Sempre foi você escrita por Débora Silva


Capítulo 28
"O grande dia"


Notas iniciais do capítulo

Amoras minhas o fim está mesmo próximo...



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Maria a olhou e sorriu para não demonstrar seu nervosismo.

— Quando esse dia chegar vai estar eu e você frente a frente e que vença a melhor! - e sem dizer mais nada ela saiu dali indo embora enquanto Estrela gritava que seu fim estava próximo.

[...]

Maria chegou em casa já era noite depois de sair do presídio ela caminhou por algumas horas perdida em seus pensamentos e em tudo que a irmã havia dito seu coração sangrava e ela chorou muito até que foi para a delegacia e pediu que fizessem um dossiê de seu falecido marido precisava descobrir quem de fato era ou enlouqueceria.

Quando entrou em casa estavam todos a espera dela e ela os olhou e percebeu que eles respiram vai tranquilos e Estevão foi até ela e a olhou ela parecia mais fria e o olhar apagado era tanta coisa junto que ele nem disse nada apenas segurou em sua mão e beijou sua testa com ela abraçando seu corpo para sentir o calor que ele sempre dava a ela.

— Minha filha, onde você foi? - Marta a olhou com Bernardo nos braços.

— Eu precisei resolver algumas coisas. - caminhou até ela. - Eu sei que é duro, mamãe, mas Estrela será julgada na semana que vem! - Marta suspirou e entregou o bebê a ela.

— Eu sei, chegou uma intimação hoje depois que saiu! - sorriu sem alegria e sentou novamente no sofá. - Você foi até ela não foi?

Maria sentou afagando o filho em seus braços que resmungou em busca do seio que ela deu a ele.

— Sim, mas não vou contar o que aconteceu! Eu vou subir e logo desço para jantar! - beijou a mãe e levantou com o filho mamando enquanto segurava em seus cabelos, ela olhou seu amor e disse: - Vamos comigo?

Estevão assentiu e pegou a bolsa dela e eles subiram, Maria sentou na poltrona e deixou que o filho mamasse.

— Como você esta? - ele sentou ao lado dela. - Eu sei que é uma pergunta estúpida, mas se quiser conversar eu estou aqui pra vocês.

Maria o olhou e sem conseguir chorou de soluçar mostrando a ele que estava arrasada, destruída e ele apenas a abraçou como pode deixando que ela se aliviasse ali em seus braços.

— Foi horrível, Estevão.

— Calma, meu amor, vai ficar tudo bem! - beijou os cabelos dela a segurando em seus braços.

— Ela tem que pagar por tudo que fez e eu vou me encarregar pessoalmente de entregar todas as provas contra ela, porque eu quero justiça! - respirou fundo para não alterar o filho.

— Eu preciso te contar uma coisa, meu amor! - ela o olhou e ele secou suas lagrimas. - Eu sei que o momento não é pra comemoração, mas eu consegui o cargo de delegado! - falou e sorriu orgulho de por fim conseguir realizar mais uma meta de sua vida.

— Eu perdi meu guarda-costas? - brincou e sorriu junto a ele.

— Não, porque eu vou ser o seu marido e vou te cuidar ainda mais! - ajoelhou em frente a ela que o olhou assim como Bernardo que soltou o seio e o olhou querendo pega-lo com a mãozinha. - Eu quero novamente te pedir em casamento. - segurou a mão dela com a aliança. - Mas agora para que a gente se case logo porque eu não aguento mais viver longe, dormindo aqui, mas sendo apenas seu segurança e seu noivo, eu quero ser o seu marido porque o seu amor eu já sou! - ela sorriu deixando mais algumas lágrimas escorrer por seu rosto.

— Me da somente o tempo de terminar de preparar tudo, já tenho metade pronto e podemos nos casar em dois meses! - ele sorriu lindamente para ela e levantou beijando em seus lábios. - Eu te amo e quero muito ser sua mulher o mais rápido possível. - beijou mais os lábios dele até que ouviram um pequeno grito de Bernardo. - Acho que ele também quer comemorar!

Estevão riu e o pegou nos braços o enchendo de beijos, Maria guardou o seio e levantou o vendo jogar Bernardo pro alto que gargalhava.

— Papai vai levar vocês para jantar! - Maria se surpreendeu com o que ele disse e ele a olhou. - Eu quero que ele me chame de pai, Maria, eu sei que ele já tem um, mas não esta entre nós e quero que ele veja em mim um pai mesmo ele sabendo que tem um quero que Bernardo seja parte de mim também! - ela sorriu lindamente e o bebê segurou o rosto dele babando em seu rosto pedindo mais brincadeiras.

— Eu quero que ele te veja assim porque você é o meu amor! - tocou o rosto dele. - Quero que Eloá também me veja como uma mãe, ela já é uma mocinha e mesmo com sua mãe ao lado dela é preciso de mais que isso! - ele a beijou nos lábios.

— Ela quer sempre vir aqui pra ficar, mas eu pensei que era incomodar demais! - explicou.

— Ela nunca me incomoda gosto até que esteja aqui para me ajudar com o bebê! - ele riu mais.

— Esta vendo meu filho ela quer uma babá! - Maria bateu em seu braço rindo.

— Não fale assim, ela, é uma menina maravilhosa e gosta de conversar!

Estevão a trouxe para ela e a beijou nos lábios cheio de amor e ela o retribuiu mais logo o soltou para que o filho tivesse a atenção que queria e ele o jogou para o alto com todo cuidado enquanto ele gargalhava e Bernardo golfou sujando toda a camisa dela. Maria gargalhou na mesma hora com a cara que ele fez.

