Eles por ela e ela por gatos escrita por Airi


Capítulo 18
A princesa boba e o prisioneiro pilantra.


Notas iniciais do capítulo

Demorou um pouco, admito, mas ai está o proximo capitulo cheio de emoção! hahahaha, espero que me contem o que vão achar deste, apesar de que as fãs do Espirro ficarão bem felizes com este e os proximos episodios porque ele terá muito mais participação agora que a Amélia está sozinha. Bom, boa leitura e espero ter feito tudo do agrado de vocês! :3



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O sol vinha nascendo tímido pelas colinas, começando a iluminar aquela porção de terra chamada Paradise. Os raios vinham calmos e suaves através dos vastos campos e continuavam seu caminho sem pressa até chegaram ao casarão e iluminar meu rosto cansado e determinado, que estava apoiado na barra de ferro da sacada. O inverno estava prestes a chegar aos campos verdes da dimensão e eu já sentia a temperatura mudar bruscamente, deveria estar uns 10°C, e acho que tenderia a cair ainda mais conforme os dias fossem passando. Como tinha vindo apenas com aquela roupa, Espirro já tinha providenciado agasalhos e roupas de inverno para mim, impecavelmente dobrados por Nina, minha camareira oficial agora, em uma das gavetas da cômoda.

Dois dias tinham se passado desde a partida de Serafim e Missy e meu coração continuava apertado como sempre, teimosamente olhando a cada manhã o horizonte, tentando tirar aqueles pensamentos melancólicos de algum jeito. Bufei um pouco irritada antes de voltar para dentro, fechando a janela e pegando um dos agasalhos que havia separado, em cima da minha cama, e sai do quarto.

– Senhorita Amélia. Bom dia!

Espirro comentou todo alegre, me parando no corredor.

Apenas sorri de volta.

– Está tudo bem? – perguntou todo receoso. – Se precisar de algo podemos...

– Não. – o cortei imediatamente. – Está tudo bem Espirro, preciso de um banho, estou com sono.

– Pode voltar a dormir. – comentou pensativo. – apesar de que estou feliz que tenha saído daquele quarto.

Ele não me deixou passar até que se certificasse de que eu estivesse bem o suficiente para andar por ai sozinha. Meu estado físico estava começando mesmo a me preocupar após me olhar no espelho enquanto tomava meu longo e relaxante banho. Os olhos muito fundos, minha respiração estava ruim, como se faltasse o ar, e minha cabeça doía um pouco, tudo isso acompanhado de uma bela dor no corpo, parecendo mais que alguém tinha me atirado de uma escada bem alta.

Meu estado psicológico estava controlado, depois de muito ponderar sobre o ocorrido vi que Serafim havia feito àquilo comigo apenas para demarcar território em meus pensamentos e me dizer que não queria que eu parasse de pensar nele em nenhum momento, talvez para que eu não corresse até Sebastian por me sentir sozinha, mas foram longos dias até que eu engolisse aquela ideia e principalmente o fato de Missy ter ido junto. Agora estava melhor e pronta para esperar o tempo determinado, ou pelo menos era isso o que eu queria pensar.

De volta ao pátio, vi novamente os gatos correndo de um lado para o outro, terminando os preparativos para o inverno que, segundo Espirro, deveria chegar a exatos dois dias. Passei por eles despreocupada, tentando me aquecer no enorme casaco preto, enquanto ia até o salão principal, esperando o movimento por lá cessar e corri para a porta da ala oeste, soltando um berro e pulando para trás ao abrir e ver que Espirro estava do outro lado, berrando junto comigo e se abaixando.

– Mas que susto Espirro! – berrei colocando a mão sobre o peito. – O que está fazendo aqui?

– A-a-a-a se-senhorita que me assustou! – berrou de volta. – Não deveria estar entrando na Ala Oeste e sabe muito bem disso.

– Eu lhe disse que ia visitar o Sebastian!

– Shiiii! – falou com o dedo indicador na boca, me puxando para dentro do corredor, fechando a porta. – Falou isso para mim há dois dias.

– E o que isso quer dizer? – perguntei confusa.

Espirro abriu a porta novamente, olhando para o outro lado e depois a fechou.

– Não concordo com isso, mas... – começou. - ...sei que tem algo nisso tudo.

– Porque está sussurrando?

– Quieta!

Advertiu novamente o felino medroso e me puxou corredor adentro rapidamente enquanto falava.

– Estão todos ocupados com a produção e a preparação para o inverno, então ninguém notará que você esteve ou estará por aqui, e como não direi nada, fique tranquila.

Parou na frente da porta, me soltando enquanto começava com um sorriso tímido e se afastava como sempre.

– Espirro, está me ajudando sem permissão?

