Sempre foi você escrita por Débora Silva


Capítulo 30
"FIM!"


Notas iniciais do capítulo

Quero agradecer a todas e a todos que estiveram comigo aqui do começo ao fim essa história que me arrancou tantos sorrisos e ao mesmo tempo tantos cabelos kkkkk Mas ao fim chegamos sei que pode ser o que algumas esperavam e para outras vei ser... Que tiro foi esse viado? kkkkk... Mas pra mim sempre foi você!!! Beijos em todas e até uma próxima fic.



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UM ANO DEPOIS...

Lá estava Estevão San Roman depois de um ano sim um ano preso e agora ele estava ali em frente a um juiz esperando sua sentença tinha o coração na boca e toda hora olhava para trás para ver se Maria estaria ali mais não ela não estava e nem estaria naquele momento que era tão importante para ele e ele entendeu que ela o culpava já que nunca veio se quer dizer um "oi" para ele em todos aqueles meses tinha o coração acelerado e estava de pé a espera da sentença do Juiz que o olhou bem seriamente e disse:

— Estevão San Roman um policial que começou a carreira com boa índole mais se deixou levar pelo mundo do crime... - lia em seu papel. - Passou um ano preso pagando pelos crimes que cometeu antes de iniciar sua carreira, mas está aqui por ser acusado de homicídio, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e roubos de carro. O senhor se intitula culpado ou inocente?

— Inocente de tudo isso aí menos os roubos de carro que nisso eu ajudei, mas pela lei sou considerado um "laranja" e já paguei metade da minha condenação nesse um ano! - foi firme.

— Como foi se meter nisso? Você tem formação e caiu tão baixo. - o juiz tentava entender como ele havia chegado tão baixo.

— Quando se tem filho pequeno e não consegui um emprego descente... - suspirou. - A gente faz o que é preciso para colocar comida na mesa!

O juiz suspirou muitos dos casos que pegava para julgar eram justamente pessoas que não conseguiam emprego e escolhiam o meio mais rápido sem saber que tudo que aqui se faz aqui se paga a condenação vem mais cedo ou mais tarde e Estevão estava ali sendo mais um a ser julgado por aquele crime.

— Mas o senhor também ajudou a prender metade dessa quadrilha mesmo preso e por esse motivo eu com o poder que me cabe te devolvo a sua liberdade e o direito de ser delegado. - o coração dele acelerou de uma maneira que os olhos se encheram de lágrimas. - Sua ficha está limpa, agora vá para casa ver a sua família!

Estevão abraçou seu advogado e olhou sua mãe ali que chorava de felicidade por ele e ele foi até ela e a abraçou beijando muito e logo foi chamado pelo advogado e saiu para assinar seus papeis e depois de quase uma hora ele saiu por aqueles grandes portões com seus pertences e sua mãe estava ali e ele olhou aquele céu azul que quase não o permitia ficar de olhos aberto e respirou fundo.

— Graças a Deus meu filho! - Ana avançou nele o abraçando e ele sorriu.

— Onde está Eloá?

— Está com Maria te esperando! - se soltou dele o olhando sabia que seu filho estava chateado por nunca se quer receber uma visita de seu amor. - Não a julgue sem saber o que aconteceu primeiro!

Estevão a olhou e sentiu seu coração tremer tinha tanta tristeza por ela ter o abandonado e não acreditado nela que só queria ver sua filha e ir embora. Ana vendo que ele nada iria dizer deu a ele uma envelope.

— Ela pediu para que te desse e ali está um carro para que caso você queira ir até ela! - beijou o rosto de seu filho. - Eu estou indo pense bem nem sempre o que a gente sente é o que de fato é! - virou indo até outro carro.

— Aonde vai mãe? - ela sorriu e o olhou.

— Eu vou esperar por vocês em casa! - entrou no carro em que o motorista já a esperava e foi embora...

Estevão olhou o envelope vermelho em sua mão e pensou por alguns segundos e abriu leu e releu o que tinha dentro por duas vezes e apenas caminhou para o carro e entrou saindo dali era uma coisa tão louca que por mais que ela o tivesse deixado ele não tinha raiva ou qualquer sentimento parecido claro que existia a decepção de ser deixado ali por um ano mais não iria julgá-la até ouviu o que ela tinha a dizer a ele.

Dirigiu com tantos sentimentos desencontrados que quando percebeu já estava entrando pela porteira da fazenda o lugar estava lindo e reformado e ele sorriu as coisas pareciam tão distintas e uma paz invadiu seu coração que ele não soube explicar.

