Eles por ela e ela por gatos escrita por Airi


Capítulo 17
Amigos são amigos, sentimentos a parte.


Notas iniciais do capítulo

Pronto. Com as devidas arrumações, ai está o capitulo, novinho em folha (:
Boa leitura!



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– Como assim a Senhorita sonhou com eles nesta idade?

A voz de Espirro soou bem nervosa, enquanto o pequeno me tirava do chão, me colocando em uma cadeira, e pegando uma para ele, sentando-se a minha frente. Fiquei quieta, segurando a foto na mão e olhando para ele, que estava todo aflito por uma resposta, mas eu não conseguia pronunciar uma só palavra. Até eu não entendia meu próprio choque.

– Senhorita Amélia? – ele perguntou novamente, abanando a mão na frente do meu rosto – Por favor, fale comigo, está me deixando preocupado.

– O que? – perguntei avoada, balançando a cabeça – Espirro, isso é muito estranho. Como é possível?

– É exatamente isso que quero entender. – Espirro respondeu pensativo – Me diga como foi este sonho.

– Acordei num campo florido e tinham alguns gatinhos brincando e Serafim e Sebastian estavam de fora da brincadeira, assim como eu, só olhando e conversando, mas isso não importa muito, o que me intrigou foi à mãe deles ter aparecido...

– A Senhora Phie apareceu no sonho? – ele disso aflito, se levantando da cadeira.

– E isso não foi o mais bizarro! – falei no mesmo tom.

Na mesma hora abaixei minha cabeça, encarando meus os meus pés que se mexiam com certo nervosismo.

– Ela falou comigo Espirro, me mandou ficar longe dos filhos dela.

Escutei o barulho da porta batendo e levantei a cabeça rapidamente, assustada, vendo que o felino que estava a minha frente há alguns segundos atrás, tinha saído pela porta, correndo e possivelmente berrando. O que era de se esperar daquela intrigante personalidade do meu pequeno amigo. Suspirei, guardando a foto em seu devido lugar e me levantei. Algumas das respostas que eu procuro não irão vir tão fácil assim, não vindo de Espirro. Pensei em perguntar para Missy, mas acho que ela irá falar que não sabe o porquê e irá atrás de Serafim, e ai sim estarei em grandes apuros, já que todos os assuntos que tem a ver com o passado, ele parece mudar drasticamente a personalidade.

– O que está fazendo aqui?

Escutei a voz de Serafim e levantei a cabeça, um pouco desanimada, o encarando. Vi que suas orelhinhas passaram a se mexer constantemente com o meu silencio, acompanhada de uma expressão curiosa, enquanto ele se mantinha no batente da porta, com os braços cruzados sobre o peitoral.

– Eu... – comecei, porém não sabia ao certo o que dizer. Levantei da cadeira e olhei ao redor, vendo o escritório todo bagunçando e comecei a recolher os papeis de cima das mesas que sabia que não era a dele. – Bom, eu estou esperando Espirro voltar. – terminei ainda bem desanimada.

– Está tudo bem? – perguntou desconfiado, se aproximando de mim a passos lentos, sempre saindo do meu caminho quando eu passava com alguns papeis. – Não está perguntando a onde fui.

– E você ainda não me perguntou o que estou fazendo no seu escritório. – falei rapidamente, não deixando espaço de tempo para pensar.

Organizei tudo em pilhas e mais pilhas de papel, com cuidado e perfeição. Eu mal sei o que está acontecendo comigo depois daquele sonho, nem no meu próprio quarto eu faço isso. De vez em quando olhava de canto para Serafim, que depois de minha resposta foi se sentar em sua cadeira de couro preta, rodando de um lado para o outro, ainda com os braços cruzados, me olhando trabalhar que nem uma idiota.

– Esse escritório está uma bagunça Serafim, vocês não arrumam nada por aqui, não é mesmo? – falei um pouco irritada, terminando a ultima papelada, na possível mesa de Espirro.

