Sempre foi você escrita por Débora Silva


Capítulo 25
"Lobo em pele de cordeiro"




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Maria arregalou os olhos e seu peito saltou desesperada e ela nem piscou quando o estrondo de uma explosão fora ouvido através do aparelho, era a casa dela explodindo e ela sentiu que seu mundo se ruía naquele momento.

— Seu desgraçado! Seu maldito desgraçado! - ela gritou tentando se soltar e ele riu era só o começo do desespero dela. - Eu te odeio e eu mesma vou te matar com minhas próprias mãos.

Demétrio riu da cara dela e se levantou, ela era tão linda que ele poderia sim brincar um pouco com ela, mas não naquele momento, naquele momento ele queria dinheiro e queria muito.

— Deixemos para depois os elogios, agora eu quero um pouco de dinheiro e você vai me dar! - ele foi até uma mesa que ali tinha e pegou o computador. - Meu Deus, você está toda suja! - ele foi ao banheiro e voltou com uma toalha molhada e passou pelo colo dela entre os seios à admirando como sempre. - Você é ainda mais linda do que eu imaginava. - limpava com cuidado e quando terminou a fez sentar. - O que eu quero é simples...

— Eu não vou te dar nada! - ela sentia seus pulsos arderem de tanto tentar se soltar.

— Tem certeza? - ele esperou ela reagir, mas nada ela fez. - Você tem um filho não é mesmo?

— Seu filho da puta! - gritou entre dentes.

Demétrio ria do desespero dela, mas ligou o computador e colocou na frente dela.

— Eu vou te desamarrar e você vai transferir 3 milhões para essa conta e dessa irá para mais seis, você nunca irá saber para onde foi, sem gracinha Maria porque eu tenho gente na frente da sua casa!

Demétrio a desamarrou com cuidado esperando que ela fosse mesmo tentar reagir, mas Maria não fez temia por seu filho, os seus pais já estavam mortos e ela precisava pensar com frieza naquele momento e começou a digitar os números que ele queria...

[...]

LONGE DALI...

Depois de alguns minutos que o taxista foi embora, Estevão junto a seus amigos saíram em dois carros sabiam que iam ser seguidos e que mais uma vez precisaria trocar a equipe de segurança para a segurança de todos.

No carro em que ele iria, ele colocou Bernardo junto a babá tudo um plano armado, ele deveria ir ali, mas não foi saiu do carro quase que com ele em completo movimento e com ordens claras era para seguir como o combinado que outro carro logo os iria seguir.

Ele viu toda a movimentação ali e saiu caminhando enquanto seus amigos iriam para o endereço combinado, ele tinha que salvar Maria de qualquer modo mesmo que isso lhe custasse sua vida. Caminhou com cuidado e pegou um táxi.

Verificou suas armas e quando desceu do táxi atrás do prédio percebeu que aqueles não eram seguranças do hotel pelo modo como se portavam e falavam outra língua, ele colocou o silenciador e atirou em cada um com dardos tranquilizantes e eles caíram ao chão.

Estevão os amarrou e os colocou com um pouco de custo dentro da lata de lixo, abriu a porta que ali tinha e chegou a cozinha do prédio, sorriu pedindo desculpas e explicou para o chef de cozinha que queria chamar a polícia pela invasão e ele pediu que seguissem a rotina normal.

Ele conseguiu um uniforme e se trocou rapidamente tinha pouco tempo e queria se ver livre daquele pesadelo logo, mas seu telefone tocou e ele foi informado que a casa dos pais de Maria tinha sido alvo de uma explosão e ele gelou, mas naquele momento não poderia ir para lá perguntou dos pais de Maria mais nenhuma foi dita a ele que desligou com o coração ainda mais aflito.

Caminhou de pressa para o elevador de serviço com um carinho cheio de comida, pegou o elevador e subiu com cautela, estava tudo errado naquele momento e ele suava, suava por não saber o que era feito dos pais de Maria, suava por mais uma vez não conseguir protege - lá se sentia um inútil quando alguém usava de seu amor para atingi - lá.

O elevador parou no andar e ele percebeu uma certa movimentação e não saiu, como pode observou dali com seu espelho, mas foi apenas por alguns segundos e ele deixou que as portas se fechassem e ele desceu um andar abaixo. Estevão secou o suor de sua testa e contou suas balas, não podia fazer ruído e nem queria uma chacina, apenas queria seu amor de volta e bem.

Subiu pelas escadas e os três que ali tinham ele atirou os deixando caído e amarrados com fita no canto, entrou no corredor dos quartos e andou com cautela e por quem passou ele atirou, os hóspedes que saiam ele mandou voltar ao quarto, sabia que estava próximo ao quarto e trocou sua arma por uma de balas de verdade ali não seria mais cauteloso.

Quando virou o corredor atirou pelas costas de dois que caíram sangrando no chão e ele correu pegando as armas e terminando de desacorda-lo com um chute na cara ele se levantou, mas ouviu uma arma ser engatilhada atrás dele e ele se virou de imediato apontando a arma e sua surpresa não foi tanta quando a viu.

— Larga! - foi tudo que ela disse.

— Eu não vou largar! - enfrentou.

Ela sorriu.

— Vamos brincar de faroeste então? - arqueou uma sobrancelha. - Patético, eu sabia que viria salvar sua amada e quero saber se está disposto a morrer por ela?

— Por ela, eu, faço de tudo porque eu a amo, já você...

Estevão não teve tempo de dizer mais nada a porta do quarto 80 se abriu abruptamente revelando Maria que naquele momento não acreditou no que seus olhos viram e com o reflexo, Estrela, sim Estrela virou atirando no abdômen de Maria que perdeu o ar no mesmo estante fazendo assim Estevão atirar em Estrela por duas vezes e as duas foram ao chão juntas...


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