– Sim, pois sei que há algo que você precisa descobrir, e somente com o Senhor Sebastian será possível.

– Como sabe...

De fato não sei, mas presumo que isso foi o que você sentiu e até agora não a vi errando uma única vez sobre esses assuntos, o que me intrigou muito. Agora vá, mas cuidado, você só tem até o inicio do inverno. – advertiu.

– Obrigada.

Respondi rapidamente pegando as mãos pequenas dele e as apertando rapidamente com as minhas antes de abrir a porta e fecha-la rapidamente sobre minhas costas, enquanto encostava-me a ela, respirando fundo algumas vezes com os olhos fechados antes de abri-los e encarar novamente aquele caminho no qual havia visto apenas duas vezes. Meus pés começaram a traçar o caminho calmamente, analisando com cuidado cada detalhe, para tentar obter minhas respostas, mas sem muito sucesso.

Parei em frente ao portão enferrujado, tocando-o com cuidado e abrindo, enquanto a porta da casa ia se abrindo lentamente, revelando o felino negro e seu sorriso confuso.

– O que está fazendo aqui?

– Ser rude comigo não vai me afastar. Não quando quero respostas. – disse determinada, cruzando os braços. – Posso entrar?

Ele riu e fechou a porta atrás de si, fazendo um movimento com a mão.

– Venha, estou vendo que terei um bom tempo com você nos próximos dias.

– Não fale como se fosse obvio. – retruquei. – Sabia que eu voltaria, porque ainda insiste em agir como se estivesse surpreso?

– E é ai que você erra. Eu sabia que havia a possibilidade de que você retornasse, me surpreendeu você escolher um caminho tão tortuoso como este, apenas isso.

– Você insiste em falar como se soubesse o que eu vou fazer ou como vou reagir. Isso é irritante!

Perder o controle com ele também era muito fácil. Diferentemente de seu irmão mais novo, Sebastian tinha um autocontrole muito grande, o que lhe entregava eram os olhos, que sempre estavam analisando minha fisionomia para não errar a resposta, e disso ele parecia ter medo, de errar seus preciosos cálculos mentais. Se ele não tivesse se descontrolado aquela vez, com aquele sorriso maluco enquanto falava sobre o Destino, eu podia jurar que dialogar com ele era impossível, mas daria para fazer isso, sabendo que seu ponto fraco era também o seu ponto forte.

Aproximando-se de mim, tirou uma rosa de trás de si, estendendo-a até que as pétalas macias tocassem minha bochecha, já aquecida pela aproximação.

– Não sei, mas é muito fácil saber quais serão suas reações, você não sabe esconder seus sentimentos, eles passam transbordando por seu rosto a todo tempo, como um livro aberto.

Demorei um pouco, mas me afastei dele e colei meu corpo à portinha de ferro, pensando seriamente em vir depois, não estava com cabeça para aturar aproximações repentinas no momento e ele parecia perceber isso. Eu deixava transparecer tanto assim?

O felino riu, mexendo as orelhinhas e se afastou também, tentando me dar espaço.

– Viu? – continuou todo divertido. – Era disso o que eu estava falando, suas reações repentinas mostram exatamente como você se sente.

– E isso é péssimo. – respondi aborrecida revirando os olhos.

– Muito pelo contrario, é divertido. Pelo menos para mim é como um passa tempo.

Sebastian ficou em silencio enquanto me aproximava dele para continuar a conversa. Era inevitável tirar as perguntas da minha cabeça e a minha vontade louca de conhecê-lo melhor, saber suas aflições e quem era o gato abandonado por detrás daquela mascara cortês e muitas vezes louca. Seu olhar sobre mim agora era mais sereno, encarando meus olhos já que eu também não conseguia desviar.

– Amélia, sabe por que eu quis lhe afugentar daqui? – disse calmo, com um sorriso verdadeiro, porém triste.

– Porque é proibido e você não quer aumentar sua pena. – respondi rapidamente. – Não é mesmo? Mas fique tranquilo, isso não irá ocorrer, Espirro está me ajudando e ninguém saberá disso. – continuei, na intenção de deixa-lo mais tranquilo quanto a minha presença.

– Você é mais esperta que isso. Sabia que eu estava mentindo quando disse isso.

Após uma pausa, para ver se ele falaria mais alguma coisa, desviei meus olhos ao jardim abandonado, tentando soar um pouco mais séria.

– Então porque mentiu?

– Quero protege-la. Essa é a minha verdadeira intenção.

O olhei de canto, estava realmente sendo sincero, pois naquele momento olhava para mim mesmo que eu tivesse sido covarde demais para não olha-lo. Como me proteger, ele nem ao menos me conhecia, mas por alguma razão aquilo aqueceu meu peito e me senti feliz, por saber do fato algumas das intenções dele.

