Amor sem Identidade. escrita por Hideki4500


Capítulo 11
Sangue de Duende.


Notas iniciais do capítulo

Aí está o capitulo, ontem fiquei sem net...



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Colégio Françoise Dupont, 16 Horas e 40 Minutos 

 

Ladybug 

 

A aula havia terminado, eu estava arrumando meu material na mochila quando todos começaram a sair. Harry não havia ido, faziam mais de dois dias que ele não aparecia na aula, é a mesma quantidade de dias que eu e o Cat Noir não lutávamos contra ninguém, todos os akumatizados eram contidos por aquele Chapolin e eu só tinha que capturar os akumas e transforma-los de volta no que eram. Mesmo Cat Noir não fazendo nada ele sempre aparecia para dar um oi, quando o perguntei o por que ele me respondeu "Seria um desperdício do meu dia deixar de olhar para você". Terminei de arrumar meu material e me levantei, Alya, Nino e Adrien não haviam ido ainda. 

 

—Eu estava pensando em visitar o Peter no hospital... levar algumas flores – Disse Adrien, Nino concordou com ele. 

 

—É, eu acho que também vou. - Disse o garoto, Alya se levantou correndo e foi para trás de Adrien, fez sinais de não com a mão. Nino não pareceu entender e ela bateu na própria testa com a palma.- Aaah, mas claro, posso ir outro dia... acho melhor que só você e a Marinette vão para que... não encha muito o quarto.   

 

—Bem... se acha que é melhor então está bem. - Disse Adrien, ele olhou para mim e sorriu. - Parece que somos só eu e você não é, Marinette? 

 

—Bem, claro se acham que é melhor... - Tentei parecer calma. 

 

O casal saiu e nos deixou sozinhos, ele ainda estava terminando de arrumar a mochila dele, quando terminou nós fomos também. Ainda iriamos passar em uma floricultura para poder comprar... bem... flores. 

 

—Ele já está no hospital há um bom tempo... - Disse Adrien enquanto andávamos. - Com os ferimentos que tinha é quase um milagre que ainda esteja vivo.  

 

—Hey, isso é bom não é? Significa que ele está lutando pra ficar com a gente – Eu disse tentando anima-lo – Vamos comprar as flores, ele logo vai acordar para vê-las. 

 

Ele concordou e juntos caminhamos até a floricultura mais próxima, ele comprou um buque com tipos variados de flores e juntos nós as levamos até o hospital, ele parecia mais sujo do que nunca. Já sabíamos onde era o quarto, abrimos a porta devagar como se ele pudesse acordar com o barulho. Chloe estava ali o observando. 

 

—Não é o que estão pensando... - ela disse quando nos viu e saiu do quarto apressada. 

 

—Estranho... - Eu disse, mas não podia ser o que eu estava pensando. - Será que... 

 

—Ela? Não... acho que não. - Respondeu Adrien. - Peter é legal, mesmo estando tão pouco tempo em nossa turma... acho que todos sentem sua falta... até a Chloe. 

 

Concordei, deixamos as flores no criado mudo ao lado da cama, ligamos a televisão do quarto, televisão de tubo vê se pode uma coisa dessas em pleno 2017, a imagem estava ruim e em preto e branco mas dava para identificar as coisas. Fomos embora depois de algum tempo, no caminho encontramos com Nino, ele carregava uma sacola com a tradicional maçã mordida da Apple. 

 

—Ora ora, o que o senhor Steve Jobs trás para nós. - Riu Adrien ao cumprimentar o amigo. 

 

—Como se você não pudesse comprar uns 100 desses aqui. - Disse Nino tirando da sacola uma caixa de Iphone 7 Plus. - Já eu aqui provavelmente vou morrer de fome e morar na rua pra pagar esse celular. 

 

—Huum, então a Alya tirou a sorte grande heim. - Eu falei para ele que pareceu ficar um pouco sem graça. 

 

—Bem... eu não sei... mas não contem para ela sobre o celular, vai ser uma pequena surpresa... vou tentar pedir para a Ladybug autografar ele. - falou enquanto guardava novamente o celular, ele se despediu de nós e foi embora. 

 

Hospital, 17 Horas e 20 Minutos. 

