Sempre foi você escrita por Débora Silva


Capítulo 4
"O ataque"


Notas iniciais do capítulo

Aqui começa a segunda fase espero que gostem ♥



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ALGUNS ANOS DEPOIS…

Era manhã de segunda feira por volta das dez da manhã e ali naquele tribunal ela estava sentada diante de muitos pares de olhos, estava seria e com uma postura sem igual.

Nos olhos levava a frieza de ter que julgar alguém culpado ou inocente, era imparcial e dura muitas vezes e ali em sua frente ela julgava um homem por assassinato e era hora do seu veredicto. Ela olhou diretamente para ele e falou.

— Culpado e condenado a vinte anos de cadeia! - Bateu o martelo e se levantou saindo de cena...

Maria entrou em uma sala e logo uma mulher veio atrás dela. Maria tirou a bata e a olhou.

— Você ficou doida? Como você dá a sentencia do réu sem nem ouvir os jurados? - Maria olhou sua blusa.

— Eles iriam inocentar aquele assassino e eu não ia permitir isso. - A olhou. - Estou errada? - A jovem nada respondeu.

Maria saiu da vista dela e entrou em outra sala, havia uma mulher e eu bebê, ela se aproximou e o pegou em seus braços o beijou e sentou em uma poltrona abrindo sua camisa que já estava molhada de leite.

— Esta faminto hoje meu amor! - Maria quando lhe deu o peito fechou os olhos sentindo dor.

Ela tinha os seios cheios de leite e doía muito o julgamento tardou mais que o esperado e sempre que tinha um julgamento assim trazia seu pequeno Bernardo de três meses junto a ela. Maria era viúva a um ano.

Maria foi casada com um homem maravilhoso durante três anos e num atentado que era para ela, ele acabou morrendo em seu lugar, Maria ficou desolada acreditando que de verdade o amor não era para ela e um mês depois descobriu que estava grávida. Era a continuação de seu amor.

Maria olhava seu filho o seu maior amor ali mamando com calma já quase voltando a dormi e sorriu, a vida tinha batido tão forte nela mais ela seguia ali firme por seu menino.

Minutos depois Maria juntou suas coisas e dali mesmo dispensou a babá para que ela fosse para casa e tirasse o resto do dia de folga. Maria colocou Bernardo no carro em sua cadeirinha, fechou a porta e seu celular tocou.

— Alô? - Falou assim que atendeu.

— Seus dias estão contados, você prendeu mais um de nós hoje e isso não vai ficar assim, se eu fosse você olhava sempre para os lados ao atravessar a rua ou… - Maria não o deixou terminar.

— Você acaba de sentenciar a sua prisão! Eu não tenho medo de você. - Ela desligou e olhou para os lados.

As chamadas telefônicas estavam ficando cada vez mais frequentes e por mais que trocasse de número alguém estava passando para aqueles meliantes. Ela fez uma chamada e mandou rastrear o número e logo marcou uma reunião, desligou e entrou no carro.

Ela saiu do estacionamento e seu celular voltou a tocar dessa vez era sua irmã Estrela, elas combinaram de se encontrar no shopping e Maria seguiu para lá. Ao chegar ela subiu para o terceiro andar e estacionou o carro.

Maria desceu do carro e foi para o outro lado e ao abrir a porta foi atingida pelo primeiro disparo, mas não a acertou e sim a porta do carro. Ela olhou Bernardo que dormia no banco de trás e pegou a arma debaixo do banco e mais um disparo acertou a roda do carro.

Maria olhou pelo vidro o carro era blindado e ela viu engatilhou e nem pensou atirou na direção dele e bateu a porta do carro pelo menos ali dentro o filho estaria a salvo, ela travou o carro e foi para trás do carro e viu outro carro se aproximando cheio de homens armados.

Ela correu dali arrancando os saltos e se perguntou onde estariam os seguranças que não ouviram o tiro dela já que os ladrões tinham silenciador. Ela entrou no meio dos carros e atirou em um que caiu de imediato tinha a mira perfeita.

Ela andou entre os carros e estava quase encurralada quando uma mão tapou sua boca e a voz soou em seu ouvido…

— Shiill, não faça ruído. - Ele apontou o homem. - Atira!

Maria sentiu o coração acelerar e mirando ela atirou, ele soltou a boca dela mais ainda a segurava sem deixar que ela se virasse. Ele a segurou pela cintura e a puxou saindo dali, ela apontava a arma em toda direção.

— Onde está me levando? - Falou sem saber quem era aquele homem.

— Vamos sair daqui! - Ela parou de imediato.

— Não posso meu filho está no carro! - Falou em desespero e atirou em mais um que se aproximou.

O barulho das sirenes foi ouvido e todo aquele andar se alarmou e a correria começou, Maria se soltou dele e correu sem se importar, havia dois homens atirando no carro dela, ela mirou e acertou os dois não pra matar somente para parar ele.

Ela foi atingida no braço de um tiro que ela não viu de onde veio e que o homem que estava atrás para ajudar atirou para que ela não fosse atingida novamente.

— Pega logo essa criança. - Ela destravou o carro e pegou o bebê e o protegeu em seus braços.

Pegou outra arma que ali tinha e quando virou um tiro veio em sua direção mais o homem entrou na frente e foi atingido no lugar dela. O coração dela gelou o braço doía e ela respirou por um momento e parecia como se o tempo parasse por um momento e ela só ouvisse seu coração e sua respiração.

Ela raciocinou e voltou ao normal colocando Bernardo de volta no carro e pegou aquele homem ferido e colocou dentro de seu carro ali eles estariam mais seguros. Ela o colocou no banco da frente com a ajuda dele e entrou do outro lado.

Maria o olhou e abriu a camisa dele olhando o ferimento que sangrava muito ela buscou uma das fraudes do bebê e colocou sobre o ferimento e pressionou. Foi aí que seus olhos bateram no colar que ele usava.

Ela não acreditou no que seus olhos estavam vendo e tocou sentindo o ar faltar…

— Estevão... - Ela o olhou e ele já estava desacordado.


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