– Me proteger de quem, você? Eu nem lhe conheço Sebastian, as coisas não devem ser tão ruins assim como disse. É por odiar humanos que me quer longe? Acha que duvidará de mim o tempo todo?

Por ter permanecido quieto, continuei, determinada a quebrar aquela barreira que ele havia erguido entre ele e os outros. Eu poderia fazer isso.

– Deixe-me provar que sou diferente. Quero saber quem é você e lhe ajudar. Não acho justo o que aconteceu com você, acho estupidez te condenar por um erro que não foi seu, ninguém sabia que isso ia acontecer.

Agora havíamos trocado de posição. Ele estava virado para o lado, sem me olhar, encarando o chão e eu, no calor no momento, virada para ele, o olhando, esperando por uma resposta positiva.

Alguns minutos de espera se passaram quando o felino negro estendeu uma das mãos.

– Sebastian.

– O que? – perguntei confusa, perdendo a pose completamente.

– Quer começar do zero, não quer? – ele retrucou um pouco nervoso. – Então vamos fazer isso direito.

Surpresa, porém muito feliz, ri baixinho da expressão envergonhada dele e estendi minha mão, apertando a dele sem remorso de minha escolha e respondi bem animada.

– Amélia! E quero mesmo que isso de certo.

Puxei minha mão de volta rapidamente e ele riu de minha reação.

Naquela mesma tarde nos sentamos embaixo de uma arvore que estava já quase sem folhas e continuamos a conversar, porém, ele perguntava e eu respondia. Eram perguntas bestas que envolviam o cotidiano atual dos humanos, minhas historias de infância e como eu tinha ido para lá. Nesse momento travei um pouco ao contar as historias por Serafim estar envolvido, mas parecia que quanto mais eu travava, mas Sebastian queria saber e me cutucava, me levando a um nível de irritação elevado novamente, mas que sempre acabavam em risadas altas dele e eu toda envergonhada e emburrada, antes de começar outro assunto.

Então aquele era o real Sebastian? Carinhoso, brincalhão, um pouco irônico e curioso? Parecia diferente do que eu tinha imaginado quando o vi pela primeira vez, e algo em mim gostava muito de sua companhia, como se um pedaço que estava faltando aparecesse. Um sentimento um pouco assustador, mas era de certo modo, confortável.

Enquanto conversávamos, não o olhei, era sempre muito constrangedor já que ele era muito bonito, e por conta disso eu acabava me perdendo um pouco e embaralhava todas as palavras enquanto estava falando, o que ele achava graça e me deixava toda sem graça, mas já estava ficando tarde e eu precisava ir embora, o sol estava se preparando para desaparecer nas colinas e se eu não voltasse a tempo Espirro iria me matar.

Distraída, virei-me para ele enquanto dizia toda animada.

– Agora eu preciso...

Ia dizer que precisava ir embora, mas ao me deparar com a luz fraca do sol sobre o rosto do imponente felino negro, iluminando seus olhos amarelos, enquanto ele encarava, com um pequeno sorriso, sua casa, me fez desmoronar no chão novamente, suspirando. Agora sei por que foi muito fácil àquela menina se apaixonar por ele. Suas expressões enquanto se mantinha sereno eram simplesmente encantadoras, assim como de Serafim. As orelhinhas continuavam em pé, se mantendo atentas a algo, enquanto o vento gelado levantava algumas mexas negras do longo cabelo dele. Uma visão que eu nunca imaginei que teria o prazer de ver, Sebastian relaxado e sorrindo enquanto pensava em algo.

Voltando a realidade, balancei a cabeça, determinada a esquecer do pensamento, e me levantei, continuando o que estava dizendo.

– ...ir embora.

– O que? – perguntou distraído, virando o rosto e me olhando.

– Eu disse que vou embora. – respondi ríspida, me afastando um pouco mais.

– Mas já? O sol ainda esta se pondo, não quer ficar para ver o inicio da noite comigo?

Senti uma tontura vir só de pensar em vê-lo iluminado pela luz da lua, seria uma visão tão tentadora que eu possivelmente quebraria todos os tipos de regras e ai sim todos me odiariam, até eu mesma, por pensar e querer tanto ficar perto dele. Rostos bonitos me atraem e me confundem, droga, só pode ser isso.

– N-não. – respondi incerta, me aproximando do portão de ferro. – Espirro deve estar preocupado, eu fiquei aqui o dia inteiro.

– Nem percebi.

Sebastian se levantava enquanto dizia aquilo, com um sorriso de satisfação em seus lábios que me deixaram completamente constrangida e me virei de costas, toda nervosa e sentindo-me quente. Devia ser a febre que ainda não passou.

– Então estou indo né? Até mais. – falei rapidamente abrindo a porta.