 

Spiderman 

 

Não posso dizer que tirei o melhor dos cochilos até por que meu corpo todo está doendo e a respiração está dificil, me sinto como se eu tivesse lutado contra o Hulk... de novo, por algum motivo vira e meche eu estou lutando contra o verdão, por falar em verde, o Harry me sacaneou legal explodindo o teto em cima de mim... há quanto tempo eu estou desacordado? Peguei o buque de flores ao meu lado para ver a data do cartão de melhoras... dias? Espero que nenhum principe encantado tenha me visitado recentemente, meus braços estão cheios de pontos que levei por causa dos cortes que os escombros me fizeram... as gatas vão pirar nas cicatrizes. Não tem muitas garotas gostam de mim de forma romantica... mas tem o Wade Wilson... é quase a mesma coisa só que com a cara do Freddy Kruegger. 

 

—Ah, então você acordou? - Entrou um médico no quarto, aliás, por um instante achei que havia sido sequestrado, esse lugar fede a mofo... e a morfina tambem... 

 

—Bem... se não gostou eu posso dormir de novo, sem problemas. - Eu respondi, ele riu.- Apesar de que eu acho que estou uns dias atrasado para a aula. 

 

—Bem, a aula vai ter que esperar um pouco, você ainda não está em condições de andar por ai ou ir a escola. - Ele disse olhando para minhas feridas. 

 

—Fala sério, eu poderia até subir essas paredes, eu estou ótimo. - Ele pareceu me ignorar e saiu... tá ok, vou ficar mais um pouco, mas é só para o jantar e depois eu vazo daqui. 

 

Olhei para a televisão, algum sócio do pai do Adrien veio do México a negócios dava uma entrevista, apesar da imagem estar bem ruim dava para ver que ele era bem jovem, no máximo tinha uns 20 anos. A entrevistadora fazia algumas perguntas profissionais mas depois começou a fazer perguntas mais intimas. 

 

Entrevistadora: E as garotas, o que elas acham de um rapaz charmoso e rico como você?  

 

Chesperito: Eu já tenho namorada, ela gosta do meu trabalho e tudo mais, não faço ideia do que as outras garotas pensam de mim. 

 

Entrevistadora: Ah que pena, eu poderia até te chamar para um almoço. - Ela riu e ele a acompanhou.— Bem, os super-heróis protegem o mundo todo, e em Paris temos Ladybug, Cat Noir, o Spiderman e recentemente o herói mexicano Chapolin Colorado chegou, isso tem relação com você? E o que acha dos nossos heróis? - Isso vai ser interessante, vamos ver o que ele vai falar sobre mim. 

 

Chesperito: Não vou dizer que sou o Chapolin se é o que vocês estão pensando... mas vou dizer que ninguem nunca viu eu e o Chapolin no mesmo lugar ao mesmo tempo. Quanto aos outros heróis Cat Noir e Ladybug parecem ter algum lance, quanto a Spiderman além de segurar vela, eu duvido que aquela roupa colorida colada no bum bum atraia muitas garotas. - BLASFEMIA, TRAIÇÃO, RRRATO IMUUNDO...Espera, essa frase é de um vilão do Brasil... 

 

Entrevistadora: E então? Quando você volta para o seu país? 

 

Chesperito: Bem, amanhã de manhã já devo estar pegando o avião de volta para o México. 

 

Entrevistadora: E você não tem medo de que ocorra um acidente semelhante ao Mexicana 940? 

 

Chesperito: Riscos sempre vão ter em qualquer coisa, se eu estou com medo? Claro que não, pois o Chapolin nada teme. - Eles riram novamente e o programa acabou... ok né... 

 

Esse hospital está um tédio... Se o médico não disse nada sobre eu ser o Spider é por que o Cat Noir fez o que eu pedi e me entregou para a Natasha, que recebeu instruções do sósia caolho do Samuel L. Jackson... Pensando bem, o sobrenome Jackson persegue o titio Nick, até por que ele é uma espécie de Michael Jackson invertido... Só falta ele descobrir que é filho de Poseidon também. 

 

Estou ficando preocupado com o que Harry possa ter feito enquanto estive dormindo, ou apagado, como preferir... Me levantei devagar desconectando os aparelhos, minha cura acelerada concertou a maioria dos ossos quebrados... Quer dizer, não é nada que se diga "Nossa, como se cura rápido esse Homem Aranha", mas dá para o gasto. Andei até a janela, eu estava com aqueles pijamas de hospital... Teria saído agora mesmo se meu traseiro (que por sinal atraí sim garotas) não estivesse de fora. Saí pela mesma porta que o médico de alguns minutos atrás, vou surrupiar uma roupa antes de sair daqui. 