— Eu me esqueci desse detalhe! - ambos riram e ela o pegou para que ele se limpasse. - Vamos tomar banho nós três? Assim vamos jantar fora.

— Vamos só me deixe avisar mamãe ou é só nós e sua filha?

— Todos nós, eu vou ligar pra casa e pedir para que mamãe fique pronta! - beijou os lábios dela e Maria saiu avisou a mãe e voltou para o quarto e eles foram tomar banho e quando prontos foram todos jantar fora como a família unida que eram.

[...]

E o tempo correu na semana seguinte Estrela foi julgada e assim como Maria prometeu ela foi condenada a vinte anos de cadeia, Estrela gritou que não ficaria ali muito tempo e ameaçou a todos de sua família xingando impropérios para seus advogados ela foi leva e disse que queria ver o manda chuva ou ela destruiria tudo era uma clara ameaça, mas ela sabia que se colocava em risco mais ela não quis saber e jogou com as armas que tinha.

Marta estava arrasada com a condição de sua filha e para o seu bem Maria não permitiu que ela a visse naquele momento e foram para casa encerrando aquele circulo. Estevão assumiu seu posto de delegado e em apenas uma semana de posse ele começou a descobrir algumas coisas e muitas ligações foram trocadas com algumas pessoas.

Maria deixou o luto de lado mais não esquecia seu pai se quer um segundo, voltou a preparar seu casamento e a cada novo detalhe pronto lembrava-se dele e sorria sabendo que ele estaria feliz com a união dos dois, Marta estava sempre ali ao lado de sua menina assim como Ana e Eloá que já considerava Maria mais que uma amiga, mas ainda tinha receio de dizer que a queria chamar de mãe e Maria sentia que algo para ela faltava mais respeitava e apenas dava a ela o que sabia dar de melhor. Amor.

[...]

TRÊS MESES DEPOIS...

Dois meses não foram suficiente para que a cerimônia fosse do jeito que eles queriam e Maria adiou por mais um mês estar atada ao laço do matrimonio com seu amor, mas ela estava feliz finalmente tudo estava pronto e ela estava ali frente ao grande espelho já pronta em seu lindo vestido e branco como ela assim desejou estava tão perfeita que nem podia acreditar que era ela dentro daquele vestido se olhava e sorria era o seu momento.

— Chegou o nosso momento meu amor! - tocou seu vestido com zelo e sorriu.

A porta foi ouvida e ela virou vendo Ernesto seu padrinho e melhor amigo entrou quando ela permitiu e ele sorriu vendo-a tão linda.

— Você esta linda e eu tenho orgulho de poder te levar ao altar!

— Eu agradeço por entrar comigo! - ela sorriu com os olhos brilhando.

— Seu pai teria orgulho de você e sei que onde ele esteja esta olhando por você! - se aproximou e beijou a mão dela. - Aqui esta o que me pediu e como não quis esperar o casamento passar para que eu te entregasse... - suspirou. - Eu não li apenas peguei das mãos do investigador e te trouxe.

— Obrigada! - ela pegou e abriu.

— Você não tem tempo para isso! - ela o olhou. - Esta quase na hora.

— Eu sei, mas estou curiosa isso aqui é a mentira da minha vida! - sentiu um frio na barriga.

— Eu vou te esperar lá em baixo! - ela assentiu e deixou a pasta sobre o criado mudo, mas tinha muita curiosidade e não aguentou pegou novamente e leu tudo.

[...]

IGREJA...

Estevão já a esperava com uma hora de atraso andava com certo desespero e suava imaginando que tinha acontecido alguma coisa, mas Marta já tinha lhe dito que ela estava a caminho mais esse caminho nunca chegava e quando por fim a marcha nupcial anunciou a chegada de seu amor ele parou em seu lugar com o coração em desespero e como se fosse um filme de câmera lenta as grandes portas de madeira se abriram revelando Maria.

O coração disparou e ele sorriu tão lindo que lagrimas rolaram por seu rosto com felicidade, ela também sorria e caminhou ao lado de Ernesto se via em seus olhares o quanto o amor se fazia presente e quando ela chegou ao altar ele segurou em sua mão e beijou sentindo o medo ir embora e deu mais dois passos e ajoelharam frente ao padre que começou a cerimônia.

O padre citou todos os deveres de um casamento e rezou a missa e a todo momento eles estavam ali se olhando segurando uma mão na outra e quando trocaram as alianças juraram amor e recitaram seus votos e o padre os declarou marido e mulher diante de muitos convidados que choravam com a belíssima cena que era o amor acontecendo.

Maria segurou as duas mãos de Estevão e o olhou nos olhos tinha tanto amor por ele que chegava a dor e de seus olhos transbordaram as lágrimas que ela segurava durante toda a cerimônia e ele a beijou nos lábios e foram aplaudidos por todos e ela sorriu e os dois caminharam para o lado de foram onde receberam a chuva de arroz e eles novamente tiveram seus lábios um no outro e quando Maria cessou o olhou e disse:

— Sempre foi você e eu nunca percebi! - se afastou já chorando novamente e naquele momento cinco policiais apareceram e Estevão nada entendeu.

— Maria, Maria, o que é isso? - olhou para ela e tentou se aproximar, mas os homens os seguraram e o algemaram. - Maria, me diz o que é isso! - se desesperou.

— Podem levar! - ela disse com seu peito rasgado e virou de costas enquanto ele gritava para que ela dissesse o que era aquilo, mas nenhuma palavra dela foi ouvida a não ser o choro.


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