Sempre foi você escrita por Débora Silva


Capítulo 7
"Mocinho ou Vilão?"




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Maria virou seu corpo e olhou a menina de cabelos escuros e olhos claros como o dele, seu coração bateu em um ritmo ainda mais forte quando viu a mulher que vinha junto a ela. Uma mulher loira aparentava ter a mesma idade de Maria e ela deduziu que era a esposa dele, ela o olhou e não disse mais nada apenas saiu dali indo embora.

Estevão não entendeu mais também não a impediu de ir embora, Eloá se aproximou dele e com cuidado o abraçou sabia que o pai estava recém operado e não o queria machucar. Maria os olhou de dentro do carro e sussurrou para si mesmo.

— Essa é a família dele...

Ficou ali por alguns segundos os olhando e logo foi embora com seu motorista, chegou à casa feito um furacão e subiu direto para o quarto, passou primeiro no do filho e o pegou com cuidado para não derrubar já que estava com o braço ainda imobilizado.

Ela foi para seu quarto e deitou com ele na cama, ficou o admirando por longo tempo até que ele acordou mamou e voltou a dormi, Maria sorria com seu pequeno até que pegou no sono.

[...]

NA CASA DE ESTEVÃO...

Ana havia chegado do mercado e viu o filho sentado no sofá analisando uns papéis, ela se aproximou e deu um beijo nele que se assustou e a olhou sorrindo.

— O que faz tão concentrado? - Sentou ao seu lado. - Eloá onde está? - Ele deixou os papéis de lado.

— Mãe, ela está de novo em nossas vidas! - Segurou a mão dela.

— Ela nunca saiu meu filho! - Sabia perfeitamente de quem ele falava. - Essa cidade pode ser enorme mais quando o destino traça dois caminhos para se encontrar no final mesmo que desvie do caminho meio ele sempre acha um jeitinho de juntar quem ele quer novamente. - Sorriu. - Quando se encontraram?

— No dia que eu tomei um tiro! - Ela arregalou os olhos. - Eu tomei um tiro por ela e o filho dela. - Abaixou o olhar.

— Então a mulher que você ajudou era ela? Meu Deus que coisa não meu filho. - Falou rindo.

— Ela quer que eu trabalhe pra ela. - Falou ignorando o jeito da mãe.

— É você vai? - Se ajeitou melhor no sofá.

— Ela fez essa proposta para me humilhar pra jogar na minha cara que depois de anos e sonhando eu não conseguir ser nada! Que a deixei por nada, é pra isso que ela me quer ao lado dela pra... Pra me mostrar que é feliz com a família dela. - Ana sentiu a pontada de ciúmes na voz dele.

— Meu filho não seja orgulhoso, se ela te quer ao lado dela possa ser por... - Ele não a deixou terminar.

— Não começa com suas teorias! - Ele se levantou juntando os papéis.

— Estevão... - Ele saiu a deixando falar sozinha.

Ana riu e balançou a cabeça negativamente e depois levantou e foi para a cozinha arrumar suas coisas...

[...]

ALGUNS DIAS DEPOIS...

Estevão não deu notícias e nem aceitou o trabalho, Maria esperou por todos aqueles dias e nada dele aparecer. Ela investigou a fundo seus atentados e chegou a um único homem que era conhecido como "El Diablo".

Ela tentou achar fotos dele e não conseguiu o homem parecia ser uma sombra não tinha rosto e poderia ser qualquer pessoa, estar em todo lugar como uma pessoa normal, como um cidadão de bem isso tirava a paz dela e sentia que aqueles atentados estavam longe de terminar.

AGORA...

Maria estava na piscina tomando sol com sua irmã e sua mãe, o pai não estava em casa e assim elas poderiam conversa de tudo um pouco com mais liberdade...

— Mãe, eu quero te pedir pra parar de fazer barulho a noite! - Maria riu ainda de olhos fechados. - Não ria Maria isso é sério, toda noite eles transam. - Estrela falou sentando.

Maria a olhou e se arrumou melhor na espreguiçadeira.

— Estrela, você ouve pouco ainda porque quando eu era jovem, eu os pegava no escritório na piscina e... - Marta a fez parar.

— Parou Maria! Que isso? Eu sou mãe de vocês e me devem respeito. - As duas riram. - Eu gosto de transar e muito! Agora vocês duas deveriam parar de falar da minha vida e ir arrumar algo pra passar o tempo.

— Eu não faço essas coisas! - Estrela confessou.

— Nem eu! - Maria falou rindo.

— Por isso são duas amargadas! - A risada foi solta ali com elas.

Elas riram mais até que elas ouviram uma voz grossa que chamou a atenção de todas.

— Boa tarde! - As três olharam em direção a Estevão.

Maria imediatamente se cobriu, ainda estava gordinha e sentiu vergonha, os olhos de Estrela brilharam quando ela olhou aquele homem grande e lindo de meia idade. Marta levantou e foi até ele e o abraçou forte, ele estranho mais retribuiu.

— Estevão que Saudades! - Sorriu tocando o rosto dele.

Ele sorriu de leve.

— Eu também senti falta de vocês! - Olhou Maria.

Maria se levantou e colocou o vestidinho para se cobrir.

— O que está fazendo aqui? - Ela perguntou.

Estrela levantou e foi até eles.

— Espera que antes de qualquer coisa, eu quero saber quem é esse homem lindo. - Falou de uma vez e Maria a olhou de imediato.

Marta olhou as duas e não gostou do que viu.

— Estrela vem vamos entrar com Bernardo e eu te conto quem ele é. - Ela tentou argumentar. - Não discuta com sua mãe! - Estrela se virou e pegou a cadeirinha de Bernardo e entrou.

Marta os olhou e depois de um sorriso entrou.

— Podemos conversar? - Ela cruzou os braços. - Não me olha assim!

— Vamos para o escritório. - Ela saiu na frente e ele a seguiu. - O que quer? - Foi ríspida.

— Porque está me tratando assim? - Ela iria responder mais a luz acabou do nada.

Ela olhou e rapidamente pegou o rádio.

— O que aconteceu? - Perguntou ao chefe da segurança.

— A luz foi cortada senhora! Fique dentro de casa pode ser que seja um novo atentado.

Ela não falou nada e correu até uma porta e abriu, pegou duas armas e deu uma a ele.

— É só você chegar perto que acontecem essas coisas Estevão. - Ele não gostou do que ela falou.

— O que está insinuando? - Ela o olhou.

— Que ou você é o herói ou o vilão!


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