Sempre foi você escrita por Débora Silva


Capítulo 29
"Culpado ou inocente?"


Notas iniciais do capítulo

Penúltimo capitulo ♥



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MAIS TARDE...

Maria adentrou a delegacia e todos a olharam era uma situação tão conturbadora que ela respirou fundo e passou por todos indo até o delegado que estava substituindo Estevão que estava em uma cela andando de um lado ao outro sem saber o que fazer com aquela situação que se encontrava naquele momento.

— Que demônio está acontecendo? - se perguntava ali sozinho naquele lugar que ele nunca pensou estar.

Maria olhou Ernesto e suspirou assim que sentiu a frente da mesa dele.

— Tem certeza disso? Isso aí pode ser mais uma armação.

Ela olhou a pasta em suas mãos e respirou fundo.

— Sempre foi ele e Bernardo! - voltou a estar de pé. - Eu estou cansada de todos á minha volta querer o meu mal. Eu não aguento mais isso.

Ernesto foi ate ela e a abraçou forte a confortando mais ela não chorava somente tremia.

— Vamos investigar mais a fundo ouvi-lo.

— Me traga ele que eu mesma quero fazer isso! - soltou-se dele.

— Maria, você sabe que não posso fazer isso... o que posso fazer é te deixar ver o interrogatório através do vidro.

Ela respirou bem fundo.

— Tudo bem, mas eu quero estar lá.

Ele assentiu e saiu com ela, Estevão foi levado até a sala de interrogatório e olhou Ernesto que ele bem conhecia há alguns meses.

— O que está acontecendo aqui? Diz logo de uma vez porque estou aqui?

— Me diga, Estevão, você escolheu ser delegado por quê? - ele semicerrou os olhos.

— Porque eu quero e preciso defender minha família e esse é o melhor jeito... prendendo bandido! - respondeu logo.

— Tem certeza? - Ernesto estava sentado com os braços cruzado o encarando. - Não foi para encobrir seu passado?

Estevão riu.

— E eu vou esconder o que?

— Uma quadrilha que rouba carros e os vende para o exterior como novos e tem a parte mais obscura uma máfia que exterminam policiais e juízes.

Estevão arregalou os olhos.

— Como?

Ernesto se levantou e jogou a pasta para que ele visse.

— Ai está o seu passado junto ao marido de Maria! - Estevão pegou no mesmo momento e abriu lendo por cima algumas informações.

— Isso não é verdade! Eu nunca estive com esse homem e muito menos nesse bando em que Estrela convive. - olhou para ele. - Eu amo a Maria nunca faria isso com ela depois de tudo que ela sofreu.

Também se levantou e encarou-o.

— Eu posso ter feito coisas erradas, mas nunca faria uma coisa dessas! - falou desesperado.

— Então você confirma que estava naquele shopping apenas para colher informações de entra e sai e como funcionava a ronda e a troca de horários? Você lá naquele dia era premeditado?

Estevão passou a mão nos cabelos se lembrando daquele dia e o olhou nos olhos e disse:

— Era só roubo de carro! - Maria do outro lado do vidro se segurou e começou a chorar ouvindo ele. - Eu não sabia dessa parte oculta e nem sabia que se tratava de Maria.

— Como não sabia pra quem trabalhava? Você estava lá todo os turnos e não sabia que se tratava de um atentado contra uma juíza? - se aproximou mais dele.

— Era um extra, eu apenas passava os horários nada mais que isso, eu nunca soube se quer o nome do mandante e nem nunca vi a cara deles era sempre um "laranja" quem vinha falar comigo. - ele foi até o vidro sabendo que ela estava ali ouvindo e disse sem nem saber se estava de frente á ela. - Maria, amor, eu não sabia de nada eu jamais faria mal a você, por favor, vem aqui falar comigo.

Ele colocou a mão no vidro e ela colocou a sua junto à dele era decretado o fim de um amor, Maria chorou junto à ele ali sem se quer um ver nos olhos do outro mais sentindo o quanto era grave aquela confissão dele.

— Me perdoa, mas eu nunca que machucaria você!

— Ela não está ali! - Ernesto mentiu e Estevão o olhou.

— Eu não atentei contra a vida da mulher que eu sempre amei e se estou sendo acusado disso eu quero provas!

Ernesto foi até a mesa e pegou a pasta.

— Aqui tem fotos de você com o homem que estava no apartamento onde Maria e a irmã se enfrentaram, aqui tem você com outro "laranja" que também foi preso por ela e aqui muitas entrada e saída de dinheiro de sua conta até ontem!