O carro foi parado e ele desceu sendo avisado que estavam todos na ala da piscina e ele caminhou um tanto ansioso e de longe já pode ouvir os gritos de Bernardo que deveria estar tão grande e lindo quanto as fotos e logo a voz de sua filha foi ouvida e ele parou congelando ao ver os dois brincando na piscina sorrindo era aquela a sua família e quando olhou mais para o lado pode ver ela sim Maria o seu amor.

Maria como se sentisse o olhar dele virou já com os olhos cheios de lágrimas era o homem de sua vida e ela se levantou com um pouco de dificuldade e se apoiou em sua bengala e seus lábios apenas sussurraram um "Estevão" e ele sentiu as pernas tremerem e nem pensou mais apenas correu até seu amor e a tomou em seus lábios a beijando não queria explicação naquele momento apenas queria o beijo que desejou durante aquele um ano preso.

Ela o abraçou sentindo que ele estava mais magro mais também tinha encorpado ainda mais e ela chorou ali nos braços dele terminando o beijo enquanto suas testas ficaram grudadas uma na outra. Estevão a segurava, pois percebeu que ela não se firmava no chão sem apoio.

— Me perdoa...

— Papai... - Eloá veio correndo e agarrou Estevão que soltou Maria e ela caiu sentada na cadeira de sol. - Me desculpa Maria. - soltou do pai e se aproximou dela. - Você está bem?

Maria assentiu e sorriu.

— Papai. - Bernardo agarrou a perna dele tinha quase dois anos e Maria sempre dizia a ele que Estevão era seu pai também.

— Oi campeão! - Estevão o pegou no colo sem se preocupar que se olharia e o abraçou forte sentindo os bracinhos dele apertarem seu pescoço. - Que saudades eu estava de você!

Bernardo o olhou e sorriu.

— Demolou em eu zá tomei um bano e quelio que voxe cegasse maize mamãe disse que demolalia e eu fui nadar com minha rimã. - explicava porque já estava todo molhado.

Estevão sorriu e puxou a filha beijando muito ela e depois colocou Bernardo no chão e os dois voltaram à piscina para brincar e Estevão abaixou olhando bem dentro dos olhos de Maria.

— O que aconteceu com você? - tocou o rosto dela. - Me conta, eu preciso entender porque você me abandonou.

Maria respirou fundo e o fez sentar ao lado dela e segurou suas mãos o olhando nos olhos o que fez seu queixo tremer.

— Eu não te abandonei porque eu quis e sim porque esse ultimo ano eu tive que ficar escondida porque eles me atacaram muitas vezes já que metade deles estavam sendo presos e você ajudando Estrela queria mais e mais dinheiro junto a seu comparsa que deve estar sendo preso nesse momento. - ela arrumou as pernas.

— O que aconteceu com suas pernas?

— A quase quatro meses eu tive que sair de dentro de casa correndo e no meio do caminho não sei como eles me cercaram e eu tentei fugir, mas bati o carro e desde então estou fazendo fisioterapia para voltar a andar... - ela o olhou e depois olhou as mãos dele ele já não tinha mais aliança e ela sim tinha a sua posta em seu dedo. - Me perdoe se não pude estar com você no momento mais difícil, mas eu não podia me arriscar.

Estevão a fez olhar para ele.

— O que mais está me escondendo?

— Me ajude a entrar em casa? - ele assentiu e a pegou no colo e entrou com ela depois de avisar as crianças.

Dentro de casa Maria andou devagar ao lado dele e parou frente a uma porta e deixou que ele abrisse, Estevão sentia um cheiro tão maravilhoso que seus olhos se encheram de lágrimas e ele abriu a porta com o coração a mil. Quando ele entrou encontrou dois berços e ela caminhou com calma atrás dele e ele a olhou.

— Quando você foi preso eu já estava grávida e ia te contar, mas não deu tempo depois que te ouvi confessar que tinha estado com aquela gente eu perdi o chão e foi então que quase perdi nossos filhos...

— Filhos? - estava atordoado e se aproximou de um dos berços mais estava vazio e ele foi até o outro encontrando seus filhos.

— Sim, seus filhos, Linda e Heitor.

Estevão sentiu lágrimas rolarem de seu rosto e ele tocou os dois e sorriu.

— Meus filhos... - olhou Maria.