 

Algum Lugar de Paris, 17 Horas e 29 Minutos 

 

Narração 

 

Hawk Moth estava frustrado por mais um de seus fracassos, ele bateu fortemente com sua bengala no chão e as borboletas levantaram voo, ele buscou alguém com emoções negativas para enganar, encontrou varias, ele riu e então a borboleta prateada pousou em sua mão esquerda, ele a cobriu com a direita. 

 

—HAWK MOTH. - Ouviu-se a voz de Harry Osborn, o mascarado olhou em volta procurando o local onde veria o rapaz. - Seus fracassos estão me aborrecendo, não vou mais tolerar isso. 

 

—Ah, pobrezinho, acha que está me assustando Osborn? - Respondeu Hawk Moth- De qualquer forma não se preocupe, não haverá mais fracassos, apenas vitórias. 

 

—Não, eu mesmo vou derrotar esses heróis imprestáveis, guarde seu akuma e apenas o utilize caso eu solicite.  

 

Mansão Agreste, 17 Horas e 29 Minutos 

 

Cat Noir 

 

Meu pai estava em seu escritório com aquele tal de Chesperito del Mancha, o mordomo dele e Nathalie estavam sempre juntos desde que ele chegou. De certa forma isso me ajudou como Cat Noir, ela quase sempre tem esquecido de me chamar para compromissos entre outras coisas que não gosto de fazer. Liguei a televisão nos noticiários, Plagg que se escondia no interior da minha camisa saiu voando até a mesa de centro e pousou em um prato de Camembert. 

 

—Sabe, no começo eu não gostei da presença desse Del Mancha no começo, mas agora me parece bem vantajoso. - Disse para Plagg que enfiava um pedaço enorme de queijo na boca, será que todos os Kwamis são assim? 

 

—Isso é porque você não tem precisado ir ao escritório do seu pai e perdeu algumas sessões de fotos. - Disse ele após engolir o queijo. 

 

—Bem, pode ser... aliás esse tal de Chapolin Colorado parece ser de confiança...o que você acha? - Perguntei para ele que já estava com a boca cheia de queijo de novo. 

 

—É... eu acho que sim, mas se lembra da Volpina?- Ele pode ter razão... 

 

—Você lembra do Spider Man? - Perguntei em resposta. 

 

—Seu amigo Peter? Claro ele está no hospital nesse exato momento. 

 

Ignorei o comentário de Plagg, na televisão o Duende Verde estava sendo filmado ao vivo voando por paris e por fim explodindo um prédio, me transformei e saí rapidamente, com a ajuda de Chapolin é bem provável que nós consigamos vencer facilmente. Corri pelos telhados e no caminho me encontrei com My Lady e juntos fomos atrás do Duende. Pela primeira vez chegamos a um lugar antes do Chapolin que se teletransportou para o local logo depois. 

 

—Ah, olá meus amigos, é a primeira vez que nos encontramos antes de eu derrotar o vilão né? - Ele disse se encostando em uma janela que abriu e ele caiu para dentro. 

 

—Você... é... está bem? - Eu perguntei, ele demorou para responder. 

 

—Claro... isso foi proposital para testar a segurança dessa janela. - Ele disse se levantando meio tonto. - Afinal todos os meus movimentos são friamente calculados... - Ele pulou a janela para fora de novo. 

 

—Aham... sei... Cat Noir você conheceu alguem que é igual a você. - Disse Ladybug a mim. 

 

—Ora My Lady, não seja má comigo. - Eu disse antes que uma explosão ocorresse próximo a nós, todos pulamos para dentro do prédio a fim de tentar evita-la. Nos abaixamos para evitar que ele nos visse. 

 

—Oh, então você está aqui? - Do que ele está falando? Me levantei um pouco para olhar pela janela. Não acreditei nos meus olhos quando vi o Homem  Aranha parado encarando o Duende Verde. - Não tem problema, eu posso cuidar de você de novo. - O Homem Aranha não disse nada, ele se virou e correu. O Planador do Duende o seguiu e o vilão o ergueu pelo tecido das costas e o girou para que ficassem de frente um para o outro. - Mas antes de acabar com você eu vou mostrar ao mundo quem você é.- Ele lentamente puxou a mascara e então vimos seu rosto, o rosto de Nino. - Mas... Você não é o Homem Aranha.  