– Para falar a verdade não ligamos muito para este tipo de limpeza, sempre achamos o que estamos precisando, mesmo no meio da bagunça. – ele respondeu. – Não sei porque ainda está arrumando tudo.

– Isso não está parecendo um local de trabalho e sim um chiqueiro. – reclamei – vocês tinham cara de ser mais arrumadinhos.

Estava no chão, terminando de pegar umas bolinhas de papel que vi fora do lixo, perto da mesa que Espirro estava trabalhando antes, quando senti uma mão sobre a minha. Parei, voltando a perceber o ambiente a minha volta, vendo que Serafim estava atrás de mim, com seu braço em cima do meu, segurando as costas da minha mão com a palma quente da dele. Fiquei por um bom tempo olhando para a mão dele sobre a minha antes de me virar um pouco e encara-lo, com o rosto de lado. Eu tremia, como sempre fico quando ele está ao meu lado, me tocando, mas isso não pareceu incomoda-lo de maneira nenhuma, enquanto ele puxava minha mão, me forçando a virar completamente meu corpo para ele.

– O que aconteceu? – ele perguntou com um tom preocupado. – Está preocupada com alguma coisa?

– Desde quando você se preocupa comigo Serafim? – perguntei um pouco irônica, colocando a mão sobre a testa dele. – Acho que você está doente.

Comecei a rir, enquanto me afastava um pouco, mas ele foi mais rápido, me segurando pela cintura e agora me olhando de modo serio, voltando a segurar a minha mão. Parei novamente, tentando ficar com uma expressão neutra no rosto, enquanto encarava aquele par de olhos brilhantes, procurando a resposta de algo que parecia que estava acontecendo comigo.

Eu sabia que algo estava errado, mas não sabia dizer ao certo o que era, depois daquele sonho, parecia que nada seria mais o mesmo. Algo muito errado estava começando a acontecer, e eu estava escondendo este sentimento e esse acontecimento tão importante de Serafim, que parecia querer realmente saber o que era.

– Olha o modo como você fala. – repreendeu o felino, me puxando para si, deixando meu corpo cair sobre o dele, desabando. – Você parecia tensa desde que cheguei aqui. O problema sou eu?

– Serafim. – falei calma, tentando inutilmente me afastar. – Não fala comigo assim, você é que está estranho, esse jeito todo gentil e preocupado... esse não é você.

– Como?

Ele parecia indignado e irritado com as minhas suspeitas, mas era verdade. Esse carinho e preocupação toda não vinha nunca desse felino e agora que eu estava confusa, ele estava querendo vir em cima de mim e me ajudar?

Não respondi, apenas me afastei dele, mas desta vez Serafim não me segurou e sim fez o mesmo, afastou-se um pouco e se sentou no chão, a minha frente. Vi que suas orelhinhas estavam um pouco abaixadas, e ele suspirava, passando a mão pelos cabelos brancos, claramente irritado com aquela situação.

– Só não perguntei a onde você estava, porque Missy e Espirro me contaram aonde. – disse mais calma, sem olha-lo, ainda sobre meus joelhos.

– Vim mais rápido porque Missy foi me avisar que você estava mal, mas estou vendo que você não queria minha ajuda.

– Na verdade eu não precisei da ajuda de ninguém. Mas obrigada pela...

– Preocupação? – ele arriscou.

– É. – respondi meio sem jeito, sem olhar para ele.

– Acho curioso. – Serafim comentou um pouco mais animado, voltando a se aproximar de mim e tocando meu rosto, o puxando para que eu voltasse a olha-lo. – Você vive reclamando que eu não sou educado ou nada do tipo, mas quando resolvo ser mais amigável com você, você simplesmente estranha e fica ai, toda esquisita.

– Não estou acostumada. – disse seca, mexendo minha cabeça até conseguir me soltar. – É estranho te ter muito perto. É como se você quisesse algo em troca depois de ter dado carinho.

