu cérebro é mais avançado que o resto da população.

— Essa não é uma resposta de verdade.

Ela deve ter dado um passo para mais perto, porque de repente nossos corpos estavam separados por nada mais do que uma superficial margem de ar.

— Seus olhos, Jeongguk. Esses olhos castanhos dourados frios são surpreendentemente irresistíveis. — Ela curvou sua cabeça de lado, como se para me estudar de um novo ângulo. — E essa boca, de matar.

Espantado não tanto pelo comentário dela, mas pela parte de mim que respondeu positivamente a ela, eu recuei.

— Já chega. Vou cair fora daqui.

Mas assim que as palavras saíram da minha boca, eu sabia que elas não eram verdadeiras. Senti o desejo de dizer algo mais. Selecionando os pensamentos emaranhados na minha cabeça, tentei achar o que era que eu sentia que devia dizer. Por que ela era tão irrisória, e por que ela agia como se eu tivesse feito algo para merecer isso?

— Você parece saber muito sobre mim — eu disse, fazendo a atenuação do ano. — Mais do que deveria. Você parece saber exatamente o que dizer para me deixar desconfortável.

— Você facilita.

Uma faísca de raiva disparou por mim.

— Você admite que esteja fazendo isso de propósito?

— Isso?

— Isso... Provocando-me.

— Diga “provocando” novamente. Sua boca fica provocativa quando você faz isso.

— Acabamos aqui. Termine seu jogo de sinuca. — Agarrei seu taco de sinuca da mesa e empurrei para ela. Ela não o pegou.

— Eu não gosto de ser seu vizinho — eu disse. — Não gosto de ter que olhar para você na agência. Não gosto do seu sorriso condicente. — Minha mandíbula tremeu. Algo que tipicamente acontecia quando eu mentia. Perguntei-me se eu estava mentindo agora. Se eu estivesse, queria me chutar. — Eu não gosto de você — eu disse o mais convincentemente que consegui, e enfiei o taco contra suas mãos.

— Estou feliz por sermos vizinhos. — ela disse. Eu detectei uma leve ironia, mas não consegui descobrir nenhum significado escondido. Dessa vez ela pegou o taco de sinuca.

— Estou trabalhando para mudar isso — eu reagi.

Yerin achou que isso era tão engraçado que seus dentes apareceram em seu sorriso. Ela se esticou até mim, e antes que eu pudesse me afastar, ela desembaraçou algo do meu cabelo.

— Pedaço de papel — ela explicou, jogando-o no chão. Enquanto esticava sua mão, notei uma marca na parte interna do seu pulso. De primeira presumi que fosse outra tatuagem, mas um segundo olhar revelou um marrom rubicundo, uma marca de nascença ligeiramente levantada. Era da forma de um pingo de tinta esparramado.

— Que lugar infeliz para uma marca de nascença — eu disse.

Yerin casual e notavelmente deslizou sua manga sobre seu pulso.

— Você preferiria em algum lugar mais privado?

— Eu não a preferiria em qualquer outro lugar. — Eu não estava certo de como isso soava e tentei novamente. — Eu não ligaria se você nem ao menos a tivesse. — Tentei uma terceira vez. — Eu não ligo para a sua marca de nascença, ponto.

— Mais perguntas? — ela perguntou. — Comentários?

— Não.

— Então te vejo pela agência ou no corredor do prédio.

Pensei em dizer a ela que ela nunca me veria novamente. Mas eu não ia comer minhas palavras duas vezes em um dia.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Deixem seu comentário!
O próximo capítulo vai continuar com a mesma data, dia 25/06.
Até mais, beijos jujubas. ♥



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