Mas suas mãos largas me impedirem, fechando rapidamente o portão e me puxando pela cintura, me abraçando por trás enquanto falava em meu ouvido.

– Só deixou você sair quando me prometer que virá me ver amanhã.

Com meu coração querendo sair pela boca, tentei me soltar do abraço, mas era inútil, ele era muito mais forte do que eu e consequentemente mais sedutor do que eu imaginava. Não tendo outra opção, apelei para o dialogo do berro.

– Tá pensando que eu sou o que? Não vou lhe prometer nada, me larga!

– Se debater não vai adiantar nada. – ele continuou sussurrando com ironia. – Se não prometer lhe tranco ali dentro até que prometa.

Não respondi de imediato, apenas quando ele mordeu minha orelha, sentindo que não ia aguentar muito mais tempo daquele jeito. Teimoso como o irmão.

– Tá bom! Tá bom! Eu prometo que volto amanhã, mas me largue! – respondi por fim, irritada.

Na mesma hora fui solta e ele se afastou, rindo de minha reação, que foi abrir rapidamente o portão e pular para fora, o fechando com força e me virando para ele como se fosse uma criança mimada tentando provocar.

– Há! Agora você não pode mais me tocar. – disse toda feliz, mostrando a língua para ele.

Sebastian continuou rindo de mim, parado na soleira da porta.

– Vá, quero lhe acompanhar com os olhos enquanto some por aquela porta. – disse todo amoroso.

Como até as palavras dele tinham um efeito devastador sobre mim, parei com a brincadeira boba e acenei para ele, correndo de volta para a porta, olhando para trás mais uma vez antes de sumir pelo corredor e encontrar Espirro no salão principal, todo nervoso, porém sozinho.

– Sabe quanto tempo demorou Senhorita Amélia? – disse todo dramático, andando de um lado para o outro. – Ao menos descobriu algo?

Arregalei os olhos e fiquei parada por um tempo, logo depois colocando uma das mãos na testa e falando toda aborrecida.

– Me perdi demais nas explicações com as curiosidades dele.

– Então ficaram o dia inteiro falando sobre coisas banais?

Espirro tinha começado a respirar rapidamente, como sempre fazia quando estava com medo, dava até para ver a movimentação aflita de suas mãos enquanto ele se encolhia num canto, com seus pensamentos pessimistas.

Estava irritada por ter perdido o foco e ter criado um laço de amizade com Sebastian, mesmo que aquilo fosse um desejo pessoal, eu ainda precisava deixa-lo de lado para minhas perguntas sobre o que havia ocorrido no passado e mais algumas curiosidades sobre a relação delicada entre ele e Serafim, mas a reação do pequenino estava sendo tão fofa e engraçada que meu bom humor voltou rapidamente, enquanto eu ria alto da cara dele.

– Espirro, você é o melhor!

– Isso não é uma brincadeira! – berrou todo irritado e aflito. – Amanhã faça direito, está bem? Não quero você passando muito tempo com um traidor como ele. – terminou todo emburrado.

– Segundo Serafim ele é um traidor. – retruquei. – Ainda vou provar que ele não é, e que também foi enganado.

– Está tentando dizer que vai defender o Senhor Sebastian? – Espirro comentou incrédulo, colocando as mãos sobre a boca e abaixando as orelhinhas. – isso significa que ficará contra o Mestre, e isso é mal Senhorita Amélia.

– Mal? – respondi em tom divertido, começando a me dirigir ao corredor dos quartos. – Não vejo problemas em escolher uma causa e defende-la.

– Mas Senhorita Amélia, você é apaixonada pelo Mestre e ficará ao lado do irmão dele? – comentou o felino todo inocente, ao meu lado.

Parei no mesmo instante que ouvi aquilo, olhando de canto para Espirro enquanto fechava minhas mãos em pequenos punhos. Percebi que ele começou a abaixar o corpo e as orelhinhas no mesmo instante, com uma expressão de dó e medo, arregalando os olhos.

– E-e-está com fome? – perguntou inocente, dando uns passos para trás.

O segui no mesmo ritmo.

– Senhorita Amélia, por favor, volte ao seu bom humor, tocamos no assunto depois, sim? – tentou sugerir.

Mas era tarde demais e ele sabia disso, tanto que poucos segundos depois saiu correndo em desespero para o outro lado.

– Eu sinto muito! Eu sinto muito!

Ele repetia enquanto eu corria atrás dele.

– Eu vou te matar por dizer uma coisa dessas. ESPIRRO!





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Notas finais do capítulo

Imagem de hoje: Sebastian e Amélia!
E ai? Comentarios, comentarios e mais comentarios, por favor! hahahaha, obrigada mais uma vez, e até o proximo capitulo ou a resposta dos reviws!
Beijinhos!



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