— Eu tive que fazer repouso absoluto e como você estava preso ajudando a policia me pediram para que não te contasse e sempre que ia uma foto pra você, Bernardo, me tapava... - ela segurou a mão dele. - Eu sofri tanto não podendo te contar e quando estava com quase oito meses minha bolsa estourou e eu corri para o hospital e foi quando eles quase me mataram de verdade e eu quase os perdi pela segunda vez.

— Você passando por tudo isso e eu lá preso pensando que você tinha me abandonado e me largado lá a própria sorte! - ele a puxou para ele. - Me perdoe por pensar mal de ti.

Ela tocou o rosto dele.

— Qualquer um pensaria, mas eu não podia contar pro bem de nossos filhos e para que você não ficasse ainda mais agoniado...

Estevão a tomou novamente para um beijo molhado e cheio de saudades ela o tinha feito pai e ele estava ainda mais feliz e completo a magoa que sentia em seu peito a algumas horas atrás já não existia mais e ele queria apenas ser feliz com seu amor e seus quatro filhos. Ele a suspendeu do chão e riu não muito alto para não acordar seus bebês.

— Obrigada para por me fazer o homem mais feliz do mundo! - ela o abraçou e sorriu acariciando seus cabelos.

— Sempre foi você, Estevão, sempre foi! - ela o beijou novamente eles ficaram ali olhando seus dois presentes adormecidos e ele não resistiu e pegou um depois o outro cheirando e beijando com cuidado eram a sua vida agora.

[...]

ANOS ANTES...

Era uma perseguição de Bernardo estava sendo seguido por três carros ele suava em frente aquele volante até que ele sentiu um tranco na traseira de seu carro e aquilo foi suficiente para que o carro dele capotasse por três vezes naquela pista escura, mas ele não perdeu o conhecimento mesmo de cabeça para baixo e ele pode ouvir os saltos baterem no chão depois que os carros pararam.

Bernardo estava desesperado e tentou se soltar do cinto mais ao olhar para o lado ouviu uma risada feminina...

— Vai pra onde amor?

— Você?

Ela mandou beijo para ele e se levantou pedindo que terminassem o serviço e ele foi jogado dentro de rio...

[...]

AGORA...

Depois de destruírem o cativeiro ali estava ele sentado algemado e esperando que ela chegasse para olhar em sua cara o seu algoz o homem que tentou de varias formas acabar com sua vida... Maria foi avisada e junto a Estevão voltaram para a cidade deixando as crianças na fazenda, pois depois de ver a cara do desgraçado eles voltariam para ficarem lá queriam paz para que ele curtisse os filhos e ela pudesse se recuperar bem.

Quando Maria chegou pediu que a deixassem entrar sozinha que apenas ficassem do lado de fora esperando para que caso ela gritasse, ela respirou e a porta se abriu, ela entrou e olhou para ele suas suspeitas estavam mesmo certas e ele não estava morta e sim causando todas as desgraças de sua vida. Maria foi até a mesa e sentou o encarando.

— Como se sente ao ficar quase invalida, amor? - ele sorriu diabólico. - Por fim conseguiu me encontrar.

— Eu pensei que estivesse morto! - não era surpresa para ela.

— Seu tiro saiu errado querida esposa! - se encostou na cadeira a olhando.

— Os seus também! - a voz era fria e ele voltou a se encostar-se à mesa segurando uma mão na outra.

— Você é uma vagabunda desgraçada que me fez perder uma perna mais eu estou aqui para te fazer provar de seu próprio veneno!

Maria sorriu.

— Eu já provei de seu veneno e ele não é assim tão eficaz! - se levantou com dificuldade. - Você é um porco que se deitou com a minha irmã e tudo isso por quê?

Foi para trás de seu corpo.

— Dinheiro e poder, mas você descobriu tudo e tentou me matar!

— E eu quase consegui, mas pelo jeito minha irmã te salvou!

Bernardo riu.

— Ela me ama e pode apostar que é melhor que você!

Maria sentou o tapa na cara dele e arranhou tirando sangue e se afastou porque sabia que ele iria avançar nela e ele gritou.

— Vadia, eu vou acabar com você agora e você não vai escapar! - avançou sobre ela que gritou já no chão com ele em cima dela.

Não demorou nem dois segundos e sete policias adentraram a sala e seguraram-no que gritava.

— Sempre foi você, Maria, sempre foi!

Ela chorava no chão cheia de dor e Estevão a pegou no colo a tirando dali enquanto ouvia a voz de Bernardo gritar que ela era culpa de tudo aquilo e antes que ela saísse por completo da sala ela o olhou e sorriu e aquela porta foi fechada...

FIM... FIM... FIM...


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