A conversa parou e ele sorriu cinicamente, com aquele sorriso torto que tanto me assusta. Ele queria algo em troca.

Aquela aproximação lenta que o corpo dele estava fazendo ligou o alerta em minha cabeça, eu sabia exatamente o que ele estava planejando fazer naquele momento, e não demorou muito para o corpo dele encostar no meu e me deixar mole.

Ah, mas isso é jogo sujo.

Aos poucos fui cedendo, indo para o chão, sentindo a mão de Serafim segurar firme minhas costas, até estarem no carpete macio e aconchegante. Meus pensamentos foram aos poucos sumindo, um a um, me fazendo relaxar, fechando meus olhos, sentindo a mão dele deslizar suavemente pelo meu rosto, até meu pescoço, onde a acomodou atrás de minha cabeça, firmemente. A outra mão se mantinha em minha cintura, para que eu não tentasse sair dali de jeito nenhum. Eu sabia que ele estava usando seus dons, como gosto de chamar, para me distrair, mas parte do que estava acontecendo ali, era minha culpa, eu havia deixado, era como se quisesse. E eu queria. A quem estou querendo enganar? Eu simplesmente adoro quando estamos assim, e ele sabe muito bem disso.

Consegui sentir a respiração dele se aproximar da minha nuca, onde seus lábios frios encostaram levemente e começaram a trilhar até a minha orelha e a mordiscou, voltando a me encher de pequenos beijos da bochecha até chegarem perto da boca. Me mantive de olhos fechados, apenas sentindo os beijos e os toques dele. Tudo tão viciante e ao mesmo tempo tão errado para mim. Num momento como este minha cabeça deveria estar rodando, mas ele era bom, conseguia afastar cada pensamento que insistia em vir. No entanto, meu coração continuava do mesmo jeito que estaria se ele não estivesse me “ajudando” a não surtar.

Hesitando um pouco, Serafim parou depois de ter me dado um breve selinho. Estava demorando tanto, que resolvi abrir os olhos, dando de cara com uma expressão estranhamente animada no rosto dele. O sorriso se mantinha ali, torto, animado, sacana. Seu corpo estava colado ao meu e eu sabia que ele podia sentir meu coração quase explodindo. Não podia evitar, as sensações físicas são sempre as mais visíveis, pelo menos em mim.

– Você está vermelha.

Ele comentou baixo, olhando para mim com aquele olhar de vitória, fechando os olhos logo em seguida, voltando a se aproximar de mim. Eu ia revidar, e provavelmente teria ficado com tanta vergonha que me afastaria, mas ele ainda estava me controlando e acabei não sentindo isso, mas o resto...bom, eu senti.

Nossos lábios se colaram devagar, mas o beijo começou rapidamente, de forma fervorosa e meus braços foram de súbito ao encontro das costas e dos cabelos macios do felino, onde prendi os dedos com certa força, sentindo que ele fazia o mesmo, ao apertar a mão sobre minha cintura e alguns fios de cabelos que não estavam entre minha cabeça e o chão.

Era tudo tão intenso. Eu podia sentir o calor do corpo dele aquecer ainda mais o meu, enquanto não havia pausa para respiração, e sem dar trégua, ele continuou a me consumir por inteira. Dos pensamentos ao físico. Eu só conseguia pensar naquele momento, nele e no que aquilo significava.

Foi quando me dei conta de algo. Havia algo a mais ali. Como se fosse um desespero. Serafim parecia tentar me dizer algo bem naquele momento, através do beijo que me consumia. Seus sentimentos eram sempre duvidáveis, mas agora eu sentia algo forte, como se algo que estivesse dentro de mim fosse correspondido e eu estivesse prestes a perder isso.

Aos poucos fui sentindo a intensidade do momento de dissolver e ele se afastar, parando de me beijar, porém sem me soltar, ainda me apertando forte. Abri os olhos, segurando seu rosto, ofegante, vendo que desta vez ele se encontrava no mesmo estado que eu. Serafim foi levantando e eu não o soltei, e sem muita escolha o felino foi me levando junto, segurando minhas pernas, me colocando sentada no colo dele.