 

—É... VOCÊ TEM RAZÃO, ELE NÃO É O HOMEM ARANHA. POR QUE EU SOU.- E então o Duende foi atingido pelas costas pelo chute do verdadeiro Homem Aranha que veio balançando em sua teia, tanto Nino quanto o Duende caíram do Planador. O Spider se soltou de sua teia e se pôs a cair atrás de Nino. Eu saí do meu esconderijo seguido por Ladybug e Chapolin. Não ia dar tempo de pega-lo... O Spider o segurou e se pendurou novamente e em seguida aterrissou entre nós e quase caiu, seu corpo provavelmente ainda doía muito.  - Obrigado por me substituir garoto, mas agora deixe pra quem sabe o que faz, ok? 

 

—Podem autografar isso aqui para mim? - Ele puxou o Iphone 7 do bolso da fantasia junto com uma caneta. Todos nós assinamos.- Obrigado. 

 

—Tudo bem, agora vai se esconder. - Disse My Lady.- Por onde andou Spider? 

 

—Missão especial secreta. - Ele riu, por um instante ouvi seus pulmões chiarem.- Mas agora temos algo a fazer.  

 

Ele olhou para o Duende que lentamente se levantava do chão, sua armadura pesada fez barulhos metálicos durante o movimento, tenho certeza de que algumas partes dela se quebraram, ele olhou para nós. Não dava para ver seu rosto mas sei que ele estava com raiva. 

 

—Hawk Moth, dê-me poder de transformar todos eles em pedra. - Ele mal terminou de falar e a borboleta negra pousou em sua mascara, e sua armadura começou a se fundir com ele e seu corpo começou a crescer até que ele ficasse parecendo uma grande gárgula verde, o planador se aproximou dele que quando o tocou o transformou o deixando bem maior e com aparência bem ameaçadora.  

 

—NÃO O OLHEM EM SEUS OLHOS – Gritou Chapolin tarde demais, My Lady agora não era nada mais que uma estátua de pedra. 

 

Ruas de Paris, Agora.  

 

Spiderman 

 

É tarde demais para mudar de ideia e voltar para o hospital? Olhei para Ladybug petrificada, eu lutaria de boas afinal tenho meu sentido aranha, não preciso olhar para o inimigo, mas não tenho certeza se Cat Noir e Chapolin tem algo do tipo.  

 

—Eu já não achava ele bonito, agora então... - Comentou o Chapolin, o Planador desceu rapidamente entre nós. 

 

—Então o que? - Disse o Duende, sua voz estava incrivelmente grave e ameaçadora... 

 

—Agora de acho lindo... o que fez com o cabelo? Está um arraso? - Disse Chapolin rapidamente e saiu correndo. - Sigam-me os bons... 

 

—Vem Cat...Noir? - Holly droga, ele virou pedra. Corri atrás de Chapolin, ele estava de olhos fechados, eu resolvi seguir o mesmo caminho e fechar os meus também. 

 

—Que tal ser mais corajoso e ficar de olhos abertos para ver quando ele vai vir? - Disse Chapolin em voz baixa. 

 

—Que tal aprender a escalar muros e entrar nos Estados Unidos? - Racista? Bem... talvez um pouco. 

 

Ouvi o planador se aproximar e meu sentido aranha disparou, desviei de um golpe de Harry porem uma de suas recém adquiridas garras fez um corte comprido em meu peito e rasgou minha roupa. Uma explosão próxima foi prevenida pelo meu sentido aranha, eu sabia que Chapolin ainda estava vivo pois ouvi ele respirar de forma pesada ao desviar da explosão. 

 

—Usa seu martelo. - Eu gritei. 

 

—Marreta...  

 

—O que?  

 

—É UMA MARRETA. - Ouvi a forte pancada quando o planador passou novamente por nós e então o baque de um corpo grande e pesado caindo no chão. Abri meus olhos e corri até ele. 

 

(A partir daqui escute: https://www.youtube.com/watch?v=Rmlhaqj7jYI&index=4&list=PLDPkWhTjUHFlW4E9Rcn69ULc1eVqrM6Qg ) 

 

—Desculpa Harry... - Eu preparei dois de meus dedos e enterrei em suas córneas, o sangue dele espirrou para todos os lados. Fui arremessado longe e bati contra Chapolin. 