— Isso é mentira! - deu um berro. - A única coisa que entra ali é o meu salário e nada mais, eu não sou um bandido posso ter feito coisa errada, mas nunca em minha vida iria fazer isso com a mulher que eu amo! - estava desesperado.

— Vamos investigar a fundo e por sua confissão ira ficar preso até segunda ordem!

— Eu sou réu primário posso aguardar em liberdade! - falou sabendo de seus direitos.

— Mas nesse caso estamos falando de máfia não vamos correr o risco de você os ajudar!

Estevão passou a mão no cabelo e socou a mesa.

— Eu não posso ajudar a quem não conheço e se você acha que eu sou assim tão culpado... - ele tomou ar. - Olhe na minha mesa lá tem um arquivo dessa mesma máfia que você diz que eu faço parte, eu estou investigando e já sei onde é o covil esta tudo lá eu te dou tudo e você os pega e prova que eu não tenho nada a ver com isso então me solta pra que eu ajude a provar minha inocência pra você e pra minha mulher!

— Eu sinto muito! - Ernesto saiu dali e foi direto para a outra sala, mas Maria não estava mais ali e ele seguiu para a sala de Estevão e procurou a pasta que estava as informações para seguir com seu trabalho.

Estevão foi levado a sua cela novamente tinha o coração destroçado às coisas não poderiam estar acontecendo justamente naquele dia o dia mais importante de sua vida o dia de seu casamento com seu amor, mas parecia que o destino era mesmo injusto e não queria que eles ficassem juntos e ele se sentou com a mão no rosto e chorou se perguntando como seu amor estava com tudo aquilo e ele queria vê-la mais ela não.

Maria saiu dali desesperada em prantos sem saber o que fazer ou o que pensar o amava tanto mais pesava as palavras dele estava no dia de seu atentado propositalmente sofria porque não queria que fosse verdade, mas lutaria pela verdade porque sabia que tinha muita ponta e sua irmã estava no meio disso e se ele fosse culpado pagaria, pois ela faria valer a lei. E ela se foi determinada a resolver aquela situação.

[...]

O tempo correu e tudo estava contra Estevão ele foi transferido para um presídio até que seu julgamento fosse marcado precisavam de mais provas para a inocência dele ou apodreceria para sempre na cadeia por um crime que não cometeu, mas era muita gente envolvida por trás querendo o mal e Maria foi aconselhada a se manter longe e mesmo com seu coração rasgado de saudade e dor ela se manteve longe apenas cuidando de Eloá e Bernardo na casa que seriam deles.

Ana estava arrasada mais sabia que tudo se resolveria e o filho seria inocentado ela o visitou sempre que podia em todos aqueles meses que se passaram sempre trazia fotos dos filhos e algumas de Maria e ele chorava sempre pedindo que Deus fosse justo e o ajudasse naquele momento que era impossível de se ter fé de que ele iria conseguir se livrar daquelas malditas acusações que recaiam sobre suas costas.

Aquele lugar não era para ele e ele sabia aquele lugar era para bandidos de verdade um homem inocente nunca deveria se quer passar por um lugar como a cadeia mais ele não tinha escolha e estava ali pagando por mais coisas do que tinha feito, mas ele sabia que tudo tinha um porque e se fosse preciso ele estar ali para prender os outros estaria. Estevão ajudou Ernesto em tudo que pode e graças a ele muito dos bandidos caíram apenas faltava o chefe da quadrilha que era o mais difícil já que nunca foi visto por ninguém.

Estrela se deliciava com a condição da irmã e sempre que podia ligava e tripudiava rindo e dizendo que sempre soube de Estevão mais nunca contou afinal eles trabalhava juntos, Maria apenas ouvia sem retrucar queria que a irmã pensasse que estava por cima, mas a cada ligação nova de Estrela o cerco se fechava lá fora e ela nem se quer sabia. Estrela recebia suas visitas privadas e se deliciava com o seu "amante" as escondidas e ela era a única que sabia quem ele era e isso a deixa ainda mais vitoriosa.

[...]

UM ANO DEPOIS...

Lá estava Estevão San Roman depois de um ano sim um ano preso e agora ele estava ali em frente a um juiz esperando sua sentença tinha o coração na boca e toda hora olhava para trás para ver se Maria estaria ali mais não ela não estava e nem estaria naquele momento que era tão importante para ele e ele entendeu que ela o culpava já que nunca veio se quer dizer um "oi" para ele em todos aqueles meses tinha o coração acelerado e estava de pé a espera da sentença do Juiz que o olhou bem seriamente e disse...

CONTINUA!!!


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