Aninhada aos braços de Serafim. Era tudo o que eu mais queria naquele momento, mas não sabia ao certo se ele estava provocando essa sensação ou vinha de mim, era confuso. A ponta de nossos narizes estavam coladas, e eu ainda mantinha firme a minha mão sobre o rosto dele. Olhos nos olhos, eu ouvi, através da respiração ofegante e da voz rouca dele, o que eu menos queria ouvir.

– Ficarei ausente durante algum tempo.

Felizmente não saímos daquela posição, nem com o choque que recebi mentalmente por ouvir aquilo.

– Não. – rosnei baixo. – Não vai.

– Agora eu que estou te estranhando. – Serafim falou logo em seguida, rindo entre uma respiração longa e outra.

– Cala a boca. – falei logo em seguida, colocando o dedo indicador sobre os lábios dele. – Você não pode estar falando serio.

Ele não respondeu e me soltou, sem mais nem menos. As coisas que ele estava bloqueando vieram rapidamente e a dor, a duvida e a angustia me consumiram. Fiquei no chão, com a mão apoiada, enquanto olhava para baixo, processando o que havia acabado de acontecer e o que ele havia me dito. Não fazia sentido.

– Preciso resolver umas coisas no seu mundo. – ele disse baixo, sem olhar para mim, já de pé.

– Porque não me disse logo? – rebati, irritada. – Tinha mesmo que fazer essa cena toda?

– Ah, deixa de frescura. – ele disse igualmente irritado. – Você gostou, não gostou?

– Serafim. – comecei indignada – Não vou dizer que não sinto nada por você, porque não sei o que é, mas eu sinto, então, como pode fazer algo assim e depois dizer que vai ficar fora por um tempo. Quanto tempo?

– Não sei. – ele respondeu seco. – Sai do chão, você esta parecendo uma mulher patética, pedindo para que eu fique.

Era tudo bom demais para ser verdade. Fiquei tão irritada com o que ouvi que me levantei na hora, aceitando o desafio que ele estava me propondo. Sim, eu ia jogar o jogo dele mais uma vez.

– Está bem. – respondi normalmente, dando de ombros. – Pode ir. Tenha uma boa viagem e espero que você volte antes que eu termine tudo por aqui. Boa viagem.

Terminada a frase, passei por ele, sem olha-lo, mas também não demonstrei mais aquela tristeza. Pude sentir que ele ria atrás de mim, mas não era uma risada de deboche. Era como se ele estivesse satisfeito com a minha decisão. Melhor assim, eu tinha outras coisas para me concentrar e bloquear essas coisas estava sendo a opção mais facil no momento.

Vi Missy no corredor, mas não dei ar da minha palavra e deixei a pobrezinha para trás, confusa, e apertei o passo, para não encontrar mais ninguém, indo novamente para o meu quarto, meu marco zero naquele casarão.

Fiquei o resto do dia lá, deitada na cama, olhando para o teto e sentindo as lagrimas querendo sair. Mas as segurei teimosamente, não iria chorar por causa daquilo, eu não era ligada a Serafim, não tínhamos nada e se ele tinha trabalho ou qualquer outra coisa para fazer que não tinha volta prevista, boa viagem. Eu ficaria bem, tinha que ficar.

Quando a noite caiu e a lua já estava alta no céu, escutei batidas de leve na porta e uma sobra preta baixinha entrar no quarto. Levantei da cama, um pouco assustada, mas percebi logo quem era, Espirro, que logo que entrou tratou de acender as velas que estavam espalhadas pelo quarto, enquanto falava calmamente.

– Está no escuro Senhorita Amélia. Isso é ruim.

– Acabou de escurecer. – comentei sem muito animo, sentada ao pé da cama. – Eu ia acender.