 

Tanto Ladybug quanto Cat Noir voltaram ao normal quando o sangue dos olhos do Duende espirrou neles. O Duende se levantou, suas grandes orelhas captaram nossos ruídos e ele veio para cima de nós, Chapolin desapareceu e reapareceu poucos metros acima dele para acerta-lo com a marreta, o Duende porem foi mais rápido e lhe desferiu um golpe que o jogou em um prédio que desabou com a força do impacto. 

 

—Eu devia ter usado as antenas de velocidade... - Ouvi ele dizer dentre os escombros. 

 

Meu sangue ainda escorria por causa do corte, corri na direção do Duende e prendi uma teia no seu rosto e deslizei por debaixo de suas pernas, puxei o mais forte que consegui, ele girou e na ponta da teia veio sua mascara. Ele me pegou e me arremessou contra Cat Noir, joguei a mascara para Ladybug no caminho. O Duende veio atrás dela, ela pulou no telhado do prédio mais próximo e saiu correndo, ele podia não enxergar mas sua audição estava ó... top. Ele a seguiu, Cat Noir saiu de baixo de mim com certa brutalidade, ele usou o bastão para cair logo a frente do Duende, ele preparou o Cataclismo e ia ataca-lo, o vilão segurou-o pelo pulso e fez Cat Noir acertar o telhado e depois o arremessou para a rua de novo. 

 

Chapolin por fim saiu de baixo dos escombros, Ladybug jogou a mascara para mim de novo e eu a chutei para Chapolin, ele olhou para Cat Noir que se levantou devagar e chacoalhou a cabeça para  por a ideias em ordem, em seguida olhou para mim. O Duende já corria na direção dele quando ele jogou na minha direção como um frisbee. O Duende a interceptou no ar, mas sua força aumentada despedaçou a mascara e ele caiu no chão, mesmo voltando ao normal os olhos de Harry sangravam. 

 

—Harry... eu tentei te ajudar... - Eu disse me aproximando dele que permanecia ajoelhado no chão. 

 

—Mentiroso... você podia ter me ajudado a me curar dessa maldita doença, eu só precisava do seu sangue... - Ele disse em voz baixa. 

 

—Quer o meu sangue? Tudo bem... não vou te impedir... - Eu peguei sua mão e a levei até o corte, ela estava completamente coberta de sangue agora. Ele lentamente a lambeu, não pareceu acontecer nada e então sua respiração se acelerou e ele caiu. 

 

—O-o que aconteceu? - Disse Ladybug vindo ao meu lado.  

 

—Ele morreu... - Eu disse, caminhei até ele e fechei seus olhos, o peguei no colo. - Capture o Akuma, eu irei entrega-lo as autoridades competentes... - Falei, Ladybug me chamou. 

 

—O que aconteceu mais cedo despertou minha curiosidade... me diz apenas seu primeiro nome. - Ela disse. 

 

(Pode parar de escutar, apesar de que aqui já deve ter acabado.) 

 

—Renato... 

 

—Renato? - Ela pareceu confusa. 

 

—É, o Espetacular Renato. - Prendi uma teia em um prédio mais alto e parti levando o corpo de Harry comigo. 

 

Casa da Marinette, 08 Horas e 45 Minutos 

 

Ladybug 

 

Eu estava vendo pela televisão a partida de Chesperito de volta para o país dele, toda a imprensa estava no aeroporto para cobrir, logo que o avião decolou eu me dei conta de que a aula havia começado há 15 minutos atrás. Corri e rolei escada a baixo, me despedi rapidamente da minha mãe. Saí para a rua e corri até a escola que não era muito longe, entrei correndo e subi as escadas, entrei na sala, do modo mais silencioso possível, olhei para o lugar de Peter, ele sorriu e acenou. Alya acenou para mim e me chamou para sentar-me ao seu lado. 

 

—Olha o que o meu super namorado me deu, ele ainda conseguiu um autografo de cada herói, o da Ladybug inclusive. - Ela disse me mostrando a minha própria assinatura.  

 

—Olha, mandou bem heim Nino? - eu disse e ele riu um pouco timido. - Alias, Peter, é muito bom te ter de volta.  

 

—É, eu também estou muito feliz em estar de volta, a Chloe até me abraçou. 

 

—NÃO ABRACEI NADA. - Ela gritou, do lugar dela. 

 

—Abraçou sim. - Quase toda a sala falou ao mesmo tempo, a professora olhou para trás. 

 

—Acho muito bom que estejam todos copiando, vai cair na prova... 


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Notas finais do capítulo

e foi isso, cabou-se o Duende... até o próximo capitulo.



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