Sempre foi você escrita por Débora Silva


Capítulo 8
"O meu guarda costa"




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Ela olhou e rapidamente pegou o rádio.

— O que aconteceu? - Perguntou ao chefe da segurança.

— A luz foi cortada senhora! Fique dentro de casa pode ser que seja um novo atentado.

Ela não falou nada e correu até uma porta e abriu, pegou duas armas e deu uma a ele.

— É só você chegar perto que acontecem essas coisas Estevão. - Ele não gostou do que ela falou.

— O que está insinuando? - Ela o olhou.

— Que ou você é o herói ou o vilão! – Estevão a pegou pelo braço e a trouxe para ele.

— Não diga asneira, se a alguém aqui que esta contra você é um desses seus empregados! – Foi firme com ela.

Maria ficou na ponta do pé com o agarre da mão dele e suspirou sentindo a respiração dele.

— Essa é a hora que você me beija? – Ela sussurrou. – Porque se não for assim você pode me soltar! – Ele a olhou e a soltou de imediato.

Maria passou as mãos no cabelo e engatilhou sua arma, passou por ele e saiu do escritório a passos lentos, Estevão veio logo atrás dela a olhando, tinha um vestidinho no corpo tão fino que dava para ver sua pele branca embaixo dele, ele tratou de espantar esses pensamentos mais era quase impossível.

Ela parou e o olhou fazendo sinal para que ele fosse pela direita e ela seguiu pela esquerda sem mesmo dar chance a ele de dizer não como ele queria, ele suspirou e foi pelo lado que ela "mandou" e a poucos passos deu de cara com um dos seguranças dela que ele agrediu e deixou no chão e logo pediu desculpa pelo engano e seguiu.

Maria vinha pelo outro lado e ouviu o choro de seu filho no andar de cima e seu coração de mãe falou mais auto e ela subiu apressada, Estevão veio logo atrás e subiu as escadas e ao chegar no andar de cima andou com cautela ate o fim do corredor e ao ouvir um ruído atrás de si virou e nem pensou disparou.

O coração de Estevão disparou e ele largou a arma e correu ate Maria que estava no chão desmaiada, ele a olhou tocou e procurou por sangue que não tinha agarrou o corpo dela e a abraçou forte a beijando, sentiu tanto medo de a ter machucado que nem pensou se estava apertando ela ainda mais.

Maria não ficou muito tempo desacordada foi mais o susto do disparo e quando abriu os olhos ele estava ali com o rosto de sofrido e os olhos assustados olhando para ela. Ele a viu abrir os olhos e nem pensou mais nada apenas a beijou na boca, um beijo de uma vida toda, de saudade e principalmente de um amor que durou uma vida toda, os lábios nos dela trouxe a ele uma cor nova e ele desfrutou, desfrutou tanto em sentir que ela também estava ali o beijando como há vinte anos atrás.

Maria estava entregue e o segurou pelos cabelos e o beijou mais enfiando a língua na boca dele e o puxou para mais e mais, estar nos lábios dele era o paraíso e ela não queria mais soltar ele. Estevão poderia ficar anos longe mais sempre seria assim a cada novo encontro a cada nova vida eles iriam se pertencer um ao outro, mas os caminhos estavam cheios de desafios e eles teriam que lutar juntos para que o amor mais uma vez vencesse.

O beijo foi cessado por falta de ar e ambos se olharam, mas nada foi dito, pois três seguranças apareceram ali naquele momento haviam ouvido o tiro e vieram mais que correndo. Estevão a levantou do chão e nada foi dito apenas se olharam.

— Senhora a um espião entre-nos! – Foi direto o homem. – Eu sei que é ate estranho eu falar isso, pois a senhora pode nos demitir agora mesmo e contratar todos nos, mas em mim e nos dois a senhora pode confiar, temos família e filhos pequenos que precisam do dinheiro que tiramos daqui e por isso mesmo eu pessoa a senhora que nos deixe agir com cautela. – Maria o analisou com frieza e olhou Estevão.

— A minha família esta em perigo e por esse motivo vocês três irão trabalhar junto a ele. – Apontou Estevão. – Ele é o novo chefe de segurança e quero que o coloque a par de toda a segurança da casa e que reúnam todas as fichas de todos os seguranças e me tragam que eu quero ver quem esta dentro de minha casa mais uma vez. – Eles assentiram. – Vá com eles Estevão depois nos conversamos e, por favor, religuem a energia. – Sem mais ela saiu dali.

[...]

O dia passou correndo e nem Maria e muito menos Estevão se cruzaram mais depois daquele beijo, ela logo saiu para seu trabalho e três horas depois voltou e se dedicou a ficar com seu filho, ouviu Estrela comentar de como Estevão era isso e aquilo outro mais nem deu importância ou ate deu mais não demonstrou.

Marta percebeu a filha diferente e esperou que ela viesse falar com ela mais Maria não veio e ela também não foi se intrometer na vida da filha. E assim a noite chegou e Maria desceu para o escritório e ficou ali com Bernardo no colo cantando uma canção para o bebê que dormia em seus braços, era tão pequeno e lindo que ela não conseguia largar dele nem um segundo.

Estevão ali chegou e como a porta estava entreaberta ele colocou metade do corpo e a viu, ficou ali admirando ela com o filho e sorriu, ela continuava sendo a mesma mulher linda e meiga que ele conheceu e não soube dar valor. Maria estava sempre em alerta e se virou e o viu, ele entrou e parou frente a ela.

— me desculpe não queria atrapalhar. – Ela se afastou um pouco e foi para trás da mesa.

— Não tem problema, eu queria mesmo falar com você! – Abriu uma pasta. – Aqui esta o seu contrato de trabalho e o valor do seu salario. – Deu a ele a folha. – Claro se ainda quiser! – Ele pegou.

Estevão pegou e analisou lendo por cima as linhas, ele trabalharia diretamente com ela e a cuidaria todos os dias com uma folga na semanas, seus olhos passaram pelo salário e ele arregalou os olhos olhando para ela.

— Isso é de mais! – Ela sorriu.

— É o justo! – Olhou Bernardo e depois voltou a olhar ele. – Você será o meu guarda costa e quero quero que comece amanhã! – Ele levantou.

— Eu vou ter que dormir aqui? – Questionou.

— Sim, mas não todos os dias só de vez em quando, eu sei que você tem uma família e não pode deixa-lá sozinha e por isso vou deixar seus horários mais flexíveis.

— Obrigada! – Ele a olhou. - Me desculpe pelo beijo.

— Não precisamos falar sobre isso Estevão! – Cortou o assunto. – Amanhã vamos todos viajar e preciso de você, como são cinco dias você pode trazer sua família não tem problema, eu mesmo já providenciei quartos para vocês.

— Que horas amanhã? – Ele olhou o bebê.

— Meio dia! – Ele assentiu.

— Aqui estarei! – Sem mais ele saiu.

Maria o olhou sair e suspirou e logo olhou para o filho e sussurrou para ele.

— Ele é um grande bobão meu filho. – Ela sorriu e ali ficou com o filho por um longo tempo.

[...]

NO OUTRO DIA...

 


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