– Não ia. – Espirro disse ainda calmo, se aproximando de mim. – Eu sei disso.

– Do que você não sabe hein? – falei aborrecida.

– Não se irrite, essas coisas acontecem.

– Está tentando me animar? – perguntei curiosa. – Ou é só impressão minha?

– Sim e não.

Espirro sentou-se ao meu lado, como da vez que me contou as historias, sem medo e segurou minha mão, me olhando com aqueles olhos arregalados, porém compreensivos. Um verdadeiro amigo.

– Isso dói sabia? – comecei. – Saber que eu não posso saber de tudo. No final das contas ele não me conta nada.

– Ele mentiu para você vir até aqui e isso foi errado Senhorita Amélia. Todos fomos contra desde o principio, mas o mestre sempre foi adepto a não contar seus próprios motivos, nem eu sei direito o que está havendo.

– Ninguém sabe. – disse atordoada, me levantando.

– Mas não adianta ficar assim, apenas deve se acostumar a ficar sem o mestre e Missy.

– Missy também não estará aqui por um tempo? – perguntei em tom de preocupação, me virando para Espirro rapidamente.

– Ué, ele não lhe contou? – indagou o felino, agora preocupado com o que iria me dizer.

– Espirro... – ameacei.

– Já que comecei, não tenho outra escolha. – falou derrotado. – Missy foi acompanha-lo, mas acho que eles sabem que eu daria com a língua nos dentes e não me falaram a onde.

– Apenas que é no meu mundo? – acrescentei.

– Sim.

Não falei mais nada. Aquela historia já estava dando mais do que deveria e saber que Missy foi junto não me agradava muito, já que, mesmo ela sendo minha companheira inseparável, gostava de Serafim mais do que poderia dizer.

Mais tarde, naquela mesma noite, Espirro voltou ao meu quarto e ficou comigo na varanda. Era uma noite bonita de lua cheia e o céu estava limpo e com tantas estrelas que havia me dado insônia. O felino negro ficou me fazendo companhia, em sua forma pequenina e destrambelhada de gato, empoleirado na parte fina de aço, a onde meus braços estavam apoiados centímetros dele, aproveitando a brisa noturna comigo.

Senti meus cabelos balançando e se modulando conforme a direção do vento, uma sensação única que eu gostava de sentir quando estava pensando. Isso mesmo, eu estava pensando. Porém não era no que havia ocorrido mais cedo. Tá, naquilo também, mas meus pensamentos estavam também em Sebastian, que eu havia deixado um pouco de lado com toda essa situação. O que eu faria com ele? Haviam coisas que ele parecia disposto a me contar e que ele parecia saber muito bem. Ocupar o meu tempo com o outro irmão não parecia nada ruim. Espirro vivia me advertindo sobre cumprir as regras, mas ele me deixava escapar, passei a perceber isso depois que vi que nem Serafim e nem Missy souberam de algumas coisas que eu só havia contado a ele.

O som das folhas das arvores se misturavam ao ronronar do pequeno ao meu lado, que mesmo com a respiração rápida, me deixou acariciar seu pelo bagunçado e macio.

– Está pensando também? – perguntei distraída, olhando a lua.

Obvio que não houve uma resposta, mas eu sabia, podia sentir a resposta dele. Agora, com meus novos objetivos traçados, eu tinha que continuar o tempo necessário, e mesmo que no fundo eu estivesse esperando a volta dele, sabia que ia demorar um pouco até ver a fuça daquele infeliz.

– Espirro... – falei distraída. – amanhã verei Sebastian.

Falei sem nenhuma preocupação na voz, ainda admirando a lua. Seria a vez do prisioneiro me esclarecer os acontecimentos.



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Notas finais do capítulo

Imagem do final: Amélia e Espirro, na cena final.
Bom, espero muito que tenham gostado! Deixem reviews para que meu trabalho continue ou, no caso, melhore, ok?
tenha uma boa semana!
Beijinhos!



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